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Aluno: Bruno Nicodemos de Souza Silva 
Matrícula: 201307307086 Turno: Noite
Campus de Nova Iguaçu
Casos Concretos HIST. DIR. BR.
(ENADE/ 2012 — questão 8)
A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O processo de intercâmbio entre países, que marcou o desenvolvimento do capitalismo desde o período mercantil dos séculos XVII e XVIII, expande-se com a industrialização, ganha novas bases com a grande indústria nos fins do século XIX e, agora, adquire mais intensidade, mais amplitude e novas feições. O mundo inteiro torna-se envolvido em todo tipo de troca: técnica, comercial, financeira e cultural. A produção e a informação globalizadas permitem a emergência de lucro em escala mundial, buscado pelas firmas globais, que constituem o verdadeiro motor da atividade econômica (Adaptado de: SANTOS, M. O país distorcido. São Paulo: Publifolha, 2002).
No estágio atual do processo de globalização, pautado na integração dos mercados e na competitividade em escala mundial, as crises econômicas deixaram de ser problemas locais e passaram a afligir praticamente todo o mundo. A crise iniciada em 2008 é um dos exemplos mais significativos da conexão e interligação entre os países, suas economias, políticas e cidadãos. Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O processo de desregulação dos mercados financeiros norte-americano e europeu levou à formação de uma bolha de empréstimos especulativos e imobiliários, a qual, ao estourar em 2008, acarretou um efeito dominó de quebra nos mercados.
POR QUE
II. As políticas neoliberais marcam o enfraquecimento e a dissolução do poder dos Estados nacionais, bem como asseguram poder aos aglomerados financeiros que não atuam nos limites geográficos dos países de origem.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
e) As asserções I e II são proposições falsas. 
(Sistema Político e Direito Internacional)
“As guerras religiosas e as ambições universais das dinastias Bourbon, Habsburgo e do Santo Império Romano Germânico, nos idos dos séculos XVI e XVII, levaram à assinatura dos Acordos de Westphalen, em 1648. Com o objetivo de frear a Guerra dos Trinta Anos (1618–1648) e promover a reorganização das unidades estatais no que tange a religião, os tratados ultrapassaram tais funções tornando-se peça fundadora do Sistema Internacional Moderno”. (SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Impérios na História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 145)
Considerando o texto acima, identifique a assertiva correta:
— O Sistema Internacional surgido ao fim da Guerra dos Trinta Anos:
a) Identificou a falência da ordem política internacional baseada no princípio da não intervenção.
b) Consagrou os princípios basilares da continuidade no tempo e das fronteiras estáveis transmitidos pelos romanos aos visigodos como alicerce da diplomacia.
c) Condicionou a arbitragem de litígios na área da Cristandade a aceitação da liderança dos Papas conforme disposto no IV concílio de Latrão.
d) Reconheceu no Estado autonomia no trato de seus assuntos domésticos, rejeitando a ideia de uma autoridade política suprema. 
e) Assimilou as concepções políticas autocráticas do Império Romano do Oriente para enfrentar a ameaça dos otomanos.
(Administração Colonial e Ordem Jurídica)
“... Com efeito, a noção de que as decisões cabiam, em última instância ao soberano, conferia à Formação Social Brasileira, na conjuntura, uma coerência ideológica na qual a desigualdade era assumida e conscientemente legitimada”. (Albuquerque, Manuel Maurício de. Pequena história da formação social brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 226)
De acordo com o texto acima podemos dizer que a organização jurídica da colônia brasileira obedeceu à orientação do poder real, sendo colocada em prática pelo Governo Geral que:
a) Recorreu ao exemplo da França, elaborando um código colonial muito mais rígido que o metropolitano.
b) Incumbiu o ouvidor-mor de organizar a justiça, deixando as instâncias finais para Lisboa, onde funcionava a Casa de Suplicação.
c) Instalou no Brasil os Tribunais do Santo Ofício para combater heresias.
d) Deixou a cargo dos “Homens Bons”, núcleo do latifúndio, o combate ao criptojudaísmo.
e) Organizou a partilha das terras indígenas e controlou o tráfego marítimo utilizando os serviços do ouvidor-mor.
(Economia colonial)
A escravidão, prática de longa duração, marcou profundamente a sociedade brasileira desde as primeiras levas chegadas ao Nordeste no século XVI, o que nos permite concluir que:
a) Constituiu uma prática inovadora na História, o que explica sua rápida expansão a partir da África, atingindo até a Ásia.
b) Manteve o Brasil, em plena era da segunda revolução industrial, como o último país do mundo a, legalmente, abolir a escravidão.
c) Trouxe para as regiões litorâneas do Nordeste uma alternativa barata para substituir a mão de obra indígena, mais especializada, porém rebelde.
d) Deixou o Brasil muito mais rico com o emprego na mineração, muito embora tenha tido um começo tardio, um século depois das Treze Colônias da América receberem seus escravos da África Ocidental.
e) Representou um atrativo de tanta importância que levou os holandeses a invadir Angola para obter mão de obra para suprir as atividades açucareiras, mostrando como o tráfico de escravos articulava interesses nos três continentes.
Questões discursivas:
Explique por que nem todas as leis de “As Ordenações” eram de fácil aplicação no Brasil.
1. As Ordenações abrangiam juridicamente não só a sede do império português, mas também suas colônias, incluindo o Brasil, mas, nem todas as leis eram de fácil aplicação no Brasil (assim como em outras colônias do Império português, onde muitas leis precisaram ser adaptadas), por causa das peculiaridades culturais locais ou mesmo em decorrência da falta de condições objetivas de sua aplicação, tendo em conta as diferenças territoriais, políticas, sociais e econômicas entre Portugal e o Brasil.
Identifique as diferenças mais marcantes entre a economia da agromanufatura açucareira e àquela da mineração.
 A sociedade mineradora e a sociedade açucareira eram semelhantes na exploração do trabalho escravo. Muito embora também tenha sido importante a mão-de-obra livre na atividade da mineração, foram os escravos que durante todo o período colonial sustentaram o desenvolvimento da nossa economia.
Os senhores de engenho e agricultores, unidos pelo interesse e pela dependência em relação ao mercado internacional, formaram o setor açucareiro. Os interesses comuns, porém, não asseguravam a ausência de conflitos no relacionamento. Os senhores de engenho consideravam os agricultores seus subalternos, que lhes deviam não só cana - de - açúcar, mas também respeito e lealdade.
Por outro lado, a agromanufatura açucareira se distingue da mineração por ser esta uma atividade extrativista que tendeu a se esgotar com o esgotamento dos veios auríferos, distinto da atividade do plantio que se renova a cada safra.
No entanto, se a decadência da mineração se deveu aos esgotamentos das reservas, a decadência da agricultura do açúcar se deveu ao fim do monopólio por conta da produção do açúcar pelos holandeses, nas Antilhas.
Capitulo 2
Leia os fragmentos de textos destacados abaixo e assinale as alternativas corretas:
“A permanência da família real no Brasil era desejada por aqueles setores sociais — comerciantes, burocratas, proprietários de terras e de escravos — que prosperavam, acumulavam poder e ganhavam prestígio no Rio de Janeiro. Eles sabiam que os favores concedidos pelo soberano português eram a razão fundamental das mudanças que ocorriam em suas vidas.”
(MATTOS, I. R. Independênciaou Morte: a emancipação política do Brasil. São Paulo: Atual, 1991).
“Novas instituições foram criadas pela Coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido.”
(Adaptado de Kenneth Maxwell, "Para Maxwell, país não permite leituras convencionais". Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de São Paulo, 25/11/2007, Mais, p. 5).
Questão 1
Sobre as transformações político-sociais e econômicas ocorridas durante a permanência da Corte portuguesa no Brasil (1808-1821), estão corretas as afirmações a seguir, À EXCEÇÃO DE:
a) A vinda da família real para o Brasil manteve a região Centro-Sul colônia em uma posição periférica com relação às decisões políticas e econômicas do Império português, permanecendo a cidade de Lisboa como o principal centro econômico e político do Império.
b) A abertura dos portos favoreceu os interesses dos proprietários rurais produtores de açúcar e algodão, uma vez que se viram livres do monopólio comercial.
c) Durante o Período Joanino, organizaram-se novos órgãos e instituições, como o Banco do Brasil e a Casa da Moeda.
d) Dentre as medidas que mudaram o perfil político-econômico da colônia, destacou-se o decreto que promoveu a Abertura dos portos às nações amigas, em 1808, que concedeu à América portuguesa a permissão para a realização de comércio com as nações amigas do Império português.
Questão 2
No ano de 1817, ocorreu em Pernambuco um movimento revolucionário, que contou com a participação das mais diversas camadas sociais. Esse movimento ficou conhecido como Revolução Pernambucana. Dentre os fatores que contribuíram para a eclosão da Revolução Pernambucana é INCORRETO citar:
a) A insatisfação com os portugueses que controlavam o comércio na região.
b) A excessiva cobrança de impostos do governo sobre a população de Pernambuco.
c) A influência dos ideais da Revolução Francesa no movimento pernambucano.
d) A insatisfação com a manutenção da escravidão, que causava desigualdade na colônia.
Questão 3
“Quer Portugal livre ser,
Em ferros quer o Brasil;
promove a guerra civil,
Rompe os laços da união.”
(Volantim, 7/10/1822)
A partir dos versos acima, publicados em um jornal fluminense, pode-se verificar que a postura de Portugal em relação a sua antiga colônia, ao longo do ano de 1822, aprofundou o desgaste das relações entre os dois reinos.
Assim, a independência do Brasil pode ser explicada pelo seguinte fato:
a) criação do cargo de governador das Armas, gerando conflitos institucionais no Exército nacional.
b) arbitrariedade das Cortes portuguesas, subordinando os governos provinciais diretamente a Lisboa, e tomando medidas que foram interpretadas como uma tentativa de recolonização das Américas, que desagradavam ao grupo dos brasileiros.
c) existência de facção separatista brasileira ligada ao tráfico negreiro, objetivando controlar as possessões portuguesas na África.
d) revogação da liberdade de culto concedida aos britânicos, ampliando os antagonismos entre Londres e as Cortes portuguesas.
Capitulo 3
1. Acerca da Independência do Brasil, é correto afirmar que:
a) Consubstanciou os ideais propostos pela Insurreição de 1817.
b) Instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular.
c) Implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos.
d) Propôs, a partir das ideias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos.
e) Provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do país.
2. A abdicação do Imperador D. Pedro I representou a culminância dos diferentes problemas que caracterizam o Primeiro Reinado, a exemplo do (a):
a) Apoio inglês à política platina do Império.
b) Apoio das províncias à política do Reino Unido implantada por D. Pedro I, após a morte de D. João VI.
c) Conflito entre os interesses dos produtores tradicionais de açúcar e os novos produtores de ouro.
d) Confronto entre os grupos políticos liberais e o governo centralizado e com tendências absolutistas de D. Pedro I.
e) Crescente participação popular nas manifestações políticas, favorecidas pela abolição do tráfico.
3. A organização do Estado Brasileiro que se seguiu à independência resultou do projeto do grupo:
a) Liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado.
b) Maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão.
c) Liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembleia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a manutenção da estrutura social.
d) Cortesão que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico.
e) Liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.
4. Como elemento comum à maioria das rebeliões que marcaram o período regencial (1831-1840), destaca-se:
a) A oposição ao regime monárquico.
b) A defesa do regime republicano.
c) O repúdio à escravidão.
d) As críticas e a insatisfação em relação ao poder centralizado.
e) O boicote ao voto censitário.
CAPITULO 4 
Questão 1 (ENEM 2010)
I — Para consolidar-se como governo, a República precisava eliminar as arestas, conciliar-se com o passado monarquista, incorporar distintas vertentes do republicanismo. Tiradentes não deveria ser visto como herói republicano radical, mas sim como herói cívico religioso, como mártir, integrador, portador da imagem do povo inteiro. (CARVALHO, J. M. A formação das almas: O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990).
II — Ei-lo, o gigante da praça/O Cristo da multidão! É Tiradentes quem passa/Deixem passar o Titão. (ALVES, C. Gonzaga ou a revolução de Minas. In: CARVALHO. J. M. C. A formação das almas: O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990).
A Primeira República brasileira, nos seus primórdios, precisava constituir uma figura heroica capaz de congregar diferenças e sustentar simbolicamente o novo regime. Optando pela figura de Tiradentes, deixou de lado figuras como Frei Caneca ou Bento Gonçalves. A transformação do inconfidente em herói nacional evidencia que o esforço de construção de um simbolismo por parte da República estava relacionado:
a) ao caráter nacionalista e republicano da Inconfidência, evidenciado nas ideias e na atuação de Tiradentes.
b) à identificação da Conjuração Mineira como o movimento precursor do positivismo brasileiro.
c) ao fato de a proclamação da República ter sido um movimento de poucas raízes populares, que precisava de legitimação.
d) à semelhança física entre Tiradentes e Jesus, que proporcionaria, a um povo católico como o brasileiro, uma fácil identificação.
e) ao fato de Frei Caneca e Bento Gonçalves terem liderado movimentos separatistas no Nordeste e no Sul do país.
Questão 2 (ENEM 2010)
O artigo 402 do Código penal Brasileiro de 1890 dizia: Fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela denominação de capoeiragem: andar em correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, provocando tumulto ou desordens.
Pena: Prisão de dois a seis meses. (A Negregada instituição: os capoeiras no Rio de Janeiro: 1850-1890. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1994 — adaptado).
O artigo do primeiro Código Penal Republicano naturaliza medidas socialmente excludentes. Nesse contexto, tal regulamento expressava:
a) A manutenção de parte da legislação do Império com vistas ao controle da criminalidade urbana.
b) A defesa do retorno do cativeiro e escravidão pelosprimeiros governos do período republicano.
c) O caráter disciplinador de uma sociedade industrializada, desejosa de um equilíbrio entre progresso e civilização.
d) A criminalização de práticas culturais e a persistência de valores que vinculavam certos grupos ao passado de escravidão.
e) E) O poder do regime escravista, que mantinha os negros como categoria social inferior, discriminada e segregada
CAPITULO 5
Questão 1 (ENADE — 2011)
Com o advento da República, a discussão sobre a questão educacional torna-se pauta significativa nas esferas dos Poderes Executivo e legislativo, tanto no âmbito Federal quanto no Estadual. Já na Primeira República, a expansão da demanda social se propaga com o movimento da escola novista; no período getulista, encontram-se as reformas de Francisco Campos e Gustavo Capanema; no momento de crítica e balanço do pós-1946, ocorre a promulgação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1961.
É somente com a Constituição de 1988, no entanto, que os brasileiros têm assegurada a educação de forma universal, como um direito de todos, tendo em vista o pleno desenvolvimento da pessoa no que se refere a sua preparação para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
O artigo 208 do texto constitucional prevê como dever do Estado a oferta da educação tanto a crianças como àqueles que não tiveram acesso ao ensino em idade própria à escolarização cabida.
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
A relação entre educação e cidadania se estabelece na busca da universalização da educação como uma das condições necessárias para a consolidação da democracia no Brasil.
PORQUE por meio da atuação de seus representantes nos Poderes Executivos e Legislativo, no decorrer do século XX, passou a ser garantido no Brasil o direito de acesso à educação, inclusive aos jovens e adultos que já estavam fora da idade escolar.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As duas são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As duas são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A primeira é uma proposição verdadeira, e a segunda, falsa.
A primeira é uma proposição falsa, e a segunda, verdadeira.
Tanto a primeira quanto a segunda asserção são proposições falsas.
Questão 2 (ENEM 2011)
Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver as figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização econômica rural.
(LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1976 — adaptado)
O coronelismo, fenômeno político da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social:
Igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da renda.
Estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.
Tradicional, com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.
Ditatorial perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.
Agrária marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.
CAPITULO 7
Questão 1 (ENEM 1999)
“Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da União Sovi¬ética, não foram um período homogêneo único na história do mundo. [...] Dividem-se em duas metades, tendo como divisor de águas o início da década de 1970. Apesar disso, a história deste período foi reunida sob um padrão único pela situação inter¬nacional peculiar que o dominou até a queda da URSS.”
(HOBSBAWM, E. J. Era dos extremos. São Paulo: Cia das Letras, 1996)
O período citado no texto e conhecido por “Guerra Fria” pode ser definido como aquele momento histórico em que houve:
a) Corrida armamentista entre as potências imperialistas europeias ocasionando a Primeira Guerra Mundial.
b) Domínio dos países socialistas do sul do globo pelos países capitalistas do Norte.
c) Choque ideológico entre a Alemanha Nazista/União Soviética Stalinista, 
durante os anos 30.
d) Disputa pela supremacia da economia mundial entre o Ocidente e as potências orientais, como a China e Japão.
e) Constante confronto das duas superpotências que emergiam da Segunda Guerra Mundial.
Questão 2 (ENEM 2008)
O Plano de Metas aplicado durante o governo de Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1960, visava a esti¬mular o desenvolvimento econômico brasileiro.
Pela leitura do quadro, conclui-se que um dos objetivos alcançados pelo Plano de Metas foi:
a) Integração das redes de transporte rodoferroviário.
b) Modernização das técnicas de extrativismo mineral.
c) Ampliação dos investimentos na infraestrutura industrial.
d) Expansão dos capitais privados na prospecção de petróleo.
Questão 3 (UESPI 2012)
Sob a presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1961), a nação brasileira assistiu à criação de Brasília, — considerada, pela UNESCO, patrimônio cultural da humanidade — e vivenciou:
a) Momentos de euforia resultantes, em boa parte, da política desenvolvimentista de incremento à indústria nacional e aumento do poder aquisitivo da classe média.
b) Importante papel político para a aproximação dos países da América Latina com os Estados Unidos, em vista da estratégica posição do Brasil no Atlântico Sul.
c) Época de forte repressão política ao operariado e descaso para com a interiorização 
do desenvolvimento econômico.
d) Um período predominantemente liberal, em termos econômicos, o que pode ser exemplificado pelo início da construção da Companhia Siderúrgica Nacional.
e) Uma forte recessão econômica em que a indústria nacional não deu sinais de crescimento e o poder aquisitivo da classe média caiu.
CAPITULO 8
Questão 1 - (Enem 2012)
Diante dessas inconsistências e de outras que ainda preocupam a opinião pública, nós, jornalistas, estamos encaminhando este documento ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, para que o entregue à Justiça; e da Justiça esperamos a realização de novas diligências capazes de levar à completa elucidação desses fatos e de outros que porventura vierem a ser levantados.
Em nome da verdade. In: O Estado de São Paulo, 3 fev. 1976. Apud. FILHO, I. A.Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.
A morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida durante o regime militar, em 1975, levou a medidas como o abaixo-assinado feito por profissionais da imprensa de São Paulo. A análise dessa medida tomada indica a:
Certeza do cumprimento das leis.
Superação do governo de exceção.
Violência dos terroristas de esquerda.
Punição dos torturadores da polícia.
Expectativa da investigação dos culpados.
Questão 2 - (UFF)
"Brasil, ame-o ou deixe-o" foi um dos célebres 'slogans' do regime militar, em torno de 1970, época em que o Governo Médici divulgava a imagem do "Brasil Grande" e proclamava o "Milagre Econômico" que faria do país uma grande potência. Assinale a opção que melhor caracteriza a política econômica correspondente ao chamado "Milagre".
Fusão do capital industrial e do bancário, gerando monopólios capazes de impor preços inflacionários, dos quais resultaram o crescimento econômico e o aumento do mercado consumidor nos grandes centros urbanos.
Desenvolvimento de obras de infraestrutura, a exemplo de hidrelétricas e rodovias, com base na poupança nacional e no investimento de bancos públicos.
Crescimento econômico e aquecimento do mercado de bens duráveis ancorados em políticas salariais redistributivas e na indexação de rendimentos do mercado financeiro.
Elevados investimentos no setor de bens de capital e na indústria automobilística combinados auma vigorosa agricultura comercial de médio porte.
Incentivo à entrada maciça de capitais estrangeiros combinada ao arrocho salarial, resultando em elevados índices de crescimento econômico e inflação baixa.
Questão 3 - (UFMG)
A reforma partidária, que implantou o pluripartidarismo no Brasil, no governo Figueiredo, tinha por objetivo.
consolidar os resultados das eleições de 1974 que deram ampla vitória ao partido do governo, o PDS.
levar os liberais, concentrados no PP, para engrossar as fileiras do PRS e fortalecer o apoio ao governo.
quebrar o monopólio que o MDB exercia na oposição fragmentando-o em inúmeros partidos e evitando a sua ascensão ao poder.
revigorar o PDT para que esse pudesse enfrentar o PT nas eleições majoritárias.
utilizar os antigos militantes da UDN nos quadros da ARENA para que essa, fundindo-se com o PDS, vencesse as eleições para governadores.
Questão 4 - (Mackenzie)
O ano de 1968 foi crucial. O movimento estudantil se espalhou por todo o país, sofrendo violenta repressão do governo. Diante das pressões da sociedade, o governo militar reagiu, decretando:
A deposição do Presidente João Goulart, cujo modelo populista de governo dava sinais de esgotamento.
O Ato Institucional nº 5, que conferia ao Presidente Costa e Silva poderes totais para reprimir as oposições.
A Abertura Democrática, lenta e gradual, que reconduzia o país à democratização.
A Anistia, que embora não fosse irrestrita, permitiu o retorno de muitos exilados políticos.
A solução parlamentarista, que possibilitou controlar a grave crise institucional em que vivia o país

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