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Ginástica Rítmica

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Ginástica Rítmica
Modalidade atualmente praticada somente por mulheres é um esporte bastante plástico, que se destaca pela elegância e beleza dos movimentos.
A Ginástica Rítmica começou a ser praticada desde o final da Primeira Guerra Mundial, mas não possuía regras especificas nem um nome determinado. Várias escolas inovavam os exercícios tradicionais da Ginástica Artística, misturando-os com música. Em 1946, na Rússia, surge o termo “rítmica”, devido à utilização da música e da dança durante a execução de movimentos.
Em 1961, alguns paises do leste Europeu organizam o primeiro campeonato internacional da modalidade. No ano seguinte, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a GRD com um esporte. A partir de 1963 começaram a ser realizados os primeiros campeonatos mundiais promovidos pela FIG. A maior parte dos aparelhos utilizados atualmente foram introduzidos nesta competição, com a exceção da fita e das maças.
Em 1984, a GRD foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional e introduzida nos Jogos Olímpicos daquele ano. No entanto, as melhores ginastas do mundo, provenientes dos países do Leste Europeu, não participaram da competição devido ao boicote liderado pela ex-União Soviética.
Assim, a primeira medalha de ouro olímpica do esporte ficou com a canadense Lori Fung. Em Seul-1988, o esporte conquistou o público e se popularizou.
Marina Lobach, da URSS, ficou com a medalha de ouro, enquanto a búlgara Adriana Dunavska levou a prata. Em Barcelona-1992, Aleksandra Timoshenko, competindo pela Comunidade dos Estados Independentes, foi a vencedora. Em Atlanta-1996, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) introduziu a competição de conjuntos nos Jogos Olímpicos. A Espanha conquistou a primeira medalha de ouro olímpica dessa categoria.
“Nos Jogos Olímpicos de Sydney, no ano 2000, o conjunto da Rússia confirmou seu favoritismo enquanto a Espanha nem se classificou para a final. No individual a vencedora foi Anna Bussukova, da Rússia.
Em 2004, na Olimpíada de Atenas, Grécia, a Rússia confirmou seu favoritismo, ratificando a sua posição na liderança mundial na modalidade, classificando-se em primeiro lugar, seguido da Itália em segundo e Bulgária na terceira posição. No individual, a ginasta Alina Kabaeva da Rússia sagrou-se campeã olímpica, seguida de Irina Tchachina também da Rússia e Anna Bessonova da Ukrania.”
Brasil na Ginástica Rítmica
A Ginástica Rítmica foi introduzida no Brasil pela prof. Ilona Peuker, da Hungria, que chegou na Cidade do Rio de Janeiro na década de 1950, quando ministrou vários cursos para profissionais da educação. Esta professora formou a primeira equipe competitiva de GR chamado Grupo Unido de Ginastas (GUG), alcançando grande sucesso devido a experiência e participação ativa da Prof. Ilona Peuker na ginástica internacional. 
O Brasil participou pela primeira vez em um campeonato mundial de GR com uma ginasta daquele grupo, a ginasta Daise Barros em 1971 na cidade de Copenhagen, Dinamarca. O Grupo Unido de Ginastas representou o Brasil em campeonatos internacionais e Gimnastradas, tendo conseguido o 13º lugar no Campeonato Mundial de GR em 1973 na cidade de Roterdam, Holanda, realizando exercícios de Conjunto. As componentes daquela equipe posteriormente difundiram a GR pelo Brasil.
Com a criação da Confederação Brasileira de Ginástica, no ano de 1978, esta modalidade começou a evoluir devido ao apoio recebido, resultando na classificação de ginastas para disputarem Jogos Olímpicos: a ginasta Rosane Favilla foi a primeira brasileira a participar dos Jogos Olímpicos, em 1984, Los Angeles, USA, com exercícios individuais. Em 1988, na Olimpíada se Seul, Coréia, a ginasta Marta Cristina Schonhorst esteve presente realizando exercícios individuais.
O crescimento da CBG, o apoio das entidades governamentais ao esporte e o exaustivo trabalho de ginastas e técnicas, levaram a um grande crescimento da GR, possibilitando a equipe Brasileira alcançar a vitória em três Pan-americanos, nos exercícios de conjunto: Winnipeg, Canadá, em 1999, classificando o Brasil para a Olimpíada de Sydney, na Austrália; Santo Domingo, República Dominicana, em 2003, classificando o Brasil para a Olimpíada de Atenas na Grécia; Rio de Janeiro, Brasil, em 2007, classificando o Brasil para as Olimpíada de Pequim, na China. Nas duas Olimpíadas com a participação da equipe brasileira de Conjunto – Sydney e Atenas – o Brasil foi finalista, obtendo o resultado de 8º lugar.
Nos exercícios individuais destaca-se o resultado de 3º lugar no aparelho Maças, obtido pela ginasta Taiane Montovanelli no Pan-americano de Santo Domingo e o resultado de 3º lugar no aparelho Arco obtido pela ginasta Ana Paula Sheffer no Pan-americano do Rio de Janeiro.
Aparelhos:
Corda: o aparelho Corda para GR pode ser de sisal ou sintético, com o comprimento variando de acordo com o tamanho da ginasta. O exercício corporal predominante no aparelho corda é o salto.
Arco: o aparelho Arco para GR mede 80 a 90 cm de diâmetro e pesa no mínimo 300 gms. Não existe um exercício corporal predominante para o aparelho Arco. Deve haver um equilíbrio entre os exercícios apresentados: salto, equilíbrio, pivots, flexibilidade e ondas.
Bola: o aparelho Bola para a GR deve ter de 18 a 20 cm de diâmetro externo, pesar 400 gms no mínimo e ser de borracha. O exercício corporal predominante do aparelho Bola é a flexibilidade e ondas.
Maças: o aparelho Maças é composto de duas maças de 40 a 50 cm e ter 150 gms, no mínimo, cada uma. Cada maça deverá ter 3 cm, no máximo, na cabeça e poderá ser de madeira ou material sintético. O exercício corporal predominante do aparelho maças é o equilíbrio.
Fita: o aparelho Fita para a GR deve ter 6 metros no mínimo e pesar 35 gramas. A largura da Fita é de 4 a 6 cm e o material pode ser de cetim de qualquer qualidade. O estilete onde prende a Fita deve ter de 50 a 60 cm e a base deste estilete deve ter no máximo 1 cm de diâmetro. O exercício corporal predominante no aparelho Fita é o pivot.
Ginástica Acrobática
14/12009
É a mais nova modalidade da FIG e é caracterizada pala execução de exercícios de força, equilíbrio, flexibilidade e agilidade. É um esporte bonito, dinâmico e espetacular para homens e mulheres. Engloba muitos movimentos de solo da ginástica artística em suas series, movimentos rítmicos que ligam os exercícios dinâmicos, estáticos e individuais.
Dividida em 05 Categorias:
1. Dupla mista
2. Dupla Feminina
3. Dupla Masculina
4. Grupo Feminino (03 integrantes)
5. Grupo Masculino(04 integrantes)
História
A acrobacia foi desenvolvida em grande parte do século VII, devido à criação do circo. Mas, como esporte, essa modalidade da ginástica é relativamente jovem. As primeiras competições mundiais datam de 1973 – quando foi fundada a Federação Internacional de Esportes Acrobáticos(IFSA) – faz parte do programa dos Jogos Mundiais (competições organizadas pelo ComitÊ Olímpico Internacional um ano após das Olimpíadas). Em 1998, a IFSA se fundiu com a Federação Internacional de Ginástica (FIG). Com isso, espera-se,que os Ginástica Acrobáticos possam logo fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos.
Informações técnicas
A Ginástica Acrobática engloba em suas rotinas diversos movimentos de solo da Ginástica Artística; os movimentos isolados (a acrobacia em si) são basicamente compostos por mortais, muitos deles impulsionados pelos parceiros (exercícios dinâmicos), por equilíbrios e força (exercícios estáticos) e por exercícios individuais(saltos, giros, equilíbrios e etc).
É um esporte dinâmico. Desenvolve em seus participantes – homens e mulheres de todas as idades – coragem, força, coordenação motora, flexibilidade, habilidades de saltos e equilíbrio. Os acrobatas executam rotinas com a cabeça, mãos e pés dos seus parceiros, criando um esporte belo e, ao mesmo tempo, intrigante.
As rotinas são apresentadas em um tablado de 12x12 metros e acompanhadas por música e coreografia.As séries são executada dentro de no Maximo 2 minutos e 30 segundos. Isso ajuda a enriquecer o movimento de corpo e cultura musical dos ginastas.
A Ginástica Acrobática, por ter como principal característica a apresentação em par e grupo, requer um alto grau de confiança e cooperação entre os seus participantes. O nível técnico das competições, em praticamente todas as categorias, é bastante elevado. Devido a isso, os ginastas acrobáticos treinam no mínimo 3 horas por dia e 5 vezes por semana.
Composição dos pares e grupos
Nas Duplas temos o volante e o base. O volante executa os equilíbrios e os mortais e o base sustenta os equilíbrios e lançamentos do volante partindo de posições diferentes.
Nos Trios temos o volante, o intermediário e o base. O volante executa os equilíbrios e os mortais, o intermediário sustenta o volante junto com o base nos equilíbrios e ajuda o base a lançar o volante nos mortais. Os intermédios também podem atuar junto com o base auxiliando-o, passa neste caso a ser “base” também.
No Quarteto temos um volante, dois intermediários e o base, O volante executa os equilíbrios e os mortais, os intermediários sustentam o volante junto com o base nos equilíbrios e ajudam o base a lançar o volante nos mortais. O intermediário também pode ser lançado para um mortal junto com o volante.
Nos pares mistos, o base é o elemento masculino e o volante é o elemento feminino.
Nos trios todos os elementos são femininos.
Nos quartetos todos os elementos são masculinos.
GINÁSTICA ARTÍSTICA
A ginástica artística é também muito conhecida por ginástica olímpica. Isso se deve ao fato de ela, durante muito tempo, ter sido o único tipo de ginástica a integrar os Jogos Olímpicos. Após a inserção da ginástica rítmica às competições olímpicas, a antiga ginástica olímpica passou a ser denominada de ginástica artística, haja vista que as duas modalidades atualmente são olímpicas.
A Federação Europeia de Ginástica foi criada em 1881, com apenas três países integrantes. Em 1921 ela se transformou na Federação Internacional de Ginástica, somando dezesseis países afiliados.
Em 1896, a ginástica passou a integrar o quadro de provas do primeiro Jogos Olímpicos de Atenas. É importante dizer que nessa época apenas os homens participavam dessa categoria, constituída por seis provas individuais: argolas, barra horizontal, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre o cavalo e subida a corda. Foi apenas em 1928 que as mulheres passaram a competir na ginástica, por equipes, em provas olímpicas. A inserção das provas individuais só aconteceu em 1931.
Atualmente, ainda há diferenças entre os sexos masculino e feminino, no que se refere à ginástica artística: são seis as provas masculinas e quatro as femininas. As provas serão descritas a seguir:
As atuais provas femininas de ginástica:
- Salto sobre a mesa: a atleta corre e se impulsiona a partir de um pequeno trampolim até a mesa. A partir da impulsão, a ginasta aproveita a fase aérea para fazer movimentos específicos do esporte. Quando volta ao solo, seu corpo deve se desequilibrar o menos possível. A mesa tem altura de 1,25 metros, comprimento de 1,63 metros e largura de 0,35 metros.
- Paralelas Assimétricas: Movimentos circulares e de transferência entre as barras são os mais utilizados. A composição das barras é de fibra de vidro, com comprimento de 3,5 metros por 40 milímetros de largura. A menor barra mede 1,6 metros e a maior mede 2,4 metros.
- Solo: Prova que combina dança com movimentos acrobáticos. As apresentações têm duração entre 70 e 90 segundos e a ginasta deve sempre utilizar toda a área do tablado. A área do tablado é de 12 metros X 12 metros.
- Trave: A trave talvez seja a prova mais difícil da ginástica artística feminina. Ela tem 1,2 metros de altura, 5 metros de comprimento e apenas 10 centímetros de largura. A ginasta deve executar toda a série, composta por movimentos acrobáticos e de dança, além de giros de 360 graus e saltos obrigatórios, em um período que varia entre 70 e 90 segundos.
As atuais provas masculinas de ginástica:
- Argolas: Suspensas em uma barra metálica de 5,5 metros de altura, se distanciam do chão em 2,55 metros. A execução de uma série desse aparelho requer muita força nos membros superiores e abdômen.
- Cavalos com alças: O atleta se movimenta sobre todo o cavalo tocando o aparelho apenas com as mãos. Elementos fundamentais de uma série para cavalo são: o círculo com as pernas fechadas e em posição de tesoura. As medidas do cavalo com alças são: 1,1 metros de altura; 0,35 metros de largura; 1,63 metros de comprimento; e alças distantes 0,45 metros uma da outra.
- Barras Paralelas: A série deve ser composta por movimentos que incluam impulso e voo, e o ginasta sempre deve iniciar sua prova abandonando o solo com os dois pés simultaneamente. As barras situam-se a 1,75 metros do solo.
- Barra Fixa: A barra distancia-se a 2,55 metros do chão. A prova consiste basicamente de movimentos de impulsão e voo, que precisam ser executadas em distintas empunhaduras e sempre no eixo longitudinal.
- Salto sobre a Mesa: A prova se inicia a partir de corrida, seguindo um salto no trampolim com impulsão dos dois pés. Após uma rápida passada pela mesa, o ginasta executa o segundo voo com mortais e movimentos acrobáticos. A mesa localiza-se a 1,35 do solo.
- Solo: O solo, assim como na prova feminina, é um tablado de madeira coberto com molas, espuma e um tapete, medindo doze metros quadrados. A prova é uma série com 50 a 70 segundos de duração, e é composta por saltos acrobáticos, elementos de força, equilíbrio e flexibilidade. A prova masculina não possui acompanhamento musical.
A prática da ginástica circense pode ser feita com materiais adaptados.
A prática da ginástica circense surgiu a partir das atividades artísticas circenses. Esse tipo de exercício envolve equilíbrio e manipulação de alguns materiais, como malabares, por exemplo.
É provado por pinturas que as práticas de acrobacias, contorcionismo e equilibrismo já eram feitas há 5000 anos na China. Essas atividades também estiveram presentes nos primórdios das civilizações do Egito, da Grécia e da Índia.
A prática do circo moderno surgiu com Philip Astley, um oficial inglês da Cavalaria Britânica, que em 1770 inaugurou, em Londres, o Astley's Amphitheatre – um anfiteatro para a apresentação de espetáculos com equilibristas, palhaços e saltadores.
Graças ao grande sucesso dos circos contemporâneos, como o Cirque du Soleil, as pessoas passaram a procurar a prática da ginástica circense como forma de manter a saúde e eliminar o excesso de peso.
Dentro da ginástica circense, temos as modalidades de acrobacias, como trapézio, tecido, solo, grupos, banquinas e mastro chinês; trampolim acrobático; malabares; equilíbrio com perna-de-pau, monociclo, corda bamba; além de artes cênicas e dança. Sobre a Ginastica Natural
Um método de condicionamento físico e saúde, com 30 anos de pesquisa, beneficiando a saúde de seus praticantes e proporcionando qualidades físicas como força, equilíbrio, estabilidade do core, mobilidade, resistência, coordenação, técnicas de alongamento e flexibilidade de forma dinâmica e simultânea; resultando em qualidade de vida e saúde, perda de peso e massa muscular além da melhora do desempenho. Através das técnicas de respiração, proporciona consciência corporal, recuperação física e bem-estar.
Cursos de certificação, educação continuada, dvds, vestuário, treino online, diferentes tipos de programas, seminários, workshops e palestras, fazem parte dos nossos produtos.
Aplicabilidade:
Não importa qual seja a idade ou condicionamento físico do praticante. Nós desenvolvemos diferentes tipos de programas desde a infância até a terceira idade. Com aulas específicas para cada nível e praticado com o peso do próprio corpo,os objetivos são alcançados, obtendo os resultados desejados através dos benefícios da Ginástica Natural. Pode ser praticado ao ar livre e em ambientes fechados como: academias, estúdios, clubesou em casa.
Praticantes:
Independentemente do nível técnico, idade, peso, ou habilidade, queremos proporcionar os benefícios de fazer uma mudança saudável e ótimo desempenho na vida dos praticantes, melhorando a qualidade de vida, saúde e condicionamento físico. Testado e aprovado por especialistas em uma ampla gama de modalidades como atletas, técnicos, treinadores, entusiastas, professores, fisioterapeutas.
Em parceria com fisioterapeutas, a Ginástica Natural ® é aplicada para ajudar os pacientes na recuperação de lesão.
Onde encontrar:
Criada no Brasil, estamos presentes em 27 países como Brasil, Estados Unidos, Rússia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Cingapura, Holanda, Áustria, Itália, Suécia, Noruega, Inglaterra, Portugal, Finlândia, Escócia, Espanha, Hungria, Alemanha, Polônia, Suíça, Equador, Peru, México, Panamá, Japão, China e Coreia do Sul.
 
Anualmente estamos presentes nas maiores convenções e eventos de Educação Física ao redor do mundo como Fitness Brasil, ENAF, IDEA, AFEEX, FIBO e IHRSA.
 
Nosso expertise foi aplicado no treinamento de agentes das forcas especiais do FBI, DEA e SWAT no estado de Washington DC, nos Estados Unidos.
 
Nosso departamento educacional certificou um time de fisioterapeutas do Hospital Saints Mary e Elizabeth Medical Center diante de um processo de aprovação pelo Illinois PhysicalTherapyAssociation (IPTA) como Educação Continuada.

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