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Impactos do Petróleo no ecossistema marinho

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Impacto do petróleo em um 
ecossistema costeiro
Vivian Farias 
Rio de Janeiro - 2017
Objetivo
● Avaliar o problema da poluição por petróleo em 
ecossistemas costeiros no Brasil; 
● Descrever seus efeitos sobre a comunidade; 
● Propor recomendações para futuros estudos sobre o 
tema.
Contextualização
Um dos impactos ambientais com a maior consciência pública: altamente 
visual!
 
Fonte: Acervo O Globo, 2017
Contextualização 
● O Brasil, em 1992, representava 50% das importações de 
petróleo da América do Sul;
● Tanto a população brasileira, quanto a exploração de 
petróleo concentram-se no litoral > probabilidade de 
contaminação; 
● Refinarias são anteriores à década de 1980 = ausência de 
preocupação ambiental; 
Contextualização 
● Além disso, diferentes fatores podem interferir no efeito 
ecológico da poluição por Hidrocarbonetos. 
● Em 1996, haviam poucos trabalhos sobre o impacto do 
petróleo no ecossistema litorâneo do Brasil; 
Quantificação de petróleo em 
sedimentos e organismos
● Apesar das diferentes metodologias, diferentes trabalhos, 
na mesma área (Santos e São Sebastião), apontaram que a 
maioria do óleo derramado tem uma taxa 
substancialmente alta de degradação, porque os valores 
medidos em sedimentos e em organismos foram 
relativamente baixos
Quantificação de petróleo em 
sedimentos e organismos
● Um outro trabalho realizado por pesquisadores da UFBA 
2 meses após um derramamento de petróleo apresentou 
valores bem maiores que os citados anteriormente;
Petróleo no Manguezal
● Dos 494 acidentes relacionados ao petróleo registrados 
no Brasil entre 1978 e 1989, 98,6% ocorreram no estado 
de São Paulo. Dentro da área de São Sebastião e Santos, 
durante esse período, 117 ocorreram acidentes, 
envolvendo má gestão das tubulações, vazamento de 
navios, derramamentos acidentais durante o transporte e 
lavagem de tanques de óleo.
Petróleo no Manguezal
● Machado(1994) através da fotointerpretação, comprovou 
que um manguezal afetado por óleo tende a perder as 
suas folhas ou ter uma alteração na coloração das 
mesmas. Além disso, viu-se que o impacto era maior nas 
plantas próximas aos principais canais, do que nas que 
habitavam o interior do manguezal, comprovando que 
propagação do petróleo era, principalmente, devido a 
movimentos de água.
Petróleo no Manguezal
● Outros trabalhos também confirmaram que a primeira 
resposta ecológica dessas plantas é desfoliação e o 
desprendimento dos botões florais; 
● Uma outra consequência da contaminação por petróleo 
consiste no aumento do número de raízes aéreas para 
compensar o entupimento de suas lenticelas e pela 
produção de folhas e frutas malformadas (PONTE, 1987). 
Petróleo no Manguezal
● O tipo de sedimento influencia diretamente os efeitos do 
óleo em plantas de manguezal: LAMA X AREIA
Petróleo no Manguezal
● A CETESB, em 1994, realizou um estudo e verificou que a 
freqüência de plantas jovens, bem como a densidade de 
árvores e a área basal deve ser considerada como 
marcadores em um monitoramento após um impacto por 
petróleo. 
Petróleo no Manguezal
● Toxicidade aguda: apoxia 
● Toxicidade crônica e subcrônica: os efeitos são resultados 
das características do óleo, condições climáticas, 
composição dos sedimentos, local e processos de 
decomposição inerentes ao destino do óleo na água. 
Petróleo no Manguezal
● Uca thayeri: perde o senso de territorialidade. Condizendo 
com outros estudos em diferentes países. 
Fonte: Smithsonian Marine Station at Fort Pierce, 2017.
Cuidados na mitigação
● U. cordatus, em Sergipe
● Jatos de água de baixa pressão e de alta pressão, canal de 
São Sebastião;
Fonte: Viviane Carneiro para Planeta Invertebrados, em 
24/01/2017. 
Toxicidade do petróleo aos 
organismos marinhos
● Os mamíferos marinhos, as tartarugas marinhas e as aves 
marinhas não conseguem evitar a poluição por HC. 
● As aves afetadas perdem a capacidade voar ou flutuar. Em 
um nível subcrônico, elas apresentaram degeneração 
hepática, hiperplasia adrenocortical e pneumonia. 
(ALMEIDA, 1983).
Toxicidade do petróleo aos 
organismos marinhos
● Macoma constricta: espécie como bioindicador em áreas 
cronicamente afetadas pelo petróleo,
Fonte: Museu Nacional, 2017.
Conclusões
● Os estudos realizados trataram apenas de efeitos 
macroscópicos sobre organismos. Além disso, 
concentraram-se principalmente em problemas iniciais 
pós-derramamento de óleo e não abordam os efeitos de 
longo prazo da contaminação por óleo.
● Os resultados, no entanto, demonstram que a natureza do 
óleo derramado, características climáticas e físicas do 
ambiente, além da estrutura da comunidade não 
permitem uma generalização.
Recomendações
✓ Concentrar em estudos dos efeitos à longo prazo, dando 
atenção considerável às mudanças na estrutura da 
comunidade e nos efeitos subliminares em populações e 
comunidades; 
✓ Concentrar na questão da resiliência de ecossistemas 
contaminados e na importância da sazonalidade na 
recuperação das comunidades; 
✓ Priorizar o estudo de bioindicadores;
✓ Priorizar o tratamento de efluente das refinarias pelas 
autoridades. 
Referências Bibliográficas
● ACERVO O GLOBO. Fotos memoráveis contam histórias do Rio e do Brasil e 
recebem prêmios. Disponível em: 
<http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/fotos-memoraveis-contam-hi
storias-do-rio-do-brasil-recebem-premios-17043556>. Acessado em: 16 de 
novembro de 2017.
● AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E 
BIOCOMBUSTÍVEIS. Boletim da Produção de
Petróleo e Gás Natural. Disponível em: 
<http://www.anp.gov.br/wwwanp/images/publicacoes/boletins-anp/Boletim
_Mensal-Producao_Petroleo_Gas_Natural/Boletim-Producao_setembro-201
7.pdf>. Acessado em: 16 de novembro de 2017.
● AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E 
BIOCOMBUSTÍVEIS. Atuação da ANP na gestão ambiental da indústria do 
petróleo. 2015.

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