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Roteiro 02 - Fundamentos do Direito Empresarial - Resumo

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
FACULDADE DE DIREITO
1º CICLO – MÓDULO B
FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL
Roteiro 02
A EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITDA – EIRELI
O art. 980-A do CC/02 reúne a normativa relativa à EIRELI: ela é uma pessoa jurídica constituída por uma única pessoa, titular da totalidade do capital, e terá como característica a limitação da responsabilidade do seu titular em face das obrigações contraídas pela pessoa jurídica; daí ser aplicável à EIRELI as normas que regulam a sociedade limitada, no que for compatível.
O valor mínimo do capital inicial da EIRELI deve corresponder a 100 salários mínimos e em seu nome empresarial deve constar a sigla EIRELI para que todos com quem negocie conheçam o seu tipo.
A EIRELI pode resultar, inclusive, da concentração de quotas ou participações societárias nas mãos de um único sócio, independentemente do motivo que levou a essa concentração. Nesse caso, dizemos que houve uma constituição “derivada” da EIRELI.
A ORGANIZAÇÃO DO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS
Obrigatoriedade de inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis: o art. 967 do CC/02 reza ser obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de sua sede, antes do início de suas atividades (regularidade).
A disciplina da Lei 8.934/1994.
Finalidade do registro:
dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis;
cadastrar empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País, e manter atualizadas as informações pertinentes;
proceder à matrícula ou cancelamento dos agentes auxiliares do comércio.
Incumbência das juntas comerciais:
efetuar a matrícula dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais;
arquivar documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas;
autenticar os instrumentos de escrituração das empresas e dos agentes auxiliares do comércio;
realizar o assentamento dos usos e práticas mercantis.
Obs.: muito embora não seja considerada empresária, a sociedade cooperativa deve arquivar seus estatutos na Junta Comercial de sua sede (art. 18, § 6º, da Lei nº 5.764/1971).
O NOME EMPRESARIAL: 
O nome empresarial identifica o empresário; é imprescindível ao exercício da atividade empresarial.
Reza o art. 34 da Lei 8.934/94: “O nome empresarial obedecerá aos princípios da veracidade e da novidade”.
É o principal signo identificador e individualizador do empresário individual ou da sociedade empresária, que será conhecido e reconhecido no mercado por ele.
Pelo princípio da veracidade, o nome empresarial deverá dar a conhecer o empresário e o ramo de atividade (art. 1.156, CC/02). Pelo princípio da novidade, o nome empresarial deverá ser distintivo, para não causar confusão com outros agentes econômicos (art. 1.163, CC/02).
ESPÉCIES DE NOME EMPRESARIAL : (i) firma (individual ou social) e (ii) denominação.
A firma (assinatura), utilizada pelo empresário individual ou pela sociedade empresária, é composta pelo nome civil do empresário individual (por extenso ou abreviado, exceto o patronímico e o elemento indicador de parentesco) ou o nome dos sócios de responsabilidade ilimitada (art. 1.157, CC/02). 
A denominação pode ser composta por nome de fantasia e/ou pela indicação de seu objeto social. Não serão utilizados nomes de sócios, salvo eventual homenagem a pessoa que tenha contribuído para a sociedade, como permite o art. 3º, § 1º, da Lei das S/A. Uso das expressões “sociedade anônima” e “companhia” (a última não pode ser posicionada ao final).
As sociedades anônimas e as cooperativas só podem adotar denominação social; as limitadas, a EIRELI e as sociedades em comandita por ações podem optar entre firma ou denominação.
A proteção do nome empresarial se dá através de registro na Junta Comercial e se estende pelo território do Estado em que se situa o órgão de registro. O parágrafo único do art. 1.166, CC/02, prevê edição de lei especial para disciplinar o registro de nome empresarial com eficácia de âmbito nacional. É possível se obter a proteção do nome empresarial em outras unidades da federação mediante requerimento específico. No âmbito internacional, o Brasil é signatário da Convenção de Paris (promulgada pelo Decreto 75.572/75), cujo artigo 8º prevê proteção ao nome comercial em todos os países que aderiram à Convenção.
Atualmente, o nome empresarial encontra-se regulamentado através da Instrução Normativa DREI nº 15, de 05/12/2013, do Departamento de Registro Empresarial e Integração. 
Outros signos distintivos do empresário: o título ou insígnia de estabelecimento (identificam o estabelecimento e não o empresário), a marca (sinal dístico que identifica produto/serviço) e as expressões ou sinais de propaganda (identificam a publicidade de determinado produto/serviço). Tutela desses signos pela Lei da Propriedade Industrial.
A ESCRITURAÇÃO EMPRESARIAL
Livro Diário: único livro essencialmente comercial que é obrigatório. Há outros livros comerciais que são impostos por leis especiais (ex.: livro de registro de duplicatas e livros de sociedades anônimas, previstos no art. 100 da Lei das S/A.). Há, ainda, livros que são obrigatórios em virtude de legislação tributária, previdenciária e trabalhista.
Quando a atividade envolver um alto número de operações, admite-se a substituição do Livro Diário Completo (art. 1.180, CC/02) pelo Livro Diário Resumido, com totais que não excedam o período de 30 dias. Mas os lançamentos feitos no Livro Diário Resumido deverão estar fundados em registros auxiliares (livros auxiliares, conforme o art. 1.184, § 1º, CC/02). 
Requisitos extrínsecos e intrínsecos dos livros comerciais (ar. 1.181, CC/02):
Formalidades extrínsecas que conferem eficácia aos livros comerciais e servem para impedir fraudes e adulterações (substituição dos livros ou supressão de folhas): furação mecânica ao longo do dorso e no sentido vertical, mediante um fio, lacrado com um selo metálico; termos de abertura e de encerramento do livro, assinados pelo empresário e pelo contabilista e autenticado por funcionário do registro público. É facultada a utilização de fichas para escrituração mecanizada (atualmente pelo sistema de processamento eletrônico de dados), numeradas e autenticadas pelo registro do comércio.
O SPED – Sistema Público de Escrituração Digital
Sistema que adota a informação digital como base da escrituração comercial e fiscal dos empresários, uniformizando e agilizando o recebimento, validação, guarda e autenticação de livros e documentos, objetivando integrar os Fiscos, racionalizar obrigações acessórias e otimizar o controle e a fiscalização da atividade empresarial, com a redução de custos, uniformização de informações e aceleração de processos. 
A autenticidade dos livros e documentos digitais é feita através de assinatura digital. No caso do livro Diário digital, também haverá necessidade de sua autenticação pela Junta Comercial, que o validará, inclusive para envio à autoridade fiscal.
Requisitos intrínsecos: vernáculo e em moeda corrente nacional. Uniformidade de critério para os lançamentos. Proibição quanto a rasuras, emendas, lançamentos intercalados e transportes para a margem.
A escrituração empresarial como prova: quando preenchidos os requisitos legais, fazem prova a favor e contra o empresário, titular da escrituração.
Sigilo dos livros empresariais: a questão está regulada nos arts. 1.190 a 1.195 do CC/02. A autorização para exibição de livros será judicial e em questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem e falência. O sigilo não poderá ser oposto contra o Fisco.
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL E SEU REGIME JURÍDICO
Estabelecimento empresarial como conjunto de bens instrumentaisao exercício efetivo da atividade empresarial (art. 1.142 do CC/02). Os contratos não são bens (Direito das Obrigações) e não integram o estabelecimento, mas podem acompanhar o estabelecimento empresarial, conforme o art. 1.148 do CC/02.
Sem o efetivo exercício da atividade, não há estabelecimento empresarial.
Estabelecimento empresarial e empresa: o estabelecimento empresarial se distingue do aspecto subjetivo da empresa (o empresário) e do seu aspecto funcional (a atividade desenvolvida). Também se distingue do conceito de patrimônio do empresário, se considerarmos que o patrimônio do empresário engloba não só as relações ativas (conjunto de bens – estabelecimento – e direitos afetados ao exercício da atividade) como também as passivas (débitos e obrigações do empresário).
Natureza jurídica do estabelecimento empresarial: bem móvel e incorpóreo; é uma universalidade de fato (art. 90 do CC/02) que pertence ao seu titular e pode ser objeto unitário de direitos e negócios jurídicos, tais como o trespasse, o usufruto e o arrendamento (art. 1.143 do CC/02).
Estabelecimento virtual: estabelecimento não físico, um endereço eletrônico que disponibiliza informações e imagens que permitem, através da rede mundial de computadores (Internet), a contratação e a realização de negócios jurídicos. Seu valor pode depender de sua funcionalidade, layout, agilidade, número de acessos, da segurança que oferece nas transações etc.
Negócios jurídicos envolvendo o estabelecimento empresarial e sua eficácia: para que a alienação, usufruto ou arrendamento de estabelecimento empresarial produza efeitos em face de terceiros, há a necessidade de se averbar o respectivo contrato à margem da inscrição do empresário individual ou coletivo no Registro Público de Empresas Mercantis, com publicidade do registro através da imprensa oficial (art. 1.144 do CC/02).
Eficácia com relação aos credores: o art. 1.145 do CC/02 condiciona a eficácia da alienação do estabelecimento empresarial a três situações: (i) o alienante permanecer com bens suficientes à solução de seu passivo; (ii) em caso negativo, se pagar todos os seus credores, ou (iii) também em caso negativo, se houver concordância expressa ou tácita de todos os credores no prazo de 30 dias de sua notificação.
Pluralidade de estabelecimentos: o empresário, para exercer sua atividade econômica, pode dispor de mais de um estabelecimento, conforme a magnitude de sua atuação. Considerar-se-á uma unidade empresarial, ainda que cada estabelecimento represente uma unidade produtiva autônoma. A questão toma importância no Direito Falimentar porque o processo de falência deverá tramitar na jurisdição do principal estabelecimento do falido (art. 3º da Lei nº 11.101/05).
Responsabilidade por débitos relacionados ao estabelecimento quando de sua alienação: o adquirente responde pelos débitos contabilizados e vencidos até a data da aquisição. O devedor primitivo (alienante do estabelecimento) continuará responsável pelas dívidas contraídas até a data da alienação, solidariamente com o adquirente, pelo prazo de um ano, contado da publicidade dada à alienação quanto às dívidas vencidas e, quanto às vincendas, pelo prazo também de um ano contado a partir do vencimento (art. 1.146 do CC/02).
Responsabilidade tributária por sucessão: dispõe o CTN que “A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:
I – integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II – subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de 6 (seis) meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão” (art. 133).
Obs: este dispositivo do CTN ressalva que não haverá responsabilidade do adquirente em caso de alienação judicial em processo de recuperação judicial ou falência para que os débitos tributários não sejam um obstáculo à venda do ativo ou à recuperação da empresa.
Preservação das relações contratuais afetadas à exploração do estabelecimento empresarial (art. 1.148 do CC/02), exceto os contratos celebrados em caráter pessoal.
No mesmo sentido e especificamente com relação aos contratos de trabalho: art. 448 da CLT: “A mudança de propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados”.
DIREITO DO EMPRESÁRIO À RENOVAÇÃO COMPULSÓRIA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO DO SEU ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
Renovação compulsória da locação não residencial: o empresário que exerça sua atividade em imóvel locado, preenchidas as condições legais, terá direito à renovação compulsória do contrato ou a indenização pela perda do ponto de negócio (localização física do estabelecimento que adquire valor com o decurso de tempo de atividade). 
Legitimação extraordinária para exercer a ação renovatória: (i) pelo cessionário ou sucessor no estabelecimento; (ii) pela pessoa jurídica da qual faça parte o locatário, mediante autorização contratual, caso haja transferência do fundo de comércio para a sociedade; (ii) pelo sócio sobrevivente que continuar com a atividade no mesmo ramo, caso se dissolva a sociedade.
Objetivo da proteção legal: impedir o locador de se prevalecer de sua condição em detrimento do locatário-empresário que está a exercer uma atividade lucrativa. Protege-se o ponto comercial desenvolvido pelo empresário (propriedade empresarial).
Fundamento legal: arts. 51 e seguintes e 71 e seguintes da Lei 8.245/91.
Pressupostos: I – contrato a renovar celebrado por escrito, de prazo determinado e em vigor; II – o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja no mínimo de 5 anos; III – exploração de comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de 3 anos.
Requisitos da petição inicial: - prova do preenchimento dos pressupostos supra; - prova do exato cumprimento do contrato; - prova da quitação dos impostos e taxas que incidiram sobre o imóvel e cujo pagamento cabia ao autor; - indicação clara e precisa das condições oferecidas para a renovação da locação; - indicação do fiador e prova de aceitação do encargo (autorização do cônjuge se o fiador for casado); - prova de que o autor é parte ativa legítima, no caso de ser ele cessionário ou sucessor.
Prazo para propositura da ação renovatória: deverá ser proposta dentro do prazo de 1 ano a 6 meses antes do término do prazo contratual; este prazo é decadencial (não se interrompe nem se suspende).
O que o locador poderá alegar em defesa: I – inobservância dos pressupostos da ação e/ou requisitos da petição inicial; II – perda do direito à renovação; III – estar o locador obrigado a fazer obras por determinação do Poder Público; IV – pretender realizar obras que aumentem o valor do negócio ou da propriedade; V – a retomar para uso próprio ou para transferência de fundo de comércio existente há mais de 1 ano de que seja titular, ou de seu cônjuge, ascendente ou descendente, em ramo diverso do exercido pelo locatário, salvo se a locação envolvia o fundo de comércio, com instalações e pertences; VI – melhor proposta de terceiro.
Direito à indenização pela perda do ponto comercial: caso a ação seja julgada improcedente em virtude de: (i) melhor proposta de terceiro, ou (ii) não ser dado o destino alegado ao imóvel no prazo de 3 meses da entrega do imóvel (iniciar as obras determinadas pelo Poder Público ou as pretendidas pelo locador ou iniciar o uso do imóvel para ele transferir fundo de comércio existente há mais de 1 ano, de cujo capital participe o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente). Valor da indenização: compreendetodos os prejuízos e lucros cessantes decorrentes da mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de comércio. 
CESSÃO DE CRÉDITOS RELATIVOS AO ESTABELECIMENTO: com a alienação do estabelecimento e a publicização do negócio jurídico, a cessão dos créditos produzirá efeitos perante os devedores, suprindo-se a obrigação de notificação (art. 1.149 do CC/02).
ELEMENTOS DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
O estabelecimento empresarial se compõe de diversos elementos de variadas naturezas: bens móveis e imóveis, bens materiais e imateriais, fungíveis e consumíveis e infungíveis e inconsumíveis.
Bens corpóreos ou materiais: instalações, equipamentos, máquinas, mercadorias, matéria prima etc.
Bens incorpóreos, intangíveis ou imateriais: suscetíveis de apropriação e circulação econômica e jurídica, tais como invenções, modelos de utilidade, desenho industrial, sinais distintivos (nome empresarial, título ou insígnia de estabelecimento, este por apropriação e uso, e as marcas registradas), direitos de autor, incluindo o software.
Ressalte-se que muitos desses elementos intangíveis são empregados pelo empresário no exercício de sua atividade mediante relações contratuais (por ex.: licenças de exploração), trazendo para o estabelecimento o valor patrimonial decorrente dessa exploração (pertinência subjetiva).
AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL para fins de trespasse leva em consideração os elementos do ativo e do passivo (a ideia de patrimônio líquido).
AVIAMENTO: como aptidão do estabelecimento de atrair clientela e, assim, produzir lucro, o aviamento não é elemento integrante do estabelecimento. O aviamento permite a avaliação da empresa através do critério do fluxo de caixa projetado (perspectiva de rentabilidade) em caso de trespasse.
Aviamento objetivo e aviamento subjetivo: o primeiro prende-se a condições objetivas tais como o ponto comercial (localização física), as instalações, prestígio das marcas, qualidade dos produtos etc; o último diz respeito às qualidades pessoais do titular da empresa, que cativam a clientela.
AVIAMENTO E CLIENTELA: noções correlacionadas, porém, distintas; existem em função do estabelecimento. A clientela – conjunto de pessoas fidelizadas ao estabelecimento – não é elemento do estabelecimento e, portanto, não pode ser apropriada pelo empresário. A clientela é um dos fatores que influenciam a valorização do estabelecimento e, assim, do aviamento quando do seu trespasse. O Direito, porém, reconhece indiretamente um “direito” à clientela ao reprimir a concorrência desleal, em especial, o desvio de clientela através de artifícios fraudulentos (art. 195 da Lei nº 9.279/96).
CLÁUSULA DE INTERDIÇÃO DE CONCORRÊNCIA POR PARTE DO ALIENANTE DO ESTABELECIMENTO: a alienação ou a cessão do estabelecimento não envolve o aviamento subjetivo de modo direto, mas indireto, através da vedação ao alienante ou cedente de fazer concorrência ao adquirente ou cessionário do estabelecimento empresarial (obrigação de não fazer). Razoabilidade da cláusula de não concorrência, nos aspectos temporal e espacial, sob pena de se violar direito individual de livre exercício de profissão ou comércio. O art. 1.147 do CC/02 estabelece apenas limite temporal (5 primeiros anos subseqüentes à transferência; nos casos de arrendamento ou usufruto, pelo prazo do contrato).
Leitura Complementar: “Cláusulas de raio” (texto do informativo “Migalhas”).
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