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FIC DE GEOGRAFIA ESPAÇO RURAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE HUMANIDADES
UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA I
PROFESSORA: PAULO SÉRGIO CUNHA FARIAS
ALUNA: Aldileide Gabriel do Nascimento
 
 
Fichamento
Espaço Rural
Campina Grande, 02 de abril de 2013.
RUA, João. Algumas reflexões sobre o espaço agrário. In.: Para ensinar geografia. Contribuição para o trabalho com 1º e 2º graus. Rio de Janeiro, RJ: ACCESS editora, 1993.
Algumas reflexões sobre o espaço agrário
“A agricultura é a atividade básica para a maior parte da população mundial que dela depende”. (p.112)
“A agricultura é uma das mais antigas formas de organização do espaço pelas sociedades humanas e um dos mais eficientes instrumentos de transformação/apropriação de um espaço que, na origem, podia ser definido como natural e que a sociedade foi organizada através do trabalho da população e transformando em social”. (p.112)
A Revolução agrícola. Do campo “senhor” das cidades às cidades “senhoras” do campo
“No modo de produção feudal, a terra era o fator que definia quem possuía ou não riqueza”.
“Ter muita terra e muitos servos era sinônimo de prestigio e definia o lugar do proprietário na escala social”.
“As formas mais comuns de renda da terra no sistema feudal eram:
a renda trabalho, quando o camponês trabalhava parte de seu tempo na terra que lhes foi dada(...) e a outra parte do tempo trabalhava na terra do senhor em beneficio direto deste senhor;
a renda produto, que não passa de uma transformação da renda trabalho, mas nesta o camponês entrega seu trabalho suplementar para o proprietário territorial”. (p.113) 
“(...) a sociedade feudal foi sofrendo transformações”.
“Delineava-se uma nova organização do espaço geográfico: a nítida divisão de trabalho entre cidade e campo, que se tornará mais marcante na medida em que, com o crescimento das cidades, aumenta o numero de consumidores de produtos agrícolas”. (p.114)
“O mercantilismo desenvolveu uma divisão internacional do trabalho com base no açúcar e nas especiarias”. 
“A burguesia, que acumula o poder econômico graças ao comercio (mercantilista), procura e consegue obter, também o poder politico”.
“A cidade necessita que o campo lhe envie crescentes contingentes de mão-de-obra, primeiro para que, direta ou indiretamente, participem do setor secundário”. (p.115)
“(...) o campo deve servir de mercado consumidor de maquinas, adubos, fertilizantes, além de produtos industriais de consumo, cujos preços a cidade também controla”.
“(...) o campo, que no feudalismo domina a cidade, no capitalismo a ela é submetido”. (p.116)
“(...) As atividades econômicas se concentram em gigantescas unidades empresariais e é cada vez maior, no mundo capitalista, o domínio exercido pelos conglomerados financeiros, pelos monopólios e corporações multinacionais.”
“O pequeno produtor perde cada vez mais importância diante dos grandes, sempre mais vinculados ao mercado. (...) empresas nem necessitam possuir terras, já que dominam os circuitos do financiamento e da comercialização da produção, enquanto os pequenos produtores (...) constituem verdadeira mão-de-obra para essas empresas (...)”. (p.117)
“Papeis atribuídos à agricultura, dentro do processo geral de crescimento econômico:
Oferecer adequadamente os alimentos e matérias-primas para o setor urbano (...) a preços reduzidos;
Produzir excedentes exportáveis para a obtenção de divisas, com vistas ao pagamento das importações e dividas externa (...);
Transferir excedentes populacionais do campo para a cidade (...);
Contribuir, com a poupança gerada no setor primário, para a formação de capital na indústria (...);
Consumir, cada vez mais produtos industrializados”. (p.118)
“Com o decréscimo relativo e absoluto da população rural e o consequente aumento da população nas cidades (...) acentua-se a luta pela moradia e pelo uso dos serviços públicos, (...) consumidores de alimentos (...)”.

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