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O branqueamento dos corais trabalho 2 (1)

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Universidade Castelo Branco
 Realengo 
Natália Limeira Barreto Lacca
N°:2017230231
Thuanny dos Santos da Rocha de Abreu
N°:2017240087
Branqueamento dos Corais
Rio de Janeiro, 20 de Outubro de 2017.
Resumo.
Nosso trabalho tem a função de apresentar uma das principais ameaças que preocupam os profissionais na área de biologia, esta de origem do efeito do aquecimento global.
Em nossa pesquisa escolhemos abordar sobre a doença do Branqueamento que afeta os corais no ambiente marinho.
O que são corais?
Corais são cnidários, assim como as águas vivas, porém têm um estilo de vida diferente. Eles vivem presos em rochas capturando o alimento com seus tentáculos.
Qual a Sua importância?
Apesar da imobilidade, os corais são a base para toda uma vida marinha. 
Os corais crescem como colônias e formam grandes barreiras, Visto que o mar é um ambiente vasto, sem locais para que os organismos se protejam, estas colônias estão cheias de reentrâncias que fornecem ambiente perfeito para inúmeras espécies de seres vivos.
1.Introdução
Ao desenvolver esta pesquisa, observamos que os recifes de corais são as maiores e mais espetaculares estruturas feitas por organismos vivos.
De Acordo com registros Geológicos e Biológicos a existência dos recifes ocorreu muito antes do aparecimento de qualquer indivíduo, a aproximadamente 247 milhões de anos atrás (VERON, 2000) Sendo assim, sua importância ecológica, social e
Econômica é indiscutível. Numa escala global, os recifes concentram a maior biodiversidade de todos os ecossistemas, razão pela qual são referenciados como as florestas tropicais dos oceanos.
Os recifes de coral estão distribuídos predominantemente entre os trópicos de Capricórnio e de Câncer, e sua distribuição vertical está limitada a profundidades inferiores a 100m devido a associação simbiótica mutualística que os corais mantêm com os dinoflagelados Endossimbiontes do gênero Symbiodinium, que são chamados de zooxantelas, sendo, portanto, a luz um fator essencial para o crescimento e desenvolvimento desses ecossistemas.
O fenômeno do branqueamento é caracterizado pela perda ou expulsão das zooxantelas e / ou de seus pigmentos fotossintetizantes do interior do tecido de seus hospedeiros. Durante estes eventos os cnidários tornam-se visivelmente pálidos, ficando propensos a doenças e infecções por parasitas, reduzindo suas taxas de crescimento e reprodução, e o ecossistema recifal se torna frágil e vulnerável.
2.Desenvolvimento
2.1 Mas porque isto acontece? 
O motivo para o branqueamento dos corais está ligado à temperatura das águas. Quando está em condições mais quentes, estas algas começam a produzir substâncias químicas tóxicas ao coral. Para se defender, o cnidário tem uma estratégia de expulsar como algas. O processo de expulsão é traumático, pois aquela energia excedente que as algas davam para o coral é dissipada. Ou seja, há uma quebra na relação de simbiose.
Pode-se citar também o derretimento das geleiras que tanto ocorrem com o aumento das temperaturas ambientais quanto a Acidificação dos oceanos(diminuição do Ph).
A acidificação dos oceanos pode também afetar a fisiologia e o desenvolvimento de diversos organismos, seja pela redução do pH interno (acidose) ou pelo aumento da pressão de CO2 (hipercapnia). Até mesmo organismos que nem conseguimos ver a olho nu (Fitoplânctons, por exemplo) podem ser afetados pela acidificação dos oceanos.
2.2Quais são seus efeitos?
O aquecimento global tem um efeito direto na vida dos corais e consequentemente a um dos mais ricos habitats do ambiente marinho. Por exemplo nos Oceanos Índico, Pacífico e no Caribe, onde 80% dos corais afetados pelo branqueamento acabam morrendo. 
Os corais brasileiros de acordo com o monitoramento dos pesquisadores são mais resistentes e a taxa de mortalidade fica em torno de 10%. Porém, as novas análises indicam um aumento na mortalidade e um possível agravamento do aquecimento dos oceanos.
Além disso, existe o problema da dissolução do gás carbônico na água que a deixa mais ácida. Com um pH menor (mais ácido), a estrutura de carbonato de cálcio acaba sendo desintegrada, sendo outro motivo para o desaparecimento dos corais dos mares.
2.3- quais são as suas consequências?
O fenômeno de branqueamento dos recifes de coral é apenas um primeiro sinal de alerta sobre a gravidade da mudança que está ocorrendo no ambiente marinho. Este ocorre pela perda das algas zooxantellae que vivem em simbiose com o coral, alimentando-o e que ao se desequilibrarem com a elevação da temperatura do mar ou a diminuição do Ph deixando de produzir a glicose através da fotossíntese, provocando a sua expulsão.
Ações pontuais do ser humano, a longo tempo, já têm causado a destruição dos corais e o desequilíbrio da vida marinha, seja pela pesca predatória, coleta excessiva de organismos marinhos, destruição de manguezais, poluição do mar seja pelo esgoto ou pela descarga de agrotóxicos ou plásticos e várias outras ações danosas.
 
Diversas organizações em todo o mundo realizam atividades para correção destes desequilíbrios, pelo:
Desenvolvimento de pesquisas, 
Maior conscientização da população,
Definição de regras para o manejo e conservação da biodiversidade marinha,
Definição de Áreas de Proteção Marinha, para salvaguarda dos corais e da vida marinha. 
Entretanto, como tudo está interligado na Natureza, o CO2 lançado na atmosfera tem causado o aquecimento global, que por sua vez causou as principais mudanças do habitat marinho por diversos fatores:
Aumento da temperatura da água do Mar, com a formação de fenômenos climáticos como o El Niño e a El Niña;
Acidificação dos mares pelo aumento do CO2 na atmosfera e na água do Oceano;
Aumento na intensidade dos raios UV pela redução da camada de Ozônio;
Intensificação das emanações eletromagnéticas de alta tensão e radioatividade Beta do núcleo da Terra, com grande aumento desde 2012
Elevação do nível do Oceano pelo degelo dos polos e gelos eternos das montanhas;
Mudança na salinidade do mar;
Alterações nas correntes marinhas e na oxigenação dos oceanos;
Maior contaminação de algumas regiões costeiras com a irradiação de microondas das antenas celulares;
Aumento de tempestades, furacões e tsunamis, no mar.
Para este desafio a solução depende de um esforço unificado de grandes proporções de todos os governos e das forças econômicas, que terão que focar altos investimentos na busca do reequilíbrio do Clima Global. A COP21 já estabeleceu o limite de 1,5ºC para o aquecimento global até 2100. Já temos vários esforços na geração da energia limpa e da redução na emissão do CO2, mas as proposições ainda são insuficientes.
Esta nova situação do habitat marinho tem causado o aumento do stress principalmente nas regiões coralíneas, aumentando a proliferação de doenças e causando o fenômeno do branqueamento e a morte dos corais.
 
Dentro deste contexto o aumento de temperatura do Oceano é apenas a gota d´água que causa o excesso de disfunções dos organismos já estressados.
 
O resultado é a ocorrência da dissociação maciça das "zooxantelas" de seus hospedeiros e o branqueamento em larga escala (exposição da superfície de calcário branco do coral).
 
Este fenômeno que já destruiu uma média de 50% dos corais no mundo tende a se intensificar a cada ano, principalmente pelo aumento da acidificação e da temperatura da água do mar. As informações recentes indicam a perda de corais oscilando na faixa de 20% a 90%, dependendo da localidade.
 
Os pesquisadores já apontam novas consequências que virão com o aumento da acidificação que impedirá o processamento e formação do cálcio por todos os organismos que o produzem e dele dependem.
 
A continuidade da morte dos corais deverá impactar de forma dramática a vida marinha e do próprio ser humano, em todas as regiões litorâneas. Além disso, pela falta de consciência para atomada de atitudes urgentes que reequilibrem a Natureza, já estamos enfrentando um agravante do aquecimento global que é o aumento na liberação em grande volume do gás metano e CO2, retidos nos polos gelados e no permafrost em regiões como a Sibéria e o Alaska. 
 
Atualmente estão sendo criadas áreas de proteção marinha com o objetivo de fortalecer os corais e torna-los mais resistentes ao branqueamento e também está sendo utilizada a técnica do cultivo de corais para a recuperação das regiões branqueadas. 
Embora estas ações sejam de alto valor para aumentar a resistência dos corais e da vida marinha, pela retiradas das causas locais como poluição, pesca predatória e outros, ainda carecem de um meio para evitar o branqueamento massivo causado pelas consequências do aquecimento global.  
Apresentamos no tópico sobrevivência dos corais a ajuda, disponibilizada pelo Universo, para o aumento da resistência e resiliência dos corais e da vida marinha, às consequências do aquecimento global.
2.4 Qual seria a provável solução?
Descoberto recentemente que durante episódios das doenças os corais podem combater os patógenos invasores através de um conjunto de respostas autoimunes que tendem a retardar ou diminuir o crescimento dos patógenos e/ou retardar o crescimento do tecido lesionado.
Dentre estas respostas estão incluídas inflamação celular e produção da melanina, surgimento de amebócitos circulantes e antioxidantes (células do sistema imunológico e que estão presentes na mesogléia), ativação da peroxidase (PO),entre outras (MYDLARZ et al., 2008),a probabilidade de tais respostas, na plasticidade e na resiliência do hospedeiro para lidar com a mudança ambiental interna, e até mesmo observada como uma possibilidade de evolução para á resistência à doença a partir dessas respostas (MYDLARZet al., 2008).
Pesquisadores de diversos países perceberam que uma única linha de investigação ainda é insuficiente. Desta forma, os estudos integrando diversas abordagens, tais como análises microbiológicas, macroscópicas, histológicas, citológicas e da composição dos micros simbiontes associados a esses cnidários, com enfoques também nos estressores humanos que atuam nos recifes, têm sido cada vez mais enfatizados.
Tais abordagens multicriteriais tornam-se necessários quando o interesse é estabelecer medidas de conservação dos recifes e devem ser cada vez mais incentivadas. Neste contexto, o uso de técnicas histológicas acoplada à potente marcador celular aparece como mais uma ferramenta poderosa para elucidação das diversas doenças que vem acometendo os cnidários.
Bibliografia:
http://www.sobrevivenciadoscorais.com.br
http://g1.globo.com
https://exame.abril.com.br

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