Buscar

Fertilização e determinação sexual em peixes - Profª Ana Viveiros - UFLA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

I - FERTILIZAÇÃO
Ocorre a fusão de duas células, igualmente aos mamíferos;
A fertilização e a desova ocorrem na água;
Algumas espécies possuem fertilização interna;
O processo é mais simples e mais rápido que o de mamíferos;
Diferenças do espermatozoide (sptz) de peixes em relação ao dos mamíferos:
O sptz de peixes não tem acrossoma (na maioria das espécies) então não ocorre digestão das paredes externas no ovócito, como ocorre em mamíferos;
É imóvel no plasma seminal e sua motilidade é ativada em contato com a água (devido à diferença de osmolaridade);
Após entrar em contato com a água fica móvel geralmente de 1 a 2 minutos;
Diferenças nos ovócitos:
Possui uma pequena abertura em forma de funil, chamada de micrópila;
Número de ovócitos desovados é muito maior, em torno de milhares de ovócitos e essa quantidade não interfere na qualidade dos ovócitos;
Na natureza em média 1% dos ovos chegam à vida adulta;
Dependendo da espécie as fêmeas podem desovar mais de uma vez por ano (tilápia, por exemplo);
Quando a fêmea desova na água os ovócitos vão sendo hidratados e crescem, fechando assim a micrópila, independentemente de o ovócito estar fertilizado ou não;
Só passa um sptz pela micrópila, apesar de não se bloquear a entrada 100%, possibilitando a poliespermia em alguns casos;
Prevenção à poliespermia
Micrópila fica aberta por um tempo curto;
Pouco tempo de viabilidade do sptz;
Micrópila possui uma forma de funil – só cabe 1 cabeça de sptz por vez;
Ocorre a reação cortical – enrijecimento da zona pelúcida;
II – DETERMINAÇÃO SEXUAL
Genética - Os genes herdados dos pais determinam o sexo da progênie;
Não genético – o sexo da progênie é determinado por fatores como a temperatura, social (divisões no cardume), pH da água;
Após a reversão sexual há uma masculinização de até 99% das larvas;
A embriogênese do peixe acontece enquanto larva;
Determinação sexual em peixes – dependentes das espécies:
XXXY;
XXXY múltiplo;
ZZZW;
ZZZW múltiplo;
Temperatura de incubação;
O que normalmente acontece – determinação genética:
1º passo: fertilização do ovócito – determinação do sexo genética;
2º passo: formação dos órgãos sexuais comuns aos dois sexos – possuem a mesma origem embrionária;
Ductos de Wolff: ductos reprodutivos do macho;
Ductos de Müller: ductos reprodutivos da fêmea;
3º passo: diferenciação dos órgãos comuns em masculinos ou femininos;
Plano básico de desenvolvimento: ser fêmea;
Se nada acontecer, eu vou ter uma fêmea, a gônada vai se organizar para ser um ovário;
Para ser um macho – ação do cromossomo Y que direciona a organização da gônada indiferenciada em testículo (produz o antígeno de superfície HY);
Hormônio antimulleriano inibe os ductos de Müller no macho;
O testículo do embrião já produz testosterona para estimular os ductos de Wolff;
Ductos de Wolff dão origem aos epidídimos, ductos deferentes, e vesículas seminais;
Os ductos de Wolff regridem nas fêmeas e os ductos de Müller formam os ovidutos (tubas uterinas), útero, parte anterior da cavidade vaginal;
Determinação não genética:
Temperatura de incubação dos ovos: afeta a expressão da enzima aromatase (geralmente quanto maior a temperatura menor é a expressão da enzima). Essa enzima converte os andrógenos em estrógenos, o que faz com que haja fêmeas (aqui é obrigatória a presença de estrógenos para se ter as fêmeas);
Hierarquia baseada na idade – Ex: sea bass
Todas as larvas eclodem indiferenciadamente e 1º se desenvolvem em fêmeas;
Animais mais velhos do cardume são machos e animais mais novos são fêmeas (há regressão do ovário e desenvolvimento do testículo – espécie hermafrodita – 3 a 4 anos para isso acontecer);
Hierarquia social – Ex: Peixe palhaço
É hermafrodita, 1º se diferencia em macho;
No cardume só tem uma fêmea, é o peixe mais agressivo, maior em tamanho, maduro sexualmente;
Só tem 1 macho que é o segundo peixe maior e maduro sexualmente;
Caso a fêmea desapareça, o macho involui o testículo e se desenvolve o ovário e um novo macho será formado a partir de um dos maiores peixes do cardume que são indiferenciados;

Outros materiais