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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
Graduação em Psicologia
CARLOS BELCHIOR SANTOS DE ALMEIDA	RA004201601695
GUSTAVO DIAS		RA 004201600648
HELDER DA SILVA	RA 004201600379
JONATHAN CORDEIRO DOS SANTOS	004210401778
JOSÉ ROBERTO TORSANI		RA 004210601305
RENATA DA SILVA BERALDO	RA004201600384
	
DESENVOLVIMENTO MOTOR 
EM CRIANÇAS DE 0 A 6 MESES DE IDADE
Campinas 
2016
O desenvolvimento motor é o processo de mudanças no comportamento motor que envolve tanto a maturação do sistema nervoso central, quanto à interação com o ambiente e os estímulos dados durante o desenvolvimento da criança. É, portanto, dependente da biologia, do comportamento e do ambiente.
	O desenvolvimento é diferente de crescimento, pois envolve a capacidade de desenvolver funções cada vez mais complexas.
OS REFLEXOS
	Para auxiliar na garantia da sobrevivência, o bebê conta, no momento do seu nascimento, com os reflexos primitivos que são movimentos automáticos que garantem respostas imediatas aos estímulos ambientais. Alguns desses reflexos primitivos são:
	
1.1.1Reflexo de Moro
Um barulho brusco faz com que o bebê estique os braços e as pernas, estender o pescoço e chorar. Em seguida ele junta os braços como em um abraço e flexiona as pernas. Costuma desaparecer depois do terceiro mês e está associado ao mecanismo de alerta.
1.1.2 Reflexo busca
O contato do seio com a região próxima a boca do bebê ele vira a cabeça e inicia a sucção. Costuma desaparecer próximo ao quarto mês.
1.1.3 Reflexo de sucção
 	É uma continuidade do reflexo de busca. O contato do seio com a língua do bebê inicia a sucção. Assim como o reflexo de busca, costuma desaparecer por volta do quarto mês.
1.1.4 Reflexo de preensão palmar
Quando alguma coisa toca a palma da mão do bebê, ele fecha a mão segurando o objeto. 
	
1.1.5 Reflexo de preensão plantar 
Quando se aplica um estímulo mecânico na planta do pé, o bebê curva os dedos do pé em forma de garras.
1.1.6 Reflexo de Galant
Com o bebê deitado de costas, quando passamos o dedo paralelamente a sua coluna vertebral, o corpo se curva ligeiramente no sentido contrário ao toque. Desaparece por volta do segundo mês de vida.
1.1.7 Reflexo da escalada
Quando se segura o bebê debaixo dos braços e mantendo-o erguido, com as pernas suspensas livremente, ao aproximarmos até que o pé toque num obstáculo, automaticamente o bebê levanta o pé, flete o joelho e coloca o pé sobre o obstáculo.
1.1.8 Reflexo da marcha
Segurando o bebê da mesma maneira que no reflexo de escalada, se abaixar o bebê, fazendo-o tocar uma superfície com os pés, o bebê flete o joelho e dá um passo a frente. É observável nos primeiros três meses.
1.1.9 Reflexo mão-boca de Babkin
Ocorre junto com o reflexo de preensão palmar. O bebê alinha a cabeça e faz movimentos com a boca quando estimulado na palma das mãos. Costuma desaparecer até o quarto mês de vida.
 RELAÇÃO ENTRE OS SENTIDOS E O DESENVOLVIMENTO MOTOR
	Desde muito cedo os bebês percebem o mundo ao seu redor através dos órgãos dos sentidos. Paladar, tato, audição e até mesmo o olfato começam a se desenvolver durante a vida intrauterina, assim, quando nasce, a criança é capaz de diferenciar a voz da mãe dos demais sons existentes ao seu redor. Outro sentido bem apurado no bebê já no seu nascimento é o tato, já que exerce importante função na manutenção de sobrevivência na percepção da dor.
	 A visão do bebê é o sentido menos desenvolvido ao nascer. O ambiente intrauterino é desprovido de luz e, portanto, esse sentido ficaria sem função no período gestacional. O bebê desenvolve então a visão nos primeiros meses de seu nascimento, adquirindo a visão igual ao do adulto ao chegar por volta dos seis meses de vida.
Maturação do sistema nervoso central
	Além do desenvolvimento dos órgãos do sentido, para que a criança possa desenvolver sua motricidade é necessário que também ocorra uma maturação do sistema nervoso central que ocorre de maneira ordenada e previsível em dois sentidos: céfalo-caudal e próximo-distal.
Céfalo-caudal
 O controle motor da musculatura começa pela cabeça e vai em direção aos pés. Dessa forma, o bebê atinge primeiro o controle muscular e coordenação dos movimentos da cabeça e pescoço, em seguida o controle das mãos seguindo para o quadril e por último a coordenação dos movimentos das pernas e dos pés.
Próximo-distal
O controle muscular se dá do centro do corpo para as extremidades. Isto é; a criança desenvolve e coordena primeiro o movimento dos ombros para depois coordenar os movimentos das mãos. 
O mesmo ocorre com os membros inferiores, quando a criança coordena primeiro a coordenação da parte proximal da perna e só por último os movimentos dos pés.
DESENVOLVIMENTO MOTOR MÊS A MÊS
Primeiro mês
	A primeira musculatura a se tonificar e ser coordenada voluntariamente pela criança é a musculatura ocular, seguida pelo controle da cabeça pela musculatura do pescoço, e o último grupo muscular a ser controlado e tonificado é a musculatura dos membros inferiores.
	Ao chegar ao sétimo mês de gestação o espaço intrauterino vai ficando cada vez mais reduzido, o que obriga o bebê a permanecer em uma postura fletida. Como resultado disso, depois do nascimento, quando o bebê é colocado de bruços, os braços e as pernas se posiciona sob o corpo, elevando o quadril, o que possibilita que o bebê conquiste a habilidade de virar a cabeça de um lado para outro. Essa é a primeira conquista do bebê contra o efeito gravitacional. Existe uma tendência em manter o corpo em flexão mesmo em posição supina (deitado de barriga para cima) durante o primeiro mês de vida.
Segundo mês
	Ao longo do segundo mês o bebê passa a ter uma melhor extensão do corpo, inclusive das mãos na posição ventral e quando deitado de bruços é capaz de erguer a cabeça até cerca de 45º. Consegue enxergar um objeto e direcionar as mãos para pegá-lo, mas quando consegue agarrar, segura-o devido a preensão palmar ainda presente.
	Durante o segundo mês ainda é possível observar uma assimetria corporal, o que indica que não controla os movimentos bilateralmente. Coloca a mão inteira na boca com pouca coordenação do movimento.
1.4.3. Terceiro mês
	O terceiro mês de vida corresponde a um marco do desenvolvimento motor. A criança conquista a habilidade de girar o corpo junto com a cabeça. Apresenta maiores capacidades de equilíbrio e mantém a cabeça erguida com ajuda dos ombros. 
	Diminui a postura fletida e permanece mais tempo com os membros estendidos. Percebe melhor os objetos em linha média dos olhos e vira a cabeça 180º em direção a esse objeto quando ele se move. Já é capaz de colocar o polegar apenas na boca e não a mão inteira. 
1.4.4. Quarto mês 
	O tônus muscular abdominal começa a se desenvolver por volta do quarto mês. Essa musculatura auxilia no bom controle da cabeça. Agora o bebê é capaz de se manter mais tempo em posição supina. Fica sentada com apoio, mas ainda não tem estabilidade ou equilíbrio e tende o corpo para frente. Também não possui reação de apoio com as mãos ou com o braço quando desequilibra.
	Com quatro meses a criança coordena movimentos de bater palmas e segurar os joelhos, segura objetos e solta-os ao acaso. 
	Em posição ventral a extensão da cabeça chega até a região lombar inferior e é capaz de se apoiar nos antebraços. É capaz de rastejar e suportam o peso do corpo nas mãos.
1.4.5 Quinto mês
	No quinto mês a criança consegue controlar bem os movimentos da cabeça e do tronco quando de bruços. Em posição supina, quando auxiliada a ficar sentada segurando-a pelas mãos ela antecipa o movimento com a cabeça.
	Pega objetos com preensão palmar de toda a superfície das mãos, leva os pés á boca, rola, brinca com chocalhos.
1.4.6 Sexto mês
	A criança de seis meses é capaz de virar a cabeça de um lado para o outro. Com auxílio para sentar-se, antecipa o movimento com a cabeça e os ombros. É capaz de permanecer sentada usando como apoio os braços e asmãos na frente ou na lateral do corpo.
	Agora as mãos não despertam tanto interesse. Elas são utilizadas como meios de locomoção. O grande interesse agora está centralizado nos pés, ao ponto da criança conseguir curvar-se para colocá-los na boca.
	Gosta de objetos grandes e é capaz de passá-los de uma mão para outra.
	
	
	
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAPALIA, D. E. ”O mundo da criançca: da infância à adolescência” McGraw-Hill Interamericana do Brasil, Porto Alegre RS, 2010.
 
CARVALHO, M. V. P. “O desenvolvimento normal da criança de 0 à 1 ano: orientações para pais e educadores” (Dissertação de Mestrado), Fundação Oswaldo Aranha, Volta Redonda, RJ, Brasil, 2011.

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