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1 FISÍCA TEÓRICAEXPERIMENTAL III GERADOR EÓLICO 2017 2 Sumário 1. Objetivo ........................................................................................................ 3 2. Introdução Teórica ....................................................................................... 3 3. Arranjo Experimental ................................................................................... 5 10. Procedimento Experimental ..................................................................... 5 11. Dados Experimentais ............................................................................... 6 12. Conclusão ................................................................................................ 6 13. Bibliografia ................................................................................................ 7 3 1. Objetivo Elaborar um gerador eólico a partir de peças oriundas de um ventilador. 2. Introdução Teórica Devido à grande crise hídrica de 2014 a preocupação com a principal matriz energética no Brasil (hidrelétrica) trouxe à tona uma discussão por fontes de energias alternativas. O investimento na energia eólica nos últimos anos é indubitável. Trata-se de uma energia limpa, ou seja, renovável. A energia eólica utilizada para fins de fonte de energia comercial teve pioneirismo na Dinamarca em 1976 onde instalaram a primeira turbina eólica ligada à rede elétrica pública. Segundo o relatório de 2011 da Global Wind Energy, a capacidade eólica mundial é de 238,4 GW, representando 1% da energia gerada, no entanto o potencial para exploração é grande. Ainda, segundo a Global o país que mais gera energia eólica é a China. No Brasil, a energia eólica se expandiu a passos largos e hoje é a fonte que obtêm o maior crescimento no país. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica, até 2018 a capacidade instalada dessa fonte no país representará 8% da participação de energia eólica na matriz energética brasileira. Pequenos aerogeradores estão ao alcance econômico de muitas pessoas, e por estarem em altura menos elevadas são de fácil instalação e manutenção, podendo ser colocados perto de onde pessoas vivem, reduzindo a dependência da rede pública e assim torna-se uma alternativa em locais de difícil acesso. No Brasil, os primeiros anemógrafos computadorizados e sensores especiais para energia eólica foram instalados no Ceará e em Fernando de Noronha (PE), no início dos anos 1990. Os resultados dessas medições possibilitaram a determinação do potencial eólico local e a instalação das primeiras turbinas eólicas do Brasil. Embora haja divergências entre especialistas e instituições na estimativa do potencial eólico brasileiro, vários estudos mostram números consideráveis, onde até poucos anos as estimativas eram de 20.000 MW e que hoje a maioria 4 dos estudos mostram algo maior do que 60.000 MW, divergências são geradas devido a falta de informação e diferentes metodologias empregadas. A utilização, a energia eólica utilizava de turbinas de vários tipos eixo horizontal, eixo vertical, com uma pá, com duas e três pás. Com anos de estudo e desenvolvimento consolidou-se o projeto de turbinas de turbinas eólicas com as seguintes características: eixo de rotação horizontal, três pás, alinhamento ativo, gerador de indução e estrutura não flexível. A tendência atual é a combinação de duas técnicas de controle de potência (stall e pitch) em pás que podem variar o ângulo de passo para ajustar a potência gerada, sem, contudo, utilizar esse mecanismo continuamente. Quanto à capacidade de geração elétrica, as primeiras turbinas eólicas desenvolvidas em escala comercial tinham potências nominais entre 10kW e 50 kW, atualmente, existem mais de mil turbinas eólicas com potência nominal superior a 1 MW em funcionamento no mundo. Diante da necessidade de desenvolvimento de pequenos geradores, o presente trabalho tem por finalidade apresentar um gerador de pequeno porte, fabricado a partir de peças de ventiladores antigos sob um eixo vertical. 5 3. Arranjo Experimental 1. Chaves de fenda; 2. Fita isolante; 3. Fios; 4. Uma lâmpada de Led; 5. Martelo; 6. Parafuso; 7. Imãs; 8. Eixo de ferro; 9. Rolamentos; 10. Procedimento Experimental Conforme supracitado, o processo de montagem foi baseado em peças oriundas de um ventilador, especificamente o motor. 1. Retirar o rolamento induzido onde ficam as bobinas inclusive o eixo, que está em volta das bobinas de cobre, Figura 1: Rolamento a esquerda e eixo do motor a direita 2. Isolar o eixo com fita isolante 3. Preencher o eixo com imãs, até uma distância bem próxima das bobinas, para que quando ocorra a rotação a energia gerada seja transmitida até o Led, vale destacar que com a retirada do eixo o motor fica livre para girar em ambos os sentidos (horário e anti-horário), visto que há variação na direção do vento. 4. Simular uma massa de ar com o auxílio de um ventilador. 5. Rodar a ventoinha a ponto de produzir energia suficiente para ligar a lâmpada de Led de 3V, é um processo muito simples basicamente, mais ele é um alicerce básico da construção dos grandes geradores eólicos de energia elétrica que temos não só no Brasil como no mundo. 6 Figura 2: Led 3V ligado no sistema. 11. Dados Experimentais Com auxílio de uma furadeira acoplada ao eixo foi simulado a rotação das pás para verificação do acionamento do LED. Figura 3: Teste final com auxílio de uma furadeira acoplada ao eixo. 12. Conclusão O gerador foi obtido com sucesso e o teste realizado com auxilio de uma furadeira comprovou a eficiência do equipamento em gerar energia capaz de acender o LED cumprindo com o objetivo deste trabalho. 7 13. Bibliografia TEIXEIRA, Mariane Mendes. "Geradores"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/gerador.htm>. Acesso em 24 de novembro de 2017. DIAS, I. A. Materiais Elétricos - Compêndio de Trabalhos, vol. 5 - Geradores. [s.l.] Universidade Estadual do Oeste do Paraná, [s.d.]. Geradores. [s.l.] Mundo Educação, [s.d.].
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