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Aula 2 As Organizações e a tendência compemporânea da gestão

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Ao final desta aula, você será capaz de:
definir organizações;
saber diferenciar organizações simples e complexas;
analisar o papel das organizações na vida do homem;
definir cultura e comportamento organizacionais;
refletir sobre as mudanças frequentes que ocorrem nos meios organizacionais;
conhecer as tendências atuais da gestão de pessoas.
As organizações são uma rotina na vida do homem desde o seu nascimento, com a chegada à família, onde desempenha papéis específicos e depois, ao longo da vida, ao participar de diferentes tipos de grupos que satisfazem suas necessidades.
Estas organizações passam frequentemente por mudanças e tendem a gerar instabilidades e exigem novos aprendizados.
As organizações podem ser definidas como o agrupamento de pessoas para o alcance de objetivos comuns e  são percebidas  como “organismos vivos”, segundo Chiavenato, por seu caráter de mudanças frequentes face ao mundo globalizado.
Se considerarmos as organizações de trabalho, por exemplo, as que se mantêm num mercado tão competitivo são aquelas capazes de se adaptarem, com maior eficácia, às mudanças impostas. 
Isto impõe mudanças para todos os colaboradores que dela participam e exige aprendizados frequentes, o que cria dificuldades para as pessoas mais resistentes.
Todas as pessoas, sem exceção, participam das organizações, seja de modo formal ou informal:
FORMAL: Por exemplo, como colaborador de uma  empresa.
INFORMAL: Muitas vezes não nos damos conta de que participamos de organizações informais, por exemplo, ao participarmos de um churrasco. Até mesmo duas crianças trocando figurinhas já formam uma organização informal por compartilharem o mesmo objetivo. 
Essa organização de duas pessoas é chamada de “díade”. É muito comum na faculdade a formação de díades para a realização de tarefas.
Você sabe para que existem as organizações?
As organizações existem para que possamos satisfazer necessidades que dificilmente resolveríamos sozinhos.
Veja alguns exemplos:
Os condomínios diminuem o custo de um imóvel pelo compartilhamento de terreno, diminuem problemas com relação à segurança, além de viabilizar convívio social para as pessoas mais sozinhas. 
Um clube viabiliza piscina, esporte e lazer, em geral, a um preço bem mais acessível pela cotização das despesas entre os associados.
Mudança é tema frequente nas organizações. As informações e os conhecimentos compartilhados em tempo real constituem alguns dos aspectos do cenário da globalização e garantem acessibilidade a todos que dispõem das ferramentas necessárias para isso.
O ritmo de mudanças que esta acessibilidade vem impondo é muito acelerado e as organizações estão a todo tempo mudando e gerando novos aprendizados aos seus colaboradores para que se adaptem a essa nova ordem mundial.
Num mundo de mudanças, a necessidade de adaptação é uma constante.
Em algumas empresas, as mudanças são tão grandes e rotineiras que os estudiosos desse tema caracterizam o ambiente de tarefa de seus trabalhadores como “turbulento”.
Uma das características do mundo contemporâneo é a quantidade cada vez maior de informação. Por exemplo, as livrarias apresentam o que chamamos hoje “modismos em administração”, alguns até viram best sellers, mas esquentam por muito pouco tempo as prateleiras.
Os meios de que participamos modificam-se a todo o tempo e um bom exemplo disto é o ensino a distância online.
As mudanças que ocorrem hoje nos meios organizacionais envolvem dimensões humanas, tecnológicas e organizacionais.
Mudanças humanas
O paternalismo que existia nas relações de trabalho como, por exemplo, estabilidade no emprego, garantias e benefícios, foi substituído por um compartilhamento de responsabilidades. Espera-se hoje que cada qual cuide de sua carreira, invista, cresça juntamente com a organização, comprometendo-se com isso.
Individualmente, cada colaborador perguntava-se sobre o que fazer para obter a próxima promoção. Hoje, as pessoas perguntam-se sobre o que aprender para colaborar em qualquer organização para a qual venha a ser um colaborador. 
O termo colaborador torna o funcionário responsável tanto pelo crescimento do espaço organizacional quanto do seu próprio. Ele deve entender que não há crescimento para si próprio se não houver resultados para a organização.
Mudanças tecnológicas 
A ênfase recai sobre a tecnologia da informação amplamente expandida pelos avanços da microeletrônica e das telecomunicações. 
Embora não garanta melhor desempenho quanto à comunicação, que é um problema nas empresas, não resta dúvida de que esta tecnologia trouxe melhorias substanciais e rapidez no fluxo de informações para as empresas.
Mudanças organizacionais 
Contemplam a mudança de paradigmas há muito utilizados no mundo do trabalho, a começar pelos próprios papéis hierárquicos desempenhados. 
Até um tempo atrás, muitos problemas ficavam por resolver porque não eram da competência desta ou daquela pessoa. Hoje, existe uma tendência à horizontalização e as pessoas compartilham informações, responsabilidades e problemas. As estruturas organizacionais dispõem-se mais regularmente em rede, existindo equipes multifuncionais e com bastante grau de autonomia. 
É claro que existem, ainda, organizações à moda antiga, mas o preparo das pessoas para o trabalho, em tempos atuais, deve privilegiar a multifuncionalidade, o comprometimento e o desejo de servir, independente de que papel se exerça dentro da empresa.
As organizações classificam-se como simples ou complexas, dependendo de seu porte, ou seja, do número de colaboradores e, consequentemente de sua estrutura, a qual exigirá mais ou menos burocracia nos processos e demandará maior ou menor controle de recursos econômicos, materiais e humanos.
Antigamente:
Um dos grandes desafios da gestão contemporânea é a gestão de pessoas, ou seja, como lidar com colaboradores.
Os colaboradores frequentemente estão estressados, devido ao nível de pressão que sofrem, pois há necessidade de atualizações constantes e uma sobrecarga de trabalho natural, decorrente do enxugamento das folhas de salários.
As organizações exigem cada vez mais qualificação das pessoas e deixam de fora aquelas mais resistentes, conferindo um ambiente rico para quem se adapta, mas que também é altamente competitivo.
No desempenho dos diferentes papéis, a maior chance de êxito é daqueles que fazem o que gostam, e não apenas fazem porque têm compromissos a honrar.
Uma das formas de motivar aos colaboradores organizacionais é por meio da gestão participativa. Nesta, o colaborador se sente mais valorizado quando percebe o quanto sua opinião é importante para a organização e que tem chance de participar dos lucros, já que coopera para isso.
Não há mais lugar, pelo menos nas empresas de sucesso, para ditames. Há lugar para aqueles que se comprometem com a qualidade da própria produção e com a responsabilidade do trabalho a desempenhar.
A cooperação, portanto, é o segredo para quem deseja adentrar de modo exitoso no espaço organizacional. Mas cooperação, no entanto, deve estar na política da própria gestão. 
O colaborador, nos tempos atuais, que se sente cobrado, mas não percebe troca real com o meio corporativo pouco contribui para o seu desenvolvimento.
O ambiente da gestão atual deve promover percepções favoráveis no colaborador para que ele se sinta como tal, ou seja, como quem atua juntamente com outros colaboradores para o crescimento da organização, e sabe que isto também contribui para o seu próprio progresso.
Vamos conhecer um pouco sobre o que é o comportamento organizacional.
A Psicologia, como uma ciência que busca medir, explicar e, algumas vezes, modificar o comportamento dos seres humanos, é de grande utilidade para o estudo do comportamento no meio organizacional.
Um dos grandes sacrifícios que a organização pede dos colaboradores diz respeito à cooperação, que envolve a mudança de aspectos individuais em prol do grupo. Em geral, os colaboradores mais maduros e socialmente ajustados entendemfacilmente que este sacrifício é uma necessidade.
A cooperação exige eficiência técnica e competência nos relacionamentos interpessoais como, por exemplo, a facilidade de trabalhar com outras pessoas, compreendendo suas diferenças e entendendo que estas contribuem para o crescimento grupal.
O comportamento organizacional constitui um campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações, com o propósito de utilizar esse conhecimento para promover a melhoria da eficácia organizacional.
A vivência das relações sociais satisfatórias na organização implica não só o desejo ou a disponibilidade interna de que elas aconteçam, mas envolvem, também, o entendimento dos diferentes papéis que são desempenhados por todas as pessoas dentro da organização.
O que conhecemos de nós mesmos está sempre vinculado aos papéis que exercemos. Nossa apresentação se dá por meio de características pessoais e papéis exercidos, que constituem referenciais de importância na vida psíquica. Além disso, o conhecimento de papéis desempenhados por outras pessoas permite termos uma relação inicial com elas pelo fato de  atribuirmos rótulos aos papéis socialmente conhecidos. É desta forma que acontece o processo de socialização.
Os papéis representam, ainda, posições sociais de desigualdade, se vistos pelo poder de influência e pelo ganho monetário que lhes é conferido.
posições sociais de desigualdade : Isso pode explicar, por exemplo, a inabilidade de algumas pessoas em lidar com quem ocupa postos hierárquicos. Estas podem lidar mal com seus chefes quando o vêem de maneira preconceituosa, que no imaginário poderia ser traduzido da seguinte maneira: “se ele é o chefe, vai criar uma relação de submissão complicada e eu não estou aqui para isso”.
Nesses casos, a resistência ao trabalho ou a própria dificuldade de cooperação podem se fazer presentes. A não aceitação das diferenças de papel e o comportamento daí derivado são questões frequentes no meio organizacional, e merecem estudo específico.
A participação nas organizações nos apresenta, via de regra, a cultura da própria organização na qual entram valores e missão organizacionais. O colaborador influencia a cultura bem como é influenciado por esta e sua integração satisfatória à cultura pode ser um indicativo favorável à cooperação e à produtividade.
É claro que onde existe mais de uma pessoa existirão problemas e, portanto, conflitos de ordem pessoal. Para administrar os conflitos os gestores e as pessoas que desempenham funções de liderança devem incentivar que as pessoas falem e, se possível, tirar delas a solução para os problemas que aparecerem no grupo.

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