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REVISÃO SAÚDE COLETIVA AV1 (1)

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REVISÃO SAÚDE COLETIVA – AV1
Atribuições do Nutricionista
“Compete ao nutricionista prestar assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos sadios, ou enfermos, em instituições publicas ou privadas e em consultório de nutrição e dietética, através de ações, programas, pesquisas e eventos, direta ou indiretamente relacionados à alimentação e nutrição, visando à prevenção de doenças, promoção, manutenção e recuperação da saúde”.
ALGUMAS ÁREAS DE ATUAÇÃO: Políticas e programas institucionais; Atenção básica em saúde; Vigilância em saúde.
Exemplos de Indicadores utilizados na avaliação nutricional de populações:
- Medidas antropométricas, associadas demográficas ( por faixa etária, gênero ...)
Importância da avaliação nutricional de populações? 
É através da avaliação que se obtém base para elaborar e permitir um direcionamento para as ações das políticas públicas.
Determinantes do Estado Nutricional
	Doença
	Comportamento alimentar
	Fatores sócio-economico
	Fatores Emocionais
	Ingestão de alimentos
	Ingestão de Nutrientes
	Necessidades nutricionais para uma saúde ótima
	
Adequação nutricional – é o equilíbrio entre consumo e as necessidades nutricionais. 
- EXCESSO - haverá distúrbios nutricionais, excesso e ou desequilíbrio. 
- DÉFICIT – carência nutricional, insuficiência na qualidade e quantidade.
 Transição Nutricional – esse processo acontece devido as mudanças no comportamento alimentar da população, que atualmente é marcado pelo grande consumo de alimentos industrializados, que possuem grande densidade energética, sendo ricos em gordura, em açúcar refinado, em sal e pobres em fibras, ocasionando assim um maior índice de sobrepeso e obesidade e diminuição de desnutrição a nível populacional.
- Globalização da economia no setor de produção X Transição Nutricional
As propagadas veiculadas pela mídia em geral é um dos grandes fatores que colaboram para o aumento do consumo de alimentos industrializados, sem contar com a grande variedade de alimentos industrializados disponível nos mercados.
 
INTERPRETAÇÃO do gráfico acima:
- Houve um aumento do número de crianças com excesso de peso, se comparados com os gêneros feminino e masculino.
- Houve redução do déficit de altura no gênero masculina, assim como o feminino, também identificada redução 
- o excesso de peso aumento no gênero feminino, observado também no gênero masculino.
PeNSE:
- O consumo dos grupos de vegetais e frutas não tem sido constantemente incentivado na mídia televisiva. 
- Apesar de parte considerável dos conceitos alimentares veiculados na mídia divergirem das necessidades nutricionais ela se torna CAPAZ de exercer influência direta no comportamento alimentar.
A pesquisa foi realizada com alunos do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas de todo o país. 
E foi observado que os escolares do 9º ano do ensino fundamental das escolas privadas, 34,3% consumiram hortaliças cinco dias ou mais na última semana das escolas públicas,o percentual foi de 30,4%. 
Já as Frutas foram consumidas em cinco dias ou mais por 31,5% dos escolares. O leite maior entre os escolares do sexo masculino (58,3%) do que entre os escolares do sexo feminino (49,4%), assim como foi maior entre escolares de escolas privadas (60,7%) do que entre os escolares de escolas públicas (51,7%).
As guloseimas superou o consumo de frutas frescas em todas as capitais estudadas e no Distrito Federal.
POF: 
Os dados obtidos entre as crianças foram: que uma em cada três crianças de 5 a 9 anos tinha excesso de peso e houve e queda do déficit de peso e altura nessa faixa etária infantil, encontrou também em crianças de menor de 5 anos um déficit de altura de 6%.
Nos adolescente o déficit de peso diminui e o casos de sobrepeso aumentaram, 6 vezes no sexo masculino e 3 vezes no sexo feminino, e maior caso de obesidade em adolescente com mais renda.
Entre os adultos o déficit médio de peso não caracterizou desnutrição, constatou também que metade dessa população encontra-se em excesso de peso e além disso a quantidade de obesos foi 4x maior entre os homens a partir de 20 anos de idade.
Na avaliação da quantidade de alimentos consumidos 64,5% das famílias investigadas relataram suficiência da quantidade de alimentos, porém 35,5% das famílias destacaram que a quantidade de alimento consumido era normalmente insuficiente mesmo que eventualmente e a maioria dessas famílias eram de áreas rurais.
Os tipos de alimentos que estão sendo mais consumidos segunda a pesquisa são: alimentação fora do domicilio, os leites e derivados, panificação. Porém alimentos como arroz, feijão, frutas, tubérculos e raízes, cereais, leguminosas e oleaginosas, comida caseira, legumes e verduras, estão sendo pouquíssimos consumidos.
VIGITEL 
É uma pesquisa de Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas, realizada por meio de inquérito telefônico.
Epidemiologia Nutricional
- Estuda essencialmente a relação entre características da dieta, estado nutricional e prevenção e controle de doenças.
- Sua orientação permite a reorientação de políticas de saúde para promoção de estilos de vida saudável e prevenção de doenças
- Serve como base para definição de grupos alvos de intervenções, E COMO alicerce na definição das recomendações nutricionais e na elaboração de critérios de classificação nutricional.
Métodos de avaliação do consumo alimentar em grupos populacionais.
A escolha do método É IMPORTANTE para o desenvolvimento de estudos em epidemiologia nutricional e a extensa variabilidade da ingestão dietética de grupos populacionais é um dos menores desafios para avaliação do consumo alimentar.
Transição Demográfica 
- Crescimento populacional – avanços da medicina - maior expectativa de vida!
- Urbanização e Desenvolvimento de novas tecnologias transformando uma sociedade pré-industrial (altas taxas de natalidade e de mortalidade) à uma pós-industrial (baixas taxas).
Transição Epidemiológica 
São modificações, a longo prazo, dos padrões de morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma população específica.
- Na população brasileira, por exemplo este processo tem se caracterizado pela transformação da predominância da MORTALIDADE para MORBIDADE.
- Há uma substituição das causas de morte antes: doenças transmissíveis/ infecciosas e atualmente tem-se elevado em decorrência das doenças não transmissíveis, com deslocamento da morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos.
Interpretação da Tabela dos alimentos:
Os dados da tabela demonstram que quanto maior a aquisição monetária menor o consumo de alimentos no domicilio, cereais, leguminosas e oleaginosas, arroz e feijão, tubérculos e raízes, e os que consomem maior quantidade desses alimentos são os que têm a renda menor, e então os dados puderam revelar que não necessariamente quem tem mais dinheiro come de forma mais qualitativa e saudável de quem tem menos dinheiro.
Métodos empregados em Epidemiologia Nutricional
Conceito: Estuda a relação entre características da dieta, estado nutricional, e preservação/controle de doenças, reorientando as políticas de saúde para promoção de estilos de vida saudável e prevenção de doenças. Os métodos de avaliação do consumo alimentar são: 
Avaliação Direta: consiste na coleta de dados do consumo alimentar “atual ou habitual” de todos os indivíduos ou famílias que compõe a amostra. São exemplos: Registro alimentar, Histórico alimentar, recordatório 24h, questionário quantitativo de frequência alimentar.
Avaliação Indireta: são estimativas baseadas na produção e comercialização percapita do alimento, podendo apenas ser empregada em estudos ecológicos. São exemplos: Folha de balanço dos alimentos, inventário alimentar, POF.
A escolha do método É IMPORTANTE para o desenvolvimento de estudos em epidemiologia nutricional e a extensa variabilidade da ingestão dietética de grupos populacionais é um dos MAIORESdesafios para a avaliação do consumo alimentar.
Sistema Único de Saúde (SUS)
Lei 8.080 - Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). 
Por ser um conjunto de unidades, de serviços e de ações que interagem com um mesmo propósito, organizando-se nas três esferas governamentais: Federal, Estadual e Municipal, dizemos que o sistema é único. Com relação ás principais características ou princípios do SUS podem afirmar que:
I – A universalidade quer dizer que todas as pessoas tem o direito ao atendimento, independente da cor, raça, religião, local de moradia, situação de emprego ou renda
II – A equidade quer dizer que todo o cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme as suas necessidades.
III – Com relação á integralidade, as ações de saúde devem se combinadas e voltadas ao mesmo tempo para prevenção e a cura.
IV – A descentralização está relacionada à redistribuição das responsabilidades das ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo.
 
O controle social ainda “engatinha” sendo um importante meio para ampliação da capacidade de influência da sociedade sobre o Estado.
Apesar da definição legal referir se a um sistema integrado de ações, esta unidade tem sido apenas formal, mantendo se internamente a tradicional desarticulação entre as áreas da previdência, assistência social e saúde; Cada área funciona de forma isolada, a gestão e implementação contrariam os pressupostos doutrinárias.
Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SESAN:
planejar, implementar, coordenar, supervisionar e acompanhar programas, projetos e ações de SAN, de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, estabelecidas pelo Decretonº7.272/2010.
SAN – Segurança alimentar nutricional
Conceito: “realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer ao acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis”.
LOSAN (Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006).
- Em sua definição permeiam questões de: Dimensão ambiental e social; Disponibilidade de alimentos; Equidade; Qualidade dos alimentos (segurança); Garantia do acesso (quantitativo).
- Envolve dois princípios: Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável; Soberania Alimentar.
Direito Humano à Alimentação adequada e saudável: 
Direito do cidadão estar seguro em relação aos alimentos e à alimentação,no que se refere:
- À suficiência (proteção contra a fome e desnutrição);
- À qualidade (prevenção de ‘males’ associados à alimentação);
- À adequação (vai além do fato de ser “nutricionalmente balanceada”, deve também colaborar para construção de seres saudáveis, conscientes de seus direitos e deveres e dê sua responsabilidade para com o meio ambiente e a qualidade de vida de seus descendentes).
-Este direito deve ser assegurado pelo Estado em conjunto com a sociedade, por meio de: “Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional”.
SEGURANÇA e SOBERANIA ALIMENTAR:
- Soberania Alimentar: direito dos povos de definir sua política agrária e alimentar, garantindo o abastecimento de suas populações, a preservação do meio ambiente e a proteção de sua produção frente à concorrência de outros países, sendo a via para erradicar a fome e a desnutrição e garantir a segurança alimentar duradoura e sustentável para todos os povos!
**O comércio internacional – não é fonte confiável de SAN – porquê apesar da SAN objetivar expressar um direito de toda população, de forma permanente, deve ter como base o exercício de políticas soberanas. A maneira como os países enfrentam a questão alimentar pode: contribuir ou dificultar a equidade social e melhoria sustentável da qualidade de vida de sua população.
Objetivos do SAN – ações, políticas e programas. De modo a potencializar uma interação positiva entre: a questão alimentar e equidade social.
Enfoque do SAN - Busca ampliar o acesso aos alimentos, ao mesmo tempo em que questiona o padrão alimentar; sugere formas mais equitativas e sustentáveis de produção/comercialização dos alimentos; requalifica ações dirigidas aos grupos populacionais vulneráveis ou com necessidades específicas.
Manifestações de Insegurança Alimentar e Nutricional no BRASIL:**
Fome oculta, desnutrição e obesidade.
Pobreza, vulnerabilidade à fome e Insegurança alimentar;
Poder aquisitivo e preços dos alimentos.
Modelos agrícolas iníquos e insustentáveis.
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN - SISVAN
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) foi regulamentado como atribuição do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Portaria nº 080-P, de 16 de outubro de 1990, do Ministério da Saúde e da Lei nº 8080/ 1990, capítulo I, artigo 6º, inciso IV – Lei Orgânica da Saúde. Antes desse momento, existiam inúmeras experiências locais em diversas partes do País, sem uma articulação estadual e nacional. 
Além do exposto e baseado na terceira diretriz da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, que se refere à avaliação e ao monitoramento da situação alimentar e nutricional da população brasileira, faz-se necessário destacar que as ações de vigilância alimentar e nutricional realizadas com os usuários do SUS devem ser incorporadas às rotinas de atendimento na rede básica de saúde. O objetivo é a detecção precoce de situações de risco nutricional e à prescrição de ações que possibilitem prevenir agravos à saúde e reverter ao quadro de normalidade quando possível.
São apresentados os protocolos de atendimento que devem ser aplicados em cada situação
nutricional diagnosticada dentro das competências dos profissionais de saúde, incluindo o nutricionista, que atuam na atenção básica. Os protocolos do SISVAN fundamentam-se na nova lógica da Programação Pactuada e Integrada (PPI) da Assistência à Saúde (BRASIL 2006a). Trata-se de um material elaborado coletivamente pelo Grupo de Trabalho do SISVAN, estabelecido pela Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição em parceria com Coordenações Estaduais e Municipais de Alimentação e Nutrição e Centros Colaboradores de Alimentação e Nutrição.
ABRANGÊNCIA DOS PROTOCOLOS DO SISVAN
ABRANGÊNCIA DOS PROTOCOLOS DO SISVAN:
Tendo como base, em primeiro lugar, a Lei Orgânica do SUS, que destaca o papel da Saúde na realização da vigilância nutricional e orientação alimentar, e também os outros marcos legais da atenção básica que garantem potenciais ações de vigilância alimentar e nutricional, foram desenvolvidos os protocolos de atendimento que se destinam a todas as fases da vida, abrangendo crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes, de forma a atender aos princípios do SUS de universalidade, integralidade e equidade na atenção à saúde. 
Considerando que no país as situações de insegurança nutricional perpassam todas as fases da vida em diferentes magnitudes, recomenda-se a ampliação da cobertura da vigilância alimentar e nutricional para todos os grupos populacionais. 
Devem ser adotados os seguintes critérios, baseados no perfil epidemiológico nacional, para definir e evidenciar os grupos populacionais mais vulneráveis a agravos de nutrição e saúde, associados ao diagnóstico antropométrico que detecta a vulnerabilidade nutricional:
- vulnerabilidade etária: abrange crianças menores de dois anos, gestantes adolescentes e idosos com mais de 80 anos;
- vulnerabilidade por morbidade: abrange casos de indivíduos com diagnóstico de doenças crônicas não-transmissíveis, com especial atenção para portadores de hipertensão arterial, diabetes mellitus e obesidade;
- vulnerabilidade social: corresponde aos beneficiários de programas sociais,de doação de alimentos ou de transferência de renda, como o Programa Bolsa Família, povos e comunidades tradicionais, moradores sem teto, pessoas em situação de rua, acampados e assalariados rurais e moradores de áreas favelizadas.

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