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PROJETO DE INTERVENÇÃO

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SANDRA CARDOSO
PROJETO DE INTERVENÇÃO
(BENEFÍCIOS EVENTUAIS DOS DEMANDATÁRIOS DO CRAS CIDADE NOVA)
Projeto de intervenção apresentado à disciplina de Estágio II do Curso de Serviço Social do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação.
Nome do Tutor Externo – Orientador Juliana Lacerda de Brito da Silva CRESS: 12805
Nome do Supervisor de Campo – Orientador Îeda Ribeiro Barbosa CRESS: 015573
FEIRA DE SANTANA-BA
2017
SUMÁRIO
	1.
	INTRODUÇÃO ..........................................................................................
	04
	2.
	CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO.......
	05
	3.
	OBJETIVOS .............................................................................................
	11
	3.1
	OBJETIVO GERAL ...................................................................................
	11
	3.2
	OBJETIVOS ESPECÍFICOS .....................................................................
	11
	4.
	PÚBLICO-ALVO .......................................................................................
	12
	5.
	PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ......................................................
	13
	6.
	METAS ......................................................................................................
	15
	7.
	AVALIAÇÃO E CONTROLE ....................................................................
	16
	8.
	CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ..........................................................
	17
	9.
	RECURSOS (VALORES APROXIMADOS) .............................................
	18
	9.1
	GASTOS COM PESSOAL .......................................................................
	18
	9.2
	GASTOS COM MATERIAL .......................................................................
	18
	9.3
	GASTOS COM DESLOCAMENTO ...........................................................
	18
	9.4
	ORÇAMENTO TOTAL...............................................................................
	18
	
	REFERÊNCIAS.........................................................................................
	19
�
1. INTRODUÇÃO
Este projeto tem como proposta desenvolver ações de orientação aos demandatários do CRAS, em que possamos trabalhar a questão dos benefícios eventuais, no CRAS Cidade Nova, onde se desenvolvem habilidades, educativas, sociais e culturais.
A regulamentação dos Benefícios Eventuais vem conquistando avanços gradativos, à implantação do Sistema Único de Assistência Social- SUAS, veio viabilizar a concessão desses benefícios de forma a atender as necessidades humanas básicas sem assistencialismo. Constituindo um direito social legalmente assegurado aos cidadãos brasileiros no âmbito da Proteção Social Básica (BRASIL 2014). 
Diante da convivência e observações feitas durante o período de estágio no CRAS CIDADE NOVA, foi observado à falta de informação dos demandatários quanto aos Benefícios Eventuais e sua concessão. Dessa forma foi elaborado um Projeto de Intervenção que será desenvolvido com os usuários que procuram atendimento para esta demanda.
Esse projeto tem por objetivo informar como ocorre o acesso aos Benefícios Eventuais no município de Feira de Santana, esclarecendo aos usuários quais são os benefícios e quem tem direito, bem como esclarecer a regulamentação segundo a Lei Municipal nº 3.030 de 2009 e os avanços ocorridos para a garantia desses benefícios.
Portanto, para minimizar a condição de fragilidade inevitável com a falta de conhecimento, é importante buscar o bem-estar dos demandatários. Isto inclui a possibilidade real de realizar ações de orientação, como: contar com redes de apoio e as políticas públicas. Além de ter a oportunidade de criar vínculos renováveis e significativos na comunidade que restaure a carência da autoestima, junto com a perda dos papeis sociais; que contemplem um projeto de orientação aos demandatários, assim, que reconstrua a capacidade desenvolvimento social.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO
O Centro de Referência e de Assistência Social – CRAS Cidade Nova foi instalado na Praça CEU e inaugurado no dia 01 de julho de 2016. O CRAS Cidade Nova está localizado à Rua Pelé, Centro de Artes e Esportes Unificado CEU, no bairro Cidade Nova em Feira de Santana/BA. Os atendimentos abrangem os bairros Adelba, Conjunto João Paulo II, Conjunto Renascer, Cidade Nova, Matinha, Novo Horizonte, Parque Ipê, Parque Violeta, Sabiá, Tiquaruçu.
Existe um grande índice de violência, uso de drogas e diversas situações de vulnerabilidade e risco social na área de abrangência do CRAS Cidade Nova. A partir do reconhecimento do território, o CRAS Cidade Nova promove a organização e articulação das unidades da rede socioassistencial e de outras políticas, possibilitando o acesso da população aos serviços, benefícios e projetos de assistência social, se tornando uma referência para a população local e para os serviços setoriais.
O CRAS Cidade Nova pode apoiar ações comunitárias por meio de palestras, campanhas e eventos, atuando junto à comunidade na construção de soluções para o enfrentamento de problemas comuns, como falta de acessibilidade, violência no bairro, trabalho infantil, falta de transporte, baixa qualidade na oferta de serviços, ausência de espaços de lazer, cultural, entre outros.
	Para o exercício da referencia e contrarreferencia alcance sua finalidade, é necessário que o gestor municipal defina os fluxos e procedimentos de encaminhamentos entre a proteção básica e especial, e que o coordenador do CRAS Cidade Nova garanta, no âmbito da proteção básica, que estes fluxos e procedimentos funcionem.
O CRAS Cidade Nova tem como principal serviço o atendimento de famílias cadastradas que possuem Bolsa Familia, BPC (beneficio de prestação continuada); idosos e pessoas que estão em vulnerabilidade e risco social. A proposta consiste em ofertar proteção e atendimento integral à família (PAIF), através da execução obrigatória e inclusiva de caráter continuado desenvolvido por meio de serviços, ações e projetos socioassistenciais. 
Segundo a Política Nacional de Assistência Social, nos espaços do CRAS estão previstas as seguintes ações oferecidas para a comunidade de abrangência do CRAS Cidade Nova: O PAIF, o Programa de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da pobreza, Centro de Convivência para Idosos, serviços para crianças de 0 a 6 anos, visando o fortalecimento de vínculos familiares, serviços socioeducativos para crianças adolescentes na faixa etária de 6 a 14 anos, Programa de incentivo ao protagonismo juvenil e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, centro de informação e de educação para o trabalho voltado para jovens e adultos.
Todos os ambientes do CRAS Cidade Nova são providos de adequada iluminação, ventilação, conservação, privacidade, salubridade e limpeza. Os espaços devem expressar a cultura local, de forma a estimular a expressão e o sentimento de pertença das famílias usuárias do CRAS Cidade Nova.
A partir do momento da implantação torna-se necessário definir os instrumentos de monitoramento das ações e serviços nele ofertados, de acompanhamento das famílias e de registro das informações nacionalmente pactuadas.
O profissional do Serviço Social atua com o intuito de contribuir efetivamente para o processo de reinserção social dos indivíduos em risco e vulnerabilidade social, incentivando a organização de uma rede ampla e diversificada, facilitando o convívio social, assegurando o bem-estar global e estimulando o exercício pleno de seus direitos. 
Em relação ao Serviço Social no CRAS Cidade Nova, a Assistente Social atua através de acolhimentos: o Benefício de prestação continuada – BPC e o Bolsa Família; visitas domiciliares, ações junto à família e à sociedade, oficinasde reabilitação com atividades culturais, esportivas, atendimento individual do usuário e familiares (PEREIRA et al, 2011, p.4).
Para Santos (2007) o desafio das ações do Assistente Social diz respeito às ações, à sistematização dos atendimentos e as informações cabíveis para elaborar os procedimentos necessários para garantir uma intervenção efetiva. Estas intervenções têm como prioridade impactar positivamente a vida dos idosos bem como seus familiares, buscando uma melhor qualidade de vida para todos esses atores sociais.
Através do Plano Municipal de Assistencial Social é uma ferramenta obrigatória de gestão política de assistência social nas três esferas de governo. Sua construção e implementação está prevista na LOAS (Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993 – Lei Orgânica da Assistência Social), PNAS (2004) e NOB/SUAS (2005). São elementos constituintes do Plano: realização de estudos e diagnosticos da realidade; mapeamento e identificação da cobertura da rede prestadora de serviços; definição dos objetivos; estabelecimento de diretrizes e prioridades; determinação de metas e previsão de custos; previsão de fontes de financiamento (recursos municipais, estaduais e federais); estabelecimento das ações de monitoramento e avaliação.
O Assistente Social atua na definição de informações a serem prestada e sua regularidade, dos fluxos, procedimentos, instrumentos e atribuições relativos ao registro de ações e serviços realizados no CRAS Cidade Nova (PAIF ou outros serviços de proteção básica) ou nas entidades de assistência social privadas sem fins lucrativos do território. Tem como responsabilidade fazer cumprir estas determinações no território sob sua responsabilidade, além de subsidiar o gestor com informações importantes para o processo de planejamento (necessidades das famílias e recursos para atenção a elas), gestão, monitoramento de avaliação. Essa atividade deve ser regulada pelo município, mantendo coerência com a regulação federal.
A partir desse pressuposto não se pode analisar e planejar a Assistencia Social isolada do conjunto de politicas públicas e nem se pode reforçar a perspectiva de que o enfrentamento das desigualdades estruturais pode se dar pela via da resolução de problemas individualizados e que desconsiderem as determinações objetivas mais gerais da sociabilidade.
Dessa forma, pencebe-se que os desafios que se colocam demandam dos profissionais, e dos Assistentes Sociais especialmente, uma articulação na defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e de todas as políticas sociais, a partir de uma leitura crítica da realidade e das demandas sociais. É possivel construir, a partir dessa ação interdisciplinar, um cenário de discussão sobre responsabilidades na construção de uma proposta ético-política e profissional que não fragmente o sujeito usuário da política de Assistência Social (CFESS, 2011). 
É fundamental que o prontuário tenha campo para registro do nº do NIS/NIT do responsável familiar e do membro efetivamente atendido. Esse procedimento auxilia no registro do número de famílias atendidas, bem como na articulação/integração entre serviços, benefícios e transferência de renda. Caso a família ainda não estiver no CadÚnico, é preciso encaminhá-la para providenciar sua inserção e obter o nº do seu NIS.
	Além dos espaços físicos, o CRAS Cidade Nova conta com mobiliário adequado para cada um dos ambientes, Livros, cd’s, dvd’s televisor, aparelho de DVD, som, microfone, maquina fotográfica e outros materiais recomendados. É ainda determinante que o CRAS disponha de equipamentos e condições de conectividade e que permitem agilidade dos processos de trabalho e maior interação com a rede sociassistencial e setorial, tais como linha telefônica e computador com acesso a internet.
Os Benefícios Eventuais têm sido pouco divulgados entre os usuários da Política de Assistência Social, que muitas vezes não sabe da existência desse benefício para auxiliá-lo no momento de vulnerabilidade social. A maioria das pessoas que procuram atendimento na Instituição desconhece a existência desses benefícios.
Dessa forma foi possível desenvolver um projeto com o intuito de levar informação até esses usuários através de ações que esclareçam o acesso aos Benefícios Eventuais no Município de Feira de Santana.
Frente ao exposto acima se justifica a proposta de intervenção cuja ação é levar informações e proporcionar aos usuários mais conhecimento sobre os Benefícios Eventuais alcançados no âmbito da Política Social no município de Feira de Santana. 
A Política de Assistência Social no Município de Feira de Santana tem sido construída ao longo dos anos de forma técnica e participativa, passando por um processo de adequação buscando se adequar nas normas vigentes de forma a garantir a quem deles tem direito a partir da Lei nº 3.030 de 28/10/2009.
Lei 3.030, Art.1º- Os Benefícios Eventuais previstos na Lei Orgânica de assistência social, Lei Federal nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, no art. 22,§1º, serão estabelecidos na forma fixada nesta lei (LEIS MUNICIPAIS, 2017).
No município de Feira de Santana os Benefícios Eventuais são das modalidades: auxilio viagem, auxilio natalidade, auxilio funeral, auxílio documentação, auxílio cesta básica, auxílio moradia e calamidade pública observando a renda familiar; são concedidos pela Secretária de Desenvolvimento Social(SEDESO), interligada juntamente como os demais programas de Assistência Social do município assegurados as garantias do SUAS.
A sua concessão é feita através de fornecimento de dados indicadores mediante a técnica de Serviço Social que busca atender as necessidades humanas básicas conforme a realidade dos Municípios e no que tange as normativas da Lei que regulamenta os Benefícios Eventuais. 
Neste projeto viemos analisar sobre a regulamentação dos Benefícios Eventuais, conforme a LOAS desta maneira observou-se necessário um estudo do mesmo, pois ocorre a dificuldade no município de Feira de Santana- BA.
De modo que teve como problema de análise o seguinte : Como ocorre o acesso aos Benefícios Eventuais na Secretaria de Desenvolvimento Social no Município de Feira de Santana?
Instituído em 1954 com o Decreto nº 35.448 foram criados os primeiros benefícios ligados a Previdência Social, com contribuição prévia ao sistema Previdenciário como forma de adquirir direitos aos benefícios, sendo contemplados seus segurados e dependentes, ficando as outras pessoas dependendo de auxílios fornecidos pelos órgãos públicos ou de auxílio da comunidade (BRASIL, 2017).
Foram vários desafios para que os Benefícios Eventuais se tornassem instrumento de proteção social, inúmeras iniciativas foram tomadas para regulamentar esses benefícios sem sucesso. Com a promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) em 1993, os benefícios deixaram de ser contributivos da previdência e passaram a fazer parte dos Benefícios Sócios Assistenciais geridos pelos governos municipais. Eles são direitos sociais instituídos legalmente para atender as necessidades humanas básicas.
Dos Benefícios Sociais, no artigo 22 da lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, decreta:
Art.1º Benefícios eventuais são provisões suplementares e provisórias, prestadas aos Cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situação de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública (FONSECA et. al.2014).
No entanto essa regulamentação tem ficado muitas vezes apenas no papel, pois alguns municípios alegam não ter fundos para manter esse benefício, sendo apenas direito declarado e não se concretiza em ações por meio de políticas públicas, outros continuam com as práticas assistencialistas administrando conforme seu entendimento sem clareza de suas ações sociais, prejudicando as famílias que realmente necessitam desse benefício.
Os municípios em sua maioria têm realizado a prestação dos BEs de forma incompleta, deixando de alcançar uma grande parte da população em situação de contingência social, muitas famíliasnem se quer tem conhecimento dos benefícios em seu município.
Esses benefícios são requeridos através da Secretaria de Desenvolvimento Social, mediante encaminhamento do CRAS. O serviço de concessão dos benefícios busca atenderem as necessidades humanas básicas interligadas aos demais programas de Assistência Social do município assegurando as garantias do Sistema Único de Assistência Social (BRASIL, 2017).
Os avanços são lentos, mas importantes para que haja a efetivação na regulamentação dos Benefícios Eventuais, as dificuldades enfrentadas pelo município ainda são muitas, no entanto, tem se buscado seguir a normatização e o reordenamento da prestação dos Benefícios Eventuais de forma a contribuir com a regulação necessária, visando um atendimento digno e eficaz as pessoas que se encontram no quadro de beneficiário do município, muito ainda precisa ser feito, mas os primeiros passos já foram dados para que o acesso a regulamentação dos benefícios aconteça dentro da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
Em relação ao custeio da Seguridade Social, a Constituição Federal estabelece que seja efetuado por toda a sociedade, de forma direta e indireta nos termos da lei, mediante recursos provenientes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como de contribuições sociais, conforme preceitua o art.195 da Constituição Federal (BRASIL, 2017).
 Com a observação do artigo 194 da Constituição Federal de 1988, percebe-se da importância do conjunto de ações que abrange o tripé da Seguridade Social. Em outras palavras as legislações pertinentes dividiram as tarefas: Os Benefícios Continuados ficaram sob- responsabilidade da União, os Benefícios Eventuais (no caso os auxílios natalidade, funeral e demais provisões) ficou a cargo dos Estados, Municípios e Distrito Federal, o que permanece sem regulamentação na maioria dos municípios até os dias atuais. Deixando a pensar que uma parte da LOAS é deixada à margem da Política Pública da Assistência Social ( BRASIL, 2017).
Enfim sua concessão visa o atendimento das necessidades humanas básicas e estão integradas aos demais serviços, programas, projetos e benefícios de Assistência Social, a partir do reconhecimento dos direitos sociais, assim dar mais concretude as legislações reconhecendo os indivíduos como sendo cidadãos e, portanto, portadores de direitos.
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
.Informar aos usuários como ocorre o acesso aos Benefícios Eventuais na Secretaria de Desenvolvimento Social no Município de Feira de Santana - Bahia.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Informar aos usuários do CRAS CIDADE NOVA, quais são os Benefícios Eventuais e quem tem direito 
Orientar como ocorre o acesso aos Benefícios Eventuais na SEDESO.
Esclarecer a legislação, a regulamentação e os avanços ocorridos para garantia dos Benefícios Eventuais alcançados no âmbito da Política Social no Município de Feira de Santana.
4. PÚBLICO-ALVO
Direcionado a aproximadamente 20 usuários atendidos de forma espontânea ao CRAS da Cidade Nova, que desconhecem a existência dos Benefícios Eventuais.
5. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
Os procedimentos operacionais a serem utilizados é eminentemente participativo, oportunizando aos participantes a possibilidade de intervenção, interação e a construção do seu próprio conhecimento levando em conta as suas experiências anteriores. Deste modo, sempre se partirá de levantamentos, constatações, debates a respeito dos conhecimentos dos participantes sobre o objeto do projeto, agregando-se, a partir daí, conhecimentos e informações acerca das orientações propostas que proporcionem resultados referentes ao conhecimento sobre os benefícios eventuais.
Para melhor compreensão da organização do projeto de intervenção, as atividades propostas foram distribuídas em quatro ações. Serão realizadas ações contemplando direta e indiretamente os participantes, conforme descrito abaixo no campo de sistematização das ações. As ações a serem realizadas terão os seguintes temas: Coleta de informações com os usuários que necessitam dos serviços da SEDESO, sobre o que eles sabem dos benefícios eventuais; palestra com as estagiárias, com o tema “Benefícios eventuais: Quem tem direito?” e por fim a conclusão do projeto com confraternização. Estas atividades serão executadas por profissionais de nível superior, parceiros, com experiência no cumprimento de atividades de cada área. A metodologia trabalhada buscará o envolvimento das pessoas em todo o processo de aprendizado, levando em conta suas experiências e aptidões. Salienta-se que as reuniões as ações previstas no Projeto de Intervenção serão realizadas no CRAS CIDADE NOVA.
Avaliar significa, antes de tudo, a existência de uma ação processual onde se poderá perceber as possibilidades de mudanças ocasionais no cotidiano dos demandatários, buscando sensibilizar eles para a importância dos direitos aos benefícios.
Por fim, será elaborado um relatório final onde constará todo o processo e resultado da implementação do projeto. Vale ressaltar que o monitoramento e a avaliação serão realizados de forma coletiva, contando com a participação dos demandatários assistidos no CRAS, o que tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento de um trabalho mais concreto e qualitativo.
Para a implantação do projeto algumas técnicas serão utilizadas como: roda de conversas, dinâmicas de grupo e reflexões com o objetivo de avaliar o grau de envolvimento dos participantes, visando um melhor convívio comunitário para a formação integral dos mesmos.
Enfim o projeto de intervenção vêm levar informação aos usuários sobre o acesso aos Benefícios Eventuais ofertados pelo CRAS Cidade Nova no município de Feira de Santana. 
6. METAS
Contemplar 70%, que equivalem a 14 usuários espontâneos que procuram atendimento no CRAS CIDADE NOVA, com conhecimento sobre o acesso aos Benefícios Eventuais e sua regulamentação no município.
 
7. AVALIAÇÃO E CONTROLE
	AÇÕES PRETENDIDAS
	MÉTODO DE CONTROLE
	MÉTODO DE AVALIAÇÃO
	1º AÇÃO: Coleta de informações com os usuários que necessitam dos serviços da Secretaria de Desenvolvimento Social, sobre o que eles sabem dos Benefícios Eventuais.
	O controle ocorrerá através da análise dos demandatários que procuraram o CRAS na busca de Benefício Eventual.
	A avaliação ocorrerá através de análise das fichas de cadastro dos demandatários.
	2º AÇÃO: Confecção e distribuição de folder na Instituição.
	A entrega dos folderes ocorrerá com assinatura de lista para os demandatários que vão receber.
	A avaliação ocorrerá com análise de como os demandatários reagiram na entrega dos folderes.
	3º AÇÃO: Palestra com as estagiárias, com o tema “Benefícios Eventuais: Quem tem direito?”.
	Ocorrerá análise dos recursos materiais e humanos para montagem da palestra.
	A avaliação ocorrerá através de fichas avaliativas que serão entregues no final da palestra. 
	4º AÇÃO: Conclusão do projeto com confraternização. 
	Neste momento será levantado todas as conclusões obtidas em todas ações.
	Avaliação da confraternização ocorrerá com ficha avaliativa ofertada ao público
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
		 Período
Atividades
	
	
	MESES
	
	AGOSTO
	SETEMBRO
	OUTUBRO
	NOVEMBRO
	1º AÇÃO: Coleta de informações com os usuários que necessitam dos serviços da Secretaria de Desenvolvimento Social, sobre o que eles sabem dos Benefícios Eventuais.
	
 X
	
 
	
	
	2º AÇÃO: Confecção e distribuição de folder na Instituição.
	
 
	x
	
	
	3º AÇÃO: Palestra com as estagiárias, com o tema “Benefícios Eventuais: Quem tem direito?”.
	
	
	 
 X
	
	4º AÇÃO: Conclusão do projetocom confraternização. 
	
	
	
	
 X
9. RECURSOS (Valores aproximados) 
9.1 GASTOS COM PESSOAL
	Quant.
	Recurso Humano
	Horas/Trabalho
	R$
	01
	Estagiária de Serviço Social
	-
	-
	01
	Assistente Social (Supervisora)
	-
	-
	Total
	-
9.2 GASTOS COM MATERIAL
	Quant.
	Recurso Material
	R$
	500
	Folhas de Papel A4
	R$18,00
	05
	Bloco de rascunho de 100 folhas
	R$10,00
	01
	Banner
	R$20,00
	01
	Cartucho de tinta para impressora 
	R$50,00
	02
	Caderno de 100 folhas
	R$7,00
	04
	Lápis
	R$5,00
	04
	Canetas
	R$4,00
	01
	Borracha
	R$1,00
	Total
	R$115,00
9.3 GASTOS COM DESLOCAMENTO
	Quant.
	Recurso com deslocamento
	R$
	50
	Litros de Combustível
	R$178,50
	Total
	R$178,50
9.4 ORÇAMENTO TOTAL
	RECURSOS
	R$
	Gastos com pessoal
	-
	Gastos com material
	R$115,00
	Gastos com deslocamento
	R$178,50
	Total
	R$293,50
REFERÊNCIAS
	
BAHIA. Lei Municipal nº 3.030 de 2009 que dispõe sobre a regulamentação dos critérios para concessão dos Benefícios Eventuais. 2009
BRASIL, Presidência da Republica. Lei Orgânica da Assistência Social, Lei 8741, de 7 de dezembro de 1993, publicada no DOU de 8 de dezembro de 1993.
BRASIL. Benefícios Assistenciais. Disponível em : http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/beneficiosassistenciais. Acessado em : 11/04/2017.
BRASIL. LOAS. Lei Orgânica da Assistência Social. 2017.
BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Cartilha, Brasília, 2011.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas: Centro de Referencia Especializado de Assistência Social – CREAS. Brasília, 2011.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social. Brasília: 2004.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais: Texto da Resolução nº109, de 11 de novembro de 2009. Publicada no Diário Oficial da União em 25 de novembro de 2009.
CADERNO DE ESTUDOS Desenvolvimento Social em Debate. N.12 (2010). Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, 2005.
CADERNO DE ORIENTAÇÕES. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Articulação necessária na Proteção Social Básica. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social – SNAS. Brasília, 2015.
CARVALHO, Inaiá Maria Moreira de. Algumas lições do programa de erradicação do trabalho infantil. São Paulo em Perspectiva, 18(4): 50-61, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/spp/v18n4/a07v18n4.pdf. Acessado em 30 de maio de 2016.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCAL. Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social. Brasília: 2009.
CRAS, um lugar de (re)fazer historias. Ano 1, n.1, 2007. Brasília: MDS, 2007.
FONSECA, Cristina Lopes ; CRUZ,Erivânia Bernardino. VADE MECUM DO SERVIÇO SOCIAL. 5ª edição Fortaleza: Premius,2014.
LEIS MUNICIPAIS. Disciplina os benefícios eventuais (auxílio por natalidade; auxília por morte; transporte e plantão social) de que trata o art. 22 da lei federal nº 8.142 de 07 de dezembro de 1993. Disponível em : https://leismunicipais.com.br/a/ba/f/feira-de-santana/lei-ordinaria/2009/303/3030/lei-ordinaria-n-3030-2009-disciplina-os-beneficios-eventuais-auxilio-por-natalidade-auxilia-por-morte-transporte-e-plantao-social-de-que-trata-o-art-22-da-lei-federal-n-8142-de-07-de-dezembro-de-1993 . Acessado em 19 de maio de 2017.
NOB/SUAS – Norma Operacional Básica. Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – Secretaria Nacional de Assistência Social. Brasília: 2005.
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS: Centro de Referencia de Assistência Social – CRAS. Ministério do Desenvolvimento social e Combate à Fome. 1ª Ed. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2009.
POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PNAS, aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social por intermédio da Resolução nº 145, de 15 de outubro de 2004, e publicada no Diário Oficial da União – DOU do dia 28 de outubro de 2004.
REDE SUAS. Gestão e sistema de informação para o Sistema Único de Assistência Social. Org. Luziele Tapajós e Roberto Wagner da Silva Rodrigues. Brasília: Secretaria Nacional de Assistência Social, 2007.
SANTOS, J. S. O perfil do exercício profissional do assistente social sob a ótica da sua fiscalização pelo Cress 18ª Região/SE no período 2002-2008. Projeto de pesquisa. São Cristovão: UFS, Pibic/CNPq, 2008.
		
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
SANDRA CARDOSO 
(SESO300) 
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PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
(BENEFÍCIOS EVENTUAIS DOS DEMANDATÁRIOS DO CRAS CIDADE NOVA)
FEIRA DE SANTANA-BA
2017
CIDADE
ANO
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_1350883679.doc
_1156253328.bin
_1350883680.bin

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