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ECG Alterado FIBRILAÇÃO ATRIAL: As ondas P são substituídas por ondas f. Ondas P ausentes. R-R tende a ser irregular. SOBRECARGAS ATRIAIS: Onda P representa átrio, sendo importante observar a onda P nos dois planos: horizontal e frontal. Duração normal: 0,09s. Amplitude normal: 2 a 2,5mm. A melhor observação da onda P no plano frontal é D2 e no plano horizontal V1. Plano frontal vetor da onda P: para baixo e para a esquerda. Plano horizontal vetor da onda P: para frente. Vetor irá em direção à câmara crescida, assim ele irá crescer de tamanho onde tiver mais células. Sobrecarga atrial direita: Crescendo o átrio direito não há alargamento da base, pois o mesmo acaba antes do átrio esquerdo. Tem-se assim um apiculamento da onda. Aumento da amplitude da onda P (>2,5mm), tornando-se apiculada. O SÂP (vetor médio da ativação atrial) tende a se desviar para a direita (+65----+80) e mais para a frente, sendo as alterações da onda P melhor visualizadas em D2 no plano frontal e em V1 no plano horizontal. Em V1 a onda não é mais isodifásica e irá em direção à positividade, assim o vetor gira para a direita. Sinal de peñaloza e tranchese: na ausência de onda P, como na fibrilação atrial, pode-se usar sinais indiretos de crescimento atrial direito: presença de QRS em V1 pequeno, pois o átrio direito cresceu se interpondo entre o eletrodo do V1 e o ventrículo, assim perdendo sinal e registrando QRS em baixa voltagem. Isso se comparado aos QRS de V2 e V3. Sobrecarga atrial esquerda: Na sobrecarga do átrio esquerdo haverá aumento na duração total da onda P – alargamento de base (>0,09s). Havendo crescimento atrial esquerdo o SÂP (vetor médio da ativação atrial) tende a se deslocar para a esquerda e para trás. Plano horizontal: era isodifásico, com o crescimento o vetor cresce e atinge a parte esquerda negativa do V1, sendo desenhado onda P negativa em V1 sinal de Morris. Observar em D2 alargamento de base e em V1 onda P negativa. A alteração morfológica da sobrecarga do átrio esquerdo no plano frontal é a presença de entalhe na onda P, em geral apresentando-se com dois ápices, correspondendo o primeiro a ativação do átrio D e o segundo a ativação do átrio E. Esse tipo de onda P é denominado P mitrale. Sobrecarga biatrial: Onda P estará alargada e apiculada. Situações: estenose mitral grave. Em V1 a onda P tem uma fase positiva apiculada e alargada, seguida de uma fase negativa alargada. SOBRECARGAS VENTRICULARES: Crescimento de ventrículo: olhar o QRS. Como são 4 vetores, passar a alça, assim vira-se a alça para direita tanto no plano frontal quanto horizontal, ou faz crescer a alça em direção ao ventrículo esquerdo. Alça do QRS: para baixo e para esquerda. Olhar cara do QRS: V1 e D1 Sobrecarga ventricular direita: Sobrecarga de pressão (estenose pulmonar) ou de volume (insuficiência pulmonar). A alça cresce no VD no plano frontal e horizontal para direita. Faz projeção negativa em D1, sendo o QRS negativo nessa derivação e o QRS positivo em V1. SÂQRS no plano frontal localizado a direita (entre 90 e 120 graus no adulto). Sobrecarga ventricular esquerda: Dois tipos: volume (diastólica) e pressão (sistólica). Volumétrica: insuficiência aórtica. Pressórica: estenose aórtica. A principal diferença das duas será na repolarização, no ST e no T. Ondas S profundas em V1 e V2 (cai na parte negativa) e ondas R altas em V5 e V6 (cai na parte positiva). Sobrecarga de VE diastólica ou volumétrica a repolarização dá uma pequena crescida, com uma pequena apiculação da onda T. Sobrecarga de VE sistólica ou pressórica onda T cresce e fica oposto ao QRS. Alterações de repolarização ventricular nas derivações que observam o VE: D1, V5 e V6: o a) onda T negativa. o b) padrão tipo strain: infradesnivelamento de ST de convexidade superior e onda T negativa assimétrica. BLOQUEIOS DE RAMO: Prestar atenção no QRS. BRD: Orelhinha de coelho Atraso na despolarização do ramo direito, fazendo com que o vetor só apareça ao final do QRS. É a morfologia da SVD com aumento da duração QRS (>0,12s) QRS alargado. Devido a erros nas sequências de despolarização. Em D1 surge onda S negativa no final do QRS. Em V1 surge onda R’ positiva no final do QRS (orelha de coelho). Bloqueio de ramo esquerdo: Duração QRS > 0,12s. Atraso completo na despolarização da massa ventricular em todas as derivações Sinal de Meseta (entalhe no QRS). Todas as derivações estão normoposicionadas, porém todas estarão alargadas. Diga: Se o complexo QRS está com duração aumentada , sabe-se que trata-se de um bloqueio de ramo. Mas como saber se é D ou E?? - Olhar V1 Se onda R’ de amplitude aumentada em V1, o bloqueio de ramo é direito. Se QSR entalhado em V1 Bloqueio de ramo E. LESÕES ISQUÊMICAS Eletro com isquemia: alteração de onda T. Eletro com lesão: supra ou infra ST. Necrose: presença de onda q (quanto maior onda q, maior será a necrose). Pode-se pegar um eletro com isquemia, lesão e necrose. Onda T normal: assimétrica (sobe lenta e desce rápida). o Onda T positiva, alta e simétrica: reflete isquemia subendocárdica. o Onda T negativa e simétrica: reflete isquemia subepicárdica. Segmento ST normal: na linha de base. o Infra ST: lesão subendocárdica. o Supra ST: lesão subepicárdica ou IAM transmural (> 1mm do ponto situado a 0,04s após o ponto J).
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