Elasticidades da Demanda e Oferta

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Outras elasticidades da demanda
e da oferta
18.03
Relação entre elasticidade preço da demanda e Variação
da receita
Elasticidade Efeito preço
Vs.
quantidade
Aumento de
preço
Redução de
preço
Inelástica efeito preço
maior que efeito
quantidade
Aumenta
receita
Reduz
receita
elasticidade
unitária
efeito preço
igual a efeito
quantidade
Não altera
receita
Não altera
receita
elástica efeito Preço
menor que
efeito
quantidade
Reduz
receita
Aumenta
receita
ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
Cálculo – Método do Ponto Médio
ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
Cálculo – Método do Ponto Médio
• Maneira de evitar que o cálculo da
elasticidade seja diferente para preços em
queda ou para preços em alta.
• Exemplo:
Preço Quantidade demandada
Situação A R$ 0,90 1.100
Situação B R$ 1,10 900
Elasticidades da demanda
• Outras elasticidades da demanda
– A elasticidade renda da demanda mede a
variação percentual na quantidade demandada
que decorre da variação de 1% na renda.
Elasticidades renda da demanda
• A elasticidade renda da demanda é dada por:
I
Q
Q
I
I/I
Q/QE I ?
???
??
Elasticidades renda da demanda
• A Er permite saber se o bem é normal ou
inferior
– Bem normal: Er positiva, já que a quantidade
demanda pelo bem a qualquer preço aumenta à
medida em que a renda cresce (quando a Er > 1, o
bem normal é elástico e quando 0<Er<1, então o
bem normal é inelástico em relação à renda)
– Bem inferior: Er negativa, já que a quantidade
demandada pelo bem a qualquer preço diminui à
medida em que a renda cresce
Elasticidades renda da demanda
• A demanda é elástica em relação à renda se a elasticidade
– renda da demanda é maior do que 1. Ex: Bens de luxo
(casas de veraneio) e viagens internacionais.
• A demanda é inelástica em relação à renda se a
elasticidade –renda da demanda é menor do que 1. Ex:
Bens de primeira necessidade e roupa.
• Exemplo:
– Elasticidade renda da demanda de “refeições feitas em
casa” é bem menor do que 1: À medida em que a renda
aumenta, a parcela da renda gasta com alimento
consumido em casa diminui.
– Elasticidade renda da demanda de “refeições fora de casa”
é próxima de 1: Famílias com renda mais elevada vão
comer fora com mais frequência e em restaurantes mais
sofisticados.
Elasticidades da demanda
• Outras elasticidades da demanda
– A elasticidade preço cruzada da demanda mede a
variação percentual na quantidade demandada de
uma mercadoria que decorre da variação de 1%
no preço de outra mercadoria.
– Como exemplo, considere o caso de dois bens
substitutos - manteiga e margarina.
Elasticidades Preço Cruzada da demanda
– A elasticidade preço cruzada da demanda é dada
por:
b
a
a
b
bb
aa
PQ
P
Q
Q
P
/PP
/QQE ba ?
???
??
– A elasticidade cruzada é positiva no caso de bens
substitutos e negativa no caso de bens complementares.
Slide 10
T1 Na fórmula do livro, temos Qa e Pb em vez de Qb e Pm (página 30).
Thelma; 22/8/2005
Elasticidade preço cruzada da demanda
• Bens Substitutos: elasticidade cruzada é positiva, já
que um aumento no preço da margarina torna a
manteiga relativamente mais barata que ela e resulta
num aumento da demanda por manteiga.
• Bens Complementares: elasticidade cruzada é
negativa, já que os bens tendem a ser consumidos
em conjunto – gasolina e óleo para motores (um
aumento no preço de um deles tende a diminuir o
consumo do outro)
Elasticidades da oferta
• A elasticidade preço da oferta mede a variação
percentual na quantidade ofertada que decorre da
variação de 1% no preço do bem.
• Em geral, a elasticidade é positiva, dado que o preço
e a quantidade ofertada são positivamente
relacionados (o preço mais alto incentiva os
produtores a aumentar a produção).
Elasticidades da oferta
• A elasticidade-preço da oferta mede o quanto
a quantidade ofertada de um bem reage a
uma mudança no preço
• A elasticidade é calculada dividindo a
mudança percentual na quantidade ofertada
pela mudança percentual no preço
Elasticidades da oferta
• Fatores que influenciam a elasticidade-preço da oferta
?Disponibilidade de insumos: A elasticidade-preço da oferta
tende a ser elevada quando há disponibilidade de insumos.
Ela tende a ser baixa quando os insumos são difíceis de
obter.
?Tempo: A elasticidade-preço da oferta tende a aumentar à
medida que os produtores têm mais tempo para responder
à mudança de preço. Ep tende a ser maior no LP do que no
CP.
Casos Extremos
Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier
Elasticidades da oferta
• Podemos falar de elasticidades da oferta em
relação a variáveis como taxas de juros,
salários e custos de matérias-primas.
• No caso das matérias primas, um aumento no
preço de uma matéria prima significa custos
mais altos para a empresa e,
consequentemente, a quantidade ofertada
cairá.
Elasticidades de curto prazo versus
elasticidades de longo prazo
• A análise da elasticidade depende do horizonte
de tempo que se passa antes de medirmos as
variações nas quantidades demandadas e
ofertadas.
• Curto período de tempo (menos de um ano):
tratamento da demanda ou oferta no curto prazo.
• Longo prazo: tempo suficientemente longo para
que os consumidores e os produtores possam se
ajustar completamente à mudança de preço.
Elasticidades de curto prazo versus
elasticidades de longo prazo
• Em geral, a demanda é muito mais elástica ao
preço no longo prazo do que no curto prazo, já
que em geral as pessoas demoram para
modificar seus hábitos de consumo.
• Outra razão para a demora na resposta da
demanda em relação a uma variação no preço
é que a demanda de um produto pode estar
ligada ao estoque de outra, que mude apenas
lentamente.
Elasticidades de curto prazo versus
elasticidades de longo prazo
• A elasticidade preço da demanda varia com o
período de tempo de que o consumidor
dispõe para reagir às mudanças no preço.
• Para a maioria dos bens e serviços:
– A elasticidade de curto prazo é menor que a
elasticidade de longo prazo (ex.: gasolina,
médicos)
• Para outros bens (duráveis):
– A elasticidade de curto prazo é maior que a
elasticidade de longo prazo (ex.:automóveis)
Elasticidades de curto prazo versus
elasticidades de longo prazo
Elasticidades de curto prazo versus elasticidades de
longo prazo
DCP
DLP
No longo prazo, as pessoas
tendem a dirigir
automóveis menores e que
consumam menos
combustível
Gasolina
Quantidade
Preço
Gasolina: curvas da demanda no curto e no longo prazos
DCP
DLP
As compras de carros novos
podem ser adiadas, mas
no longo prazo os carros
mais velhos precisam ser
substituídos.
Automóveis
Elasticidades de curto prazo versus elasticidades de
longo prazo
Quantidade
Preço
Automóveis: curvas da demanda no curto e no longo prazos
• A elasticidade renda também varia com o
período de tempo de que o consumidor
dispõe para reagir às mudanças na renda.
Elasticidades de curto prazo versus
elasticidades de longo prazo
Elasticidade renda
• Para a maioria dos bens e serviços:
– A elasticidade de renda é maior no longo prazo do
que no curto prazo.
• Rendas mais altas podem ser convertidas em
automóveis maiores ou maior utilização de automóveis,
de modo que a elasticidade de renda da demanda de
gasolina aumenta com o tempo.
Elasticidades de curto prazo versus
elasticidades de longo prazo
Elasticidade renda
• Para outros bens (duráveis):
– A elasticidade renda é menor no longo prazo do
que no curto prazo.
• Inicialmente, os consumidores desejam aumentar seu
estoque de automóveis.
• Num segundo momento, as aquisições objetivam
apenas substituir os automóveis mais antigos.
Elasticidades de curtoprazo versus
elasticidades de longo prazo
Elasticidade renda
• A gasolina e os automóveis são bens
complementares.
Elasticidades de curto prazo versus
elasticidades de longo prazo
Exemplo: A demanda por gasolina e automóveis
• Gasolina
– As elasticidades em relação a preço e renda são
maiores no longo prazo do que no curto prazo.
• Automóveis
– As elasticidades em relação a preço e renda são
menores no longo prazo do que no curto prazo.
Elasticidades de curto prazo versus
elasticidades de longo prazo
A demanda por gasolina e automóveis
Indústrias Cíclicas
• A demanda por bens duráveis flutuam
acentuadamente em relação às variações de
renda no CURTO PRAZO. As indústrias que
produzem tais bens são muito vulneráveis a
variações nas condições macroeconômicas –
períodos de recessão e expansão econômica.
• Indústrias cíclicas: Ramos industrias em que as
vendas tendem a refletir, em maior escala, as
variações cíclicas do PIB e da renda nacional.