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Material Estudo planejamento tributario

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Página 1 de 14 
 
MATERIAL DE APOIO PARA ESTUDOS DA ESTUDO DA DISCIPLINA 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
Neste material, os professores da disciplina do semestre, buscou elencar os principais 
conteúdos relacionados a disciplina Planejamento Tributário, de uma forma simples e didática, 
vale ressaltar que o conteúdo apresentar neste material também pode ser consultado no Livro 
Acadêmico da disciplina. 
Bons Estudos. 
 
ORDENAMENTO JURIDICOS – ESTUDOS E CONCEITOS 
 
 
 
 
Página 2 de 14 
 
 
 
 
 
Página 3 de 14 
 
 
 
SUJEITO ATIVO 
Sujeitos ativos da obrigação tributária: a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, os quais detêm a competência tributária, podendo legislar sobre tributos e exigi-los, 
dentro de suas respectivas esferas. 
Mas sujeitos ativos são também pessoas públicas que, embora não possam legislar 
sobre tributos, tem capacidade tributária que lhes permite fiscalizar e arrecadar tributos, por 
delegação. Ex. INSS. 
SUJEITO PASSIVO 
Sujeito passivo é aquele que deve pagar o tributo, podendo ser contribuinte ou 
responsável. 
Contribuinte é o devedor direto que tem relação pessoal e direta com o fato gerador (art. 
121, I, CTN). 
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Responsável é o devedor indireto que, embora não sendo contribuinte, deve responder 
pela obrigação tributária, por força de lei (art. 121, II, CTN). 
TRIBUTOS DA UNIÃO 
São os impostos, taxas, contribuições e melhorias, contribuições sociais diversas e 
empréstimos compulsórios. 
TRIBUTOS DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS 
São os impostos, taxas, contribuições de melhorias, só contribuição social previdenciária 
cobrada de seus servidores em benefício destes. 
IMPOSTOS DA UNIÃO 
Importação (II), exportação (IE), produtos industrializados (IPI), operações de crédito, 
câmbio, seguro ou relativas a títulos ou valores imobiliários (IOF), renda (IR), propriedade 
territorial rural (ITR). 
IMPOSTOS ESTADUAIS 
Transmissão “causa mortis” e doações (ITCD), circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), 
propriedade de veículos automotores (IPVA). 
IMPOSTOS MUNICIPAIS 
Propriedade predial e territorial urbana (IPTU), transmissão (onerosa) “inter vivos” de 
bens imóveis (ITBI), serviços de qualquer natureza (ISS). 
 
 
A Sociedade Comum se caracteriza por funcionar mesmo enquanto não exista a 
inscrição dos atos que venham a constituir a sociedade. Este tipo de sociedade é criado para 
que seja explorada uma atividade econômica sem que o registro seja efetuado, e por esta razão, 
não possui formalização jurídica. Em casos como este, a legislação determina que os sócios 
respondam de maneira ilimitada e solidária, exceto quando há limitações de poderes. Já na 
Sociedade em Conta de Participação, duas ou mais pessoas se reúnem para a realização de um 
determinado negócio, ou seja, exploram uma determinada atividade por um prazo determinado, 
sendo uma delas comerciante. Nesta sociedade encontramos dois tipos de sócios: o ostensivo 
e o participante: 
Sociedade Comum 
Sócio Ostensivo: aquele que desempenha a atividade empresarial, pois, de uma forma ou de 
outra, é o especialista na área do negócio. É ele que contrata os fornecedores e funcionários e 
fiscaliza toda e qualquer execução das atividades operacionais da organização que está 
administrando. 
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Sócio Participante: aquele que não aparece, exceto em situações em que intervier. É o 
investidor do negócio e normalmente entra na sociedade com o capital e não se obriga com 
terceiros. Caso haja alguma interferência por parte deste sócio, a responsabilidade passa a 
ser solidária. 
 
A sociedade não personificada é aquela cujo ato constitutivo ainda não foi registrado no órgão 
competente, ou seja, aquela que não possui personalidade jurídica. Divide-se em: Sociedade 
Comum e Sociedade em Conta de Participação. 
 
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Página 7 de 14 
 
TRIBUTOS DIRETOS E INDIRETOS 
 
 
 
CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO 
 
 
 
Assim, o PIS e a COFINS poderão ter a característica de cumulatividade e não 
cumulatividade. O que irá diferenciá-los estará intimamente relacionado ao regime tributário 
escolhido pela organização, que, por sua vez, influenciará a alíquota a ser aplicada sobre as 
receitas da empresa, conforme podemos observar na Figura 3.7: 
 
 
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REGIMES TRIBUTÁRIOS 
 
Então, os regimes tributários se referem às formas como são feitas as apurações dos 
tributos federais no país. Basicamente, a legislação prevê quatro formas distintas de apuração, 
a saber: Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado e, finalmente, Simples Nacional. No 
Decreto-Lei nº 1.598/77 e no Decreto-Lei nº 3.000/1999, mais conhecido como o Regulamento 
do Imposto sobre a Renda – RIR/99, que por sua vez regulamenta a tributação, fiscalização e 
administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, por meio dos 
artigos 246 a 515, estão descritas as regras para apuração dos tributos federais para pessoa 
jurídica que opta pelo Lucro Real. 
A finalidade deste regime tributário é apurar qual a base de cálculo dos resultados de 
uma empresa apurados dentro do exercício, para então estabelecer os valores a serem pagos 
de imposto sobre a renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL) sobre a renda auferida, que 
engloba também as contribuições indiretas PIS e COFINS, as quais incidem sobre a atividade 
comercial das organizações. Algumas características deste regime de tributação podem ser 
vistas na Tabela 3.1. 
 
 
LUCRO REAL 
 
 
Para compor o Lucro Real, valor que será a Base para o Cálculo do IRPJ e CSLL, 
teremos que fazer as adições e as exclusões ao Lucro Contábil (Lucro Líquido antes do IR e CS): 
Adição: 
Elementos da DRE – Demonstração do Resultado de Exercício que devem ser adicionados ao 
lucro contábil por não ser permitido a sua dedução para apuração do IRPJ e CSLL. 
� Custos, despesas, perdas, provisões e quaisquer outros valores deduzidos na apuração 
do lucro líquido, que não sejam dedutíveis na apuração do lucro real (Multas Punitivas, 
Multas de Trânsito, Brindes, Doações não permitidas pela legislação do IR, etc); 
� Os resultados de rendimentos, receitas e outros valores não são incluídos na apuração 
do lucro líquido; 
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� Encargos com depreciação, brindes, doações, COFINS, perdas com operações de renda 
variável, despesa com alimentação de sócio e, administradores, entre outros. (Artigo 
249) 
 
Exclusão 
Elementos da DRE – Demonstração do Resultado de Exercício que devem ser excluídos ao lucro 
contábil por não ser tributados pelo IRPJ e CSLL. 
� Resultados, rendimentos, receitas e outros valores inclusos na apuração ((Dividendos 
(Lucros distribuídos de outras empresas), Ganho na Avaliação Patrimonial (Valorização 
do investimento em outras companhias); 
� Valores cuja dedução seja autorizada pela RIR/99 e que não tenham sido computados 
na apuração; 
 
Compensação de Prejuízo Fiscal 
� Prejuízo fiscal apurado em períodos anteriores, limitado a 30% do lucro íquido 
ajustado; (Artigo 250) 
 
EXEMPLO DE CALCULO IRPJ E CSLL PELO LUCRO REAL – Atividade Comercial 
1. Faturamento do Período.: R$ 750.000,00 
2. Lucro Contábil (Lucro Antes do IRPJ e CSLL).: R$ 100.000,00 
3. Despesas Indedutíveis (Multa de Transito, Brindes)..: R$ 5.000,00 
4. Dividendos.: R$ 10.000,00 
Qual o Lucro Real do Período? 
Para apurarmos o Lucro Real, considerando uma apuração MENSAL, ou seja de apenas um 
mês, basta pegarmos o Lucro Contábil (Item 2) e adicionarmos o total de despesas indedutíveis 
e excluirmos do lucro as receitas não tributadas: 
 
Lucro ContábilR$ 100.000,00 
( + ) Despesas Indedutíveis + R$ 5.000,00 
( - ) Dividendos..: - R$ 10.000,00 
 = LUCRO REAL R$ 105.000,00 
 
Lembre-se o LUCRO REAL encontrado é a BASE DE CALCULO para o IRPJ e CSLL 
quando da apuração pelo Regime Lucro Real. Vamos agora apurar o IRPJ e a CSLL: 
Apurando a Contribuição Social: 
 LUCRO REAL R$ 105.000,00 
 % Alíquota da CSLL 9,00% 
 = Contribuição Social Devida R$ 9.450,00 
 
Apurando o Imposto de Renda: 
Lembre-se: Quando o valor da base de cálculo do Imposto de Renda ultrapassar R$ 20.000,00 
por mês é necessário calcular o adicional de 10% sobre o valor excedente, conforme legislação. 
Esta regra se aplica tanto para a Lucro Real, Lucro Presumido e Arbitrado. Veja a Regra na 
prática: 
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� Apuração Mensal: Adicional será calculado sobre o que passar de R$ 20.000,00 
� Apuração Mensal: Adicional será calculado sobre o que passar de R$ 60.000,00 (3 
meses x 20.000,00) 
� Apuração Semestral: Adicional será calculado sobre o que passar de R$ 120.000,00 (6 
meses x 20.000,00) 
� Apuração Anual: Adicional será calculado sobre o que passar de R$ 240.000,00 (12 
meses x 20.000,00) 
 
Lucro Contábil R$ 100.000,00 
( + ) Despesas Indedutíveis + R$ 5.000,00 
( - ) Dividendos..: - R$ 10.000,00 
 = LUCRO REAL R$ 105.000,00 
 
Apurando o IRPJ Normal 
LUCRO REAL R$ 105.000,00 
 % Alíquota da IRPJ 15,00% 
 = IRPJ Normal devido R$ 15.750,00 
 
Apurando o Adicional do IRPJ Normal 
Base de Cálculo do Adicional = R$ 105.000,00 – R$ 20.000,00 = R$ 85.000,00 
 BC Adicional IR R$ 85.000,00 
 % Alíquota do Adicional da IRPJ 10,00% 
 = Adicional de IRPJ R$ 8.500,00 
 
Total de IRPJ Devido 
 Soma-se o IRPJ Normal e Adicional de IRPJ 
 R$ 15.750,00 + R$ 8.500,00 
 Total de IRPJ = R$ 24.250,00 
 
 
LUCRO PRESUMIDO 
Para Souza e Pavão (2012), o Lucro Presumido se apresenta como uma forma optativa 
de tributação simplificada reservada a pessoas jurídicas que estejam enquadradas dentro das 
regras para optar em apurar os tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS). Cabe observar 
aqui que empresas que estão obrigadas a declarar pelo Lucro Real, estão automaticamente 
excluídas de exercerem esta opção de apuração. 
Segundo Oliveira (2009), o regime tributário pelo Lucro Presumido com o passar do 
tempo sofreu modificações para atender duas finalidades distintas, a saber: i) excluir grandes 
empresas, bem como o sistema financeiro, e estimular a adesão de pequenas empresas; ii) 
aumentar a arrecadação utilizando para isso a receita bruta das empresas, como forma de 
estipular a base de presunção, para o cálculo dos tributos sobre a renda. Desta forma, a Figura 
3.2 apresenta alguns dos requisitos para enquadramento no Lucro Presumido: 
 
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EXEMPLO DE CALCULO IRPJ E CSLL PELO LUCRO PRESUMIDO 
1. Faturamento do Período.: R$ 750.000,00 
2. Lucro Contábil (Lucro Antes do IRPJ e CSLL).: R$ 100.000,00 
3. Despesas Indedutíveis (Multa de Transito, Brindes)..: R$ 5.000,00 
4. Dividendos.: R$ 10.000,00 
Na apuração do IRPJ e CSLL no regime Lucro Presumido, é necessário utilizar a Receita do 
Período (Faturamento) e as alíquotas de Presunção apresentados na tabela acima, neste regime 
as despesas e os custos não surtirão efeitos na apuração dos tributos (IRPJ e CSLL). 
 
Apurando a Contribuição Social 
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Faturamento do Período R$ 750.000,00 
% Alíquota de Presunção 12,00% 
= Lucro Presumido da Atividade (BC) R$ 90.000,00 
 
O Lucro Presumido será a base de cálculo para a Contribuição Social 
 Base de Cálculo da CSLL R$ 90.000,00 
% Alíquota da CSLL 9,00% 
 = Contribuição Social Devida R$ 8.100,00 
 
Apurando o Imposto de Renda: 
Faturamento do Período R$ 750.000,00 
% Alíquota de Presunção 8,00% 
= Lucro Presumido da Atividade (BC) R$ 60.000,00 
 
O Lucro Presumido será a base de cálculo para o IRPJ 
 Base de Cálculo da IRPJ R$ 60.000,00 
% Alíquota da IRPJ 15,00% 
 = IRPJ Normal devido R$ 9.000,00 
 
Apurando o Adicional do IRPJ 
Base de Cálculo do Adicional = R$ 60.000,00 – R$ 20.000,00 = R$ 40.000,00 
 BC Adicional IR R$ 40.000,00 
 % Alíquota do Adicional da IRPJ 10,00% 
 = Adicional de IRPJ R$ 4.000,00 
 
Total de IRPJ Devido 
 Soma-se o IRPJ Normal e Adicional de IRPJ 
 R$ 9.000,00 + R$ 4.000,00 
 Total de IRPJ = R$ 13.000,00 
 
 
SIMPLES NACIONAL 
O Simples Nacional é regido pela Lei Complementar nº 123/2006, em que constam 
todas as regras a serem cumpridas para o enquadramento da pessoa jurídica optante por esse 
regime. 
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Saiba as diferenças entre Lucro Presumido, Lucro Real, Simples Nacional e MEI 
Lidar com Imposto de Renda e Tributação pode ser uma dor de cabeça. Abaixo você 
entenderá como funciona a tributação nacional para pessoas jurídicas, suas diferenciações e em 
qual categoria sua empresa se encaixa. 
Lucro Presumido 
O lucro presumido é uma maneira de tributação do Imposto de Renda e da Contribuição 
Social sobre o Lucro (CSSL) de pessoas jurídicas, a partir da previsão do lucro possível a ser 
obtido no período anterior ao recolhimento. De maneira muito simplificada, isto significa que a 
partir de uma previsão de quanto será o lucro, calcula-se o valor do imposto cobrado que a 
empresa terá que pagar. O período de recolhimento do imposto é trimestral e com datas pré-
fixadas, sendo elas: 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. O cálculo do 
IR é feito a partir de uma alíquota de 15% em cima do lucro total presumido trimestral e será 
cobrado 10% de alíquota (adicional) caso haja excedente de lucro maior que o valor de 60 mil 
reais. A alíquota do CSSL é de 9%. 
Podem solicitar o Lucro Presumido empresas que obtiveram em receita total, valor igual 
ou inferior a 48 milhões de reais no anterior (ou 4 milhões de reais multiplicados pelos meses em 
atividade) e empresas que estejam liberadas da tributação por Lucro Real. 
Lucro Real 
O Lucro Real nada mais é que a tributação comum de IR e CSSL para pessoas jurídicas 
em cima do lucro total líquido obtido no período anterior ao de recolhimento. As datas são as 
mesmas para o Lucro Presumido. 
A alíquota do IR será de 15% sobre o lucro apurado no trimestre e acrescido de 10%, 
caso haja excedente de mais de 20 mil reais por mês. A alíquota do CSSL é também de 9%. 
As empresas obrigadas a apuração com base no Lucro Real são as que possuírem lucro 
líquido superior a 7/ milhões de reais; que atuem em atividades de bancos (comerciais, 
investimentos, desenvolvimento), sociedades de crédito, financiamentos, corretoras de títulos, 
arrendamento mercantil, cooperativas de crédito e empresas de seguros e previdências; que 
possuam lucros provindos do exterior; empresas que efetuaram o pagamento no regime 
estimativa e empresas que atuem nas áreas de: prestação de serviços em assessoria de crédito, 
mercadológica, administração de contas a pagar e receber e factoring (que trata-se da prestação 
contínua e cumulativa de diversos serviços, como gestão de crédito, seleção de riscos e 
assessoria mercadológica e creditícia). 
As que não se enquadrarem nas categorias poderão solicitar tributação com base no 
Lucro Presumido, o que gera economia em questão de impostos. 
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Simples Nacional 
Trata-se de outra modalidade de arrecadação, fiscalização e cobrança tributária, porém 
para Microempresas e de empresas de Pequeno Porte. Esse tipo de tributação abrange o IRPJ, 
CSLL, PIS/Pasep, Confins, IPI, ICMS, ISS e CPP (ufa!). O recolhimento de todos os tributos é 
feito pelo DAS (Documento Único de Arrecadação) e seu prazo é até o dia 20 do mês seguinte 
àquele em que houve receita bruta. 
As alíquotas variam conforme a relação a seguir para empresasoptantes pelo Simples 
Nacional, de acordo com a receita bruta e a atividade desempenhada: 
Anexo I - Partilha dos Simples - Comércio 
Anexo II - Partilha do Simples Nacional - Indústria 
Anexo III - Partilha do Simples Nacional - Serviços e Locação de Bens Móveis 
Anexo IV - Partilha do Simples Nacional - Serviços relacionados no § 5º-C do art. 18 da 
Lei Complementar nº 123/06 
Anexo V - Partilha do Simples Nacional - Serviços relacionados no § 5º-D do art. 18 da 
Lei Complementar nº 123/06 
(Saiba mais aqui: https://blog.contaazul.com/o-que-e-simples-nacional/). 
Fique atento: em 2018, o Simples Nacional também ganhará novas tabelas. Você já pode 
consultá-las desde agora. Clique e veja o novo formato do Anexo I, Anexo II, Anexo III, Anexo IV 
e Anexo V. 
Para fazer parte do quadro de empresas que recolhem impostos a partir do Simples 
Nacional é necessário ser uma empresa micro ou de pequeno porte e fazer a inscrição no 
“Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas 
de Pequeno Porte – SIMPLES”. Isso significa que, se sua empresa for micro, é preciso ter receita 
bruta igual ou inferior a 360 mil reais num período de um ano. Caso seja uma empresa de 
pequeno porte, é preciso ter a receita bruta anual superior a 360 mil reais e igual ou inferior a 3 
milhões e 600 mil reais para solicitar este tipo de recolhimento. 
 
Fonte: http://blog.agilize.com.br/contabilidade/saiba-as-diferencas-entre-lucro-presumido-lucro-
real-simples-nacional-e-mei/. Acesso em 02/06/2017.

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