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1 A RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA Ana Lúcia Padrão dos Santos, Universidade de São Paulo – USP, São Paulo - Brasil Antônio Carlos Simões, Universidade de São Paulo – USP, São Paulo - Brasil INTRODUÇÃO O termo da qualidade de vida tem sido empregado frequentemente nos mais diverso segmentos sociais, pois cada indivíduo assim como a sociedade em geral busca viver cada vez mais e melhor. O desafio acadêmico no que se refere ao tema qualidade de vida está em apurar quais aspectos deste conceito são tangíveis e intangíveis, objetivos e subjetivos, individuais e coletivos.1 É necessário analisar diversas condições de vida e estilos de vida, bem como as implicações dos fatores históricos e contextos culturais para aprimorar o entendimento do tema. Deve-se considerar que o estudo da qualidade de vida é multidimensional e complexo.2-3 Diversas áreas têm focado a sua atenção nesta questão, através de metodologias qualitativas e quantitativas.4-5 Esse interesse se justifica pela possibilidade de utilizar esse conhecimento para compreender, planejar, monitorar e avaliar políticas públicas e sociais em áreas como saúde e educação. A Educação Física, através do estudo do movimento do corpo humano pode ter um papel importante na produção e uso do conhecimento sobre este assunto, principalmente porque o conceito de atividade física aparece frequentemente vinculado à melhoria da qualidade de vida. A premissa de que um estilo de vida ativo é uma forma eficaz de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos serve como um argumento quase inquestionável a prática de atividade física.6-7 No entanto, na área de Educação Física ainda há carência de estudos científicos que definam precisamente os conceitos relacionados ao tema, especialmente pela dificuldade relacionada à categorização de várias formas de movimento como atividades físicas cotidianas, atividades físicas relacionadas ao trabalho, atividades físicas de lazer, exercícios físicos, esportes e outras atividades similares. Conexões: revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, Além da dificuldade conceitual existe o desafio de escolher um instrumento que comprovadamente apresente atributos que demonstrem a qualidade do instrumento como a coerência com o modelo conceitual e de medida, a confiabilidade, a validade, a responsividade, a interpretabilidade, a aplicabilidade, a possibilidade de uso de formas alternativas e a capacidade de adaptação cultural e linguística.8-10 Tal delineamento é fundamental para abordar a relação entre atividade física e qualidade de vida de maneira científica e compreender claramente as potencialidades e limitações desta relação nas diversas combinações possíveis. É importante ter cautela no que se refere as generalizações sobre o tema, pois estudos que investigam um aspecto muito particular do movimento e concluem que este fator conduz a uma melhoria da qualidade de vida de um indivíduo ou de determinada população podem estar fundamentados na fragmentação dos conceitos. O objetivo deste estudo é investigar a relação entre diferentes níveis de atividade física e diferentes índices de qualidade de vida. A atividade física foi concebida como qualquer movimento corporal produzido por uma contração dos músculos esqueléticos que resultam em gasto energético como propõe Aadahl e Jorgensen.11 A qualidade de vida foi definida como o senso de bem estar e da satisfação ou insatisfação em áreas da vida que são importantes para ela conforme afirmam Ferrans e Powers. MÉTODOS A pesquisa foi realizada na cidade de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, Brasil. Este estudo caracteriza-se por ser descritivo e exploratório. Inicialmente solicitou-se a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição responsável pelo estudo e a autorização da instituição de ensino superior onde os dados foram coletados. 2 Sedentarismo é a falta ou a diminuição de atividade física regular. Pode ser definido como prática de atividade física leve semanal inferior a 150 minutos, embora não esteja necessariamente associado à falta de atividade esportiva. O sedentarismo refere-se apenas à realização de atividades que não aumentam consideravelmente o gasto energético acima do nível de repouso, como dormir ou permanecer sentado em frente ao computador, por exemplo. Uma pessoa que tem atividades físicas regulares como limpar a casa, caminhar para o trabalho, ou realiza funções profissionais que requerem esforço físico, não é classificado como sedentário. Para não ser considerado sedentário, o indivíduo precisa realizar atividades físicas de intensidade moderada, pelo menos 5 vezes por semana durante 30 minutos, ou atividades físicas de intensidade vigorosa, pelo menos 3 vezes por semana, durante 20 minutos. Atividade física pode ser definida como qualquer movimento corporal produzido pelo músculo esquelético que gera um gasto energético. Já o conceito de exercício físico é definido como uma atividade física organizada, planejada, estruturada e repetida que tem o objetivo de melhorar ou manter um ou mais componentes da aptidão física. Por sua vez, aptidão física são características que, em níveis adequados, possibilitam maior energia para o trabalho e o lazer, proporcionando paralelamente menor risco de desenvolvimento de doenças ligadas ao sedentarismo. Sedentarismo e a Vida Moderna O sedentarismo é considerado um comportamento induzido por hábitos da vida moderna. Carros, controles remotos, elevadores, escadas rolantes, enfim, a tecnologia de um modo geral, facilita a vida do homem moderno mas ao mesmo tempo deixa as pessoas inativas, que acabam fazendo pouco ou nenhum esforço físico para realizar suas tarefas. Sedentarismo e Obesidade O sedentarismo, associado a hábitos não saudáveis e dietas calóricas, é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Indivíduos sedentários estão mais susceptíveis a ocorrência de doenças como hipertensão arterial, diabetes, ansiedade, obesidade, aumento do colesterol e infarto do miocárdio, além da atrofia muscular que dificulta a realização de tarefas simples do dia-a-dia. 3 À medida que o ser humano envelhece, é natural que existam mudanças físicas no seu corpo. Saiba o que acontece ao corpo humano quando este envelhece e mantenha-se sempre jovem ao cuidar de si e da sua forma física. O Envelhecimento Do Corpo Humano O corpo humano tem um ritmo de envelhecimento muito próprio e, com o passar dos anos, é natural que existam mudanças significativas na forma física de cada um. A maneira como o corpo humano envelhece depende, em parte, dos laços genéticos que o ligam à família, mas não resulta exclusivamente deles. O estilo de vida, o exercício e os hábitos alimentares têm um impacto muito forte na forma como o corpo envelhece. Um estilo de vida saudável pode diminuir muitos dos efeitos do envelhecimento e essa é uma opção que se revela nas escolhas que cada um faz. Os Indicadores De Envelhecimento Existem vários sinais que mostram que o corpo humano está a envelhecer e, como tal, é indispensável que saiba observá-los e que os transforme a seu favor. Dos indicadores de envelhecimento mais importantes e que mais se evidenciam no corpo humano, deve ter em atenção os seguintes: A Pele Com o avançar da idade, a pele fica menos elástica e é natural que surjam mais linhas e rugas à sua superfície. As glândulas da pele vão produzindo cada vez menos óleo, o que A Audição A audição é um dos sentidos mais afetados pelo envelhecimento. As dificuldades auditivas iniciam-se a partir dos 40 anos de idade e aumentam exponencialmente a partir dos 60. Os sons de alta frequência são mais difíceis de serem ouvidos e as mudanças no tom e no discurso passam a ser menos claras e percetíveis. Uma das melhores soluções passa pela utilização de um aparelho auditivo. A Visão A maioria das pessoas que tem mais de 40 anos de idade desenvolve a necessidade de utilizar óculos para ver melhor. Com o passar do tempo, é normal quea visão vá ficando cada vez mais cansada e desgastada e isso pode conduzir à perda da visão noturna e da respetiva acuidade visual. Para não perder a eficácia da sua visão, é necessário utilizar óculos que tenham a graduação mais adequada para os seus olhos. Os Ossos Durante a vida adulta, os ossos perdem gradualmente o seu conteúdo mineral e ficam com menos força, resistência e densidade. Quando as mulheres atingem a menopausa, os riscos da perda da densidade óssea são maiores e isso aumenta as hipóteses de sofrerem de osteoporose. Para que isso não se suceda, é fundamental realizar exercício físico com regularidade, ingerir cálcio e vitamina D diariamente e, acima de tudo, evitar fumar ou beber café. O Metabolismo E A Composição Corporal Quando começa a envelhecer, o corpo humano precisa de mais energia para desempenhar as suas funções habituais e o seu metabolismo vai diminuindo. As alterações hormonais que acontecem no organismo resultam num aumento da gordura corporal e na diminuição da massa muscular. Nesse sentido, a melhor maneira de gerir estas mudanças é ingerir menos calorias e manter ou aumentar a sua atividade física. Quando a massa muscular é fortalecida, o metabolismo fica mais rápido e funcional. O Cérebro E O Sistema Nervoso As alterações da memória são uma parte vulgar do processo de envelhecimento e é normal que determinados episódios não sejam recordados. No entanto, isso pode ser melhorado e trabalhado. Basta exercitar o cérebro com a realização de palavras cruzadas e jogos mentais, assim como a realização de exercícios físicos que aumentam o fluxo sanguíneo e o oxigénio para o cérebro. O Coração E A Circulação Sanguínea O coração torna-se menos eficiente à medida que o corpo envelhece, pois é obrigado a trabalhar mais para fazer exatamente as mesmas atividades que fazia. Por conseguinte, a energia e a resistência humana vão diminuindo quando o coração necessita de trabalhar mais. Os Pulmões Com a ausência de atividade física, os pulmões fornecem menos oxigénio para o corpo desempenhar as suas funções mais básicas e isso é muito prejudicial para a saúde humana. Para manter os seus pulmões fortes, é necessário que mantenha uma atividade física regular. Os Rins Os rins tendem a diminuir o seu tamanho e as suas funções quando o corpo começa a envelhecer. Eles não purificam tão rapidamente os resíduos e os medicamentos que se encontram no organismo e não ajudam o corpo a lidar de forma tão eficaz com a 4 A quantidade de perda de peso recomendada e o cronograma para determinar esta perda poderão variar, dependendo do grau de obesidade e da natureza e gravidade das complicações. As crianças com complicações que potencialmente envolvem risco de morte são candidatas à perda de peso mais rápida. Os dados de pesquisa disponí- veis são limitados para sugerir uma taxa segura na qual as crianças e os adolescentes possam perder peso sem desaceleração da velocidade de crescimento. Em geral, quanto maior o número e a gravidade das complicações, maior a probabilidade de que esta criança necessite de avaliação e tratamento, talvez medicamentoso, em um centro de obesidade pediátrico especializado25,26,34. Obesidade e atividade física O exercício é considerado uma categoria de atividade física planejada, estruturada e repetitiva. A aptidão física, por sua vez, é uma característica do indivíduo que engloba potência aeróbica, força e flexibilidade. O estudo desses componentes pode auxiliar na identificação de crianças e adolescentes em risco de obesidade. A criança e o adolescente tendem a ficar obesos quando sedentários, e a própria obesidade poderá fazê-los ainda mais sedentários35. A atividade física, mesmo que espontânea, é importante na composição corporal, por aumentar a massa óssea e prevenir a osteoporose e a obesidade36. Hábitos sedentários, como assistir televisão e jogar video game, contribuem para uma diminuição do gasto calórico diário. Klesges et al. observaram uma diminuição importante da taxa de metabolismo de repouso enquanto as crianças assistiam a um determinado programa de televisão, sendo ainda menor nas obesas37. Então, além do gasto metabólico de atividades diárias, o metabolismo de repouso também pode influenciar a ocorrência de obesidade. O aumento da atividade física, portanto, é uma meta a ser seguida38,39, acompanhada da diminuição da ingestão alimentar40. Com a atividade física, o indivíduo tende a escolher alimentos menos calóricos41. Há estudos que relacionam o tempo gasto assistindo televisão e a prevalência de obesidade. A taxa de obesidade em crianças que assistem menos de 1 hora diária é de 10%42, enquanto que o hábito de persistir por 3, 4, 5 ou mais horas por dia vendo televisão está associado a uma prevalência de cerca de 25%, 27% e 35%, respectivamente43. A televisão ocupa horas vagas em que a criança poderia estar realizando outras atividades. A criança freqüentemente come na frente da televisão, e grande parte das propagandas oferecem alimentos não nutritivos e ricos em calorias40,44,45. Grazini & Amâncio analisaram o teor das propagandas veiculadas em horários de programas para adolescentes, verificando que a maioria delas (53%) eram de lanches e refrigerantes46. O tratamento da obesidade é difícil porque há variação do metabolismo basal em diferentes pessoas e na mesma pessoa em circunstâncias diferentes. Assim, com a mesma ingestão calórica, uma pessoa pode engordar e outra não. Além disso, a atividade física de obesos é geralmente menor do que a de não-obesos. Difícil é saber se a tendência ao sedentarismo é causa ou conseqüência da obesidade47. Em relação à atividade física, geralmente a criança obesa é pouco hábil no esporte, não se destacando. Para a atividade física sistemática, deve-se realizar uma avaliação clínica criteriosa48. No entanto, a ginástica formal, feita em academia, a menos que muito apreciada pelo sujeito, dificilmente é tolerada por um longo período, porque é um processo repetitivo, pouco lúdico e artificial no sentido de que os movimentos realizados não fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas. Além disso, existe a dificuldade dos pais e/ou responsáveis de levarem as crianças em atividades sistemáticas, tanto pelo custo como pelo deslocamento. Portanto, deve-se ter idéias criativas para aumentar a atividade física, como descer escadas do edifício onde mora, jogar balão, pular corda, caminhar na quadra, além de ajudar nas lidas domésticas49,50. EFEITOS DO EXERCÍCIO NO organismo Paratormônio (PTH) O PTH é liberado pela glândulas paratireóides, estimula a reabsorção óssea e mantém a homeostase do cálcio no sangue. Embora o PTH aumente a reabsorção óssea, em alguns casos pode ter um efeito anabólico paradoxal no osso se for liberado de forma intermitente. Portanto, se liberado de forma contínua é catabólico, estimula a reabsorção provocando perda óssea, se liberado de forma intermitente é anabólico, aumenta massa óssea através da estimulação dos osteoblastos (46). A resposta óssea às alterações do PTH com o treinamento físico são inconsistentes, com relatos de efeitos positivos e negativos. Exercícios de alta intensidade praticados cronicamente podem acarretar liberação contínua de PTH, induzindo perda óssea. As catecolaminas produzidas no exercício extenuante de longa duração estimulam a produção de PTH. Assumindo que a liberação de catecolaminas é maior nos exercícios de alta intensidade e volume, esse poderia ser o mecanismo pelo qual o PTH é estimulado. Alguns estudos encontraram redução da densidade mineral óssea e elevação do turnover ósseo associado com elevação dos níveis basais de PTH (47). A despeito das alterações dos níveis basais de PTH, treinamento excessivo também pode alterar o limiar para o qual o PTH é liberado em resposta às variações do cálcio sérico. Grimston e cols. estudaram a resposta do PTH ao exercício e ao exercício com suplementação de cálcio, em mulheres corredoras com DMA normal e baixa. O grupo osteopênico apresentou elevação superior dos níveis de PTH, quando comparado ao gruponormal, sugerindo que o limiar de liberação do PTH estava alterado no grupo osteopênico. Observou também uma correlação negativa entre a liberação de PTH e a DMA nesse grupo. Os dados sugerem que o hipoestrogenismo presente em algumas corredoras pode amplificar o efeito do PTH na remodelação óssea, à semelhança da mulher menopausada (48). Calcitonina e Vitamina D A calcitonina é liberada pelas células parafoliculares C da glândula tireóide em resposta à hipercalcemia, inibindo a saída do cálcio ósseo. A principal ação da vitamina D é estimular a absorção intestinal de cálcio. O exercício agudo, não intenso, parece aumentar os níveis de calcitonina e vitamina D, resultando num balanço positivo de cálcio e prevenindo a reabsorção óssea; o crônico aparentemente não exerce influência na liberação de calcitonina nem de vitamina D (47). Efeitos do Exercício no Eixo Hipotálamo-Hipófise-Tireóide Comparando-se os efeitos do exercício em outros eixos hipotalâmico-hipofisários, as alterações nos hormônios tireoidianos durante o treinamento físico são modestas. Receptores para hormônios tireoidianos estão presentes em cada tecido, permitindo um papel fisiológico muito importante para os dois principais produtos tireoidianos: tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). O hormônio estimulante da tireóide (TSH) estimula a produção e secreção de T3 e T4 via AMP cíclico. Somente 20% do T3 circulante é derivado de secreção tireoidiana, 80% é derivado da monodeiodinação do T4 pela 5’-deiodinase (tipo I) na periferia. Desde que o T3 é 10 a 15 vezes mais potente biologicamente que o T4, esta última conversão é chamada de via ativadora do metabolismo do hormônio tireoidiano. Uma via alternativa em certos estados fisiológicos ou patológicos é a deiodinação do T4 via a 5-deiodinase (tipo II), dando origem à produção de 3,3’,5’-triiodotironina ou também chamado de T3 reverso (rT3), que é inativo. A função metabólica precisa do rT3 não está bem descrita, mas o desvio do metabolismo do T4 para uma via inativa é poupador de energia e utilizado pelo organismo em situações de stress, estados consumptivos e doenças terminais. Atletas com perda de peso excessiva e amenorréia podem apresentar, juntamente com outras alterações pituitárias, a síndrome do T3 baixo, onde existe predomínio do rT3 (49). Existem evidências de que a produção e utilização de Triiodotironina (T3) apresenta forte correlação com a quantidade de massa muscular em atletas (50). Qualquer anormalidade na função tireoidiana causando excesso ou diminuição dos níveis de hormônios tireoidianos circulantes acarreta prejuízo para o organismo em repouso ou durante atividade física. Por outro lado, o exercício pode ter um efeito direto ou indireto na função tireoidiana. Homens atletas apresentam aumento da secreção e degradação de tiroxina comparados com sedentários, mas a tiroxina livre não se altera com o exercício. A desiodação da triiodotironina também aumenta com o exercício, mas os níveis séricos de T3 não se alteram. Os níveis séricos do TSH permanecem elevados vários dias após uma competição, mas os níveis séricos de T4 e T3 não apresentam mudanças significativas. Bailarinas sob atividade intensa apresentam retardo puberal com concentração plasmática normal de T4 e TSH, por outro lado mulheres em treinamento de endurance têm diminuição da função tireoidiana, indicado por níveis diminuídos de T3 e hiper-resposta do TSH ao estímulo com hormônio tireotrófico estimulante (TRH) (51).
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