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Aula 09 - FILOSOFIA, ÉTICA E CIDADANIA 2017 - NOVO MODELO DE AVALIAÇÃO ONLINE ESTÁCIO EAD

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Filosofia, Ética e Cidadania
Clara Brum
Aula 9
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
São manchetes recorrentes nas mídias digital e impressa todos os dias.
Apartheid, genocídio
Torturas e maus tratos
trabalho escravo
homofobia
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
Embora a maior parte das pessoas possua uma noção intuitiva do que venha a significar a expressão “direitos humanos”, a verdade é que há desconhecimento e preconceito.
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
Afinal, o que são direitos humanos? 
Uma definição clássica é aquela que afirma que são estes direitos a nós atribuídos tão somente pelo fato de sermos humanos.
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
Nascem de uma construção filosófica que afirma que tais direitos se situam em uma posição de superioridade em relação a qualquer lei, direitos anteriores a qualquer organização política. 
Daí o fato de, em sua origem, terem sido denominados como “direitos naturais”. 
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
O que são direitos naturais? O que significam?
Os diretos humanos se confundem com direitos naturais e direitos fundamentais?
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
A expressão “direitos naturais” possui raiz filosófica, foram concebidos como direitos inatos, intrínsecos à própria natureza humana o que lhes garantiria uma certa superioridade sobre qualquer outro direito estabelecido
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
Já os direitos fundamentais (muito referidos pelas mídias jornalísticas) surgem quando esses direitos de cunho filosófico, ou seja, os direitos naturais são positivados, ou seja, são inseridos no sistema jurídico pelas instituições estatais e passam a fazer parte das constituições dos diversos países. 
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
O cumprimento de um direito fundamental é exigido pelo Estado e principalmente pela cidadania!
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
A nossa Constituição de 1988 apresenta um extenso rol de direitos fundamentais em seus Artigos 5º e seguintes, sendo que é obrigação do Estado brasileiro garantir que os mesmos sejam respeitados.
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
Não é correto afirmar que direitos fundamentais seriam direitos humanos aperfeiçoados, por quê? 
Porque existem direitos humanos reconhecidos por organismos internacionais, mas não reconhecidos pelos sistemas jurídicos de alguns Estados.
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
A admissão de que existem direitos que qualquer ser humano possui, mesmo que não reconhecido pelos poderes públicos, não é apenas um poderoso instrumento de luta em relação aos Estados considerados violadores de tais direitos, como também um marco referencial para que se inicie a luta política a fim de que tal direito venha a ser incorporado pelos sistemas jurídicos estatais.
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
há uma corrente que afirma que os “direitos humanos” representam a ascensão dos direitos fundamentais ao plano internacional, o que significaria que os direitos humanos seriam “direitos fundamentais” reconhecidos não apenas no plano interno de cada país, mas no plano internacional.
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
A origem do que hoje denominamos por “direitos humanos” encontra bases nas concepções filosóficas dos chamados direitos naturais.
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
Os modernos, mais precisamente a partir da segunda metade do Século XVII, externando suas vozes por intermédio de uma tradição filosófica conhecida como “contratualismo”.
 Para eles, os direitos naturais seriam aqueles que têm sua validade configurada antes mesmo da formação de qualquer poder político.
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
Os governos não podem pela via das normas jurídicas (aquelas feitas pelos governos) se oporem a essas normas de direitos naturais que, afinal, encontram sua base naquilo que o homem tem de mais valoroso, ou seja, sua razão. 
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
A filosofia kantiana acabou por nos conceder uma outra fundamentação a denominada “dignidade humana”.
A dignidade é o valor de que se reveste tudo aquilo que não tem preço, ou seja, aquilo não é passível de ser substituído por um equivalente. 
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
A violação dos direitos humanos é corolário da violação da dignidade humana. 
Além desse importante conceito da dignidade humana, que direitos humanos podemos estabelecer como transcendentais a ponto de protegerem de forma integral a dignidade do ser humano? 
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
O grande filósofo inglês, John Locke, acabou por estabelecer que três eram, por excelência, os direitos naturais do ser humano: o direito à vida, o direito à liberdade e o direito à propriedade.
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
De um modo geral, os direitos humanos sempre estiveram ao lado de visões de mundo metafísicas. Como pensá-los hoje quando não há mais concepções teológicas ou metafísicas compartilhadas?
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
Atualmente, permanece o reconhecimento de que o que se entende por respeito ao ser humano demanda a satisfação das condições mínimas de uma existência digna, buscando-se a promoção de valores compartilhados. 
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 e a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1948 continuam sendo documentos emblemáticos e inspiradores!
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
A dignidade humana está na autonomia! Significa capacidade de se autodeterminar, de exercer um tipo de liberdade em que a ação não está submetida a uma influência externa, que é decorrência natural do uso da chamada racionalidade moral.
Nunca estamos sozinhos! 
Direitos humanos e dignidade
O reconhecimento da historicidade de um ser humano capaz de produzir autonomamente seus próprios comandos e normas é que produz a possibilidade de que os direitos humanos sejam, também eles percebidos não como regramentos estáticos no tempo e no espaço, mas sim direitos que mantém uma relação necessária e dinâmica com seu próprio tempo. 
25
Estudo dirigido: reflexões 
 
O que significa direitos humanos?
Qual a relação entre direitos humanos, direitos naturais e direitos fundamentais?
O que significa razão pragmática?
Por que a violação dos direitos humanos implica a violação da dignidade humana?
 
Como é ser um Filósofo?
Referências:
DUPRÉ, Ben. 50 ideias de filosofia que você precisa conhecer. São Paulo: Planeta, 2015.
 
CANTO-SPERBER, Monique (Org.). Dicionário de ética e filosofia moral. São Leopoldo/RS: Unisinos, 2013.
 
BAUMAN, Z.; DONSKIS, L. Cegueira moral: a perda da sensibilidade na modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
 
CANTO-SPERBER, Monique (Org.). Dicionário de ética e filosofia moral. São Leopoldo/RS: Unisinos, 2013.
 
 
 GUERRA, Sidney. Direitos humanos & cidadania. São Paulo: Atlas, 2012.
 
PINSKY, Jaime. Cidadania e educação. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
OLIVEIRA, Clara Maria C. B. de; MACHADO, Marcelo L. Filosofia, ética e cidadania. Rio de Janeiro: SESES, 2016.
 ALLAND, Denis; RIALS, Stéphane. Dicionário de Cultura Jurídica. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
DIAS, Maria Clara. Direitos humanos. In: Dicionário de Filosofia do Direito. BARRETO, Vicente de Paulo (Org.). Rio de Janeiro: Renovar, 2006.

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