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Semana11 ArletecelebroucomJoséumcontratodepromessadecompraevendadeumimóvelcujo pagamentodovalordobemfoiparceladoem50parcelasdeR$10.000,00.José,dianteda necessidadefinanceira,realizoucontratodemútuocomobancoXZV,ondeofereceoreferido imóvelcomogarantia,semcomunicarpreviamenteaArlete.Diantedodescumprimentodo contratodemútuoporJosé,oBancoinstaurouprocessojudicialvisandoaexecuçãoda garantia.ConsiderandoqueJoséestáemlocalincertoeArletenãomaisvemrecebendoos boletosparapagamentodasparcelas,acompradorapropôsaçãodeconsignaçãoem pagamento,nostermosdoart.547doCPC/2015,emfacedeJoséedobancoXZV,poisteve dúvidaacercadatitularidadedocrédito.Ojuizextinguiuofeito,semresoluçãodomérito,por intenderqueinexiste,nestecaso,interessedeagir,vezquenãohádúvidadequeméotitular docrédito.Ojuizagiucorretamente? Resp.:OJuizagiuincorretamente,emcontadainexistênciaobjetivadocrédito.Os fundamentosdoprocedentejudicialsãocontundentes,comodúvidaquantoàtitularidadedo crédito,inexistênciadeinteresseeagirafastada,aconsignaçãonãoserveparaapurar responsabilidadedocredornocontratofirmadocomterceiroedoqualnãoparticipouo devedor. Semana 15 Deise Lucia e Alvaro ingressaram com uma ação de separação judicial consensual perante o juízo de família da Comarca de Recife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o argumento de que a separação consensual foi extinta após a emenda constitucional nº 66/2010; O juiz agiu adequadamente? Resp.: Agiu incorretamente o juiz, porque não foi extinto o procedimento de separação judicial pela EC nº 66/2010. É possível promover separação judicial consensual, quando tiverem intenção de romper apenas a convivência em comum e não o vínculo conjugal. O novo CPC não deixa nenhuma dúvida pela possibilidade de separação consensual ou litigiosa, porque a disciplina em seu texto SEMANA 3 NCPC 1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se: a)A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? R- Não, considerando que a desconsideração da personalidade jurídica deveria ter sido combatida por meio de agravo de instrumento, conforme art. 1015, IV do NCPC. Desta forma não é possível tratar a questão em preliminar de apelação. A apelação somente servirá para insurgir-se em relação a condenação referente a 10 mil reais atualizado e corrigido. b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? R – Com o Novo CPC o Juiz sentenciante após as formalidades indicadas nos parágrafos 1º e 2º do art. 1010 determina a remessa dos autos ao tribunal, não mais exercendo juízo de admissibilidade, conforme p.3º do art. 1010 SEMANA 5 NCPC 1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no 1 Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a regra disposta no art. 50 da Lei n' 9.099.+95. Agiu adequadamente o juiz? R- O NCPC alinhou a interrupção também para os Juizados Especiais Cíveis conforme a regra do art. 1065 e com isso a parte ainda está no prazo para propor o recurso.
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