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Causas legais da exclusão
-Excludentes de culpabilidade: Considerações prévias
Imputabilidade: imputável é o individuo que eu posso culpabilizar, aplicar uma pena. Tem que ter capacidade de reconhecer o comportamento ilícito. Pena PROPORCIONAL.
Inimputalidade: é aquele sem noção ou consciência do caráter ilícito;
Semimputabilidade: A aplicação de pena reduzida por determinados motivos.
Excludentes de culpabilidade: O INIMPUTÁVEL
Exclusão mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardo – pode-se diminuir a pena de 1/3 à 2/3;
Doenças mentais comprovadas por perícia: digofrênico/idiota (QI abaixo de 40), psicopatia, sociopatia, etc.
Embriaguez completa e involuntária decorrente de consumo de drogas ilícitas;
DOENÇA MENTAL: abrange todas as moléstias que causem alterações mórbidas à saúde mental (esquizofrenia, psicose, a maníaco depressiva, a paranoia, etc)
Não basta que o agente tenha/diga ter doenças mentais, é preciso ser comprovado por perícia, se no tempo da ação ou omissão ele era incapaz de compreender o caráter ilícito do fato, caso contrário será considerado imputável e responsabilizado normalmente pelo delito.
Menoridade: -18 (CF/CP) – desenvolvimento mental incompleto e a aplicação de pena é VEDADA. São inimputáveis.
Será aplicado o estatuto da criança e do adolescente, que prevê penas de internação socioeducativas para menores de 12 à 18 anos.
EMBRIAGUEZ E SEUS TIPOS:
Conceito: é uma intoxicação aguda causada pelo álcool ou outras substâncias que priva o sujeito da capacidade normal de entendimento. Drogas como álcool, cocaína, maconha, etc.
Actio Libera in Causa: Ação livre de conduta. A imputabilidade não será excluída se o agente se colocar propositalmente ou culposamente no estado de embriaguez a fim de cometer um crime. (EMBRIAGUEZ PREORDENADA)
Embriaguez voluntária: Ato consciente do agente. É aquela em que o agente está determinado à embriagar-se. Pode ser considerada preordenada, quando o indivíduo embriaga-se com um fim de cometer algo (no popular, para ter coragem de fazer alguma coisa), ou não. Agravante de pena.
Embriaguez culposa: O agente não pretendia ficar embriagado, mas fica. Agravante de pena.
Embriaguez fortuita: Ocorre por força maior, o agente é desprovido de voluntariedade, não tem escolha. Ex: Como em trotes universitários, ou então substâncias químicas colocadas em bebidas alheias sem que o agente saiba. Ele será isento da pena.
Embriaguez patológica: Doença/dependência, necessita ser diagnosticada por perícia ou comprovação médica. Álcool e substâncias análogas. A pena pode ser reduzida de 1/3 à 2/3 ou o juiz pode impor um tratamento ambulatorial ou internação como medida de segurança.
EMOÇÃO E PAIXÃO
Sentimento capaz de causar redução de pena;
Emoção: O indivíduo não consegue conter sua reação diante a provocação injusta da vítima. Ex: pai que mata o abusador da filha.
Paixão: É uma duradoura crise psicológica que modifica espirito e corpo, podendo levar o indivíduo a cometer um crime.
DIFERENÇAS:
Emoção: Aguda e de curta duração;
Paixão: Crônica e duradoura.
CONCURSO DE PESSOAS
Considerações Iniciais: Numa unidade de crime e pluralidade de participantes que se unam livremente/ou de voluntária adesão com o intuito de ao mesmo tempo produzirem resultado antijurídico, ocorrerá o concurso de pessoas.
Quem de qualquer modo concorre para a prática do crime incide nas penas a este cominada na medida de sua culpabilidade.
O concurso de pessoas pode ser necessário ou eventual.
EVENTUAL: Quando se exige a participação de duas ou mais pessoas, ou eventual podendo ser realizado POR UMA SÓ. Ex: Associação criminosa/Crime de rixa.
NECESSÁRIO: Praticado por duas ou mais pessoas. Disposto no próprio código penal. Ex: Tráfico.
TEORIA UNITÁRIA: Todos os participantes respondem pelo mesmo crime na medida de sua culpabilidade. 
TEORIA PLURALISTA: Cada um responde por um crime, embora o fato seja único. Ex: Mulher que aborta, terceiro que realiza o procedimento.
COAUTORIA E PARTICIPAÇÃO
Autor: Aquele que pratica a conduta prevista no Código Penal. É o autor quem efetua os disparos, subtrai bens alheios, falsifica documentos, etc.
Coautor: Nada mais é do que uma reunião de autorias. É aquele que pratica conduta típica ou auxilia diretamente.
Partícipe: Conduta acessória, sua punição depende da prática do crime pelo autor. É aquele que induz (quando alguém cria na mente de outrem a ideia de praticar o crime)/ Instiga (alimenta ideia criminosa, estimula)/Auxilia secundariamente (como conduzir o criminoso, dar cobertura).
Partícipe moral: induz, instiga;
Partícipe material: auxilia secundariamente.
Ajuste: é a combinação para a prática do crime. Engloba todas as formas de participação.
_____________________________________________________________________________
Autoria mediata
	Ocorre quando o agente utiliza-se de uma terceira pessoa para cometer o crime para ele. Logo:
Autor imediato- é aquele que pratica o delito, manipulado;
Autor mediato- é aquele que usa o imediato como mero instrumento de ação. Manipulador;
Exemplo: Paraplégico ganhou na loteria e casou-se com sua manicure. A manicure (autor mediato) pediu para que o amante (autor imediato) matasse seu marido para que pudessem ficar com todo o dinheiro.
Autoria Colateral
Duas pessoas que desconhecem a intenção uma da outra de cometer determinada conduta a realizam SIMULTANEAMENTE. A partir de perícia, se atirarem em uma pessoa e ela for a óbito, somente o autor da causa responderá por homicídio, o outro apenas por tentativa.
-Gerando a autoria incerta: Não é possível saber quem causou o resultado, então ambos responderão por tentativa de homicídio.
Crime hediondo: afronta a moralidade da sociedade. Latrocínio, estupro, etc. Cumprimento de pena em regime fechado.
Regime diferenciado disciplinar: Surgiu com a tomada de força das facções criminosas. É o regime apenas para pessoas que afrontam a segurança nacional. O preso é colocado numa solitária, com 1 hora de saída diária, 1 hora com o advogado ou a família por semana, sem outros direitos.
Monitoramento Eletrônico: Só pode ser usado por quem tem pena a cumprir, é uma forma de substituir o regime semiaberto e aberto, de 4 à 8 anos de detenção. ou mesmo quando não há vagas em colônias agrícolas. Pode ser usado como monitoramento de saídas temporárias.
REGIME DE PENA:
Regime fechado: +8 anos, segurança máxima à média;
Regime semiaberto: +4 -8 anos, colônia agrícola;
Regime aberto: -4 anos, caso do albergado.
RECLUSÃO: o preso que passa pela reclusão tem um processo de ressocialização no processo de regime fechado> depois de um tempo passa para o regime semiaberto > e aberto.
DETENÇÃO: Semiaberto> aberto
PRISÃO SIMPLES: Aberto.
PRISÃO DOMICILIAR: Para aqueles +70 anos, graves enfermos e gestantes.
MANICÔMIO JUDICIÁRIO/ HOSPITAL DE CUSTÓDIA: A doença precisa ser superveniente ao crime, ou o réu não ter noção/dolo no ato do crime. Se a doença ocorre no meio de uma sentença, é necessário perícia e o preso será encaminhado ao hospital de custódia. Se interna, não se aplica uma pena.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS, AGRAVANTES E ATENUANTES GENÉRICOS
Art. 43. As penas restritivas de direitos são: (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
I - prestação pecuniária - Esta pena restritiva de direitos, baseia-se no pagamento em dinheiro feito à vitima, se maior e capaz, ou a seus dependentes. Pode ser também destinada à entidades publicas ou privadas. Tal sanção devera ser fixada pelo juiz, de modo que não pode ser inferior a um salário mínimo e nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos;
II – perda de bens e valores - o dinheiro aqui é revertido ao fundo penitenciário;
III – prestação de serviços à comunidade ou à entidades públicas;
IV – interdição temporária de direitos;
V – limitação de fim de semana.
– Requisitos para substituição:
Art. 44, CP – As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade,quando:
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;
II – o réu não for reincidente em crime doloso;
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.
_____________________________________________________________________________
Quanto à pena-base, fixada na primeira fase da dosimetria, caberá ao Juiz avaliar as chamadas circunstâncias judiciais (ou inominadas), previstas no art. 59 do CP, a saber:
Culpabilidade
Antecedentes
Conduta social
Personalidade
Motivos do crime
Circunstâncias do crime
Consequências do crime
Comportamento da vítima
A PENA MULTA- Consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa.
Pode ser aplicada isoladamente como sanção principal; cumulativamente com a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos, sendo substituída pela pena de prisão. A quantidade de dias-multa será de 10 à 360, ao fixa-la, deverá utilizar o mesmo padrão de dosimetria da pena privativa de liberdade, observando o disposto no art 68. A BASE ESTÁ NO SALÁRIO MINIMO VIGENTE.
CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES: quando for o tipo penal simples, não especificado, são genéricas. É diferente de causas de aumento, ou diminuição de pena mínima e máxima ou qualificadora. Causam alterações na pena, assim como as atenuantes.
Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:
I - a reincidência; 
II - ter o agente cometido o crime: 
a) por motivo fútil ou torpe;
b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;
c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;
d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;
f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)
g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;
h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;
l) em estado de embriaguez preordenada.
CIRCUNSTANCIAS ATENUANTES
Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: 
I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; 
II - o desconhecimento da lei; 
III - ter o agente:
a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;
c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;
d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;
e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou.
CONCURSO FORMAL, MATERIAL E CONTINUADO.
Concurso formal: Uma ação, vários resultados (crimes), somam-se as penas.
Ex: Caso do estudante que apertou o gatilho de uma arma automática no cinema do Shopping Morumbi, e fez um movimento circular para matar todos ali presente. E de fato, os matou.
Concurso Material: Mais de uma ação. Pena do crime mais grave + 1/6 da pena do mesmo;
Ex: Pessoa que estupra, mata, roupa os pertences da vítima e oculta seu cadáver. 
Concurso Continuado: Várias condutas, vários crimes da mesma espécie (de mesmo tempo/ lugar/ modo)
Ex: Quadrilha que assalta caixas eletrônicos de determinada região, do mesmo jeito, sempre à noite. Pena de crime + de 1/6 à 2/3 da mesma pena, vai ser critério do juiz.

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