EP1.AT07 Seção Transversal

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Prof. Willian Fraticelli
ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO I
EP1.AT07 – Seção Transversal
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
• Faixa de tráfego e pista de rolamento
- Faixa de tráfego: espaço destinado ao fluxo de uma
corrente de veículos.
- Pista de rolamento: é o conjunto de faixas de tráfego
adjacentes.
Onde:
L = largura da faixa de tráfego
U = largura do veículo padrão
c = espaço de segurança
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
Segurança e Conforto => L = 3,60 m, sendo U = 2,60 m e c =
0,50 m
Geralmente => L = 3,50 m, sendo U = 2,60 m e c = 0,45 m
Estradas com baixo volume de tráfego => L = 3,30 m
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
A tabela a seguir mostra valores propostos pela Normas de
Projetos de Estradas de Rodagem do DNER.
TABELA 1: Largura da faixa de tráfego (de rolamento).
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
• Acostamentos
São espaços adjacentes à pista de rolamento, destinados a
paradas de emergência.
L => no mínimo 3,00 m
Economia => L = 2,50 m
Estradas com pouco volume de tráfego => L = 1,20 m
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
A Tabela 2 mostra valores propostos pelas Normas para
Projeto de Estradas de Rodagem do DNER.
TABELA 2: Largura do acostamento.
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
• Taludes laterais
Quando os cortes ou taludes são baixos - não maiores que 4
m a 5 m – o uso de inclinações suaves nos taludes não implica
aumentos significativos no movimento de terra, aumenta a
segurança da estrada, melhora as condições de visibilidade
nas curvas em corte e oferece melhores condições para o
plantio de grama e o paisagismo na faixa de domínio.
Taludes com inclinação 1:4 arredondados nas concordâncias
com a plataforma da estrada e com o terreno natural são
uma boa solução.
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
FIGURA 1: Esquema de talude.
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
Quando os cortes ou taludes são altos o uso de taludes suaves
acarreta aumento significativo no custo de construção da
estrada.
No caso de taludes de corte a inclinação deve ser definida em
função das características do solo a ser escavado; no caso de
taludes de aterros, em função do material e do grau de
compactação adotado.
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
• Plataforma
Elas contêm pistas, acostamentos, espaços para drenagem e
separador central no caso de pistas duplas.
• Espaços para drenagem
• Separador central
Utilizado em pistas duplas, constituídos de defensas metálicas
ou de concreto, por calçadas com guias, ou por canteiros
gramados.
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
FIGURA 2: Separador central.
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
FIGURA 3: Guias e defensas de concreto e metálicas.
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1. ELEMENTOS BÁSICOS E DIMENSÕES SEÇÃO
TRANSVERSAL
• Guias
São usadas para disciplinar a drenagem, delinear e proteger as
bordas do pavimento, melhorando a estética da estrada e
reduzindo os custos de manutenção. Recomendadas para rodovias
em áreas urbanas.
• Faixa de domínio
Faixa de terra destinada à construção, à operação e às futuras
ampliações da estrada.
• Pistas duplas independentes
Devem ser feitas no caso de regiões onduladas e montanhosas.
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2. SEÇÕES TRANSVERSAIS
As seções transversais tipo definem as dimensões e as
inclinações-padrão dos elementos que compõem o projeto
geométrico. Também são utilizadas para definir elementos-
padrão dos projetos de drenagem, pavimentação, paisagismo
e serviços auxiliares.
Em todas as estacas inteiras e nos pontos onde há variação
brusca do terreno ou outros acidentes são levantadas seções
simplificadas que servem para definir dimensões e cotas dos
elementos básicos e fornecer os dados necessários ao
projeto de terraplenagem.
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2. SEÇÕES TRANSVERSAIS
FIGURA 4: Seção transversal em aterro.
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2. SEÇÕES TRANSVERSAIS
FIGURA 5: Seção transversal em corte.
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2. SEÇÕES TRANSVERSAIS
FIGURA 6: Seção transversal mista.
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2. SEÇÕES TRANSVERSAIS
FIGURA 7: Rodovia de pista única – seção tipo.
FIGURA 8: Rodovia de pista dupla – seção tipo.
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3. INCLINAÇÕES TRANSVERSAIS
Pistas simples com duas faixas, dois sentidos:
• Faixas => inclinações opostas para as duas faixas,
geralmente 2% ou inclinação crescente, ou seja, seção
arredondada.
FIGURA 9: Seção normal – pista simples.
• Nos trechos em curva a pista deverá ter inclinação
transversal única (cálculo de superelevação).
• Acostamentos => 2 a 5% de inclinação (pavimentados) ou 4
a 6% (não pavimentados).
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3. INCLINAÇÕES TRANSVERSAIS
Em estradas com pista dupla:
• Adotar para cada pista inclinações opostas ao com relação
ao eixo => rapidez no escoamento de águas da chuva
(áreas sujeitas a muita chuva).
• Pistas com declividade única => elimina a mudança de
inclinação transversal na passagem de uma faixa para
outra.
FIGURA 10: Seção tipo – pista dupla.
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3. INCLINAÇÕES TRANSVERSAIS
FIGURA 11: Seções normais – pista dupla.
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3. INCLINAÇÕES TRANSVERSAIS
• Pistas com mais de duas faixas com inclinação para o
mesmo lado devem ter nos trechos em tangente,
inclinação de 2% nas duas primeiras faixas (no sentido do
escoamento de água) e um acréscimo de 0,5% a 1% para
cada conjunto de duas faixas, de forma a facilitar o
escoamento das águas pluviais.
FIGURA 12: Seção inclinada – pista de múltiplas faixas.
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4. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
Exercício 1:
Em um trecho em tangente temos a seção tipo do esquema
acima. Conhece-se a cota do greide no eixo, igual a 727,42 m.
Calcular as cotas nas bordas da pista, do acostamento e da
valeta de drenagem.
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4. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
Exercício 2:
Na seção tipo anterior, a cota no eixo da pista esquerda é
644,16 m e da pista direita é 645,16 m. Calcular a inclinação
(em %) do lado direito do canteiro central.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Pimenta, C.R.T; Oliveira, M.P. Projeto Geométrico de
Rodovias. São Carlos: Rima. 2001.