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ALVENARIA TÓPICOS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Bandejas de Proteção; Acabamento: • Argamassas ( Finalidades, tipos, classificação e emprego); • Alvenaria e revestimentos (conceitos, função, tipos mais utilizados e elementos); e • Normas Técnicas. BANDEJAS DE PROTEÇÃO DEFINIÇÕES Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos A NR 18 especifica que as bandejas devem começar a ser instaladas logo após a concretagem da primeira laje, que esteja, no mínimo, a um pé-direito acima do nível do terreno. BANDEJA PRIMÁRIA Dimensões de 2,50m de projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m de extensão, com inclinação de 45º a partir da extremidade. DEFINIÇÕES Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos A partir da bandeja primária, são instaladas bandejas secundárias em balanço a cada três lajes dos pavimentos superiores. BANDEJAS SECUNDÁRIAS Dimensões de, no mínimo, 1,40m de balanço e complemento de 0,80m de extensão, também com inclinação de 45º a partir da extremidade. DEFINIÇÕES Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Dimensão de 2,20m de projeção horizontal, com o complemento de 0,80m e inclinação de 45º”. Quando o prédio tiver subsolo, devem ser instaladas de duas em duas lajes no sentido subterrâneo, a partir da bandeja principal. ELEMENTOS DE VEDAÇÃO CONCEITOS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos FONTE: Prof. |Deivis Marinoski Especialmente a ALVENARIA EXTERNA, que tem a responsabilidade de separar o ambiente externo do interno, deverá atuar como freio, barreira e filtro seletivo, controlando uma série de ações e movimentos complexos. CONCEITOS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Sistema construtivo formado de um conjunto coeso e rígido de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria), unidos entre si, com ou sem argamassa de ligação, em fiadas horizontais que se sobrepõem uma sobre as outras. Pode ser empregada na confecção de diversos elementos construtivos (paredes, abóbadas, sapatas, muros, etc...) Fonte: Prof. Deivis Marinoski CONCEITOS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Adequar e estabelecer a separação entre ambientes. Fonte: Prof. Deivis Marinoski PROPRIEDADES DAS ALVENARIAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski Devem apresentar: • Resistência a umidade e aos movimentos térmicos; • Resistência a pressão do vento; • Isolamento térmico e acústico; • Resistencia a infiltrções de água pluvial; • Controle da migração de vapor de água e regulagem da condensação; • Base ou substrato para revestimentos em geral; • Segurança para usuários e ocupantes; CLASSIFICAÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski Quando a alvenaria e empregada na construção para resistir cargas é chamada - auto portante, pois além do seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das lajes, telhados, pavimento superior, etc...) Não dimensionada para resistir cargas verticais além de seu peso próprio. CLASSIFICAÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski TABELA 1: Classificação das argamassas ELEMENTOS DAS ALVENARIAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski ATUALMENTE: produto industrializado, de formato de paralelepipedo. - Tijolos maciços: podem ser extrudados ou prensados. - Peso: 2 a 3 Kg. ELEMENTOS DAS ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski • Utilizado para alvenaria aparente e com massa mais homogênea e compacta. • Mais caro e não recomendado para receber revestimentos, ou, usar chapisco. 2, 3, 4, 6, 10, 21 furos. • Menor peso. ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos • Cozimento de argila refrataria. Resistente a altas temperaturas – 1200°C (fornos, fornalhas, lareiras, churrasqueiras). Mais resistente a compressão que tijolo comum. ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski MAIS USADOS ATUALMENTE: 90% do mercado brasileiro de blocos. • Furado Extrudado. Ranhaduras para facilitar aderência da argamassa. • Menor peso. • Melhor isolante termo-acustico. Diversas furacões. ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski 1. Pequena resistência à compressão não devendo ser aplicado em paredes estruturais; 2. Faces externas não apresentam a porosidade necessária para fixação do revestimento, devendo receber antes uma demão de chapiscado de argamassa de cimento e areia (1:4); 3. São necessários tijolos maciços para eventuais encunhamentos nas faces inferiores de vigas e lajes; ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski • Peças retangulares, fabricadas com cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água. • São blocos vazados, no sentido da altura, com maior resistência compressão. • Em relação ao acabamento os blocos de concreto podem ser para revestimento (mais rústico) ou aparentes. • Suas dimensões mais usuais são: 20 x 20 x 40 cm, 10 x 20 x 40 cm. Também usado em alvenaria estrutural armada. ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski 1. Demandam menor tempo de assentamento e revestimento, economizando mão-de-obra; 2. Consomem menos quantidade de argamassa de assentamento; 3. Apresentam melhor acabamento e são mais uniformes. ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski 1. Não permitem corte; 2. Dificuldade no encunhamento nas faces inferiores das vigas e lajes; 3. Os desenhos dos blocos aparecem nas alvenarias externas em dias de chuva, mesmo depois de revestidos, devidos a diferença de absorção de umidade entre os blocos e a argamassa de assentamento; ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski Mistura de cal virgem, areia fina quartzosa e água. Prensagem em moldes (alta pressão). Destinados a alvenaria não armada (auto portante), alvenaria aparente, paredes termo- acústicas, resistentes ao fogo. ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski Fabricados a partir de uma mistura de cimento, cal, areia e pó de alumínio, autoclavado, permitindo a formação de um produto de elevada porosidade, leve, resistente e estável. O produto é apresentado em blocos ou painéis, com dimensões e espessurasvariadas, que permitem a execução de paredes de vedação e lajes. ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski 1. Peso 60% menor que os blocos cerâmicos: estruturas mais esbeltas e menor consumo de aço e menor carga nas fundações. 2. Maior dimensão dos blocos (até 40x60x19cm) levam a uma maior produtividade. 3. Regularidade de dimensões: possibilitam fina camada de revestimento Isolante térmico e acústico; alta resistência ao fogo (incombustível). 4. Pode ser cortado com serrote de dentes largos; pode ser furado, lixado e pregado com ferramentas comuns. 5. Exigem cuidados maiores no manuseio e armazenagem. ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski • Fabricados a partir da massa de solos argilosos ou arenosos argilosos, mais cimento e com baixo teor de umidade. • Em prensa hidráulica, formando blocos maciços ou vazados. • Na mistura de solo-cimento podem ser acrescentados aditivos impermeabilizantes, cimento refratário, oxido de ferro (pigmento para colorir). ELEMENTOS DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski • Peças ocas, estanques, preenchidas com ar rarefeito. • Bom isolamento acústico. • Várias colorações. NORMAS TÉCNICAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski NBR 7170/1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria. NBR 7171/1992 – Bloco cerâmico para alvenaria. NBR 6460/1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – Verificação da resistência à compressão. NBR 6461/1983 – Bloco cerâmico para alvenaria – Verificação da resistência à compressão. NBR 8041/1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – Forma e dimensões. NBR 8042/1992 – Bloco cerâmico para alvenaria – Formas e dimensões. NBR 8043/1983 – Bloco cerâmico portante para alvenaria – Determinação da área líquida. NBR 7173/1982 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural. NBR 6136/1994 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural. NBR 7184/1992 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Determinação da resistência à compressão. NBR 8215/1983 – Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural – Preparo e ensaio à compressão. NORMAS TÉCNIICAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski NBR 12117/1991 – Blocos vazados de concreto para alvenaria – Retração por secagem. NBR 12118/1991 – Blocos vazados de concreto para alvenaria – Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida. Norma alemã: DIN-106. NBR 12644/92 – Concreto celular espumoso – determinação da densidade de massa aparente no estado fresco – Método de ensaio. NBR 12646/92 – Paredes de concreto celular espumoso moldadas no local – Especificação. NBR 12655/92 – Execução de paredes de concreto celular espumoso moldadas no local – Procedimento. NBR 13438/1995 – Blocos de concreto celular autoclavado. NBR 13439/1995 – Blocos de concreto celular autoclavado – Verificação da resistência à compressão. NBR 13440/1995 – Blocos de concreto celular autoclavado – Verificação da densidade de massa aparente seca. NBR 8491/1984 – Tijolo maciço de solo-cimento. NORMAS TÉNICAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski NBR 8492/1984 – Tijolo maciço de solo-cimento – Determinação da resistência à compressão e da absorção de água. NBR 10832/1989 – Fabricação de tijolo maciço de solo-cimento com a utilização de prensa manual. NBR 10833/1989 – Fabricação de tijolo maciço e bloco vazado de solocimento com utilização de prensa hidráulica. NBR 10834/1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural. NBR 10835/1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Formas e dimensões. NBR 10836/1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Determinação da resistência à compressão e da absorção de água. NBR 14899-1/2002 – Blocos de vidro para a construção civil – Parte 1: Definições, requisitos e métodos de ensaio. FORMAS DE COLOCAÇÃO DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski FORMAS DE COLOCAÇÃO DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski FORMAS DE COLOCAÇÃO DA ALVENARIA Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski FORMAS DE COLOCAÇÃO DO TIJOLO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski “Junta amarrada“ é recomendada, pois causa um travamento dos componentes, o que favorece muito o aumento da resistência da parede. JUNTA AMARRADA JUNTA PRUMO JUNTA PRUMO COM MEIO BLOCO JUNTA PRUMO EM PÉ DAMA COMPOSIÇÃO: BLOCO INTERNO E MEIO BLOCO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski As alvenarias de vedação não têm função estrutural, mas estão sujeitas as cargas acidentais. • Deformações da estrutura de concreto; • Recalques de fundações; •Movimentações térmicas, etc. ALVENARIA DE VEDAÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski • Cada caminhão = 1 lote. • Amostra = 24 blocos aleatoriamente coletados em cada lote. 1.Verificação visual: trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações, não uniformidade de cor; 2. Dimensões: medida com trena em 24 blocos de cada lote; 3. Planeza das faces: com régua metálica plana em 24 blocos de cada lote; 4. Desvio de esquadro: desvio máximo: 3 mm; 5. Queima: • percussão com objeto metálico: som vibrante indica boa queima; som abafado indica bloco mal cozido • imersão em água por 4 horas: desmanche ou esfarelamento indicam queima ruim. NBR 7171/92: ALVENARIA DE VEDAÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski • Cada caminhão = 1 lote • Amostra = 20 blocos de cada lote 1. Verificação visual: trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares, deformações, falta de homogeneidade, pequenas lascas, imperfeições superficiais. 2. Dimensões: medida com trena em 10 blocos de cada lote. 3. Espessura da parede: medida com trena em 10 blocos de cada lote, na região mais estreita NBR 7173/82 PRAZOS MÓNIMOS PARA EXECUÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski • Concretagem do pavimento executada há, pelo menos, 45 dias. • Retirada total do escoramento da laje do pavimento há, pelo menos, 15 dias. • Ter sido retirado completamente o escoramento da laje do pavimento superior. • Realização de chapisco há, pelo menos, 3 dias. Justificativa: os prazos mínimos permitem que ocorra uma parcela significativa das deformações da estrutura de concreto armado, minimizando seus efeitos sobre a alvenaria de vedação. ALVENARIA DE VEDAÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinoski ETAPAS DE EXECUÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia PatySantos Fonte: Prof. Deivis Marinosik e Instituto Superior Técnico • Estrutura (geometria, desempeno e alinhamentos); • Eventual reparação pontual da estrutura (aguardar 3 dias após reparação); • Limpeza e nivelamento dos pavimentos; • (eventualmente) ferros de espera na estrutura para ligação das alvenarias; • Assegurar fornecimento de material no piso. ETAPAS DE EXECUÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinosik e Instituto Superior Técnico 1. Marcação e 1ª fiada; 2. Marcação em altura e nivelamento; 3. Elevação da parede; 4. Fecho superior da parede. ETAPAS DE EXECUÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinosik e Instituto Superior Técnico • Marcação com “bate-linhas” no pavimento conforme projeto de execução; • Aplicação de uma camada de argamassa e da 1ª fiada, implantando as secções angulosas e de extremidade (incluindo aberturas); • Completar alinhamentos retos; • Verificação de ortogonalidade com esquadro. Execução da 1ª fiada Bate-linhas ETAPAS DE EXECUÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos • Realizado em pavimentos alternados; • Também chamado de perto. Massa para encunhamento e fixação de batentes e caixilhos ETAPAS DE EXECUÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Ricardo Lopes Detalhe do dispositivo aliviador de pressão (tarucel – Espuma de poliuretano ou isopor) ETAPAS DE EXECUÇÃO Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Prof. Deivis Marinosik e Instituto Superior Técnico Molhagem prévia de tijolos a assentar (evita absorção de água de amassadura), utilizar pincel de pedreiro sobre face e topo em contacto com a argamassa. Tijolo maciço Tijolo furado Tijolo de furação vertical Tijolo perfurado Tijolo de furação vertical com encaixe ARGAMASSAS DEFINIÇÕES Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Materiais de construção, com propriedades de aderência e endurecimento, obtidos a partir da mistura homogênea de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo (areia) e água, podendo conter ainda aditivos e adições minerais. COMPOSIÇÃO DAS ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Cimento e cal. Areia (fina e média), saibro e outros especiais. FINALIDADES E PROPRIEDADES Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Ligar pedras, regularizar superfícies, impermeabilizar e revestir. • Trabalhabilidade; • Capacidade de retenção da água; • Capacidade de sustentar os blocos; e • Resistência inicial e adequada capacidade (potencial) de resistência. CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Argamassa Seca Argamassa Plástica Argamassa Fluída CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos • Industrializada – Sacos; • Preparada na obra; • Argamassa intermediária – Cal e areia; • Centrais de argamassa móveis; e • Argamassa polimérica. TIPOS DE ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Argamassa com características de resistência às solicitações típicas de cerâmica em áreas internas em pisos ou paredes, com exceção daquela aplicadas em áreas especiais, como saunas, churrasqueiras, estufas e outros. Argamassa com características de resistência às solicitações em áreas externas com absorção de água entre 3 a 6%, em pisos ou paredes. Revestimentos cerâmicos de fachadas com formatos de até 20 x 20cm ou limitados à alturas de 3,0m. Revestimentos de piscinas residenciais não típicas. FONTE : Roberto Monteiro de Barros Filho TIPOS DE ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos FONTE : Roberto Monteiro de Barros Filho Indicada para condições de alta exigência. Possui alta adesividade e flexibilidade. Cerâmicas e porcelanatos em fachadas mármores e granitos em fachadas com formatos de 40 x 40cm, cerâmicas e porcelanatos em pisos internos de alto tráfego e paredes internas, saunas úmidas e pisos aquecidos até 70°C e sobreposição de revestimentos em pisos internos e externos e paredes externas. Indicada para condições de alta exigência como materiais especiais e grandes formatos (calibrados com espessura até 2,0 cm). Com as mesmas indicações da CA III com a limitação da espessura e com tempo em aberto estendido. TIPOS DE ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos FONTE : Roberto Monteiro de Barros Filho EMPREGO DAS ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos EMPREGO DAS ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Revestimento de camada única de paredes e tetos. Chapisco Emboço Reboco EMPREGO DAS ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Revestimento de camada única de paredes e tetos. EMPREGO DAS ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Cerâmica Argamassa colante EMPREGO DAS ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Pedra - Parede Pedra - Piso EMPREGO DAS ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Muro Vedação EMPREGO DAS ARGAMASSAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Argamassa de reparo. DIMENCIONAMENTO DE BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI • O levantamento da área é realizado a partir da planta baixa, associadas as elevações mostrados nos cortes transversais; • O cálculo pode ser feito pela multiplicação: 1. Comprimento x Altura ou 2. Perímetro x Pé-direito A tabulação individual das áreas permite a checagem das contas para consultas posteriores – Memorial de cálculo; BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI • Quando num pano de parede existirem aberturas: Porta, janelas, basculantes ou elementos vazados, deve-se seguir algumas regras práticas: • Área da abertura inferior a 2m² - despreza-se o vão da abertura (não se faz desconto algum na parede); • Área da abertura igual ou superior a 2m² - desconta-se da área total o que exceder a 2m². Como descontar os vãos de uma parede? BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Como descontar os vãos de uma parede? 4,50m² 1,50m² O que descontar nesta parede? BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI A) Parede de 6,0m x 2,80m com janelas de 1,50m x 1,0m; C) Área = (6,0m x 2,80m) – 0 – ( 1,50m x 2,0m – 2,0m²) = 15,8m². B) Parede de 6,0m x 2,80m com janelas de 1,50m x 2,0m; A) Área = 6,0m x 2,80 – 0 = 16,8m². C) Parede de 6,0m x 2,80m com 1 janelas de 1,50m x 1,0m e 1 janela de 1,50m x 2,0m. B) Área = (6,0m x 2,80m) – (1,50m x 2,0m – 2 m²) = 16,80m² - 1,0m² = 15,8m² BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina:Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI • A quantidade de blocos e argamassa por m² de alvenaria depende: - Da dimensão do bloco; e - Espessura das juntas verticais e horizontais. BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI • Parametricamente: BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI • Para cômputo do volume da argamassa por m²: - Subtrair de 1m² a área frontal existentes nessa área e multiplicar o resultado pela espessura da parede (b3) V = [1 – n x (b1 x b2)] x b3 BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI • Para uma alvenaria com blocos de 14 cm (largura) x 19 cm x 39cm e juntas de 1,5cm, calcular o consumo teórico de blocos e de argamassa de levante por m² de parede. = 12,04un/m² V= [1 – 12,04 x (0,39 x 0,19)] x 0,14 = 0,0151m³/m² BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI A boa prática recomenda a obrigatoriedade da junta vertical :nas fiadas de marcação, blocos em contato com pilares , paredes muito esbeltas, paredes sobre lajes em balanço, paredes que receberão revestimento fino (gesso), pavimentos superiores de edifícios altos sujeitos a altas cargas de vento, paredes periféricas (fachada) e paredes muito seccionada por embutimento de prumadas. Nos demais casos, a junta vertical pode ser seca (sem preenchimento de argamassa). BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI • Calcular a quantidade de insumo necessário para construção de 1m² de parede de alvenaria de bloco cerâmico de 9cm (largura) x 14cm x 19cm, juntas horizontais e verticais de 1,5cm de largura. A elevação da parede consome 0,90h de pedreiro por m² e igual incidência de servente. • Pé Direito= 2,88m Adotam-se os seguintes consumos para fabricação de 1m³ de argamassa: -190kg de cimento; - 0,632m³ de arenoso; - 0,948m³ de areia média; - 10h de servente. BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI • Quantidade de blocos por m² de alvenaria: = 31,47un • Volume de argamassa por m² de alvenaria: V= [1 – 31,47 x (0,19 x 0,14)] x 0,09 = 0,01466m³ • Quantidade dos insumos de argamassa: por m² de alvenaria: - Cimento = 190kg/m³ x 0,01466 m³ = 2,79Kg - Arenoso = 0,632 m³/m³ x 0,01466 = 0,0093 m³ - Areia = 0,948 m³/m³ x 0,01466 m³ = 0,0139 m³ - Servente = 10h/m³ x 0,01466m³ = 0,1466h BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI • Mão de obra de assentamento por m² de alvenaria: -Pedreiro = 0,90h - Servente = 0,90h • Composição de insumo por m² de alvenaria: INSUMO UNIDADE ÍNDICE Bloco und 31,47 Cimento Kg 2,79 Arenoso m³ 0,0093 Areia m³ 0,0139 Servente h 0,1466 + 0,90=1,0466 Pedreiro h 0,90 TABELA 2: Quantitativos BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI • Quantidade total dos insumos de argamassa: para área total de alvenaria: - Cimento = 2,79kg x 31,47 m² = 87,80Kg / 50kg = 1,75 – 2 sacos - Arenoso = 0,0093 m³ x 31,47m² = 0,292 m³ - Areia = 0,0139 m³ x 31,47 m² = 0,437 m³ - Servente = 1.04660h x 31,47m² = 32,93h - Pedreiro = 0,90h x 31,47m² = 28,32h BLOCOS E ARGAMASSA DE LEVANTE Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos Fonte: Aldo Dórea Mattos - PINI • No exemplo, se houver no estoque da obra 12 sacos de cimento, 3m³ de arenoso, 5m³ de areia e 10.000 blocos, qual a área de alvenaria que pode ser feita sem compra adicional de material? • O cimento suficiente para (12 sacos x 50Kg/saco)/ 2,79Kg/m² = 215m² • O arenoso é suficiente para 3m³/ 0,0093m³/m² = 322m² • A areia é suficiente para 10.000 uun/ 31,47 um/m² = 317 m² • O insumo determinante é, portanto, o cimento. Com os insumos em estoque, só se consegue construir 215m² de alvenaria. REFERÊNCIAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos • Calcular a quantidade de insumo necessário para construção das paredes desta casa ( parede de alvenaria de bloco de concreto de 9cm (largura) x 14cm x 19cm, juntas horizontais e verticais de 1,0cm de largura. A elevação da parede consome 0,90h de pedreiro por m² e igual incidência de servente. • Pé Direito= 2,88m • Quantidade dos insumos de argamassa: por m² de alvenaria: - Cimento = 190kg/m³ - Arenoso = 0,632 m³/m³ - Areia = 0,948 m³/m³ - Servente = 10h/m³ REFERÊNCIAS Disciplina: Construção Civil - Profa. Esp. Arq. Patrícia Paty Santos FONTE: - Disponível em:http://www.cesan.com.br/site/licitacoes/documentos/Normas/Procedimento%20Operacional%20- %20Concretagem.pdf. Acesso 10.05.16 , ás 08:00hs FONTE: Disponível em: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/200/artigo301305-2.aspx Acesso 10.05.16, ás 13:29hs. FONTE: Disponível em: http://pt.slideshare.net/RicardoLopes26/patologias-na-construo-civil-detalhes-construtivos-fissuras-na- alvenaria .Acesso 10.05.16. FONTE: Disponível em: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=5&Cod=1704. Acesso abr., 2016. FONTE: Disponivel em: http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/carmeane/materiais/AULA_12___MADEIRA_2014.pdf. Acesso em: Maio,2016. FONTE: Disponível em: http://pt.slideshare.net/Multidoor/aula-na-usp-em-so-paulo-mestrado-de-habitao - Acesso em: Novembro,2016. FONTE: ZULIAN, Carlan Seiler, DONÁ, Elton Cunha, VARGAS, Carlos Luciano. NOTAS DE AULAS DA DISCIPLINA CONSTRUÇÃO CIVIL ASSUNTO: ESQUADRIAS. Universidade Estadual de Ponta Grossa, Curso de Engenharia Civil. Abr.2002 FONTE: MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamento de obras: dicas para orçamentistas, estudos de caso, exemplos. São Paulo: Editora PINI, 2006. FONTE: Disponivel em: https://www.portaldosequipamentos.com.br/equipanews/cont/m/saiba-como-instalar-bandejas-de-protecao- na-obra_15153_39. Acesso em: 19/10/17 E-mail: 28shpatriciapaty@gmail.com Até a próxima aula. Obrigado!!! E-mail da turma: tecconstrucao.fib@gmail.com Senha: tecnologia2017
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