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Carotenoides

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
2 OBJETIVO GERAL.........................................................................................................5
2.1 Objetivo Específico......................................................................................................5
3 ANTIOXIDANTES...........................................................................................................6
4 CAROTENÓIDES...........................................................................................................7
4.1 Licopeno......................................................................................................................7
4.2 α e β-Caroteno............................................................................................................7
4.3 Luteína e Zeanxantina................................................................................................8
4.4 Capsantina.................................................................................................................9
4.5 Bixina.........................................................................................................................9
5 CONCLUSÃO...............................................................................................................10
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................11
1 INTRODUÇÃO
Radicais livres são moléculas orgânicas e inorgânicas, além dos átomos que contêm um ou mais elétrons não pareados, com isso eles são moléculas altamente instáveis, com meia vida curtíssima e quimicamente muito reativas, sendo a sua presença crítica para a manutenção de muitas funções fisiológicas normais. (BIANCHI, Maria L. P.; ANTUNES, Lusânia M. Greggi, 1999).
Os radicais livres são gerados no citoplasma, mitocôndrias ou na membrana, e seu alvo depende do seu sítio de formação. (BIANCHI, Maria L. P.; ANTUNES, Lusânia M. Greggi, 1999).
O desequilíbrio entre oxidantes e antioxidantes, que causa dano celular pelos radicais livres é chamado de estresse oxidativo. Se moderado, ocorre o aumento das defesas antioxidantes, mas se a quantidade de radicais livres for muito grande pode causar danos e morte celular. Esses danos tem sido relacionado com a etiologia de várias doenças, principalmente as degenerativas como cardiopatias, aterosclerose e problemas pulmonares. Há também danos causados em DNA, que tem papel importante na mutagênese e carcinogênese. (BIANCHI, Maria L. P.; ANTUNES, Lusânia M. Greggi, 1999).
O mecanismo de defesa contra os radicais livres, é o uso de antioxidantes na dieta, até mesmo os sintéticos. Uma ampla definição de antioxidante é: “qualquer substância que presente em baixas concentrações quando comparada a do substrato oxidável, atrasa ou inibe a oxidação deste substrato de maneira eficaz”. (BIANCHI, Maria L. P.; ANTUNES, Lusânia M. Greggi, 1999).
Os antioxidantes podem ser classificados em enzimáticos (α-tocoferol, β-caroteno, ácido ascórbico, flavonoides, proteínas do plasma, selênio, glutationa, clorofilina, L-cisteína e curcumina) ou não-enzimáticos (superóxido dismutase, catalase, NADPH-quinona peroxidase, glutationa peroxidase e enzimas de reparo). (BIANCHI, Maria L. P.; ANTUNES, Lusânia M. Greggi, 1999).
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
2.2 Objetivo Específico
3. ANTIOXIDANTES
Os antioxidantes são um conjunto heterogêneo de substâncias formadas por vitaminas, minerais, pigmentos naturais e outros compostos vegetais e, ainda, enzimas que o bloqueiam o efeito danoso dos radicais livres (FIB,2009).
Segundo a ANVISA, o termo antioxidante caracteriza a substância que retarda o aparecimento de alteração oxidativa nos alimentos. 
Os antioxidantes podem ser classificados em primários, sinergistas, removedores de oxigênio, biológicos, agentes quelantes e antioxidantes mistos. Os antioxidantes primários são compostos fenólicos que promovem a remoção ou inativação dos radicais livres formados durante a iniciação ou propagação da reação, através da doação de átomos de hidrogênio a estas moléculas, interrompendo a reação em cadeia (FIB,2009).
Os principais antioxidantes e mais conhecidos são os polifenóis que são sintéticos, e os tocoferóis que são naturais e também podem ser classificados como antioxidantes biológicos (FIB,2009).
Os sinergistas são substancias com pouca ou nenhuma atividade antioxidante, que podem aumentar a atividade dos antioxidantes primários quando usados em combinação adequada. Alguns antioxidantes primários quando usados em combinação podem atuar sinergisticamente (FIB,2009).
Os removedores de oxigênio são compostos que atuam capturando o oxigênio presente no meio, através de reações químicas estáveis, tornando-os quimicamente estáveis, consequentemente, indisponíveis para atuarem como propagadores da auto-oxidação (FIB,2009). Ácido ascórbico e seus isômeros são exemplos deste grupo.
Os antioxidantes biológicos incluem varias enzimas, como glucose oxidase, superoxido dismutase e catalases. Estas substâncias podem remover oxigênio ou compostos altamente reativos de um sistema alimentício (FIB,2009). 
Os agentes quelantes complexam íons metálicos, principalmente cobre e ferro, que catalisam a oxidação lipídica. Um par de elétrons não compartilhado na sua estrutura molecular promove a ação de complexação. Os antioxidantes mistos incluem compostos de plantas e animais que tem sido amplamente estudados como antioxidantes em alimentos (FIB,2009).
4. CAROTENÓIDES
Carotenóides são pigmentos lipossolúveis amarelos, laranjas e vermelhos, presentes em muitas frutas e vegetais, sendo que há uma grande variedade de carotenoides, os mais comuns são: tomates (licopeno), cenouras (α e β-caroteno), milho (luteína e zeaxantina), pimentas vermelhas (capsantina), urucum (bixina) e batata doce (β-caroteno). Além dessas fontes há também: abóbora, pimentão vermelho e amarelo, inhame, cará, azeitona roxa, repolho roxo, folhas verdes escuras, alafce, aipo, maçã, damasco, manga, ameixa, frutas vermelhas, melancia, laranja, tangerina, nectarina e mamão. (SILVA, Marilia L. C.; COSTA, Renata S.; SANTANA, Andréa S.; KOBLITZ, Maria G. B., 2010).
Alguns carotenoides são precursores da vitamina A, pois apresentam a estrutura cíclica β-ionona, como por exemplo, α, β e γ-caroteno e β-criptoxantina. (SILVA, Marilia L. C.; COSTA, Renata S.; SANTANA, Andréa S.; KOBLITZ, Maria G. B., 2010).
A função antioxidante dos carotenoides tem papel importante na redução do risco de câncer, catarata, aterosclerose e no processo de envelhecimento. (SILVA, Marilia L. C.; COSTA, Renata S.; SANTANA, Andréa S.; KOBLITZ, Maria G. B., 2010).
O conteúdo de carotenoide nos alimentos depende de alguns fatores como variedade genética, maturação, armazenamento pós-colheita, processamento e preparo. (SILVA, Marilia L. C.; COSTA, Renata S.; SANTANA, Andréa S.; KOBLITZ, Maria G. B., 2010).
Os carotenoides são facilmente oxidados, por isso tem atividade antioxidante. Eles tem proteção celular e in vitro contra oxigênio singlete e também inibem a peroxidação de lipídios em baixas pressões de oxigênio. Porém, a eficiência varia entre os carotenoides, sendo o licopeno, o mais eficiente para capturar oxigênio singlete.
4.1 Licopeno
Licopeno é um isômero acíclico de β-caroteno, com atividade de provitamina A, que está presente em muitas frutas e vegetais, é um dos mais potentes absorvedores de oxigênio singlete entre os carotenoides naturais e funciona como um antioxidante muito potente, além disso, ele é capaz de reduzir a mutagênese, e em concentrações fisiológicas, pode inibir o crescimento de células humanas cancerígenas, especialmente em câncer de próstata, sem evidencia de efeitos tóxicos ou apoptose celular. Umas das fontes vegetais mais ricas em licopeno é o tomate. (SILVA, Marilia L. C.; COSTA, Renata S.; SANTANA, Andréa S.; KOBLITZ, Maria G.B., 2010).
4.2 α e β-Caroteno
O β-caroteno tem maior atividade de provitamina A, sendo encontrado na cenoura, abóbora, manga e mamão, e uma dieta rica nesse carotenoide está associada ao menos risco de morte prematura devido as doenças coronarianas. (SILVA, Marilia L. C.; COSTA, Renata S.; SANTANA, Andréa S.; KOBLITZ, Maria G. B., 2010).
4.3 Luteína e Zeanxantina
Luteína e zeaxantina são xantofilas resultantes do processo de hidroxilação de α-caroteno e β- caroteno, respectivamente, que possuem atividade de provitamina A. Durante a maturação dos frutos, a conversão a luteína e zeaxantina provoca uma diminuição nos níveis de α-caroteno e β-caroteno. Estudos epidemiológicos e clínicos mostraram que baixa ingestão ou baixa concentração desses carotenoides no plasma está associada com a degeneração macular. Os benefícios desses dois carotenóides em humanos não param na saúde dos olhos. Estudos recentes sugerem que eles podem manter a saúde do coração por reduzirem os riscos de doenças cardiovasculares e protegem a pele dos danos causados por radiação UV. (SILVA, Marilia L. C.; COSTA, Renata S.; SANTANA, Andréa S.; KOBLITZ, Maria G. B., 2010).
 
4.4 Capsantina
Presente nas pimentas, os capsaicinoides, compostos fenólicos responsáveis pelo sabor pungente ou picante (CARVALHO; BIACHETTI, 2004).
O Brasil é o segundo maior produtor de pimenta no mundo (RISTORI et al., 2002) e centro da diversidade do gênero Capsicum (REIFSCHNEIDER, 2000). Essa hortaliça está difundida em todas as regiões do Brasil, sendo que as principais áreas de cultivo são as regiões Sudeste e Centro-Oeste. São comercializadas para o consumo in natura, conservas caseiras e exportação do produto industrializado (WAGNER, 2003).
A cor vermelha é proveniente de capsantina e capsorubina, enquanto as cores que variam do amarelo ao alaranjado são provenientes de β-caroteno e violaxantina. Capsantina é o carotenóide presente em maior quantidade nos frutos de pimentas, contribuindo com mais de 60% do total de carotenóides. Capsantina e capsorubina aumentam proporcionalmente com os estádios de maturação do fruto (Bosland, 1999).
4.5 Bixina
5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 SILVA, Marilia L. C.; COSTA, Renata S.; SANTANA, Andréa S.; KOBLITZ, Maria G. B. Compostos fenólicos, carotenoids e atividade antioxandes em produtos vegetais. Universdade Estadual de Feira de Santana, 2010. Disponível em: < http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/41661881/6510-23892-1-PB.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1492563580&Signature=2s7e%2FI%2Fv8l5AAPkSSB59bM7ACS4%3D&response-content-disposition=inline%3B%20filename%3DCompostos_fenolicos_carotenoides_e_ativi.pdf > Acesso em 18 de Abril de 2017.
BIANCHI, Maria L. P.; ANTUNES, Lusânia M. Greggi. Radicais lives e os principais antioxidants da dieta. Universidade de São Paulo, 1999. Disponível em: < https://0bab2940-a-62cb3a1a-s-sites.googlegroups.com/site/anatomiapatologicaugf/artigos-de-revisao/RADICAISLIVRESEOSPRINCIPAISANTIOXIDANTESDADIETA.pdf?attachauth=ANoY7cooF-bCcex-XALrl3GXsDLbzpX8WP8BRrfOdBGTWlySvLBNlEtL-NsyzdfBHOtKSFQC7Ge-bjQCnz0mbBFlHz0pVMp8vunnf-Ps3jUYDZxZv3Itaws-Xiv1e_M8USs3mmjwVBKHzUzgw_P6aQ2gFmJglpGrP6YT2z9QA-fK53pG45fTwYQN3OvQtz8BtLnrkDV3L6bkiRxADf10kIbvjC_yvVF_9Lvi_-qnAf4cHPKKdj3M1KCbZM6FTZGq73R7joXpe00mj4_6z6JgynBiJKDfDjayivPpyD2OZA0tz_ELeSnz6-Y%3D&attredirects=0 >. Acesso em 18 de Abril de 2017.
BOSLAND PW; VOLTAVA EJ. 1999. Peppers: vegetable and spice capsicums Wallingford: CABI Publishing, 204p.  Disponível em: < https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=UIrC1Qx4QfEC&oi=fnd&pg=PR9&ots=I1USO6I83u&sig=p65ngGJJnhS_U3OZg6o9hdM3aFs&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false>. Acesso em 16 de Maio de 2017.
COSTA, Luciane Mendonça da; MOURA, Neusa Fernandes de; MARANGONI, Cristiane; MENDES, Caroline Eliza; TEIXEIRA, Alexandre de Oliveira. Atividade antioxidante de pimentas do gênero Capsicum. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/cta/v30s1/3199.pdf>. Acesso em 17 de Maio de 2017.
BRASIL, Food Ingredientes. 2009. Os Antioxidantes. Disponível em: http://www.revista-fi.com/materias/83.pdf. Acesso em 17 Maio de 2017.
ANVISA. Legislação – Decretos. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/decretos/50040_61.htm. Acesso em 18 de Maio de 2017.

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