Buscar

inicio aps 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Montesquieu inicia o livro V afirmando que as leis criadas pelo legislador devem ser relativas ao princípio do governo. Com isso haveria um fortalecimento, ou como dito no livro, um esticamento de todas as molas do governo. Define que a virtude dentro de uma república não seria uma série de conhecimentos e sim apenas um sentimento: o amor pela república. Esse amor pela república não seria nada mais do que a paixão pela democracia que deriva do amor pela liberdade. O amor pela democracia também seria o apreço pela frugalidade, pela vida simples sem extravagâncias. Todo cidadão deveria desfrutar das mesmas felicidades e vantagens, o que torna a frugalidade um elemento essencial, pois ela aparece como um freio para eventuais desigualdades. Para amar a frugalidade e a liberdade é necessário gozar das mesmas, logo o motor gerador dessa frugalidade seria pois a própria frugalidade e liberdade. Então em uma república, seria necessário que as leis estabelecessem a igualdade e a frugalidade como princípios centrais, e isso seria a principal diferenciação da república para estados despóticos e monarquias, que por natureza são estados extremamente fortes e desiguais.
A igualdade, diz Montesquieu, é a alma de um Estado democrático e todo resquício de desigualdade deve ser combatido. Entretanto, o escritor francês sabe que a igualdade real é algo extremamente difícil de ser atingido e em algumas situações nem é conveniente, por isso basta que se reduza ou fixe as diferenças em um certo ponto e que as leis particulares “igualem as desigualdades” através de encargos aos ricos e facilidades aos mais pobres.
No capítulo VI do Livro V, entendemos melhor porque a frugalidade e a igualdade sempre estão tão conectadas nos escritos de Montesquieu. Não basta em uma democracia, por exemplo, que todos possuam porções de terras iguais, mas ao mesmo tempo porções de terra extremamente grandes. Na democracia cada um deve ter apenas o necessário sem exageros. O espírito de comércio é algo que deve ser mantido, sendo regulado por leis que permitam que os pobres tenham um certo conforto e que os ricos sejam postos em uma situação onde ainda necessitem do trabalho.
Em uma Aristocracia, a igualdade é algo que não existe, portanto cabem as leis criar um espírito de moderação e tentar reestabelecer essa igualdade suprimida. Esse espírito de moderação na aristocracia pode ser chamado de “virtude”. Os nobres aristocráticos devem tentar não aristocracia pode ser chamado de “virtude”. Os nobres aristocráticos devem tentar não aparentar nenhuma distinção em relação ao povo, pois isso faz com que o povo esqueça sua fraqueza. Deve existir um tribunal que garantam que os nobres façam justiça aos pobres, e toda e qualquer espécie de esforço para que as leis não sejam corretamente cumpridas, arruína a aristocracia e a transforma em uma tirania.
Na monarquia o princípio fundamental é a honra, e as leis devem ser criadas para sustentar a nobreza. As leis também devem favorecer o comércio para que os súditos consigam satisfazer as necessidades de seu príncipe. Apesar da monarquia não ser o melhor tipo de governo, Montesquieu afirma que o mesmo possui certas vantagens sobre governos despóticos e uma delas seria a estabilidade do Estado. No despotismo as pessoas não se manifestam pelo temor de não saber o que fazer. Em governos despóticos são necessárias poucas leis. A religião exerce grande influência e é arma de medo contra as pessoas. A existência dos estados despóticos, diz Monstesquieu, se deve a facilidade deles existirem, pois dependem apenas de paixões, e esse seria o motivo para ainda aceitarem esse modelo de Estado.
Livro Sexto 
Livro Sexto
Consequências dos princípios dos diversos governos em relação à simplicidade das leis civis e criminais a forma de julgamento e ao estabelecimento das penas (p.85-107).
O capituloinicia falando das leis cíveis que nos governos da monarquia não tem leis tão simples quanto os despótico.Há necessidade de tribunais nos quais onde são julgados e tomadas as decisões as quais tem que ser estudadas para serem usadas como modelos para seremaplicada em outros julgamentos. Na monarquia eadministrado uma justiça que afeta a vida, os bens, e a honra, por isso é feita uma pesquisa cuidadosa. Os juízes muitas vezes te medo de erra quando tem uma grande responsabilidade onde a maiores interesses.Assim não e de se admirar se encontram leis, emendas, regras que retratem os valores dos juízesAs classes sócias estabelecida pela monarquia estão sujeitas ajulgamento diferentes em relação a seus bens. As grandes dificuldades doscidadãos em conseguir restituição de bens ou obter a satisfação por um ultraje, isso é devido à relação que esse cidadão tem com a liberdade e coma segurançaAssim cada um é julgado de acordo com seus bens cabe a cada um obedecer. Nos governos de feudo eles tinham que

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes