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NUTRIÇÃO E DIETÉTICA AVANÇADA WEBCONFERÊNCIA I Dayanna Queiroz ROTEIRO 1 unidade •energia •Planejamento •Dris •Característica dieta do adulto 2 unidade •Gestante •Lactante •Leite materno 3 unidade •Pre escolar •Escolar •Adolescente 4 unidade •Nutrição esportiva •Alimentos funcionais ROTEIRO 1 unidade •energia •Planejamento •Dris •Característica dieta do adulto EPIDEMIOLOGIA DA OBESIDAE Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito. Menor ingestão calórica Atividade física e modificação alimentar A energia liberada no fracionamento dos macronutrientes desempenha um único propósito crucial FORMAS DE ENERGIA ARMAZENADA Tecido adiposo Tecido muscular – Proteína Glicogênio músculo quantidades fígado limitadas MEDIÇÃO DO GASTO DE ENERGIA A unidade padrão de energia é caloria. Como as quantidades de energia envolvidas no metabolismo de gêneros alimentícios são consideravelmente grandes, a quilocaloria (1000 calorias) é mais comumente utilizada para medi-la. O joule (J) mede a energia em termo de trabalho mecânico. Essa medida é utilizada por outros países. Uma quilocaloria é equivalente a 4, 184 Kj. MACRONUTRIENTES Principal fonte energética do corpo(cérebro, s.nervoso ) . Fornecem de 45 a 65 % do valor total de valor energético do dia Função estrutural ( hormônios,enzimas, tecidos) 10 a 15 % do VET Maior caloria por g Contribui de 20 a 35 % do VET DETERMINAÇÃO DO VALOR CALÓRICO DOS ALIMENTOS NUTRIENTES FATOR DE ATWATER( energia metabólica)) Kcal/g Proteína 4 carboidratos 4 Lipídios 9 1 LATA DE CERVEJA = 17 G X 7 ? INSTITUTE OF MEDICINE (IOM), 2005 Ingestão de energia dietética necessária para o crescimento ou a manutenção em pessoas de idade, sexo, peso e estatura definidos, e grau de atividade física desempenhada por elas. NECESSIDADE DE ENERGIA BALANÇO ENERGÉTICO • Equilíbrio : Estado em que a ingestão energética , na forma de alimentos e bebidas é igual a energia gasta GASTO ENERGÉTICO • CALORIMETRIA direta : mede a forma direta do calor gerado pelo organismo • CALORIMETRIA indireta: mede em um aparelho o calor gerado no organismo a partir da mensuração do O2 consumido e do CO2 produzido e do nitrogênio excretado REALIZADOS EM ESTUDOS CLINICOS MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO MEDIÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO FÓRMULAS DE GASTO ENERGÉTICO • FAO/OMS ESTIPULA • FÓRMULA • VET = TMB X FA + AG • TMB= taxa metabólica basal • FA= fator de atividade física • Ag= adicional da gestação FÓRMULAS PARA GASTO ENERGÉTICO CATEGORIA MIN. E MAX. MÉDIA SEDENTÁRIO OU ATIVIDADES LEVES 1,40 A 1,69 1,55 ATIVO OU MODERADAMENTE ATIVO 1,70 A 1,99 1,85 INTENSO OU INTENSAMENTE ATIVO 2 A 2,40 2,20 NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EXEMPLO • Ex.: Indivíduo do sexo , 40a, 1,62 m e 60Kg. AT= leve ( 1,55) . RESPOSTA TMR = 8,126 x 60 + 845,6 TMR = 1333,2 GET = 1333,2 x 1,55 GET = 2066,4 Kcal/DIA PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS Para a elaboração de um cardápio não é suficiente a simples escolha dos pratos, pois são inúmeros os fatores que determinarão as diretrizes desse planejamento. Característica s individuais Antropome tria Consumo alimentar NEE e macro anamnes e PAPEL DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E PROMOÇÃO DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COMO PLANEJAR UM CARDÁPIO ADEQUADO OBJETIVO ADEQUAÇÃO DO PÚBLICO ALVO CRIATIVIDADE VARIABILIDADE HÁBITOS ALIMENTARES PORCIONAMENTO LEIS DA ALIMENTAÇÃO • Quantidade – aporte calórico • Qualidade – fornecer todos os nutrientes necessários • Harmonia – proporção entre si dos nutrientes • Adequação – cardápio adequado ao indivíduo Peso Altura Idade Sexo Atividade física Momento fisiológico (gravidez, lactação e crescimento ) CARACTERIZAÇÃO DO INDIVÍDUO NECESSIDADES NUTRICIONAIS Estimativas das necessidades de energia Balanceamento de nutrientes (distribuição percentual) REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA O PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS NEE CARBOIDRATO PROTEÍNAS LIPÍDEOS RECOMENDAÇÃO DE MACRONUTRIENTES PROTEÍNAS: 10 A 35 % CAFÉ DA MANHÃ • ALIMENTO DO GRUPO DOS CEREIAS; GRUPO DO LEITE E DAS FRUTAS • EXEMPLO: pão com queijo branco + iogurte com ameixa LANCHES • OBJETIVO DE EVITAR UM PERÍODO PROLONGADO SEM ALIMENTOS • GRUPO DO CEREAIS+ GRUPO DO LEITE OU FRUTAS • EXEMPLO: biscoito integral de aveia caseiro + maçã ALMOÇO/J ANTAR • considerada uma refeição principal (completa) e deve oferecer todos os macros e alguns micronutrientes, além de fibras alimentares • DEVE CONTER VARIOS GRUPOS ALIMENTARES : CEREAIS, CARNES E OVOS, VERDURAS E LEGUMES, LEGUMINOSAS, FRUTA COMPOSIÇÃO DO CARDÁPIO DISTRIBUIÇÃO DO VET Café́ da manhã: 10 a 20% „ Colação: 5 a 10% Almoço: 20 a 30% Lanche da tarde: 10 a 15% JANTAR : 20 a 30% CEIA : 5 A 10 % EXEMPLO DE CARDÁPIO Mensuração dos alimentos Utilização de balanças digitais ou eletrônicas de precisão Medidas caseiras METODOLOGIA PARA PESOS E MEDIDAS PRESENTES NO CARDÁPIO QUANTITATIVO ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS ALIMENTOS APRESENTADOS NO CARDÁPIO Objetivos: •Precisão na elaboração de cardápios e indicação de dietas •Utilização de tabelas de composição de alimentos confiáveis • Tabela TACO (http://www.unicamp.br/nepa/taco/) • Tabela do Ibge ( dicas do professor) • Tabela de Composição de Alimentos Franco, 2001 •Tabela de Composição de Alimentos Philippi, 2002 Passos para planejamento e a dequação do cardápio • Conhecer o público alvo e encontrar a NEE • Determinar Macronutrientes • Escrever Quadro de valores propostos (QVP) • Planejar cardápio ao longo do dia ( usando medida caseira e tabelas de composição ) • Calcular e definir o valor Encontrado (QVE) ADEQUAÇÃO DA CONDUTA ALIMENTAR ADEQUAÇÃO – Quando os nutrientes e o VET estão a 97% - 103% do recomendado ADEQUAÇÃO DA DIETA QUANTIDADE RECOMENDADA 100% QUANTIDADE INGERIDA X% X = 97% - 103% Exemplo • o VET DE Eduarda foi de 19 51 kcal onde foi estimado 10 % para o café da manhã ( 195 kcal ) , sendo 60 % de cho , 15 % de ptn e 25 % de lip HC: 195 Kcal – 100% X Kcal – 60% X = 117 Kcal 117/4 = 29,25 g de HC PTN: 195 Kcal – 100% X Kcal – 15% X = 29,25 Kcal 29,26/4 = 7,31 g de PTN LIP: 195 Kcal – 100% X Kcal – 25% X = 48,75 Kcal 48,77/9 = 5,42 g de LIP DRIS DRIS - CONCEITO As DRIS são um conjunto de quatro valores que correspondem a estimativas quantitativas de ingestão de nutrientes, estabelecidas para serem utilizadas para o planejamento e avaliação de dietas de indivíduos saudáveis em um determinado grupo, segundo estágio de vida e gênero. OBJETIVO DAS DRIS Disponibilizar padrões que servissem de meta para uma boa nutrição. elaborados a partir da relação entre o consumo alimentar e o aumento do risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, além da prevenção de carências nutricionais. DRIs Necessidade média estimada (EAR) Ingestão dietética de referência (RDA) Ingestão adequada (AI) Limite SuperiorTolerável de Ingestão(UL) EAR (Necessidade Média Estimada) É o valor médio de ingestão diária do nutriente estimado para atender as necessidades de 50% de indivíduos saudáveis em um particular estágio de vida e gênero. Conseqüentemente, metade da população teria, a esse nível, uma ingestão abaixo de suas necessidades. Avaliar e planejar a dieta tanto de indivíduos quanto de grupos RDA (Ingestão Dietética de Referência) Média de ingestão do nutriente estimado para atender a necessidade do nutriente em 97% a 98% dos indivíduos de um grupo de determinada faixa etária e gênero. RDA=EAR + 2DP ou RDA=1,2 EAR É estabelecida para servir de meta de ingestão diária do nutriente por indivíduos. Cobre Ferro Folato Fósforo Iodo Magnésio Molibdênio Selênio Zinco Proteína Carboidrato Tiamina Riboflavina Niacina Vitaminas B6 e B12 Vitaminas A, C, E NUTRIENTES COM EAR/RDA Baseada em níveis de ingestão derivados experimentalmente ou por aproximações da média ingestão do nutriente por um grupo (ou grupos) indivíduos aparentemente saudáveis, que mantêm um estado nutricional definido ou critério adequação. Utilizada como meta de ingestão diária do nutriente para indivíduo, quando não há RDA para o nutriente. Indica que são necessárias mais pesquisas para determinar, com algum grau de confiança, a média e a distribuição do nutriente. INGESTÃO ADEQUADA (AI) Proteínas (o a 6 meses) Carboidratos (0 a 12 meses) Fibra dietética Ácido linoléico Ácido linolênico Vitaminas D e K Ácido pantotênico Cálcio Flúor Biotina Colina Cromo Manganês UL (Limite Superior Tolerável de Ingestão) É o valor mais alto de ingestão continuada de um nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito adverso à saúde em quase todos os indivíduos em um estágio de vida e gênero. UL (Limite Superior Tolerável de Ingestão) Não é um nível de ingestão recomendado A medida que a ingestão aumenta para além da UL, aumenta o risco potencial de efeitos adversos à saúde. O estabelecimento da UL deriva do crescimento das práticas de fortificação de alimentos e do uso de suplementos dietéticos. O UL se baseia na ingestão total do nutriente, compreendendo os alimentos, alimentos fortificados e suplementes. Os Uls não estão estabelecidos para todos os nutrientes Nutrientes com UL • Magnésio • Fósforo • Selênio • Niacina • Vitamina B6 • Folato • Zinco • Molibdênio •Níquel • Vitamina A, C, D e E • Cálcio • Flúor • Colina • Cobre • Iodo • Ferro • Manganês Os ULs não estão estabelecidos para todos os nutrientes Leitura do artigo http://nationalacademies.org/hmd/~/media/Files/Activity%20Files/Nutrition/DRI-Tables/5Summary%20TableTables%2014.pdf?la=en • dayannajoyse@Hotmail.com
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