Aula 8 Helmintoses cãe e gatos 2017 (1)

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HELMINTOSES EM CÃES E 
GATOS 
 
 
 
 
Espirocercose 
Spirocerca lupi 
 
Adultos – nódulos fibrosos na parede do 
esôfago, do estômago e aorta 
 
 
Patogenia 
 Larvas migratórias - escoriações na parede interna 
da aorta - aneurismas – trombos - estenose e ruptura 
 
 Reação granulomatosa – fibrose – esôfago – vômitos 
 
 Muitos cães infectados não apresentam 
sintomatologia clínica visível. 
Diagnóstico 
 Clínico - tosse 
 Laboratorial - Ovos larvados nas fezes ou 
vômitos. 
 Imagem - Endoscopia ou radiografia. 
 Necropsia - nódulos 
 
Ascaridiose 
 CÃES (Toxocara canis) 
 GATOS (Toxocara cati) 
 
 Larvas – intestino – fígado – coração – pulmões 
 
 Rompimento de capilares nos alvéolos - árvore brônquica e 
traquéia 
 
 Migração traqueal - redeglutidas 
 
 Migração somática – L3 nos tecidos 
 
Patogenia 
 Adultos - competem com o hospedeiro por 
nutrientes - distúrbios digestivos 
 
 Perda de apetite,emagrecimento e desidratação 
 
 Animais jovens - diarréia, vômitos - obstrução e 
ruptura de alça intestinal 
 
 Migração larval – Pneumonias – tosse - aumento da 
frequência respiratória 
 
 
Diagnóstico 
 Clínico - abdome dilatado, dor à palpação, 
sintomas respiratórios 
 
 Laboratorial - ovos e vermes nas fezes ou 
vômito. 
 
Tratamento sugerido 
 Cães jovens – 15 dias e repetido (3 ou 4 semanas após) 
 
 Cães jovens recentemente adquiridos devem ser tratados 2 
vezes num intervalo de 14 dias. 
 
 Cães adultos a cada seis meses. 
 
Importância em Saúde Pública 
 Larva migrans visceral 
 
Ovos larvados ingeridos acidentalmente 
migram 
 
Retinites, perda da visão 
Ancilostomose 
 Ancylostoma caninum (cão) 
 Ancylostoma braziliense (cão e gato) 
 Ancylostoma tubaeforme (gato) 
 
 Percutânea – sangue – pulmões – traquéia – rota somática 
 
 Na fêmeas lactentes – larvas - glândula mamária 
 
Patogenia 
 A. caninum - elevada patogenicidade 
 Anemia hemorrágica aguda ou crônica - via 
transmamária 
 Cada verme pode remover cerca de 0,1 ml de sangue 
diariamente 
 Em cães mais velhos a anemia não é tão grave 
 Emaciação,edema,fraqueza,anorexia e morte 
Diagnóstico 
 Clínico - anemia, diarreia, prostação 
 
 
 
 
 Laboratorial - ovos nas fezes 
 Necropsia - hemorragia e necrose 
 
Tratamento 
 A cadela deve ser tratada antes e após o parto 
 
 Administração parenteral de ferro 
 
 Dieta rica 
 
 Transfusão sanguínea 
Importância em Saúde pública 
 Larva migrans cutânea 
 
 Dermatite serpiginosa pruriginosa 
 
 Os parasitos não atingem a maturidade no homem, 
mas também não são eliminados pelos seus 
organismos de defesa 
Controle sugerido 
 Controle: cãezinhos desmamados e cães adultos - 
tratados a cada 3 meses. 
 
 Cadelas prenhes - pelo menos 1 vez durante a prenhez 
 
 Ninhadas Lactentes:pelo menos duas vezes, com uma a 
duas semanas de idade e novamente 2 semanas depois 
 
 Pisos dos canis - sem frestas, secos,revestidos de 
cimento.Remoção diária das fezes e limpeza das áreas 
dos criatórios. Áreas de terra: Cal. 
Tricurose 
 Cão (Trichuris vulpis) 
 Gatos (Trichuris campanula) 
 
 Os parasitas ficam aderidos a mucosa intestinal e podem 
causar infecções maciças diarreias ou disenterias, colite,perda 
de peso, tristeza e morte. 
Diagnóstico 
 Clínico – diarreia sanguinolenta, 
 Prolapso retal 
 Laboratorial - ovos em forma de barril. 
 Necropsia – inflamação da mucosa cecal 
 
Dipilidiose 
 Dipylidium caninum 
 
 Intenso prurido anal 
 Obstrução intestinal 
 
Diagnóstico 
 Clínico - prurido perianal, proglotes nas 
fezes. 
 Laboratorial - Cápsula ovígera nas fezes. 
 Necropsia - observação do cestódeo adulto. 
 
Platinossomose 
 Platynossomum fastosum 
 
 Inflamação crônica de espaços –porta e canais biliares. 
 Determina dilatação e espessamento da parede dos ductos e 
fígado - hipertrofia do fígado. 
 Clinicamente a parasitose pode se caracterizar por diarreias, 
vômitos e icterícia. 
 
Diagnóstico 
 Laboratorial - Ovos marrons e operculados 
 Necropsia - trematódeo adulto 
 
Dirofilariose 
 Dirofilaria immitis 
 
 Animais cansados 
 Tosse, dificuldade respiratória, ficam abatidos. 
 A morte ocorre quando grande número de parasitos estão 
presentes e obstruem os vasos sanguíneos. 
Diagnóstico 
 Clínico – anamnese, dispneia, intolerância ao 
exercício 
 Laboratorial - esfregaço sanguíneo 
 Imagem - raio-X 
 Necropsia - adultos no coração 
 Sorologia - Diro-test 
 
Sinais e sintomas clínicos de verminose 
 Exacerbação do apetite 
 
 Alotriofagia 
 
 Emagrecimento 
 
 (Ascites)-Desenvolvimento abdominal 
 
 Pelos (perda de brilho,destaca-se facilmente) 
 
 
Manifestações Clínicas 
 Gastroenterite aguda 
 
 Vômitos e diarreias 
 
 Desidratação 
 
 Sangue nas fezes 
 
Vermifugação Preventiva 
• Até os três meses de 15 em 15 dias 
 
• Dos 3 meses até os 6 meses tratamento mensal 
 
• Acima dos 6 meses de 3 a 4 vezes ao ano 
 
• Em residências onde existem pessoas imuno-
suprimidas, o tratamento deverá ser mensal 
 
• Na véspera da parição e após a parição 
 
Prevenção e Controle 
 desinfecção física ou química do ambiente 
 
 evitar contato de crianças em local suspeito 
 
 exame periódico da fezes 
 
 manter nível adequado de nutrição dos animais 
 
 toda atenção para cadela antes do parto e filhotes, 
 
 tratamento adequado dos animais contaminados 
 
Obrigada! 
 vanessarural@hotmail.com