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1 SAUDE DA MULHER Unidades 1 a 5

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Unidade 1: Bases 
Legais para a 
Enfermagem na 
Saúde da Mulher 
1 
Profª Eva de Fatima 
Marcos Evolutivos da Política de Saúde da 
Mulher: 1974 à 2004 
2 
1974/1978 1984 2004 
Programa Nacional de Saúde 
Materno-Infantil (PNSMI) 
Programa de Atenção 
Integral à Saúde da 
Mulher(PAISM): diretrizes e 
ações programáticas 
Política Nacional de 
Atenção Integral à Saúde 
da Mulher: princípios e 
diretrizes 
 
Compromisso: com as 
demandas relativas à gravidez e 
ao parto 
 
Com as ações educativas, 
preventivas, de diagnóstico 
e tratamento 
 
Com a implantação de 
ações de saúde que 
contribuam para a garantia 
dos direitos humanos das 
mulheres e, reduzam a 
morbi-mortalidade 
 
população materno-infantil que 
representava 74,8 % da 
população brasileira 
 
A mulher nas diversas 
etapas do ciclo de vida 
Estabelece parcerias com 
movimento de mulheres, de 
negros, sociedades científicas, 
pesquisadores, gestores de 
saúde, ONGs e agencias de 
cooperação internacional 
Objetivos das Políticas de Saúde da 
Mulher Brasil: 1974 à 2004 
1974 
• Reduzir os altos índices de morbi-mortalidade materno-
infantil; 
• Incluir as seguintes atividades: 
 
 Assistência materna (gestação, parto, puerpério); 
 Assistência à criança e adolescente; 
 Expansão da assistência materno-infantil; 
 Capacitação de recursos humanos; 
 Assistência no pré-concepcional e pré-nupcial. 
3 
Objetivos das Políticas de Saúde da 
Mulher Brasil: 1974 à 2004 
1984 
• Ampliar a rede de serviços face a necessidade 
de extensão do atendimento; 
• O modelo inclui as seguintes atividades: 
 
Assistência clínico-ginecológica; 
Assistência pré-natal; 
Assistência ao parto e puerpério imediato. 
 4 
Objetivos das Políticas de Saúde da 
Mulher Brasil: 1974 à 2004 
2004 – 2007 
 
• Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica; 
• Estimular a implantação e implementação do Planejamento Familiar; 
• Promover a atenção obstétrica e neonatal qualificada e humanizada; 
• Promover a atenção as mulheres vítimas de violência; 
• Reduzir a morbi-mortalidade por câncer na população feminina; 
• Implantar um modelo de saúde mental das mulheres sob o enfoque 
de gênero; 
• Implantar e implementar a atenção à mulher no climatério; 
• Promover conjuntamente com o PN DST/AIDS a prevenção e controle 
das DST/HIV/AIDS na população feminina; 
• Fortalecer a participação e o controle social na definição e 
implementação das políticas de Atenção Integral à Saúde das 
Mulheres. 
 
5 
Saúde da Mulher: a transversalidade 
com outras Políticas de Saúde 
6 
Doenças Crônico 
Degenerativas, 
Cardiovasculares e 
Diabetes Mellitus 
Câncer cérvico-
uterino e 
mamário 
Transtornos 
Mentais 
Violência 
doméstica e 
sexual 
Discriminação 
racial e social 
Abortamentos em 
condições inseguras 
Jornadas e condições 
de trabalho 
Saúde da 
Mulher 
SUS 
Infecção por 
DST/HIV/AIDS 
 
Enfermeiro na Atenção Básica 
• Consulta de Enfermagem de Pré-Natal; 
• Consulta de Enfermagem no 
Puerpério; 
• Solicitação de exames laboratoriais e 
de imagem; 
• Educação em Saúde; 
• Grupo de gestantes; 
• Grupos de amamentação….. 
7 
 
Enfermeiro na Atenção Básica 
• DST 
• Planejamento familiar 
• Violência 
• Consulta ginecológica 
• Preventivo….. 
8 
Inserção do Enfermeiro 
• Primeiras escolas de enfermagem; 
• Atuação das parteiras; 
• Diminuição da morbimortalidade 
materno-infantil; 
• Baixo custo hospitalar; 
• Melhoria do padrão de vida das 
mulheres; 
• Pressões internacionais; 
9 
Inserção do Enfermeiro 
• Humanização da assistência à mulher; 
• Aumento do número de partos normais; 
• Aproximação do pai e dos familiars do 
nascer; 
• Casas de parto e parto domiciliar; 
• Desmedicalização; 
• Inserção nas políticas públicas. 
10 
Bases Legais 
• Lei 7498/86, que dispõe sobre a regulação do 
exercício da Enfermagem: 
• Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as 
atividades de Enfermagem, cabendo-lhe: 
• I – Privativamente: 
• i) consulta de Enfermagem; 
• j) prescrição da assistência de Enfermagem; 
11 
Bases Legais 
• Lei 7498/86, que dispõe sobre a regulação do 
exercício da Enfermagem: 
• Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as 
atividades de Enfermagem, cabendo-lhe: 
• II - como integrante da equipe de saúde: 
• c) prescrição de medicamentos estabelecidos 
em programas de saúde pública e em rotina 
aprovada pela instituição de saúde; 
12 
Bases Legais 
• Lei 7498/86, que dispõe sobre a regulação do 
exercício da Enfermagem: 
• Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as atividades de 
Enfermagem, cabendo-lhe: 
• II - como integrante da equipe de saúde: 
• g) assistência de Enfermagem à gestante, parturiente 
e puérpera; 
• h) acompanhamento da evolução e do trabalho de 
parto; 
• i) execução do parto sem distocia; 
13 
Bases Legais 
• Lei 7498/86, que dispõe sobre a regulação do 
exercício da Enfermagem: 
• Parágrafo único - às profissionais referidas no inciso II do 
Art. 6º (Enfermeiros Obstetras) desta Lei incumbe, ainda: 
• a) assistência à parturiente e ao parto normal; 
• b) identificação das distocias obstétricas e tomada de 
providências até a chegada do médico; 
• c) realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de 
anestesia local, quando necessária. 
14 
Bases Legais 
• Portarias do MS 281/98; 
• 163/98; 
• 985/98, 
• 569, 570, 571 e 572 
• Assembléias Mundiais e determinações 
internacionais (OPAS/OMS) 
15 
Consulta de Enfermagem 
• NANDA 
• Histórico de enfermagem; 
• Exame físico obstétrico; 
• Diagnóstico de enfermagem; 
• Prescrição de Enfermagem; 
• Evolução de Enfermagem; 
• Avaliação dos Resultado 
16 
17 
Unidade 2: 
Anatomofisiologia do 
Aparelho Reprodutor 
Feminino 
Profª Eva de Fatima 
18 
 
Desenvolvimento Feminino 
 O crescimento e desenvolvimento feminino 
começa, ainda, na gestação, onde os 
gametas femininos estão sendo formados. 
 Durante os primeiros meses 
de vida, a única diferença 
anatômica entre meninos e 
meninas é a genitália. 
19 
 
Desenvolvimento Feminino 
• Por volta dos 12 meses de idade essa 
diferença entre meninos e meninas 
começa a ser percebida entre as 
crianças. 
• As crianças desenvolvem consciência 
sobre os estranhos e o desejo de 
exploração surge. 
• Entre 2 e 3 anos elas começam a 
identificar as funções sexuais. 
20 
 
Desenvolvimento Feminino 
• Entre 3 e 4 anos a criança fica curiosa 
sobre a formação da vida e sexo e 
frequentemente se masturba. 
• Entre 4 e 5 anos inicia-se a forte 
identificação com o pai ou a mãe, 
dependendo do sexo da criança. 
• As meninas começam a ser protetoras 
com as outras crianças - instinto 
maternal. 
21 
 
Desenvolvimento Feminino 
• Na fase entre os 6 e os 9 anos de 
idade a criança inicia sua vida 
escolar e as relações de amizade 
fazem com que a menina se 
relacione, quase que 
exclusivamente, com outras 
meninas. 
• Entre 9 e 10 anos o interesse pelo 
mesmo sexo se mostra fortemente 
presente e a criança escolhe um 
amigo especial. 
22 
 
Desenvolvimento Feminino 
• Após os 10 anos de idade a imagem corporal 
e o auto-conceito são frágeis por causa das 
rápidas alterações corporais, emocionais e 
sociais. 
• O estímulo sexual em estado latente é 
controlado e reprimido. 
• Na fase de pré-adolescência, entre 10 e 12 
anos, o interesse pela sexualidade retorna 
pela proximidade com a puberdade. 
23 
 
Desenvolvimento Feminino 
• É na puberdade que as noções 
de sexo estão maisfundamentadas para meninas e 
meninos e com isso aumenta o 
interesse pelo sexo oposto. 
• Estas alterações, tanto físicas 
quanto emocionais da 
puberdade, são associadas ao 
início da ação hormonal no 
organismo feminino. 
24 
 
Desenvolvimento Feminino 
• O hipotálamo aumenta a sua secreção 
de GRH - Gonadotrofina, que por sua 
vez estimula a liberação de LH - 
hormônio luteinizante, bem como a 
liberação de FSH - hormônio folículo-
estimulante. 
• O LH e o FSH estimulam as gônadas a 
produzir e liberar os hormônios 
sexuais. 
25 
Liberação 
FSH e LH 
26 
 
Desenvolvimento Feminino 
• O hormônio gonadal liberado em maior 
quantidade neste momento pelo ovário 
é o estrogênio. 
• As ações do estrogênio resultam no 
desenvolvimento das características 
sexuais secundárias e na maturação 
sexual. 
27 
 
Desenvolvimento Feminino 
• Estas alterações orgânicas e 
emocionais vão criando a identidade 
feminina e a formação de uma mulher 
na idade adulta. 
• O corpo adulto possui quase nenhuma 
alteração quando comparado ao corpo 
púbere da mulher. 
Sistema Reprodutor Feminino 
• Mamas: estruturas complexas constituídas por tecido 
glandular rodeado de gordura e tecido de sustentação. 
• As unidades básicas de tecido glandular são os 
alvéolos, cujas células produzem o leite. 
• Os alvéolos são rodeados por tecido mioepitelial. 
• A pele que cobre a mama modifica-se no centro para 
formar o mamilo onde os ductos terminam em pequenos 
orifícios. 
• Em volta do mamilo existe a aréola, onde se situam as 
glândulas de Montgomery que produzem um líquido 
oleoso que mantém os mamilos suaves e limpos. 
28 
29 
Sistema Reprodutor Feminino 
30 
Ovário 
Tuba uterina 
Útero 
Bexiga 
Canal Vaginal 
Pequenos Lábios 
Grandes Lábios 
Vulva 
Sistema Reprodutor Feminino 
31 
Sistema Reprodutor Feminino 
32 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Vulva ou Genitália Externa: representa 
a entrada do canal vaginal. 
•Sua porção externa está coberta por um 
epitélio rico em folículos pilosos, 
glândulas sebáceas e sudoríparas. 
•Em sua porção interna, a partir dos 
pequenos lábios, é recoberta por mucosa 
que apresenta umidade acentuada. 
33 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Monte de Vênus ou monte pubiano 
ou monte púbico 
•Pequenos lábios – pregas cutâneas 
lisas e rosadas de aspecto mucoso, 
medem de 4 a 6 cm de comprimento, 
sua largura pode oscilar de 0,5 a 2 cm. 
•Grandes lábios - pregas cutâneas de 6 
a 10 cm de comprimento e cerca de 1 a 
2 cm de largura. 
34 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Glândulas vulvovaginais ou de Bartholin - 
Estão situadas de cada lado da vulva, na parede 
posterior do vestíbulo. Possui a função de efetuar 
a lubrificação do canal vaginal, preparando-o para 
o ato sexual. 
•Glândulas para-uretrais - pequenas glândulas, 
cujo canal excretor se abre de cada lado do meato 
urinário. 
•Clitóris - localiza-se na parte superior dos 
pequenos lábios, logo acima da uretra. O ápice do 
clítoris é bulboso, chamado de glande, onde 
encontram-se a maior parte dos terminais 
nervosos responsáveis pela sensação de prazer. 
35 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Logo acima do clítoris 
encontra-se uma película 
conhecida como capuz, ou 
prepúcio, que cobre total ou 
parcialmente o clítoris 
quando em repouso. 
•Como a maior parte das 
estruturas do corpo humano, 
o clítoris varia em tamanho e 
constituição de mulher para 
mulher. 
36 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Espaço interlabial ou fenda vulvar: vestíbulo, 
meato uretral, intróito vaginal e himem 
•O vestíbulo – Espaço elíptico internamente aos 
grandes lábios que acomoda os orifícios uretral, 
vaginal, as glândulas de Bartholin e para-uretrais. 
•O hímen – posiciona-se na base do vestíbulo, pode 
apresentar-se parcial ou reduzido a simples 
arredondamento. 
•Uretra – a uretra feminina é bem mais curta e simples 
do que a masculina. É retilínea para baixo e para 
diante, a partir do seu óstio interno da bexiga; 
atravessa os diafragmas pélvico e urogenital. Corre 
anteriormente à vagina e termina no vestíbulo por seu 
óstio externo 
37 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Vagina - É um tubo fibro-muscular que, do 
vestíbulo, se alonga para cima e para trás, 
pelo períneo, até a pelve. 
•È receptora do pênis no ato sexual, dá saída 
ao fluxo menstrual e, com a cavidade uterina 
forma o canal do parto. 
•A parte alta da vagina embainha a cérvix 
uterina na altura do istmo, com ela formando 
um recesso ou fórnix da vagina (fundo de saco 
de Douglas). 
38 
39 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Vagina - Canal flexível de tamanho 
variável que vai do colo do útero até ao 
exterior. 
•A vagina, tal como o colo do útero, tem 
uma grande capacidade de dilatação, 
pois permite a passagem da criança no 
momento do parto. 
40 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Ovários - são as gônadas femininas. Produzem 
estrógeno e progesterona (hormônios sexuais 
femininos). 
•No final do desenvolvimento embrionário de uma 
menina, ela já tem todas as células que irão 
transformar-se em gametas nos seus dois ovários. 
A partir da adolescência, sob 
ação hormonal, os folículos 
ovarianos começam a crescer e a 
desenvolver. Os folículos em 
desenvolvimento secretam o 
hormônio estrógeno. 
41 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Ovários - Mensalmente, apenas um folículo 
geralmente completa o desenvolvimento e a 
maturação, rompendo-se e liberando o ovócito 
secundário (gameta feminino): fenômeno 
conhecido como ovulação. 
•Após seu rompimento, a massa celular 
resultante transforma-se em corpo lúteo ou 
amarelo, que passa a secretar os hormônios 
progesterona e estrógeno. 
•O gameta feminino liberado na superfície de 
um dos ovários é recolhido por finas 
terminações das tubas uterinas - as fímbrias. 
42 
43 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Tubas uterinas - são dois ductos que 
unem o ovário ao útero, são formados 
por ampola, infundíbulo e fímbrias. Seu 
epitélio de revestimento é formado por 
células ciliadas. 
•Os batimentos dos cílios microscópicos 
e os movimentos peristálticos das tubas 
uterinas impelem o gameta feminino até 
o útero. 
44 
45 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Útero: órgão oco situado na cavidade 
pélvica anteriormente à bexiga e 
posteriormente ao reto, de parede 
muscular espessa (miométrio) e com 
formato de pêra invertida. 
•É revestido internamente por um tecido 
vascularizado rico em glândulas - o 
endométrio. 
46 
47 
Sistema Reprodutor Feminino 
•Útero: a cavidade revestida por uma mucosa, 
o endométrio, aumenta de volume no 
momento da ovulação por influência do corpo 
lúteo. 
•O útero é constituído por fundo, corpo e colo. 
Denomina-se istmo o ponto de junção entre 
corpo e colo. O canal vaginal se dispõe em 
torno do colo, permitindo que ele se projete 
formando os fundos de saco. 
•A porção superior do corpo uterino constitui o 
fundo, com ângulos denominados cornos, 
onde estão inseridas as tubas uterinas. 
48 
49 
Endocrinologia da gestação 
•Hipofisários: 
•FSH – Folículo 
Estimulante; 
•LH – Luteinizante; 
•Prolactina; 
•Ocitocina. 
• Placentário: 
• β-HCG – 
Gonadotrofina 
Coriônica. 
 
• Ovariano: 
• Estrogênio; 
• Progesterona. 
Endocrinologia da gestação 
•FSH age no ovário e estimula o 
desenvolvimento do folículo, a secreção de 
estrógeno e a ovulação; 
• O LH – também com ação ovariana – estimula 
a ovulação e o desenvolvimento do corpo 
amarelo. 
•O β-HCG, tem ação no corpo lúteo e estimula a 
produção de progesterona e estrógeno; inibe a 
menstruação e nova ovulação. 
50 
51 
Endocrinologia da 
gestação•De início, manutenção da 
gravidez depende da 
progesterona produzida pelo 
corpo amarelo ou corpo lúteo, 
responsável por mudanças 
significativas na mucosa 
endometrial que a tornam apta 
para a nidação e 
desenvolvimento inicial do ovo. 
Endocrinologia da gestação 
•O estímulo para a manutenção do corpo lúteo, 
através do β-HCG; 
•A partir da 8ª semana de gestação essa função 
passa a ser da placenta. 
•Além disso, este hormônio estimula a produção 
de progesterona e estrógeno; 
•Inibe a menstruação e nova ovulação. 
52 
Endocrinologia da gestação 
•A prolactina é um hormônio que prepara o 
organismo materno para o aleitamento, 
produzindo a secreção láctea. 
•A progesterona – produzida pela placenta – é o 
hormônio fundamental na manutenção da 
gestação, pois inibe a atividade muscular do 
útero, inibindo assim a contração uterina pré-
matura. Nas mamas estimula o desenvolvimento 
das glândulas mamárias para secreção láctea. 
53 
Endocrinologia da gestação 
54 
Endocrinologia da gestação 
•Outro hormônio também produzido pela 
placenta, a partir da 8ª semana de gestação, é o 
estrogênio, que atua nas adaptações 
cardiovasculares do organismo materno, 
aumentando o volume de sangue. 
•O estrogênio atua também na produção de 
prolactina e na hiperplasia e hipertrofia do 
miométrio. 
55 
Endocrinologia da gestação 
•A ocitocina inicia sua ação no início do trabalho 
de parto. 
•Secretado em quantidades moderadas durante 
a última fase da gravidez e em grande 
quantidade durante o parto. Promove a 
contração do útero para a expulsão da criança. 
•Promove a ejeção do leite durante a 
amamentação 
56 
Endocrinologia da gestação 
•Hormônio lactogênio placentário humano ou 
Somatomamotropina coriônica humana: é um 
hormônio protéico. É encontrado no plasma da 
gestante a partir da 4ª semana de gestação. 
•Tem efeito lipolítico, aumenta a resistência materna à 
ação da insulina, ajudando no crescimento fetal, pois 
proporciona maior quantidade de glicose e de 
nutrientes para o feto em desenvolvimento. Ao mesmo 
tempo promove uma mobilização aumentada de ácidos 
graxos dos tecidos adiposos da mãe, de modo que 
possa usar essa gordura para sua própria energia, em 
lugar da glicose. 
57 
Endocrinologia da 
gestação 
•Hormônio melanotrófico: 
atua nos melanócitos para 
liberação de melanina, 
aumentando a pigmentação 
da aréola, abdomên e face. 
58 
Unidade 3: 
Assistência de 
Enfermagem em 
Ginecologia 
Profª Eva de Fátima 
59 
Consulta de Enfermagem 
• Etapas: 
• Anamnese 
• Exame Clínico das Mamas 
• Exame Colpocitológico 
• Exames Complementares 
• Evolução e registros 
60 
Anamnese Ginecológica 
• Durante a anamnese devemos abordar: 
• Idade, profissão; 
• Menarca, sexarca, pubarca; 
• Motivo da consulta: sinais e sintomas; 
• Ciclo menstrual (duração, regularidade, 
queixas) 
• Antecedentes ginecológicos; 
• Antecedentes obstétricos; 
61 
Anamnese Ginecológica 
• Durante a anamnese devemos abordar: 
• Estudo dos elementos não ginecológicos que 
podem estar associados (fadiga, palidez, 
temperatura); 
• Antecedentes familiares; 
• Doenças prévias; 
62 
Exame Clínico das Mamas 
• O exame das mamas possibilita identificar 
alterações teciduais precocemente. 
• O profissional desenvolverá as mesmas etapas 
do auto exame, atentando para a inclusão da 
área axilar no momento da palpação. 
• Esse procedimento tem por finalidade 
investigar a presença de infartamento 
ganglionar, sugerindo processo inflamatório. 
63 
Exame Clínico das Mamas 
• Tem como Fases: 
• Inspeção Estática 
64 
• Inspeção Dinâmica 
65 
Exame Clínico das Mamas 
• Palpação 
66 
Exame Clínico das Mamas 
• Palpação 
67 
 Expressão 
Exame Colpocitológico 
• Exame especular 
 
• Toque vaginal 
 
• Palpação abdominal 
68 
Exame Colpocitológico 
Exame especular 
• Sua utilização permite 
inspecionar o tônus 
muscular e a anatomia 
da vulva e canal 
vaginal. 
• Implica também na 
coleta de material 
para exames. 
69 
Exame Colpocitológico 
Exame especular 
• A coleta do material deve ser dupla, ou 
seja, acontece na endocérvice e 
ectocérvice. 
70 
70 
71 
Exame Colpocitológico 
 Exame especular 
• O material é coletado na ectocérvice 
fazendo uma volta completa com a espátula. 
72 
Na endocérvice utiliza-
se uma escovinha, que é 
introduzida levemente 
no orifício externo do 
colo uterino, sendo 
realizada uma volta 
completa. 
73 
Exame Colpocitológico 
• Toque vaginal: deve ser combinado com a 
palpação abdominal e supra-púbica, permitindo 
exploração dos anexos, bem como as alterações 
de forma, tamanho, consistência e posição do 
útero. 
• Pode ser complementado pelo toque retal ou 
toque bidigital. 
74 
Exame Colpocitológico 
• Palpação abdominal: permite identificar lesões 
capazes de interferir com o aparelho genital, cujo 
volume ultrapasse a pequena pelve. 
75 75 
Exames Complementares 
• Verificação do pH vaginal: 6,5 e cervical 7,5; 
• Pesquisa microbiológica; 
• Teste de Lamm-Schiller; 
• Biópsia; 
• Colposcopia; 
• Punção de fundo de saco; 
76 
77 
Unidade 4: 
Assistência de 
Enfermagem em 
Ginecologia – Parte 2 
Anatomia da Mama 
78 
Câncer de Mama 
• Primeira causa de morte por câncer entre as 
mulheres; 
• Aumento na incidência e redução na 
mortalidade; 
• Relação com hábitos de vida: 
• Idade, menarca precoce e menopausa tardia, 
primeira gestação após os 30 anos, nuliparidade, uso 
regular de álcool, radiação ionizante antes dos 35 
anos. 
79 
Câncer de Mama 
Grupos populacionais com risco elevado; 
Risco relacionado a histórico familiar – cerca 
de 10% 
 História familiar de 1º grau com diagnóstico de neoplasia de 
mama, abaixo dos 50 anos de idade; 
 Histórico familiar de 1º grau com diagnóstico de câncer de 
mama ou ovário; 
 Mulheres com história familiar de neoplasia mamária 
masculina; 
 Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária 
proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ. 
80 
Câncer de Mama 
Ações que visam o diagnóstico precoce 
 Exame clínico das mamas em todas as consultas a 
mulher, independente da idade; 
 Mamografia na faixa etária entre 50 e 69 anos, com 
intervalo máximo entre os exames de dois anos; 
 Em mulheres com risco elevado para o câncer de 
mama, mamografia anual a partir dos 35 anos. 
81 
Câncer de Mama 
• Diagnóstico 
• Exame clínico das mamas 
• USG 
• Mamografia 
82 
83 
Câncer de Mama 
• Tratamento 
• Cirurgia 
• Radioterapia 
• Quimioterapia 
• Hormonioterapia 
84 
Câncer de Mama 
• Quadrantectomia 
• Mastectomia 
 
85 
86 
Câncer de Mama 
• Mastectomia Radical 
• Dor e restrição do 
movimento do ombro; 
• Edema do dimídio 
operado (linfedema) 
• Falta de sensibilidade 
na parte superior e 
interna do braço. 
 
87 
Câncer de Mama 
• Cuidados de Enfermagem 
pós-mastectomia ou 
quadrantectomia 
 
88 
89 
Câncer Ginecológico 
Representa cerca de 24% de 
todos os tumores malignos 
na mulher. 
 
1 – Câncer de Vulva 
2 – Câncer do Colo do 
Útero 
3 – Câncer de Ovário 
90 
Câncer do Colo Uterino 
• Doença progressiva, 
que se inicia com 
transformações intra-
epiteliais, que podem 
evoluir para um 
processo invasor, 
num período que 
varia de dez a vinte 
anos. 
91 
92 
93 
94 
Câncer do Colo Uterino 
•O Ministério da Saúdeprioriza em suas ações 
educativas, de controle e investigação a faixa 
etária de 25 a 60 anos, com ênfase naquelas 
mulheres que nunca realizaram exame 
citológico. 
•Sabe-se que a faixa etária entre 35 a 49 anos 
é de maior risco para o desenvolvimento do 
câncer do colo. 
95 
Câncer do Colo Uterino 
•É importante destacar que esse tipo de câncer é um 
dos tumores malignos que podem ser prevenidos e 
que, quando detectado precocemente, pode ser 
curado em aproximadamente 100% dos casos 
(evolução lenta / Papanicolau com alta eficácia para 
o diagnóstico precoce). 
•Apesar disso, continua sendo a segunda causa de 
morte por câncer entre brasileiras, superada apenas 
pelo câncer de mama. 
96 
Câncer do Colo Uterino 
•Relação entre o 
benefício direto da 
detecção precoce do 
câncer do colo e a 
estimativa de sobrevida: 100 NIC III 
100 NIC II 
<10% Além da pelve 
30-60 Restrito à pelve 
70-85 Restrito ao colo 
100 NIC I 
% DE SOBREVIDA 
EM 5 ANOS 
ESTÁGIO DA 
DOENÇA 
97 
Câncer do Colo Uterino – 
Fatores de risco 
•Início precoce da vida sexual; 
•Multiparidade; 
•Multiplicidade de parceiros sexuais; 
•Parceiro sexual com múltiplas parceiras; 
•Lesão genital por papiloma vírus humano-HPV; 
•Tabagismo; 
•Condições sócio-econômicas precárias; 
•Infecções genitais de repetição. 
98 
99 
Câncer do Colo Uterino – 
Classificação 
• O desenvolvimento da neoplasia do colo 
uterino a partir do epitélio escamoso normal 
ocorre seguindo fases bem definidas. 
 
• Fase pré-invasora; 
• Fase invasora . 
100 
Câncer do Colo Uterino – 
Fase pré-invasora 
• A doença está restrita ao epitélio escamoso cervical, 
não ultrapassando a sua membrana basal. 
•Essa fase compreende, do ponto de vista 
histopatológico, os 3 graus iniciais das chamadas 
neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC). 
•Embora denominadas neoplasias intra-epiteliais, as 
displasias leves e moderadas são lesões reversíveis, 
se devidamente reconhecidas e tratadas. 
101 
Câncer do Colo Uterino – 
Fase pré-invasora 
• NIC I: displasia leve (que atinge apenas o 
terço inferior a profundo do epitélio). 
102 
Câncer do Colo Uterino – 
Fase pré-invasora 
•NIC II: displasia moderada (que compromete 
até dois terços da espessura do epitélio). 
103 
Câncer do Colo Uterino – 
Fase pré-invasora 
•NIC III: displasia acentuada (alterações de 
quase toda a espessura do epitélio, poupando 
as células mais superficiais) e carcinoma in 
situ. 
104 
Câncer do Colo Uterino – 
Fase invasora 
• Ultrapassando os limites da membrana basal, 
a neoplasia passa para a fase invasiva de 
tecidos vizinhos ao epitélio (mas ainda restrita 
ao colo), órgãos próximos (vagina, 
paramétrios, linfonodos pélvicos e mucosas 
da bexiga e do reto) ou distantes (pulmões, 
fígado, ossos e linfonodos principalmente). 
105 
Câncer do Colo Uterino – 
Fase invasora 
• Estádio I – carcinoma confinado ao colo. 
• Estádio IA – a invasão do estroma deve ser 
considerada em profundidade até 5mm e 
extensão de 7mm. Subclassificado em IA1 
(<3mm); IA2 (entre 3 a 5 mm). 
• Estádio IB – lesões confinadas ao colo 
maiores que IA. Subclassificado em IB1(até 4 
cm) e IB2(>4 cm). 
106 
Câncer do Colo Uterino – 
Fase invasora 
• Estádio II – extende-se além da cérvice, sem atingir 
a parede pélvica. Pode envolver os dois terços 
superiores da vagina. IIa envolvimento não-evidente 
de paramétrio. IIb envolvimento endometrial 
evidente. 
• Estádio III – carcinoma acometendo parede pélvica 
e/ou terço inferior da vagina. 
• Estádio IV – lesão invadindo as mucosas do reto 
e/ou bexiga, ou acometendo áreas além da pelve 
(metátases em linfonodos, pulmões, fígado e ossos)‏ 
107 
Câncer do Colo Uterino – 
Manifestações clínicas 
• Sangramento ou hemorragia pós-coito; 
• Leucorréia; 
• Micro hemorragia sem causa aparente. 
108 
109 
Câncer do Colo Uterino – 
Tratamento 
• Cirúrgico (laparotomia, histerectomia total, 
linfadenectomia, conização)‏ 
•Quimioterapia 
• Radioterapia 
110 
111 
Unidade 5: 
Assistência de Enfermagem 
em Ginecologia: 
Doenças Não Neoplásicas 
Endometriose 
• Endometriose é uma doença ginecológica 
definida pelo desenvolvimento e crescimento 
de estroma e glândulas endometriais fora da 
112 
cavidade uterina, 
o que resulta 
numa reação 
inflamatória 
crônica. 
Endometriose 
• Fatores de Risco: 
• Idade reprodutiva (25 a 35 anos); 
• Ter filhos em período avançado da vida; 
• Nuliparidade; 
• Histórico familiar; 
• Ciclo menstrual mais curto (inferior a 27 dias); 
• Período menstrual superior a 7 dias; 
• Menarca precoce; 
113 
Endometriose 
• Etiologia: 
• Fluxo retrógrado da menstruação através das 
tubas uterinas, incluindo a deficiência de 
macrófagos peritoneais; 
• Disseminação de células endometriais através 
da rede linfática e venosa; 
• Mecanismo de implantação operatória. 
114 
Endometriose 
• Manifestações Clínicas 
• Infertilidade; 
• Dor pélvica – dismenorreia, dispareunia; 
• Dor pleurítica, hemoptise, cefaleias ou 
convulsões, lesões dolorosas em cicatrizes 
cirúrgicas com dor, edema e sangramento 
local; 
• Dor ao evacuar. 
115 
Endometriose 
• Diagnóstico 
• Clínico; 
• Laparotomia exploratória; 
116 
Endometriose 
• Tratamento 
• Analgésicos; 
• Contraceptivo 
hormonal; 
• Cirurgia para retirar os 
endometriomas; 
• Histerectomia com 
ooforectomia; 
117 
Miomatose Uterina 
• Formações nodulares que se desenvolvem na parede 
muscular do útero e comumente são chamados de 
tumores benignos. 
• Estima-se que entre 40 a 80% das mulheres na idade 
reprodutiva são portadoras de miomas, destas, pelo 
menos um terço requer tratamento devido a presença 
de sintomas. 
• A incidência é mais alta em mulheres 30 e 40 anos e a 
raça negra é considerada um fator de risco. 
118 
• Etiologia: 
• Estímulo do estrogênio; 
• Geralmente regridem 
espontaneamente 
quando a mulher chega 
ao climatério; 
Miomatose Uterina 
119 
120 
121 
122 
123 
Miomatose Uterina 
• Manifestações Clínicas: 
• Metrorragia; 
• Dismenorréia; 
• Anemia; 
• Distensão Abdominal e dor; 
• Dispareunia; 
• Incontinência e urgência urinária; 
• Constipação, fezes em fita; 
• Infertilidade. 
 
124 
Miomatose Uterina 
• Diagnóstico: 
• É realizado durante o exame ginecológico de 
rotina, sendo baseado na história clínica 
(sinais e sintomas), no toque vaginal bimanual 
e na ultrassonografia; 
125 
Miomatose Uterina 
• Tratamento: 
• Sintomático; 
• Medicamentoso (contraceptivos hormonais 
orais, antiinflamatórios não esteroides); 
• Cirurgia (histerectomia, miomectomia); 
• Embolização da artéria uterina; 
126 
127 
Ovários Policísticos 
• É uma das desordens endocrinológicas mais 
comuns afetando aproximadamente 6% da 
população feminina em idade reprodutiva. 
• A síndrome se inicia na puberdade e é 
progressiva. 
• Caracterizada por hiperinsulinemia. 
128 
INFERTILIDADE HIRSUTISMO 
 ELEVAÇÃO 
 PROLACTINA 
PELE 
OLEOSA 
ACNES 
CISTOS 
OVARIANOS OBESIDADE 
 
 
IRREGULARIDADE 
MENSTRUAL 
SÍNDROME 
DOS OVÁRIOS 
POLICÍSTICOS 
129 
130 
Hirsutismo e 
Acne 
Ovários Policísticos 
• Etiologia: 
• Aumento da resistência periférica a insulina; 
• Excesso de androgênios; 
131 
Ovários Policísticos 
• Manifestações Clínicas: 
• Amenorréia; 
• Hirsutismo (androginismo);• Aumento dos ovários; 
• Irregularidades menstruais; 
• Alopécia; 
• Acne; 
• Acantose nigrans. 
132 
133 
Ovários Policísticos 
• Diagnóstico: 
• Clínico e de imagem. 
 
134 
Ovários Policísticos 
• Tratamento: 
• Mudanças no estilo de vida; 
• Contraceptivos orais; 
• Hipoglicemiantes orais; 
 
135 
Alteração Funcional Benigna da 
Mama 
• Comumente chamada de displasia mamária; 
• Caracterizam-se por dar o espessamento 
mamário, geralmente com reforço pré-
menstrual cíclico. 
• Aparecem depois da adolescência, tendem a 
melhorar na gestação e lactações e 
desaparecem no climatério. 
136 
Alteração Funcional Benigna da 
Mama 
• É uma alteração comum na 
mulher moderna, 
provavelmente em 
decorrência de ação 
hormonal continuada pelos 
estrogênios ovarianos, em 
pessoas que engravidam 
poucas vezes e quase não 
amamentam. 
137 
Alteração Funcional Benigna da 
Mama 
• Manifestações Clínicas: 
• Aparecimento de desordens fisiológicas do 
desenvolvimento e da involução da mama. 
• Clinicamente se manifesta através de 
mastalgia, adensamentos e cistos mamários. 
• Não existe correlação com o câncer de mama, 
ou seja, não aumenta o risco de desenvolver o 
câncer. 
138 
Alteração Funcional Benigna da 
Mama 
• Tratamento 
• Sintomatológico; 
• Contraceptivo hormonal; 
• Analgésicos; 
• Uso de sutiãs de sustentação (atléticos). 
139

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