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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA
CURSO DE MEDICINA 
Porto Velho (RO), Novembro de 2017
FECHAMENTO DE NEUROANATOMIA
Disciplina: Anatomia
Professor: Me. Carlos André Trench de Souza
1º Ano C T XIV
Sumário
MEDULA
NERVOS ESPINHAS
MENINGES
VIAS AFERENTES
VIAS EFERENTES
Generalidades da medula Espinhal
Medula significa miolo, o que está dentro.
Situada dentro do canal vertebral.
Cranialmente limita-se com o bulbo.
Caudalmente na 2ª vertebra lombar (L2).
Forma e estrutura geral
Forma cilíndrica, ligeiramente achatada. 
Intumescência cervical: Plexo braquial
Intumescência lombar: Plexo lombossacral
Fonte: https://www.infoescola.com/anatomia-humana/medula-espinhal/
Apresenta vários sulcos
Substância cinzenta por dentro da branca
Substância branca é formada por fibras, a 
maioria mielínicas
Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/medula-espinhal/
CONEXÕES COM OS NERVOS ESPINHAIS
SEGMENTOS MEDULARES
Filamentos radiculares;
Raízes ventral e dorsal;
Ramo primário posterior e ramo primário
anterior;
Segmentação da medula;
Distribuição dos pares de nervos espinhais e
seus segmentos medulares.
Raízes Nervosas
Fonte: NETTER, Frank 
H.. Atlas de Anatomia 
Humana. 2ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2000.
Topografia 
Vertebromedular
Terminação da medula – L2;
Cauda equina;
Ritmos de crescimento diferente;
Regra prática de correspondência vertebro-
medular:
 Processo espinhoso (C2 – T10):
 nº do processo espinhoso+2 = numero do segmento 
medular subjacente
 Processo espinho (T11 – T12):
 5 segmentos lombares
 Processo espinho L1:
 5 segmentos sacrais
Fonte: 
http://correio.rac.com.
br/_midias/jpg/2015/
06/10/medula_espinh
al-4076731.jpg
Topografia Vertebro Medular 
Fonte: 
MACHADO, Angelo B.M.; 
HAERTEL, 
Lúcia Machado. 
Neuroanatomia
funcional. 3.ed. São 
Paulo: Atheneu, 2006.
Artérias espinhais anteriores e 
posteriores
Artérias radiculares
IRRIGAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
Artéria espinhal 
anterior
Ramo da artéria 
vertebral direita 
Ramo da artéria 
vertebral esquerda
Artéria vertebral 
direita 
Artéria vertebral 
esquerda
Artérias Espinhais
Artéria espinhal 
posterior direita
Artéria espinhal 
posterior esquerda
Derivam dos ramos espinhais das artérias 
segmentares;
Penetram nos forames intervertebrais;
Origem das artérias radiculares anterior e posterior; 
a maioria não atinge a medula;
Artérias radiculares 
anteriores
Artéria espinhal 
anterior
Artérias radiculares 
posteriores
Artéria espinhal 
posterior
ARTÉRIAS RADICULARES
CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS MEDULARES
Neurônicos de 
axônio longo
Radiculares
Cordonais
Viscerais
Somáticos
Músculos lisos, cardíacos e glândulas
Músculos estriados esqueléticos
De proteção
De associação
Vias ascendentes da medula espinhal
Axônios se bifurcam ascendentemente 
e descem
Neurônicos de 
axônio curto
Responsáveis pelo 
arco reflexo
Substância branca da medula
Vias Descendentes 
Fibras que se originam no córtex cerebral ou em várias áreas do tronco 
encefálico;
Terminam fazendo sinapse com os neurônios medulares.
O mais importante termina direta ou indiretamente nos neurônios motores 
somáticos - constituindo as vias motoras descendentes somáticas;
Essas vias: piramidais e extrapiramidais
Vias Piramidais
Dois tractos: córtico-espinhal anterior e córtico-espinhal
lateral;
Origem no córtex cerebral - impulsos nervosos aos 
neurônios da coluna anterior da medula
A motricidade voluntária é cruzada
• Tracto córtico-espinhal lateral 
Vias descendentes do funículo lateral
• Tracto córtico-espinhal anterior 
Vias descendentes do funículo anterior
Vias Extrapiramidais 
 Terminam na medula em neurônios internunciais, se ligam aos neurônios motores – exercem 
função motora.
 Tracto rubro-espinhal: liga-se a lateral da coluna anterior, músculos da parte distal dos 
membros.
 Demais tractos: ligam-se a parte medial da coluna anterior, musculatura axial e proximal dos 
membros. 
 Tractos vestíbulo-espinhal e retículo-espinhal: importantes para a manutenção do 
equilíbrio e da postura básica. 
 Tracto retículo-espinhal: motricidade voluntária da musculatura axial e proximal.
 Tracto tecto-espinhal: coordenação de músculos oculares.
Vias Ascendentes 
 Fibras do grupo lateral:
 São mais finas e dirigem-se ao ápice da coluna posterior
 Fibras do grupo medial:
 Dirigem-se á face da medial da coluna posterior
Filamento 
radicular da raiz 
dorsal
Grupo lateral Grupo Medial
 As fibras relacionam com as fibras que penetram a raiz dorsal;
 Destino das fibras da raiz dorsal:
IMPORTANTE!!!
Antes dessas fibras penetrar na coluna posterior,
cada uma dessas se bifurca, dando um ramo
ascendente e outro descente
Sistematização Das Vias Ascendentes Da Medula 
• Dois fascículos: grácil e cuneiforme
• Formados por fibras  prolongamentos de 
neurônios
Vias ascendentes do funículos posterior
• Tracto espino- talâmico axônios
• Fibras terminam no tálamo
Vias ascendentes do funículo anterior 
• Tracto espino- talâmico lateral
• Tracto espino- cerebelar posterior
• Tracto espino- cerebelar anterior
Vias ascendentes do funículo lateral 
Fibras ascendentes se reúnem em tractos e fascículos com funções próprias; 
Substância Cinzenta da Medula
Tem forma de borboleta ou H
Dividida em 3 partes:
Coluna anterior
Coluna posterior
 Substância intermédia
Substância cinzenta intermédia central
Substância cinzenta intermédia lateral
Classificação dos Neurônios Medulares
 Elementos mais importantes da substância cinzenta.
 Classificação
1. Neurônios de axônio longo (tipo de Golgi)
o Neurônios Radiculares: Apresentam axônio muito longo e saem da medula para construir a raiz 
ventral.
Somáticos (neurônios motores primários/neurônios motores inferiores):
Localizados na coluna anterior.
Inervação de musculo estriado esquelético.
Viscerais: 
Neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo.
Corpos localizados na substância cinzenta intermédia lateral (ao nível de T1 a L2).
Inervam músculos lisos, cardíaco ou glândulas. 
o Neurônios α (alfa): São grandes e seu axônio é grosso e contribuem para a
contração muscular. Constituem uma unidade motora.
o Neurônios γ (gama): Menores e possuem axônio mais finos, tem papel
fundamental na regulação da sensibilidade dos fusos neuromusculares. Para a
execução de um movimentos voluntários, eles são ativados simultaneamente com
os motoneurônios alfa (coativação alfa-gama).
Observação
Os neurônios radiculares somáticos se diferem de duas formas:
Classificação dos Neurônios Medulares
o Neurônios Cordonais: São os axônios ganham a substância branca da medula, onde
tomam direção ascendente ou descendente e assim constituem as fibras que formam os
funículos da medula.
Projeção:
Possuem um axônio ascendente longo que termina fora da medula, integrando
as vias ascendentes da medula.
Associação:
Possuem axônio que, ao chegar a substancia branca, se bifurcam em um ramo
ascendente e outro descendente e ambos terminam na substância cinzenta.
Assim constituem um mecanismo de integração de segmentos medulares.
Classificação dos Neurônios Medulares
2. Neurônios de axônio curto ou internunciais (tipo II de Golgi):
o Em razão do seu pequeno tamanho, os axônios destes permanecem sempre na substância
cinzenta.
o Um tipo especial de neurônio de axônio curto encontrado na medula, é a célula de Renshaw,
localizada na porção medial da coluna anterior. Os impulsos nervosos provenientes dacélula de
Renshaw inibem neurônios motores.
Núcleos e Lâminas da Substância Cinzenta 
1.Coluna Anterior: dividida em 2 grupos
o Grupo Medial de Neurônios: Localizado em toda extensão da medula.
Inervam a musculatura axial através das fibras que emergem a partir das divisões
dorsais dos nervos espinhais.
o Grupo Lateral de Neurônios: Presentes na região de intumescências lombar e
cervical.
São as fibras que inervam a musculatura apendicular superior e inferior.
Os neurônios medulares não se distribuem de
maneira uniforme na substância cinzenta, mas agrupam-se em
núcleos ora mais, ora menos definidos. Isso mostra que a
medula não é inteiramente homogênea.
2.Coluna Posterior: São mais evidentes 2 núcleos
o Núcleo Torácico (núcleo dorsal): Está anterior a substancia gelatinosa.
Se relaciona com a propriocepção inconsciente, contento neurônios que se 
projetam até o cerebelo. 
o Substância Gelatinosa: É a chamada ‘’portão da dor’’ 
Neste local, há liberação de substância P, sendo também o local onde atua a 
maioria dos analgésicos.
Núcleos e Lâminas da Substância Cinzenta 
Secção da Medula ao Nível de L5 Mostrando as Lâminas de Rexed e Alguns Núcleos Medulares
Nervos Espinhais
Generalidades
 Fazem conexão com a medula espinhal e são
responsáveis pela inervação do tronco, dos
membros superiores e partes da cabeça.
 São ao todo 31 pares, 33 se contados os dois
pares de nervos coccígeos vestigiais.
 São divididos 8 pares de Nervos Cervicais,
12 pares de Nervos Torácicos, 5 pares de Nervos
Lombares, 5 pares de Nervos Sacrais, 1 pares de
Nervos Coccígeos
Componentes Funcionais das Fibras dos Nervos Espinhais
Fibras Aferentes
Somáticas Viscerais
Exteroceptivas Prioceptivas
Temperatura
Dor
Pressão
Tato
Fibras Eferentes
Somáticas Viscerais
Consciente
Inconsciente
Para músculos 
esqueléticos
Para músculos lisos
Para músculo 
cardíaco 
Para glândulas 
Trajeto dos nervos espinhais 
• Ponto de emersão dos 
nervos espinhais.
• Formação dos ramos
• Tamanho dos nervos
o Exceção dos 3 primeiros cervicais
• Diferenciação na distribuição corporal
dos nervos dorsais e ventrais
 Nervos intercostais (ventrais)
o Unissegmentar
o Disposição metamérica
o Disposição embriológica
 Preferência de caminho
o Exceções como o Laríngeo 
recorrente.
• Superficial
• Predominantemente sensitivo
• Profundo
• Predominantemente profundo
Territórios cutâneos de inervação radicular (Dermátomos)
 Denomina-se dermátomo o território cutâneo
inervado por fibras de uma única raiz dorsal.
 O dermátomo recebe o nome da raíz que o inerva.
 O estudo da topografia dos dermátomos é muito
importante para a localização de lesões radiculares
ou medulares.
Relação entre as raízes ventrais e os 
territórios de inervação motora
Campo radicular motor (Miótomo)
Músculos
Unirradiculares
(intercostais)
Plurirradiculares
(plexos)
Unidade motora:
Um neurônio motor
Todas as fibras 
musculares 
inervadas por eles
UNIDADE MOTORA 
• são as menores unidades funcionais do 
sistema motor.
• Graduação da força.
o + força 
o ativação de + unidades motoras 
o + células musculares contraídas
UNIDADE SENSITIVA
• Conjunto de um neurônio sensitivo com todas 
as suas ramificações e seus receptores
Unidade Motora e unidade sensitiva.
Eletromiografia 
 A eletromiografia é um dos métodos clássicos
utilizados para registrar a atividade de um
determinado músculo.
 Pode ser dividida em: eletromiografia de
profundidade e eletromiografia de superfície.
Meninges
Aracnoide
Pia Máter
Dura-Máter
Leptomeninge
Paquimeninge
• Importante tanto pelo seu papel funcional quanto as
patologias acometidas pelos processos de infecções que as
atinge (meningite) ou tumores
(meningiomas)
• Membranas formadas por tecido conjuntivo que
revestem e protegem o sistema nervoso
• Tipos: Dura-Máter, Aracnoide e Pia Máter.
Meninges Medulares
DISPOSIÇÃO DAS MENINGES NA MEDULA:
Dura-Máter:
• Mais externa
• Formada por fibras colágenas
• Envolve toda a medula (saco dural)
• Cranialmente: dura-máter craniana
• Caudalmente: “Fundo de saco” ao nível S2
• Seus prolongamentos embainham raízes 
nervosas como tec. Conj. Epineuro
Aracnoide:
• Se dispõe entre a dura-máter e a pia máter
• Folheto justaposto a dura-máter
• Composto por um emaranhado de trabéculas 
aracnoide
Pia Máter
• Mais interna e delicada
• Adere intimamente ao tec. Nervoso e penetra na 
fissura anterior
• Continua caudalmente mesmo com o término da 
medula formando o filamento terminal
• Forma o ligamento denticulado
Cavidade envolvente
Epidural
• Entre a dura-máter e o periósteo
• Contém tecido adiposo
• Contém veias que constituem o plexo venoso vertebral 
interno
Subdural
• Entre a dura-máter e a aracnoide
• Fenda estreita com pequena quantidade de líquido
• Evita a aderência das paredes
Subaracnoide
• Mais importante
• Quantidade razoável de líquor
Meninges Encefálicas
Dura-Máter
• Formada por dois folhetos: externo e 
interno
• Comporta-se como periósteo destes 
ossos
• Não existe espaço epitural já que a 
dura-máter adere aos ossos 
cranianos
• Muito vascularizado
• Ricamente inervada
Pregas da Dura-Máter
As principais Pregas são:
Foice do cérebro:
• Septo vertical mediano
• Ocupa a fissura longitudinal do cérebro
• Separa os dois hemisférios cerebrais
Tenda do cerebelo:
• Projeta-se como um septo entre os lobos
occipitais e o cerebelo
• Separa a fossa posterior da fossa média
• Divide a cavidade craniana em superior e
inferior
• Sua borda anterior chama-se incisura da
tenda
Foice do cerebelo
• Septo vertical mediano
• Abaixo da tenda do cerebelo
• Entre dois hemisférios cerebelares
Diafragma da sela
• Lâmina horizontal
• Fecha superiormente a sela túrcica
• Protege a hipófise mas dificulta 
consideravelmente a cirurgia dessa glândula
 São formadas no folheto interno
 Dividem a cavidade craniana em
compartimentos que se comunicam
Cavidades da Dura-Máter
• Em determinadas áreas os dois folhetos da dura-
máter separam-se, delimitando cavidades. 
• Uma delas é o cavo trigeminal ou loja do gânglio 
trigeminal, que contém o gânglio trigeminal.
Seios da Dura-Máter 
• São canais venosos revestidos de endotélio 
situados entre os dois folhetos 
• que compõe a dura-máter encefálica. 
• A maioria apresenta secção triangular e suas 
paredes, embora finas, são 
• mais rígidas que as das veias. 
Seios da abóboda craniana: 
• Seio Sagital Superior 
• Seio Sagital Inferior 
• Seio Reto 
• Seio Transverso 
• Seio Sigmoide 
• Seio Occipital
Seios da base do crânio: 
• Seio Cavernoso* 
• Seios Inter cavernosos 
• Seio Esfenoparietal 
• Seio Petroso Superior 
• Seio Petroso Inferior 
• Plexo Basilar
Cavidades e Seios da Dura Máter
Confluência dos Seios: Formada pela confluência do Seio 
Sagital Superior, do Seio Reto, do Seio Occipital e pelo início 
dos Seios Transversos Esquerdo e Direito.
SEIO CAVERNOSO 
• Um dos mais importantes seios da Dura-Máter.
• Localização: Situado de cada lado do corpo do
esfenoide e da sela túrcica.
• Recebe sangue das veias oftálmica superior e
central da retina, além de algumas veias do
cérebro.
• Drena através dos seios petroso superior e petroso
inferior, além de comunicar-se com o seio
cavernoso do lado oposto através do seio
intercavernoso.
• É atravessado pela artéria carótida interna, pelo
nervo abducente, pelo nervo troclear oculomotor
e pelo ramo oftálmico do nervo trigêmeo.
• Correlação anatomo clínica: Aneurisma de carótida
interna, Fístula Carótido-Cavernosa e trombose de
Seio cavernoso por infecçãona face.
Aracnoide
• Membrana delicada
• Justaposta à Dura-Máter na qual se
separa por um espaço virtual
chamado subdural
• Contém uma pequena parte do líquor
• Formado pelas trabéculas aracnoides
que atravessam o espeço até se
ligarem a pia máter
• Apresentam granulações aracnoideas
• São estruturadas e adaptadas a
absorção do líquor que nesse ponto
cai no sangue
Cisternas Subaracnoideas
• São dilatações do espaço subaracnóideo formadas em
áreas onde parte do encéfalo se afasta d a parede
craniana, local este que contém grande quantidade de
líquor.
Tipos:
• Cisterna Cerebelo Medular ou Cisterna Magna
• Cisterna Pontina ou Pré-Pontina
• Cisterna Interpeduncular
• Cisterna Quiasmática
• Cisterna Superior ou Ambiens
Pia-Máter
 Mais interna
 Adere ao encéfalo e a medula
 Função de resistência do SNC pois a sua
consistência é mole
 Acompanha os vasos que penetram o tecido
nervoso a partir do espaço subaracnoide,
formando a parte externa dos espaços
perivasculares
 Espaços Perivasculares: Nestes espaços existem
prolongamentos do espaço subaracnóide
contendo líquor, cuja função é proteção em torno
dos vasos para amortecer o efeito da pulsação das
artérias sobre o tecido circunvizinho.
Líquor
 Fluido aquoso que ocupa o espaço subaracnoide e as
cavidades ventriculares
 Função principal de proteção mecânica do SNC
 O SNC fica totalmente submerso e que de acordo com o
princípio de Arquimedes reduz os riscos de traumatismos
 Barreira Hematoencefálica: atua para manter o ambiente
metabólico do sistema nervoso central (SNC); proteção.
Características citológicas e físico-químicas
 Reabsorção: o corre nas vilosidades aracnoides (se projetam
no interior do lúmen vascular).
 Volume normal: 150 ml (adulto)
 Suas características variam de acordo com o local da amostra
Aspecto e cor: 
 Normal: límpido e incolor 
 Rosado ou vermelho: numerosos eritrócitos 
Indicações de punção e análise do LÍQUOR: 
 Processos infecciosos do SN e seus envoltórios; 
 Processos granulomatosos com imagem inespecífica; 
 Processos desmielinizados; 
 Leucemias e linfomas (estadiamento e tratamento); 
 Imunodeficiências; 
 Processos infecciosos com foco não identificado; 
 Hemorragia sub-aracnoidea; 
Três locais de punção: lombar (L1-S1), suboccipital e ventricular; 
Contraindicações: infecção no local de punção e síndrome de 
hipertensão intracraniana grave ( maior que 40 cm de H2O) 
Formação, absorção e 
circulação do Líquor
Processos Patológicos
HIDROCEFALIA:
 Processos que afetam na produção,
circulação, absorção de liquor são as
principais causas.
 Caracterizam-se por aumento da pressão e
quantidade de liquor levando a dilatação dos
ventrículos e compressão do tecido nervoso.
 Quando nos fetos, dificulta o parto e em
adultos gera problemas.
 Temo as comunicantes (aumento na produção ou
deficiência de absorção por processos patológicos
nos plexos ou seios da dura-máter e granulações)
e as não comunicantes (obstruções no trajeto do
liquor, podendo ocorrer no forame
interventricular, aqueduto cerebral, aberturas
mediana e laterais do IV ventrículo e incisura da
tenda).
 Um dos tratamentos é a drenagem por meio de
um cateter ligando um dos ventrículos à jugular
interna, átrio direito ou cavidade peritoneal
Hipertensão Craniana
•O aumento de volume é o principal causador e pode ser
causado por tumores, hematomas e outros processos
expansivos intracranianos podendo ocorrer formação de
hérnias de tec. nervoso.
•Quando se comprime no pescoço as veias jugulares internas
que drenam sangue do encéfalo, há estase sanguínea, com
aumento da quantidade de sangue nos vasos cerebrais,
levando a aumento de pressão e tal fenômeno é utilizado
para verificar se o espaço subaracnóideo esta obstruído.
•Com suspeita, deve ser feito um exame de fundo de olho,
pois o nervo óptico é envolvido por prolongamento do
espaço subaracnóideo e pode sofrer obliteração da veia
central da retina, podendo ocorrer edema da papila óptica.
Hérnias Intracranianas
• Protrusão de tecido nervoso (pregas da dura-máter ou outras partes) devido a
presença de tumores ou hematomas que aumentem a pressão.
• Temos a hérnia do uncus, que empurra-o pela incisura da tenda, comprimindo o
mesencéfalo, gerando perda de consciência ou ate coma profundo por lesão de
áreas de ativação cerebral.
• Temos também as hérnias de tonsilas, resultante de um processo expansivo na
fossa posterior (tumor cerebelar em ambos hemisférios), podendo empurrar as
tonsilas pelo forame magno, gerando compressão de bulbo e levando a morte
por lesão dos centros respiratório e vasomotor e o quadro pode ocorrer na
realização de uma punção com consequente queda da pressão no espaço
subaracnóideo.
Hematomas Extradurais E Subdurais
 Rupturas de vasos com acumulo de sangue nas meninges.
 As lesões das artérias meningeas, principalmente a média, resulta em acúmulos
de sangue entre dura-máter e ossos formando hematoma extradural. Este
cresce separando a dura -mater do osso e empurra o tec. nervoso, levando a
morte em poucas horas caso não haja drenagem.
 Já nos subdurais o sangue é advindo de uma veia cerebral quando entra no seio
sagital superior, sendo mais frequentes casos de crescimento lento com
sintomatologia tardia. Não há hemorragias no espaço subaracnóideo uma que o
sangue se espalha no liquor.
Vias Aferentes
 Vias Aferentes levam os 
impulsos nervosos para os 
centros nervosos supra-
segmentares.
Destacam-se:
o Receptores;
o O trajeto periférico;
o Trajeto central;
o A área de projeção cortical.
As grandes vias aferentes
podem, pois ser consideradas
como cadeias neuronais,
unindo os receptores ao
córtex.
 Neurônios Inconscientes são: I e II.
 Neurônios Conscientes são três: I, II 
e III.
VIAS AFERENTES QUE PENETRAM NO SNC 
POR NERVOS ESPINHAIS
 Via da Dor e Temperatura;
 Via de Pressão e tato Protopática;
 Via de Propriocepção consciente, tato epicritico e sensibilidade vibratória;
 Via de Propriocepção inconsciente;
 Via da Sensibilidade Visceral.
Via da Dor e Temperatura divide-se em duas vias principais:
oNeospino-Talâmica;
oPaleoespino-Talâmica.
Via de Pressão e Tato Protopático:
Via De Propricepção Consciente, Tato 
Epicrítico E Sensibilidade Vibratória
Via De Propricepção Inconsciente
Vias Da Sensibilidade Visceral
Vias Aferentes Que Entram No SNC Por 
Nervos Cranianos
Vias Trigeminais: Dos nervos responsáveis por garantir a sensibilidade da 
cabeça, o trigêmeo é o principal.
• Apresente em duas vias distintas:
◦ Vias Trigeminais Exteroceptivas
◦ Vias Trigeminais Proprioceptivas
Via Trigeminal Exteroceptiva
Receptores são Idênticos aos
medulares de temperatura, dor,
pressão e tato
Neurônio I
Estão nos Gânglios sensitivos
anexos aos nervos V, VIII, IX e X.
São pseudo-unipolares.
Todos os prolongamentos centrais
de seus anexos (nervos) terminam
no núcleo do tracto espinhal do
nervo V.
Neurônio II
Estão localizados no núcleo do
tracto espinhal ou no núcleo
sensitivo principal do trigêmeo.
Fibras terminadas no núcleo
sensitivo levam impulsos de tato
discriminativo.
As terminadas no núcleo do
tracto espinhal levam impulsos de
temperatura e dor;
Fibras bifurcadas, que terminam
em ambos os núcleos se
relacionam ao tato protopático e
pressão.
Formam o Lemnisco Trigeminal.
Neurônio III
Estão localizados no núcleo 
ventral póstero-medial do tálamo.
Suas Fibras ganham o córtex, 
passam pela capsula interna e 
coroa radiada.
Terminam na porção da área 
somestésica que correspondem à 
cabeça.
Via Trigeminal Proprioceptiva
Neurônio I
 Estão localizados no Núcleo do tracto mesencefálico;
Tem o mesmo valor funcional de células ganglionares;
 São pseudo-unipolares com o corpo grande;
 Seus prolongamentos periféricos se ligam aos fusos neuromusculares (Musculatura
mastigadora, mimica e da língua);
 Se ligam também a receptores na articulação temporo-mandibular e nos dentes (Posição da
mandíbula e força da mordida);
 Formam arco-reflexos simples (fazem sinapse com o núcleo motor do V).
Os receptores são corpúsculos gustativos da língua
e da epiglote.
Os impulsos originados nos corpúsculos situados
nos 2/3 anteriores da língua, após um trajeto
periférico pelos nervos lingual e corda do tímpano,
chegam ao sistema nervoso central pelo nervo
intermédio (VII par).
Os impulsos do terço posterior da língua e os da
epiglote penetram no sistema nervoso central,
respectivamente, pelos nervos glossofaríngeo (IX) e
vago (X).
Via Gustativa
Via Olfatória
Os receptores são os cílios
olfatórios das vesículas olfatórias,
pequenas dilatações do
prolongamento periférico da
célula olfatória.
Via Auditiva
 Os receptores da audição estão no-
órgão espiral (de Corti) situado na cóclea
do ouvido interno.
Vias Vestibulares
Os receptores estão localizados na
porção vestibular do ouvido interno
(cristas dos canais semicirculares e
máculas do utrículo e do sáculo).
São considerados Proprioceptivos
(informam sobre a posição da cabeça
no espaço).
Neurônio I:
o São Bipolares e se encontram no gânglio
vestibular.
Neurônio II:
o Se localizam nos núcleos vestibulares, a
partir desses núcleos temos dois
trajetos: consciente ou inconsciente.
Vias Vestibulares
VIA CONSCIENTE
o Foi provada a conexão entre os
núcleos vestibulares e o córtex
cerebral, apesar de haver
controvérsias quanto ao trajeto da
via;
o A localização da área vestibular no
córtex fica no lobo parietal;
o Há quem admita a existência de outra
área vestibular no lobo temporal.
VIA INCONSCIENTE
o Axônios do neurônio II formam o
fascículo vestíbulo-cerebelar (que
ganha o córtex do arquicerebelo);
o Constitui o chamado Corpo Justa-
restiforme (quando passa pela parte
medial do pedúnculo cerebelar
inferior);
o Algumas de suas Fibras vão
diretamente ao cerebelo (sem
sinapse nos núcleos vestibulares).
Via Óptica
Receptores e Neurônios I, II e III se 
localizam na Retina.
Mácula Lútea: Área da Retina na qual 
a visão é mais distinta
Camadas da Retina: 
 Células Fotossensíveis (Neurônio I)
Cones: Parte Central da Retina
Bastonetes: Parte Periférica da Retina
 Células Bipolares (Neurônio II)
 Células Ganglionares (Neurônio III) 
Via Óptica
Na Área Periférica da Retina: 
Axônios de Células Ganglionares 
Papila Óptica 
Várias células bipolares fazem a sinapse célula ganglionar 
Na Mácula: 
Um
Cone
Célula
Bipolar
Faz Sinapse Com Uma Célula Ganglionar
Bastonetes Uma Célula 
Bipolar
Trajeto das Vias Ópticas 
Retina Nasal: Medial (CRUZA) 
Retina Temporal: Lateral 
Campos Visuais
 Nasal
 Temporal
 Binocular
Trajeto das Vias Ópticas 
Quiasma Óptico: Decussação das duas 
porções do Nervo Óptico
Fibras Retino-Hipotalâmicas
Fibras Retino-Tectais
Fibras Retino-Pré-Tectais
Fibras Retino-Geniculadas
Radiação Óptica
Lesões nas Vias Ópticas
Escotoma: Falha dentro do Campo 
Visual
Hemianopsia: Escotoma em metade 
do Campo Visual
o Heterônima: Lados diferentes do 
Campo Visual
o Homônima: Mesmo lado de cada 
olho. 
Ex: Lesão do Campo Temporal de 
olho de um lado e Campo Nasal do 
outro olho
Lesão do Nervo Óptico
Lesão da Parte Mediana do Quiasma 
Óptico
Lesão da Parte Lateral do Quiasma 
Óptico 
Lesão do Tracto Óptico 
Lesões da Radiação Óptica 
Controle da Transmissão 
das Informações Sensoriais
O SNC é capaz de modular a 
transmissão dessas informações 
através de fibras centrifugas que 
agem principalmente sobre os 
núcleos relés existentes nas grandes 
vias aferentes.
A presença de vias eferentes reguladoras da 
sensibilidade explica a capacidade que temos de 
selecionar, entre as diversas informações sensoriais 
que nos chegam em um determinado momento, 
aquelas mais relevantes e que despertam nossa 
atenção.
Tensão Seletiva 
Habituação de 
Estímulos 
Assim como se liga o ventilador da sala de aula,
o seu ruído inicialmente atrai nossa atenção.
Contudo, logo ficamos habituados com o
barulho, que deixa de ser percebido, a menos
que a nossa atenção volte novamente para ele,
isto pode ocorrer, por exemplo, se o ruído se
modifica tornando-se mais alto ou mais baixo
sabe-se que o fenômeno da habituação se deve
a um mecanismo de inibição dos impulsos
sensoriais pouco relevantes e que por
conseguinte, não atraem nossa atenção.
”
“
Regulação da dor: Vias da Analgesia 
Teoria do portão: 1965, 
por P.D. Wall e r. Melzack, 
para explicar a influência 
da estimulação cutânea 
tátil no alívio da dor.
Esse portão seria controlado 
por fibras descendentes supre 
espinhais e pelos próprios 
impulsos nervosos que 
entram pelas fibras das raízes 
dorsais.
Assim, os impulsos nervosos conduzidos pelas grossas fibras mielínicas 
de tato (fibras A beta) teriam efeitos antagônicos aos das fibras finas de 
dor (fibras A delta e C), estas abrindo e aquelas fechando o portão. Ou 
seja, existe um portão para a dor envolvendo complexos circuitos da 
substancia gelatinosa, controlados por fibras de origem espinhal e supra 
espinhal.
A descoberta mais importante nesta área foi feita em 1969 por Reynolds que estimulando a substancia 
cinzenta periaquedutal do rato, obteve uma analgesia tão acentuada que permitiria a realização de cirurgias 
abdominais no animal sem anestesia.
Analgesia obtida nesses 
casos depende de uma via 
que liga a substancia 
cinzenta periaquedutal ao 
núcleo magno da rafe
Estes neurônios inibem a 
sinapse entre neurônios 1 e 
2 da via da dor através da 
liberação de um opioide
endógeno, a encefalina, 
substancia do mesmo grupo 
químico da morfina.
Vias Eferentes
DEFINIÇÃO
 As vias eferentes são as vias 
responsáveis por transmitir o impulso 
nervoso do sistema nervoso central 
até um órgão efetuador (músculo ou 
glândula). Formam um sistema de 
resposta aos estímulos que chegam ao 
sistema nervoso.
GENERALIDADES
 Comunicação: Centros supra-segmentares do 
sistema nervoso → Órgãos efetuadores
o Segue o caminho: Córtex (área 4) → 
Coroa Radiada → Cápsula interna → 
Base do pedúnculo cerebral → Base da 
ponte → Pirâmide Bulbar → Decussação
das pirâmides → Trato córtico-espinhal 
(anterior/lateral)
Vias eferentes do sistema nervoso autônomo 
Sistema nervoso Supra-segmentar → Atividade visceral
 Estimulações elétricas nessas áreas resultam em modificações da atividade visceral.
 Ligam-se aos neurônios efetuadores:
o Formação reticular (via indireta)
o Hipotálamo – neurônios pré – ganglionáis ( Via Direta)
Vias eferentes somática
 Sistemas piramidais: Movimentos voluntários.
 Sistemas extra piramidais: Movimentos automáticos, regulação de tônus e da postura.
Vias Piramidais
Trato Córtico-nuclear
Trato Córtico-espinhal
Passam pelas pirâmides bulbares
Une córtex cerebral aos neurônios motores da medula.
Trato Córtico-nuclear
 Trato Córtico-nuclear: constituído por
fibras que se originam nas áreas motoras
do córtex e, após cruzarem o plano
mediano, se dirigem aos neurônios
motores situados em núcleos motores de
nervos cranianos. No caso da ponte, os
núcleos do facial, trigêmeo e abducente.
Quando desce para o bulbo, distribui
fibras para os núcleos ambíguo,
hipoglosso e dorsal do vago.
Trato Córtico espinhal
 O trato córtico-espinhal ou trato piramidal é
uma grande coleção de axônios que viajam
entre o córtex cerebraldo cérebro e a
medula espinhal.
 O trato corticoespinhal é composto
principalmente de axônios motores,
constituindo o componente voluntário da
motricidade. As vias piramidais consistem
em um único trato, originado no encéfalo,
que se divide em dois tratos separados na
medula espinhal: o trato corticoespinhal
lateral e o trato corticoespinhal anterior.
Cápsula interna
 A cápsula interna é um contingente
de fibras motoras e sensoriais, que
conectam o córtex e a medula
passando entre duas massas que são
os núcleos da base
Vias piramidais
Trato Córtico – Espinhal:
o Este trato tem o mesmo valor funcional do trato córtico-espinhal, diferindo de transmitir 
impulsos aos neurônios motores do tronco encefálico.
Vias piramidais
x 
extrapiramidais
Componentes
 Trato Rubro-Espinhal;
 Trato Teto-Espinhal;
 Trato Vestíbulo-Espinhal;
 Trato Retículo-Espinhal;
Visão conjuntiva das vias eferentes somáticas
 Vias eferentes somáticas: Estabelecem ligação entre as estruturas supra
segmentares relacionadas com o controle da motricidade somática com os
efetores, ou seja, os músculos estriados esqueléticos.
 Principais estruturas relacionadas com a motricidade somática:
Cerebelo, corpo estriado, núcleos motores do tronco encefálico.
Organização do movimento voluntário
 Etapa de Preparação: O corpo
estriado e o núcleo denteado do
cerebelo são ativados antes do início
do movimento.
 Etapa de execução: Execução do
movimento.
Organização do movimento voluntário
 Áreas encarregadas por elaborar o programa motor: 
o Zona Lateral do cerebelo, através da via córtico-ponto-cerebelar;
o Corpo estriado;
o Área motora suplementar.
 Áreas encarregadas por executar o movimento:
o Área motora e pré-motora do córtex;
o Neurônios corticais;
oNeurônios motores via tracto córtico-espinhal;
Correções no movimento
 O cerebelo é responsável por comparar as
características do movimento executado com o
programa motor e promover as correções necessárias;
 Um outro mecanismo que permite a correção do
movimento já iniciado é o chamado reflexo
transcortical.
Lesão das vias motoras somáticas
 Síndrome do neurônio motor superior: 
o Mais frequente nos AVCs;
o Acometimento da cápsula interna ou a 
área motora do córtex;
o Após uma paralisia flácida, instala-se 
uma paralisia espástica (presença do sinal 
de Babinski);
o Sintomatologia era confundida com a 
Síndrome piramidal;
oEnvolve necessariamente vias motoras 
descendentes, como a córtico-retículo-
espinhal e a córtico-rubro-espinhal.
 Síndrome do neurônio motor inferior:
oComum na paralisia infantil;
o Destruição do neurônio motor inferior, 
na coluna anterior da medula em núcleos 
motores de nervos cranianos;
o Paralisia com perda dos reflexos e do 
tônus muscular (paralisia flácida);
o Seguido de atrofia dos músculos 
inervados pelas fibras nervosas 
destruídas.
Referências
Machado, Ângelo; NeuroanatomiaFuncional; 3 edição.
http://portalantigo.cefid.udesc.br/laboratorios/anatomia/neuroanatomia/16_Vias_eferentes.pdf 
, acesso 13/05/2013.

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