Buscar

Tensões na Flexão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

4. EFEITOS DA FORÇA CORTANTE NAS PEÇAS ESTRUTURAIS 
4. TENSÕES EM VIGAS 
4.1. Componente de tensão normal na flexão pura reta 
Diz-se que um elemento estrutural se encontra em flexão pura se o único 
esforço interno não nulo é o momento fletor. A flexão é dita reta se a deformação da 
viga ocorrer no mesmo plano do carregamento (plano xy). 
Considere a viga a seguir, para a qual adotam-se as seguintes hipóteses: 
- a viga é prismática e simétrica em relação ao plano vertical xy; 
- o material da viga é homogêneo e linearmente elástico; 
 - o peso próprio da viga é desprezado; 
- A única componente de tensão não nula (em relação aos eixos x, y, z) é 
x
; 
 - seções retas e planas, normais ao plano médio da viga antes da deformação, 
permanecem retas, planas, inalteradas em seu comprimento e normais ao plano médio da 
viga após a deformação (hipótese das seções planas). 
P
y, v
l
x
a
P
a
+
DMz
 
situação indeformada: 
y
x
m p
q
a
n
y
dx
MzMz
b
 
 
 
 
 
 
 
 C
A
P
ÍT
U
L
O
 
4 TENSÕES EM VIGAS SUBMETIDAS A CARREGAMENTO TRANSVERSAL 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
86 
 
situação deformada: 
b'
m'
p'
q'
a' y
dx
d
Mz
Mz
0

 
Figura 4.1 – Viga submetida ã flexão pura. 
Após a deformação, as vibras longitudinais da viga que pertencem a um mesmo 
plano paralelo ao plano xy tomam forma de arcos de circunferência concêntricos (devido à 
hipótese das seções planas). Algumas fibras se alongam (fibras inferiores no caso de Mz >0), 
outras se encurtam (fibras superiores no caso de Mz >0) e outras não sofrem variação de 
comprimento (constituindo a chamada superfície neutra ou plano neuto). 
MM
x
Plano neutro Eixo neutro
longitudinal
Eixo neutro transversal
ou
Linha neutra da seção
 
Figura 4.2 – Plano neutro da viga e linha neutra da seção. 
 
Considerando um trecho infinitesimal dx da viga, calcula-se a deformação 
específica longitudinal do segmento ab: 
 











y
d
ddy
dx
dxba
ab
abba
ab
lab
x
 

 a deformação 
específica longitudinal varia linearmente com a coordenada y (medida a partir da linha 
neutra da seção transversal). 
Como o material é linearmente elástico, lembrando que 
0 zy
: 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
87 
 


Ey
E xx
 

 a componente de tensão normal 
x
 varia linearmente com a 
coordenada y (medida a partir da linha neutra da seção transversal). 
Distribuição das tensões normais na seção provenientes do momento fletor M: 
y
L
N
L N
dA
yy
L
N
L N
dA
y
 
Para determinar a posição do eixo neutro em relação ao centróide, utiliza-se a 
definição do esforço normal: 
0000 



  yyASydAydA
E
dA
Ey
dAN z
AAAA
x
 Conclui-se que a distância entre a linha neutra da seção transversal e o eixo 
centroidal z deve ser nula, sendo então a linha neutra e o eixo z coincidentes. 
Para relacionar a componente 
x
 com o momento fletor 
zM
, utiliza-se a 
definição de 
zM
: 
z
z
z
AAA
xz
EI
M
I
E
dAy
E
dAy
Ey
dAyM 







 
12
. 
A componente de tensão 
x
 resulta então: 
y
I
MEy
z
z
x 


 
Para a componente de deformação 
x
, tem-se: 
y
EI
M
E z
zx
x 


. 
A grandeza 
zEI
 é a chamada rigidez à flexão da viga. Note que, para um mesmo 
material uma viga com maior momento de inércia de área em relação a z apresentará tensões 
e deformações menores do que uma outra com um menor momento de inércia de área em 
relação a z. 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
88 
 
Exemplo: Considere uma viga de seção transversal T submetida à flexão pura com 
kNm,M z 657
. Determinar a distribuição de tensão na seção transversal da viga, 
esboçando o gráfico e destacando os valores de tensão de máxima compressão e de máxima 
tração. 
12 cm
3 cm
3 cm
18 cm
 
z'
y'
 
 Primeiramente deve-se determinar o momento de inércia da seção em relação aos 
eixos centrais y, z. 
 - Cálculo da posição do centróide da seção: 
 A seção é simétrica em relação a um eixo vertical 

 o eixo central y será o aixo de 
simetria da seção. 
 Para determinar 
y
 e, com isso a localização de z, dividimos a seção em duas áreas: 
A1
A2
z'
y'
 
2
1 36312 cmA 
 
2
1 54183 cmA 
 
2905436 cmA 
 
cm,y 51
2
3
1 
 
cmy 12
2
18
32 
 
 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
89 
 
35436511 cm,S
A
z 
 e 
364854122 cmS
A
z 
370264854 cmS z  
 
cm,
A
S
y z 87
90
702
 
 
 Para calcular o momento de inércia de área 
zI
 da seção, utiliza-se o teorema dos 
eixos paralelos. 
z
y
z1
z2
7,8 cm
13,2 cm
6,3 cm
4,2 cm
 
cm,,,d A 3651871 
 
cm,,d A 2412872 
 
42
3
8414553636
12
312
1 cm,,I
A
z 


 
42
3
56,24102,454
12
183
2 cmI
A
z



 
443866562410841455 cm,,,I z 
 
 A componente de tensão normal 
x
 varia linearmente com a distância à linha neutra 
y: 
y,y
,
y
I
M
z
z
x 491
43866
5760

 (em kN/cm
2
) 
z
y
+
-
(kN /cm²)
-11,62
19,67
 
26719 cm/kN,
máxT

 
26211 cm/kN,
máxC

 
 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
90 
 
4.2. Tensão de cisalhamento na flexão simples 
Flexão simples

 ocorre momento fletor Mz e esforço cortante Qy. 
Esforço cortante (Qy)  tensões de cisalhamento que atuam na mesma direção de 
Qy. 
 No caso da flexão simples aqui considerada, a hipótese das seções planas 
permanece válida e a componente de tensão normal permanece a idêntica à relativa à 
flexão pura. Tomando-se o elemento de tensão representado a seguir, nota-se a 
existência de componentes de tensão de cisalhamento (novamente, neste caso 
0 zy
). 
P
x
y
xx
yx
xy
 
Pelo teorema de Cauchy 
tem-se que: 
yx xy 
 
As tensões 
yx
 surgem pela tendência de escorregamento entre seções 
longitudinais durante a flexão. 
P
P
Seções longitudinais
 
Considere agora a viga abaixo submetida à flexão simples. Uma das simplificações 
consideradas na teoria é que não ocorre a deformabilidade por cortante 
 0 xy
. A tensão 
de cisalhamento é calculada através do equilíbrio de um elemento de viga, e não a partir da 
componente de deformação como é o caso da componente de tensão normal. 
Tendo-se o elemento de viga representado a seguir, de comprimento dx: 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
91 
 
x
y
t
h
plano neutro
 
x
y
dx x  x*
y
 
 
 x  x*dx
 xy
 
dx
t
A*
 
Fazendo-se o equilíbrio das forças que atuam nesse elemento obtém-se: 
 
 
*
z
z
y
yx
*
z
z
z
yx
h
yz
z
yx
h
yz
z
yx
h
yz
z
yx
h
yz
zz
h
yz
z
yx
h
y z
zz
h
y z
z
yx
h
y
*
xyx
h
y
xx
S
It
Q
S
dx
dM
It
ydA
I
dM
dxtydA
I
dM
dxt
ydA
I
dM
dxtydA
I
dMM
ydA
I
M
dxt
ydA
I
dMM
ydA
I
M
dxtdAdxtdAF














1
00
00
22
222
2222
Sendo: 
yx 
 Tensão de cisalhamento que atua num ponto da seção distante 
1y
 da LN; 
yQ
 Esforço cortante na seção; 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
92 
 
t
Largura da seção á altura do ponto no qual se calculou a tensão de 
cisalhamento; 
zI
Momento de inércia da seção em relação a LN; 
 
2
h
y
*
z ydAS
 Momento estático, em relação a LN, da área situada entre o ponto 
onde se quer obter a tensão de cisalhamento e a extremidade referente ao valor máximo de y. 
4.2.1. Tensões de cisalhamento nas vigas com seção retangular 
Considere a viga seguinte submetida ao carregamento indicado, na qual se deseja 
avaliar as tensões de cisalhamento nos pontos de uma seção S qualquer. 
y
x
Seção S
P
z
 
z
y
y
h/2-y
b
h
 
Da expressão geral da tensão de cisalhamento tem-se que: 




































2822
1
2
22 yh
I
Q
y
h
yy
h
b
Ib
Q
S
It
Q
z
y
z
y
yx
*
z
z
y
yx
 
Observe que essa equação corresponde a uma parábola do 2º grau em y, isto é, a 
tensão de cisalhamento varia parabolicamente com a distância y, definida entre ponto 
no qual se deseja calcular a tensão de cisalhamento e a Linha Neutra da seção. Além 
disso, a expressão é uma função par (mesmo valor para valores positivos e negativos 
de y de mesmo módulo). 
Considerando 
0y 
 obtém-se: 
bh
Qh
hb
Qh
I
Q yy
z
y
máxyx
2
3
8
12
8
2
3
2



 
 
Considerando 
2
h
y 
 obtém-se: 
0
22
1
8
22
















hh
I
Q
z
y
mínyx
 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
93 
 
Assim, a distribuição de tensões de cisalhamento na seção apresenta o seguinte 
aspecto: 
 
y
LN
x
 
máx = 3 V
2 bh
 
bh
Qy
máx
2
3

 
A determinação do momento estático de área pode ainda ser feita através da 
integração: 
L N
y
h
b
y
dy
dA = b.dy
z
 












  282
222222 yh
b
by
dybyydAS
h
yyy
*
z
hh
 
 
4.2.2. Tensões de cisalhamento nas vigas com seção I simétrica 
h1
b1
h
b
 
Vigas de seção I 

 formada por dois 
elementos principais



 1 1
1
ALMA: retângulo b h 
MESA: retângulo 
2
h h
b

 
  
 
 
Assim: 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
94 
 
Vigas de seção I 

 
composição 
de retâgulos
 

 
 tensões de cisalhamento 
com comportamento análogo 
ao de seções retangulares
 
As principais diferenças entre os casos de seção retangular e I simétrico podem ser 
resumidas no seguinte: 
Seção retangular 

 
uma única espessura
 ao longo de sua altura
 

 
uma única expressão
 para a tensão de 
cisalhamento 
 
Seção I 

 
dois valores de espessura 
ao longo da altura
 

 
duas expressões 
para a tensão de 
cisalhamento 
 
z
y
y
h/2-y
A*
 
z
y
A*
A*
1
2
y
h1/2-y
h/2-h1/2
 
 
Expressão 
geral: 
*
z
z
y
yx S
It
Q



 
 
 
  33 3 3 1 11 12
12 2 12 12 12
LN LN
b b hbh b b h bh
I I
  
       
  
 
Expressão da tensão cisalhamento 
xy
 para pontos situados sobre a alma 
Ponto situado na alma 

 
22
11 hy
h

 
   2122211
1111
1
2211
8
4
8
22
1
222
1
2
21
hh
b
yh
b
S
hh
h
hh
by
h
yy
h
bS
yAyASSS
*
z
*
z
****A
z
A
z
*
z
**












 





 




















 
1bt 
 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
95 
 
   







 21
222
1
1
1 8
4
8
hh
b
yh
b
Ib
Q
z
y
yx
 
Expressão da tensão cisalhante 
xy
 para pontos situados sobre a mesa 
Ponto situado na mesa

22
1 hy
h

; 
 22 4
8
22
1
2
yh
b
S
y
h
y
h
byAS
*
z
***
z














 
bt 
 
 







 22
1
4
8
yh
b
Ib
Q
z
y
yx
 
Percebe-se que para os dois casos 
xy
 apresenta variação quadrática parabólica do 
2º grau, o que poderia ser diferente, pois a função em I corresponde a uma composição de 
retângulos. 
Novamente momento estático também pode ser obtido por integração: 
z
y
y
dy
 
bdydA 
 












  282
222222 yh
b
by
dybyydAS
h
yyy
*
z
hh
 
 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
96 
 
z
y
y
dy
 
dybdA 12 
 
bdydA 1
 



























 
8828
22
2
1
222
1
1
2
2
222
1
112
1
1
2
2
1
2
1
2
2
1
2
1
hh
b
yh
bS
byyb
dybydybyydAydAS
*
z
h
h
h
yyy
*
z
h
h
h
h
h
h
 
Distribuição das tensões de cisalhamento na seção: 
   
 
























22
,4
8
22
,
8
4
8
122
112
1
222
1
1
1
h
y
h
yh
b
Ib
Q
h
y
h
hh
b
yh
b
Ib
Q
z
y
z
y
yx 
 Alma: 
    212211
18
0 hhbhb
Ib
Q
y
z
yalma
máxxymáx 


 
   
  212
1
2
1
2
2
1
1
2
11
1
1
8
4
4
82
hhb
Ib
Q
hhb
h
bhb
Ib
Qh
yyy
z
yalma
mín
z
yalma
mínxymáxxymín


















 
 Mesa: 
 
 212
2
121
8
4
4
82
hh
I
Q
h
hb
Ib
Qh
yyy
z
ymesa
máx
z
ymesa
máxxymínxymáx






















 
  0
4
4
82
2
2 




















h
hb
Ib
Qh
yyy
z
yalma
mínxymáxxymín
 
 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
97 
 
V
( mín) mesa
( máx) alma
( mín) alma
( máx) mesa
 
Exemplo: Considere a viga a seguir, de seção transversal T e submetida ao carregamento 
indicado. 
5m
q
y
x
1m
 
12 cm
3 cm
3 cm
18 cm
 
a) Para 
m/kNq 20
, determinar a distribuição da componente cisalhante de tensão na 
seção transversal de máximo esforço cortante em módulo da viga, esboçando o gráfico e 
destacando os valores de tensões de máximas e mínimas, na alma e na mesa. 
b) Sendo 
240 cm/kN,adm 
, determinar a carga 
máxq
relativa à resistência ao cisalhamento.
 A seção transversal é a mesma do exemplo anterior, tem-se então: 
 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal98 
 
z
y
7,8 cm
13,2 cm
 
443866 cm,I z 
 
 Primeiramente determinamos o diagrama de esforços cortantes da viga: q
V A V B
q
q/2
 
q,q
q
q,V
q,
q
q,V
B
A
63
25
1
52
42
25
1
52


 2,4q
2,6q
q
+
-
+ DQy
 
Determinam-se as expressões do momento estático de área 
*
zS
 para a alma e para a 
mesa da seção: 
z
y
A*
y
13,2-y
 
(a) 
A*
A*
1
2
z
y
|y|
|y|-4,8
18 cm
 
(b) 
z
y
7,8-|y|
|y|
A*
 
(c) 
Expressão da tensão cisalhamento 
xy
 para pontos situados sobre a alma 
Ponto situado na alma 

 
cm,ycm, 21384 
 
ou 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
99 
 
Pela figura (a): 
   
25136261
213
2
1
2133
y,,S
y,yy,yAS
*
z
***
z







 
cmt 3
 
Na seção de máximo cortante em módulo 
q,Qy 62
 
 25136261
438663
62
y,,
,
q,
yx 


 
Expressão da tensão cisalhante 
xy
 para pontos situados sobre a mesa 
Ponto situado na mesa

cm,ycm, 8487 
; 
Para a determinação do momento estático de área podemos proceder de forma 
idêntica à anterior (que corresponde a realizar a integração no sentido de crescimento de y) 
ou realizar a integral no sentido de diminuição de y (fazendo y variando até seu valor mínimo 
de -7,8cm e invertendo o sinal da integração). 
- Primeira forma: variando a ordenada de y até 13,2cm (figura (b)). 
     
2
22
2211
604365
6043656241388226
84
2
1
84129213183
21
y,S
y,y,,S
,yy,y,S
yAyASSS
*
z
*
z
*
z
****A
z
A
z
*
z
**
















 
 
 
 
 
 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
100 
 
- Segunda forma: variando a ordenada de y até -7,8cm e tomando o sinal do 
momento estático como o inverso (figura(c)): 
   
 
2
22
604365
604365043656
87
2
1
8712
y,S
y,,yS
y,yy,yAS
*
z
*
z
***
z















 
 
cmt 12
 
Na seção de máximo cortante em módulo 
q,Qy 62
 
 2604365
4386612
62
y,
,
q,
yx 


 
 
 











cm,ycm,,y,
,
q,
cm,ycm,,y,,
,
q,
yx
8487604365
4386612
62
213845136261
438663
62
2
2
 (com q em kN/m) 
a) Para 
m/kNq 20
: 









cm,ycm,,y,,
cm,ycm,,y,,
yx
848710724664090
213841072466171
23
23 
  21710 cm/kN,yxy
alma
máx 
 
  0213  ,yxy
alma
mín
 
  2015184 cm/kN,,yxy  
 
  2254084 cm/kN,,yxymesamáx  
 
  087  ,yxy
mesa
mín
 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
101 
 
 
z
y
(kN/cm²)
0,254 1,015
1,17
 
 
b) 
m/kN,
,,
,,
q,,
,
q,
máx 836
6236261
43866340
4036261
438663
62






 
4.3. Tensões principais na flexão 
4.3.1. Estados de tensão reinantes nos pontos de uma peça em flexão simples 
P
x
y
S
P
V
M
+
Vs = V > 0
Ms = M > 0
VM
P
x
y
x x
xy
x x
xy
xy
xy
xy
x x
xy
x x
 
0 y
S
y QQ
 
0 z
S
z MM
 
P
x
y
S
P
V
M
+
Vs = V > 0
Ms = M > 0
VM
P
x
y
x x
xy
x x
xy
xy
xy
xy
x x
xy
x x
 
Pontos de uma seção 
transversal de uma
 peça em flexão simples
 

 
Cada ponto se encontra em um estado tensional distinto e, assim, são associadas a 
estes distintas tensões principais dadas por: 
Mz Mz 
Qy Qy 
Submetidas a um estado de tensões 
no qual 
0 yzxzzy
. 
 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
102 
 
 
 
 
2
2
1
2
2
2
2 2
2 2
x y x y
xy
x y x y
xy
   
 
   
 
    
     
    

    
      
    
 
Preparadas a partir do seguinte elemento de 
tensão: 
y
xy
x
y
x
xy
 
Para elementos de tensão utilizado na viga, adotou-se seguinte convenção: 
xy
xx
xy
 
Assim, 
xy
entra com sinal 
 
 nas expressões anteriores, o que não modifica em 
nada o resultado final. 
Da mesma forma, em cada ponto da seção existe a direção, defasada de 45º em 
relação às direções principais, qual ocorre um valor máximo de 
xy
, dado por: 
 
2
2
max
2
x
xy
     
 
 
 
P
x
y
x x
xy
xy
x x
LN
 
Ponto sobre a linha neutra 

 cisalhamento 
simples 

máx
 coincide com o valor de 
xy
neste ponto. 
Ponto na extremidade da seção transversal

 
cisalhamento simples 

1
 ou 
2
coincide 
com o valor de 
x
neste ponto. 
 
4.4. Considerações sobre peças submetidas à flexão simples 
4.4.1. Características gerais da flexão simples: 
 Presença de Mz e Qy nas seções transversais; 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
103 
 
 Em conseqüência do momento fletor 
y
I
M
M
z
z
xz 
 
 Em conseqüência do esforço cortante 
yQ *
z
z
y
yx S
It
Q



 
 Estado de tensões definido em cada 
ponto da peça 
,x xy  
 Em cada ponto: 
 
2
2
1,2
2 2
x x
xy
      
  
 
2
2
max
2
x
xy
     
 
 
4.4.2. Condições gerais para o dimensionamento 
1º) 
max que ocorre 
na peça
  
flexão f 
 
2º) 
max que ocorre 
na peça
   
4.4.3. Determinação do 
max
 e do 
max
 da peça 
Para cada caso de carregamento e seção transversal existem pontos “candidatos” à 
ocorrência de máximas componentes de tensões normais e cisalhantes. 
Vigas com seção transversal retangular 
P
y
( máx) seção
Tensões normais
na seção
Tensões de cisalha-
mento na seção
 
 
 
máx
: seção de 
máxz
M
 em módulo nos extremos da seção transversal: 
xmáx 
 
 Duas possibilidades para 
máx
: 
1ª possibilidade: pontos da LN na seção de 
máxy
Q
em módulo 
xymáx 
 
Capítulo 4: Tensões em vigas submetidas a carregamento transversal 
 
104 
 
2ª possibilidade: pontos extremos da seção de 
máxz
M
 em módulo 
24
2
xx
máx




 
Vigas com seção transversal em I 
 Tensão normal máxima 
max
 
1ª possibilidade: pontos extremos da seção de 
máxz
M
em módulo 
xmáx 
 
2ª possibilidade: pontos extremos da alma na seção de 
máxz
M
 em módulo 
2
2
22
xy
xx
máx 




 



 
3ª possibilidade: pontos extremos da alma na seção de 
máxy
Q
 em módulo 
2
2
22
xy
xx
máx 




 



 
 Tensão de cisalhamento máxima 
1ª possibilidade: pontos extremos da seção de 
máxz
M
 em módulo 
24
2
xx
máx




 
2ª possibilidade: pontos extremos da alma na seção de 
máxz
M
 em módulo 
2
2
22
xy
xx
máx 




 



 
3ª possibilidade: pontos extremos da alma na seção de 
máxy
Q
 em módulo 
2
2
22
xy
xx
máx 




 


4ª possibilidade: pontos da LN na seção de 
máxy
Q
 em módulo 
xymáx 

Outros materiais