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Curso: Engenharia Civil Disciplina: Engenharia Sanitária e Ambiental – 60H Professora: MSc Engª Marylin Farias Aula 01 Objetivo da disciplina Desenvolver no aluno sensibilidade para as questões ambientais, relacionando com a sua atividade profissional, criando atitudes e valores sustentáveis, despertando no estudante de Engenharia - futuro profissional, a consciencia preservadora dos recursos naturais. Ementa da disciplina Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental; Princípios da Educação Ambiental; Gerenciamento dos Resíduos Sólidos; Sistemas de abastecimento de água; Sistemas de Esgotamento e Tratamento de Esgoto Sanitário; Higiene das Cidades; Cemitérios; Licenciamento Ambiental; Calendário 2017.2 • 28/09 a 04/10 - Período das avaliações do 1º. Bimestre; • 23/11 a 29/11 - Período das avaliações do 2º bimestre; • 07/12 a 13/12 - Período de avaliação substitutiva; Importância da disciplina (noticias) Importância da disciplina (noticias) Aplicação da disciplina (noticias) Procedimentos Metodológicos Aulas expositivas dialogadas; Exercícios práticos escritos; Exibição e discussão de filmes, documentários e notícias; Leitura e discussão de textos; Pesquisas individuais e em grupo; AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Meio Ambiente: Segundo o art.3º, I, da Lei 6.938/81 , “O conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” É o conjunto de condições naturais que atuam sobre os organismos vivos. Constituição Federal de 1988 Cultural Artificial É o conjunto de edificações particulares ou públicas, principalmente urbanas. (art.182, art.21,XX e art.5º, XXIII) •patrimônio cultural • artístico • arqueológico •paisagístico •manifestações culturais • populares etc (art.215, §1º e §2º) Trabalho é o conjunto de condições existentes no local de trabalho relativos à qualidade de vida do trabalhador. (art.7, XXXIII e art.200). Físico •flora, •fauna, •solo, • água, •Atmosfera, • Ecossistemas • etc... (art. 225, §1º, I, VII). Dia Mundial do Meio Ambiente - Comemorado todo dia 5 de junho de cada ano. - Esta data foi estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 15 de dezembro de 1972, durante a Conferência de Estocolmo, que tratou do tema Ambiente. - Foi durante esta conferência que foi aprovada também o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental • Desenvolvimento Sustentável •Responsabilidade Ambiental Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. De acordo com a Constituição Federal 1988 em seu Art. 225. “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações.” AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental A Lei n. 6.938/81 (art. 3º, III) considera poluidor a pessoa física ou jurídica, de Direito Público ou Privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. Vale dizer: agentes poluidores são todas as pessoas, entidades ou instituições que, consciente ou inconscientemente, direta ou indiretamente, provocam a presença, o lançamento ou a liberação, no meio ambiente, de poluentes. AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Riscos Ambientais É a possibilidade de qualquer fenômeno ou dinâmica ameaçar o equilíbrio do meio ambiente. O risco está intimamente ligado ao potencial de danos que representa para as populações humanas e para o meio ambiente. Eventos naturais não influenciados pela ação humana Eventos gerados pela ação humana AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Poluição degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde a segurança e o bem estar da população; b) criem condições adversas as atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lance matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais. Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº. 6.938/81) AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Contaminante: qualquer substância que ocorra no meio ambiente em níveis mais elevados que os normais (naturais), entretanto sem ainda causar algum efeito danoso aos recursos ambientais. Poluente: qualquer substância que ocorra no meio ambiente em níveis mais elevados do que os normais (naturais), a ponto de afetar de forma indesejável/danosa a qualidade dos recursos ambientais. AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Disposição Espacial da Poluição Ambiental Pontual – quando a fonte está concentrada numa pequena superfície. Ex: um tanque de armazenamento de combustível Difusa – quando a fonte de poluição se estende, mesmo com baixa concentração, sobre uma grande superfície. Ex: áreas urbanas com o transporte de poluentes por via atmosférica. AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Fases da Poluição Ambiental • 1ª fase quando ocorre a geração e a emissão de poluentes pelas diversas fontes poluidoras existentes; • 2ª fase quando ocorre o transporte e a dispersão de poluentes no ambiente (pelas águas, ventos e etc); • 3ª fase quando ocorre o contato com o homem, os animais, os vegetais, etc., prejudicando, direta ou indiretamente o meio ambiente, ficando assim, caracterizada a poluição ambiental. AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Aspectos ambientais são entendidos como elementos das atividades, produtos ou serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente, causando um impacto ambiental, seja positivo ou negativo. Fonte: NBR ISO14001 Aspecto Ambiental e Impacto Ambiental AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Aspecto Ambiental e Impacto Ambiental AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental o Estudo de Impacto Ambiental - EIA É o conjunto de atividades científicas e técnicas tas como: identificação, previsão e medição, interpretação e valoração, definição de medidas mitigadoras e programas de monitoramento. o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Documento que da base o conteúdo do EIA de forma clara e concisa e em linguagem acessível a população, esclarecendo os impactos negativos e positivos causados pelo empreendimento em questão. AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental De acordo com a CONAMA 01/86 Projetos sujeitos a elaboração de um EIA –RIMA extração de combustível fóssil; extração de minério; aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte da energia primária, acima de 10MW; AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; ferrovias; portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; aeroportos; oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos; AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Principais fatores que influenciam na degradação ambiental: Econômicos; Políticos; Sociais; Culturais. AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Fonte:googleimagem ,2016 Recuperação Ambiental: ato ou ações de recuperação das condições ecológicas de uma determinada área, e do existente na mesma, de forma a permitir, no menor período possível, o restabelecimento equilíbrio ecológico existente anteriormente a degradação ambiental. AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Preservação Ambiental Preservação: ação de proteger, contra a modificação e qualquer forma de dano ou degradação, em um ecossistema, uma área geográfica definida ou espécies animais e vegetais, adotando-se medidas preventivas legalmente necessárias e medidas de vigilância adequadas. AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Conservação Ambiental Conservação: o conceito de conservação aplica-se a utilização racional de um recurso natural , de modo a se obter um rendimento considerado bom, garantindo-se, entretanto, sua renovação ou sua sustentabilidade. A conservação ambiental quer dizer o uso apropriado do meio ambiente, dentro dos limites capazes de manter sua qualidade e seu equilíbrio, em níveis aceitáveis. AULA 01 - Conceitos de Meio Ambiente e Degradação Ambiental Curso: Engenharia Civil Disciplina: Engenharia Sanitária e Ambiental – 60H Professora: MSc Engª Marylin Farias Aula 02 Princípios da Educação Ambiental Educação ato de educar; ensinar; é o processo pelo qual uma função se desenvolve e se aperfeiçoa pelo seu próprio exercício (ROCHA, 1996). Princípios da Educação Ambiental Educação Formal A educação formal se refere a educação que está presente no ensino escolar institucionalizado, gradual , estruturado; Educação Informal É entendida como aquela na qual, qualquer pessoa adquire e acumula conhecimentos, através de experiência diária em casa, no trabalho e no lazer; Princípios da Educação Ambiental Educação Ambiental “Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.” Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º. Princípios da Educação Ambiental Histórico da Educação Ambiental • Reunião do clube de Roma – 1968 Foi discutido as preocupações com relação as perdas de qualidade ambiental, devido a Revolução industrial. • I Conferencia Mundial de Meio Ambiente Humano – 1972 Conferencia de Estocolmo na Suécia, organizada pela ONU. Educação é apontada como estratégia para as soluções de problemas ambientais. Princípios da Educação Ambiental Histórico da Educação Ambiental • I Seminário Internacional sobre Educação Ambiental – 1975 . Belgrado, Iugoslávia. Discutiu-se a necessidade de uma política específica de Educação Ambiental; O principal produto do seminário foi a Carta de Belgrado, que propõe a E. A. como forma de educação ambiental formal e informal num processo contínuo e interdisciplinar . Princípios da Educação Ambiental Histórico da Educação Ambiental • Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental - 1977 . Tbilisi, Geórgia Declaração da Conferência: Define que a E.A. tem função de criar consciência e compreensão dos problemas ambientais e estimular a formação dos comportamentos positivos , sem distinção de público. Princípios da Educação Ambiental Histórico da Educação Ambiental • Conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento – RIO 92 Reuniu 172 países (com 108 chefes de Estado). Reafirma os princípios do Desenvolvimento Sustentável (Nosso Futuro Comum). Estabelece o princípio das responsabilidades comuns, porém,diferenciadas. Princípios da Educação Ambiental • Conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento – RIO 92 Elaboração da Agenda 21 – que é distribuída em seções como: Dimensões Sociais e Econômicas; Conservação e Gerenciamento de Recursos; Fortalecimento do Papel dos Maiores Grupos; Meios de Implantação; Princípios da Educação Ambiental • Conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento – RIO 92 Marca o crescimento da importância das ONGs. Cria-se a Convenção sobre Mudança Climática, da Biodiversidade (Protocolo de Biossegurança) e da Desertificação. Protocolo de Kyoto (1997) Tratado com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa (causas antropogênicas). Meta de reduzir a emissão destes gases em 5,2% em relação aos níveis de 1990 (entre 2008 e 2012). Protocolo de Kyoto (1997) Ratificado em 2005 após a entrada da Rússia ; Os EUA maior poluidor, não ratificou; A meta prevista não foi atingida; Com o Tratado de Kyoto iniciou-se o comércio internacional de emissões; (MERCADO DE CARBONO) Conferências RIO + Rio + 5 (Rio de Janeiro) - 1997: • Primeiro ciclo de avaliação dos resultados da Conferência Rio-92; • ONGs: traduzir o conceito de desenvolvimento sustentável em ações concretas (fiscalização); Conferências RIO + Rio +10 (Johanesburgo) - 2002: • Tema: a Eco 92 e fazer novos apontamentos para a questão ambiental. • Resultado: não houve avanço na questão ambiental, mas a dimensão social ganhou força (incorporação das metas do milênio). Conferências RIO + Rio +20 (Rio de Janeiro) - 2012: Presença de 190 países e ONGs; Balanço das conferências anteriores e novas proposições. Destaque para a discussão em torno da economia verde e instrumentos de governança. O Acordo de Paris, que valerá a partir de 2020, é a obrigação de participação de todas as nações - e não apenas países ricos - no combate às mudanças climáticas. Ao todo, 195 países membros da Convenção do Clima da ONU e a União Europeia ratificaram o documento. Conferencia Mundial do Clima COP21, Paris, 2015: Um projeto configura-se como um conjunto de ações contínuas e interligadas, voltadas para um determinado objetivo. O projeto descreve em detalhes: o problema a ser enfrentado; quem serão as pessoas envolvidas; o que se pretende fazer; como, onde e por quem será desenvolvido; quais serão os recursos. Projetos de Educação Ambiental Roteiro para elaboração de um programa de educação ambiental • Folha de rosto ( identificação da instituição, identificação do projeto); • Título = Ideia principal do projeto; • Resumos = Qual é a ideia geral do projeto? ; • Introdução = Em que contexto está inserido o problema?; Projetos de Educação Ambiental Roteiro para elaboração de um programa de educação ambiental • Justificativa = Por que e para que executar o projeto?; • Público – Alvo = Quemsão os beneficiários do projeto?; • Objetivos = O que se pretende alcançar?; • Metas = O que, com que alcance e em quanto tempo?; • Metodologia = Como fazer?; Projetos de Educação Ambiental Roteiro para elaboração de um programa de educação ambiental • Comunicação do Projeto = Como divulgar o projeto?; • Cronograma = Quando cada atividade será desenvolvida?; Projetos de Educação Ambiental Ex: Cronograma Projetos de Educação Ambiental Roteiro para elaboração de um programa de educação ambiental • Equipe e parcerias = Quem vai fazer?; • Monitoramento e Avaliação; • Orçamento = Quais são os custos?; • Resultados Esperados; • Referencias; Projetos de Educação Ambiental Exercício: A partir da análise do fluxograma, crie um esboço de um programa de educação ambiental aplicado a construção civil. Exercício de Fixação: Aula 01 e 02 1- Com relação aos principais conceitos a cerca da área de meio ambiente, análise as assertivas abaixo informando quais as alternativas estão corretas: I. De acordo com a Lei Federal n. 6.938/81 (art. 3º, III) considera poluidor a pessoa física ou jurídica, de Direito Público ou Privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. II.Relatório de Impacto Ambiental - RIMA: É o conjunto de atividades científicas e técnicas tas como: identificação, previsão e medição, interpretação e valoração, definição de medidas mitigadoras e programas de monitoramento. Exercício de Fixação: Aula 01 e 02 III. Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades de desenvolvimento das futuras gerações. IV. Contaminante: qualquer substância que ocorra no meio ambiente em níveis mais elevados que os normais (naturais), causando algum efeito danoso ao meio ambiente. a) 1;2 e 4 corretas. b) 1 e 3corretas. c) 2 e 4 corretas. d) 1; 2 e 3 corretas. e) 2; 3 e 4 corretas. Exercício de Fixação: Aula 01 e 02 2- Um dos preceitos constitucionais estabelece como dever do poder público exigir, na forma da lei, estudo prévio de impacto ambiental para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente. Nesse sentido, assinale a opção correta em relação ao Estudo de Impactos Ambientais (EIA). A) É um relatório técnico, elaborado por equipe multidisciplinar composta por membros do corpo técnico do empreendedor. B) Identifica e avalia os impactos ambientais gerados na fase de manutenção do projeto. C) Contempla todas as alternativas tecnológicas e de localização para execução do projeto, confrontandoas entre si. D) O EIA é elaborado a partir das informações contidas na licença de operação. E) Contempla área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto. Exercício de Fixação: Aula 01 e 02 3- Um dos preceitos constitucionais estabelece como dever do poder público exigir, na forma da lei, estudo relatório técnico de impacto ambiental para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente. Nesse sentido, assinale a opção correta em relação ao Relatório de impacto ambiental (RIMA). A) O RIMA é elaborado a partir das informações contidas na licença de instalação. B) Identifica e avalia os impactos ambientais gerados na fase de manutenção do projeto. C) Contempla todas as alternativas tecnológicas e de localização para operação do projeto, confrontandoas entre si. D) É um relatório ambiental, elaborado por equipe multidisciplinar composta por membros do corpo técnico custeado pelo empreendedor. E) Na forma da lei o RIMA substitui o EIA, para empreendimentos com potencial poluidor mediano. Exercício de Fixação: Aula 01 e 02 4- O Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente – RIMA, previsto pelo CONAMA, tem a função de a) refletir as conclusões do estudo de impacto ambiental. b) descrever resultados mensuráveis do sistema de gestão ambiental c) relatar a redução das emissões atmosféricas e de créditos de carbono. d) analisar as não conformidades do gerenciamento ambiental. e) arrecadar incentivos financeiros para uma operação sustentável.- Exercício de Fixação: Aula 01 e 02 5-São características da Educação Ambiental não Formal: a) a edição de regulamentos sobre condutas e posturas que os cidadãos devem adotar para preservar o meio ambiente e a aplicação de multas e outros meios corretivos para garantir a obediência às regras. b) a oferta de cursos de extensão e aperfeiçoamento aos cidadãos, com currículos específicos que abordem as questões ambientais em todas as suas dimensões, exigindo para aprovação a apresentação de plano de aplicação prática. c) a introdução de inovações para o atendimento as demandas da população, a exemplo da saúde, substituindo a oferta de medicamentos industrializados por práticas e receitas de farmácia natural nos postos de saúde. Exercício de Fixação: Aula 01 e 02 5-São características da Educação Ambiental não Formal: d) o desenvolvimento de ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente. e) a constituição de um grupo de educadores ambientais que atuarão nas escolas executando o currículo recomendando para educação ambiental e os modelos de defesa da qualidade do meio ambiente. Exercício de Fixação: Aula 01 e 02 6 - A educação ambiental deve ser oferecida a) por meio da conscientização pública para a preservação do meio ambiente. b) aos interessados, por meio de cursos de extensão universitária. c) no sistema regular e oficial de ensino e ao público em geral, a quem se garante o acesso gratuito a cursos especializados. d) no nível superior, apenas. e) em todos os níveis de ensino público. Curso: Engenharia Civil Disciplina: Engenharia Sanitária e Ambiental – 60H Professora: MSc Engª Marylin Farias Aula 03 Aula 03 - Meio Terrestre Conceito de Solo • Agricultor: estrutura utilizada para a produção agrícola; • Engenheiro civil: estrutura utilizada para suportar cargas ou para transformação em material de construção; • Economista: Fator de produção; • Ecologista: componente da biosfera no qual se dão os processos de produção e decomposição, responsáveis pela reciclagem da matéria; Aula 03 - Meio Terrestre Conceito de Solo Camada mais externa da crosta terrestre, formada por: Rocha desagregada, Matéria orgânica em decomposição, Água, Ar e Microrganismos. Base sobre a qual os seres humanos e demais seres vivos habitam e desenvolvem suas atividades; Aula 03 - Meio Terrestre Composição do Solo É diferente de região para região, ou até mesmo, na mesma região, podendo haver variação na sua composição, em média os solos apresentam: • Elementos minerais – 45 %; • Gases – 25 % • Água – 25 % • Matéria orgânica – 5 %. Aula 03 - Meio Terrestre Composição do Solo A composição do solo é resultado da ação combinada dos seguintes fatores: Clima ; Relevo; Idade do solo; Material de origem; Organismos vivos presentes. Aula03 - Meio Terrestre Horizontes (perfil) do Solo São as camadas que apresentam características distintas do solo, em termos de composição e aparência; Cada camada pode ser considerada um horizonte (perfil); Ação do intemperismo e outros processos resulta na estratificação do solo em camadas; Aula 03 - Meio Terrestre Horizontes (perfil) do Solo Aula 03 - Meio Terrestre Características dos Solos • Características visíveis à olho nu, ou sentidas pelo tato: Cor; Textura ou granulometria; Estrutura; Consistência; Espessura dos horizontes. • Outras características só podem ser obtidas por métodos analíticos específicos: Acidez, composição e capacidade de troca de íons. Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo • EROSÃO; • USO DE FERTILIZANTES SINTÉTICOS E DEFENSIVOS AGRÍCOLAS; • SALINIZAÇÃO; • DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS; Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO • Erosão é um fenômeno provocado pela desagregação de materiais da crosta terrestre pela ação dos agentes exógenos, tais como as chuvas, os ventos, as águas dos rios, entre outros. Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO Erosão fluvial: erosão causada pela ação das águas dos rios sobre as superfícies dos cursos d’água e de encostas. Atuam também no desgaste do solo durante enchentes periódicas ou períodos de cheias. É intensificada com a retirada das matas ciliares, ou seja, as vegetações localizadas nas margens dos rios. Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO Erosão fluvial Fonte:http://alunosonline.uo l.com.br/geografia/erosao Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO • Erosão por gravidade: quando ocorre o transporte e deposição de sedimentos da superfície em virtude da ação da gravidade, com a queda de partículas e rochas. Acontece, principalmente, em regiões montanhosas e com alta declividade. Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO Erosão pluvial: ocorre em razão da ação das águas das chuvas, que desgastam a superfície e transportam sedimentos. Esse processo atua também na lavagem dos solos. Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO Erosão marinha: causada pelas águas dos mares e oceanos, atua na modelagem da morfologia litorânea, contribuindo para a formação de praia e encostas através da degradação das rochas. Erosão eólica: ocorre em virtude da ação dos ventos sobre a superfície, atuando no transporte dos sedimentos e partículas menores e degradando lentamente formações rochosas, conferindo a elas formas bastante peculiares. Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO Erosão glacial: ocorre graças aos movimentos abruptos das geleiras (como as avalanches). Também atuam no transporte de sedimentos, através de congelamento e movimentação. Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO Regiões com solos arenosos que possuem baixa proporção de partículas argilosas apresentam maior facilidade para a erosão, mesmo em pequenas enxurradas. Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo – CAUSAS EROSÃO • Remoção da cobertura vegetal do solo, através de queimadas e desmatamentos; • Práticas agrícolas inadequadas: Monocultura, plantio em áreas com declives acentuados, sem a adoção de medidas de controle do escoamento da água; Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo – CAUSAS DA EROSÃO • Manejo inadequado do solo, Abertura de estradas sem estruturas de drenagem ou contenção de encostas; Implantação de distritos residenciais ou industriais sem a infraestrutura necessária. Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo • Prevenção, Controle e Correção da Erosão A recuperação de áreas degradadas pela erosão pode apresentar viabilidade restrita, principalmente econômica; Exigem medidas estruturais que demandam a ação integrada e obras de engenharia. Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO • Prevenção, Controle e Correção da Erosão Principais técnicas: Cordões vegetativos Sistema de Drenagem Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO • Controle e Correção da Erosão • Microdrenagem técnica importante, para o controle e prevenção da erosão, evita o escoamento direto sobre o solo, através de estruturas de captação e condução das águas superficiais (sarjetas, bocas de lobo, coletores, galerias e poços de visita). Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO • Controle e Correção da Erosão • Macrodrenagem São obras responsáveis pelo escoamento final das águas pluviais drenadas da área urbana, para fora do perímetro urbano, até atingirem os locais adequados para deságue. Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo - EROSÃO Correção da Erosão – Utilização de gabioes e macrodrengem Aula 03 - Meio Terrestre Degradação do Solo – Contaminação por Resíduos Sólidos A degradação do solo é proveniente dos resíduos gerados pelas atividades econômicas (indústrias, comércio, serviços) exercidas pelo homem, além dos resíduos provenientes do grande número de residências existentes. Resíduos Sólidos Legislações aplicáveis aos Resíduos Sólidos • Lei nº 12.305/10 – Política Nacional de Resíduos Sólidos • ABNT NBR 10.004 /04 • Resolução CONAMA nº 307 /02 Aula 03 - Meio Terrestre De acordo com a NBR 10.004 /04 “Resíduos Sólidos: Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição”. Aula 03 - Meio Terrestre Classificação dos resíduos sólidos de acordo com a NBR 10.004 /04 A) Resíduos classe I • Perigosos; B) Resíduos classe II • Não perigosos; • resíduos classe II A – Não inertes. • resíduos classe II B – Inertes. Aula 03 - Meio Terrestre • ABNT NBR 10.004 /04 A) Resíduos classe I - Perigosos; São aqueles que , em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,toxicidade ou patogenicidade, apresentam risco a saúde pública ou ainda provocam efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou disposto de forma inadequada. Aula 03 - Meio Terrestre • ABNT NBR 10.004 /04 Resíduos Classe II A – Não inertes São classificados como II A ou resíduos não inertes, os resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos, que apresentam propriedades tais como: biodegradabilidade ou solubilidade em água. Como exemplos: resíduos orgânicos, papéis e etc. Aula 03 - Meio Terrestre • ABNT NBR 10.004 /04 Resíduos Classe II B – Inertes São classificados II B ou resíduos inertes, os resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que, submetidos ao teste de solubilização, não apresentam alteração em suas propriedades, físicas ou química e não podem ser biodegradáveis. Exemplo: Concreto,tijolos etc Aula 03 - Meio Terrestre Anexos da NBR 10.004/04 Anexo A – Resíduos perigosos de fontes não específicas Anexo B – Resíduos perigosos de fontes específicas Anexo C – Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos Anexo D – Substâncias agudamente tóxicas Anexo E – Substâncias tóxicas Anexo F – Concentração – Limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação Anexo G – Padrões para o ensaio de solubilização Anexo H – Codificação de alguns resíduos classificados como não perigosos Aula 03 - Meio Terrestre Fluxograma para Classificação de Resíduos Sólidos de acordo com a NBR 10.004/04 Fonte: AssociaçãoBrasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos - ABETRE Aula 03 - Meio Terrestre De acordo com a Lei 12.305/10 – PNRS “Resíduos Sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;” Aula 03 - Meio Terrestre Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS Definição O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é um documento integrante do sistema de gestão ambiental, baseado nos princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos, que direciona as ações relativas ao seu manejo, contemplando os aspectos de identificação, geração, segregação, acondicionamento, armazenamento temporário, coleta, transporte e destinação final. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS Responsável tecnico O artigo 22 da Lei 12.305/2010 diz o seguinte: Art. 22. “Para a elaboração, implementação, operacionalização e monitoramento de todas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, nelas incluído o controle da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, será designado responsável técnico devidamente habilitado.” Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Minimização na geração A geração de resíduos deverá ser mantida a níveis mínimos praticáveis de volume, pois, além de minimizar os riscos de exposição a agentes perigosos, ocorre redução dos custos para o gerenciamento. Identificação A identificação consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos gerados, no desenvolvimento de uma atividade, processo ou serviço. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Identificação Após a identificação dos resíduos gerados os mesmos deverão se classificados de acordo com as legislações vigentes: Lei nº 12.305/10 – PNRS; ABNT NBR 10.004 /04; Resolução CONAMA nº 307 /02. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Acondicionamento O acondicionamento dos resíduos sólidos consiste no ato de, embalar, preparar, acondicionar os resíduos para a o armazenamento temporário e posterior coleta. ABNT NBR 9191/08 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Acondicionamento De acordo com o Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (2001): o acondicionamento adequado dos resíduos é importante porque: • evita acidentes; • evita a ploriferação de vetores; • segrega os resíduos; • facilita a realização da coleta; Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Acondicionamento/ Armazenamento dos Resíduos da Construção Civil - RCC Fonte: Google,2016. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Coleta e Transporte Consiste no recolhimento dos resíduos do abrigo de resíduos e na sua remoção para a destinação visando ao tratamento ou à disposição final. ABNT NBR 4652:2013 RSS Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Coleta e Transporte De acordo com o Manual de Saneamento (2006), o serviço de coleta de resíduos sólidos é classificado em: • Coleta domiciliar; • Coleta de resíduos de saúde; • Coleta seletiva; • Coleta de resíduos industriais (especiais); • Coleta de resíduos da construção civil; Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Coleta e Transporte – Resíduos Sólido da Construção civil - RCC Fonte: A autora (2015) Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Estação de transferência ou de transbordo São locais onde os veículos coletores menores descarregam sua carga de resíduos, para que veículos com capacidade de transporte de carga maiores, coletem esses resíduos até sua destinação final. A principal vantagem na adoção desta etapa no gerenciamento dos resíduos é a facilidade logística para a destinação final. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Tratamentos dos resíduos O tratamento dos resíduos é uma serie de procedimentos destinados a reduzir a quantidade ou o potencial poluidor dos resíduos sólidos, seja impedindo o descarte de resíduo em ambiente e local inadequado, seja transformando-o em material inerte ou biologicamente estável. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Tratamentos dos resíduos • Incineração •Reciclagem • Compostagem Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Incineração É o processo de redução de peso, do volume, da periculosidade e patogenicidade dos resíduos, com a consequente eliminação da matéria orgânica, através da combustão controlada, com temperaturas entre 400ºC a 900º C. ABNT NBR 11175:1990 Incineração de Resíduos de Saúde Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Incineração O processo de incineração gera resíduos inorgânicos (cinzas), que geralmente representam entre 5 e 20% do peso inicial, sendo importante o conhecimento da composição dessas cinzas, afim de que seja realizado a destinação final ambientalmente adequada. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Exemplo de planta - Incineração Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Vantagens da Incineração: • Trata completamente os resíduos, quebrando as moléculas dos compostos patógenos; • Reduz o volume a ser descartado; •Aumenta a vida útil dos aterros sanitários; • Aplicação da técnica para variados tipos de resíduos. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Desvantagens da Incineração: • Geração de cinzas (resíduo); • Alto custo operacional; • Necessidade de profissionais qualificados • Emissão de gases poluentes ( CO2 ,Dioxinas,etc) Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Compostagem: A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, em um composto (húmus) rico em nutrientes que pode ser utilizado como adubo. Essa decomposição é realizada pelos microorganismos presentes no solo. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS Fatores naturais relacionados com a compostagem: • Teor Umidade = Ideal entre 50% a 60%; • Aeração; • Temperatura = Ideal 55ºC; • Ph = Ideal 4,5 a 5,5 (início do processo) Aula 03 - Meio Terrestre Reciclagem De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, define-se reciclagem como: “processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa” (Brasil ,2010). Aula 03 - Meio Terrestre Principais vantagens da reciclagem • Preservação dos Recursos Naturais; • Economia de energia; • Conscientização da população para as questões ambientais; • Aumento da vida útil das células dos aterros sanitários; Aula 03 - Meio Terrestre Reutilização De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, define-se reutilização como: “processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa;” (Brasil ,2010). Aula 03 - Meio Terrestre Aplicação Fonte:ONG lixo.com Aula 03 - Meio Terrestre Aplicação Fonte:ONG lixo.com Aula 03 - Meio Terrestre Aplicação Fonte:ONG lixo.com Aula 03 - Meio Terrestre Aplicação Fonte:ONG lixo.com Aula 03 - Meio Terrestre Código de Cores – Coleta Seletiva Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001 “Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.” Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • Aterro Sanitário “Técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se necessário” (ABNT NBR 8419/92) Atualizada em 1996 Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • Aterro Sanitário - Composição • Instalações de apoio; • Sistema de drenagem de águas pluviais; • Sistemas de coleta e tratamento de efluentes (chorume); • Sistema de coleta e tratamento de gases; Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • Aterro Sanitário - Vantagens • Baixo custo; • Utilização de equipamentos de simples operação; • Possibilidade de instalação em terrenos com baixo valor comercial; • Minimização da ploriferação de vetores; Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • Aterro Sanitário - Desvantagens • Transporte de resíduos a longas distancias; • Riscos de contaminação do lençol freático; • Tratamento de chorume; • Necessidade de manutenção e monitoramento após o encerramento do aterro; Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • Aterro Sanitário - Desvantagens Os gases presentes nos aterros de resíduos incluem o metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), amônia (NH3), hidrogênio (H2), gás sulfídrico (H2S), nitrogênio (N2) e oxigênio (O2). O metano e o dióxido de carbono são os principais gases provenientes da decomposição anaeróbia dos compostos biodegradáveis dos resíduos orgânicos. Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • Aterro Sanitário – Layout Célula Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • Aterro Sanitário - Layout Fonte: google,2016 Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro Fonte: google,2016 Aula 03 - Meio Terrestre Tratamento Chorume– Aterro Fonte: google,2016 Aula 03 - Meio Terrestre Fonte: google,2016 Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • Critérios para avaliação das áreas para a instalação de aterro sanitário - NBR 13896/97 : • Recomendam-se locais com declividade superior a 1% e inferior a 30%; • Considera-se desejável a existência, no local, de um depósito natural extenso e homogêneo de materiais com coeficiente de permeabilidade inferior a 10-6 cm/s e uma zona não saturada com espessura superior a 3,0 m; Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • Critérios para avaliação das áreas para a instalação de aterro sanitário - NBR 13896/97 : • O aterro deve ser localizado a uma distância mínima de 200 m de qualquer coleção hídrica ou curso de água; • Tamanho disponível e vida útil - em um projeto, estes fatores encontram-se inter-relacionados e recomenda-se a construção de aterros com vida útil mínima de 10 anos; Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • Critérios para avaliação das áreas para a instalação de aterro sanitário - NBR 13896/97 : • Distância mínima a núcleos populacionais - deve ser avaliada a distância do limite da área útil do aterro a núcleos populacionais, recomendando-se que esta distância seja superior a 500 m. Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • Critérios para avaliação das áreas para a instalação de aterro sanitário - NBR 13896/97 : • O aterro não deve ser executado em áreas sujeitas a inundações, em períodos de recorrência de 100 anos; • Entre a superfície inferior do aterro e o mais alto nível do lençol freático deve haver uma camada natural de espessura mínima de 1,50 m de solo insaturado; Aula 03 - Meio Terrestre Destinação Final – Aterro • NBR 8418/84 – Apresentação de projetos de aterros industriais de resíduos industriais perigosos; • NBR 8419/92 - Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos; • NBR 10157/87- Aterros perigosos – critérios para projeto, construção e operação; • NBR 13896/97 - Aterros não perigosos – critérios para projeto, construção e operação; Aula 03 - Meio Terrestre Exercícios de Fixação 1- Sobre o perfil do solo, é correto afirmar que: A) O horizonte C é a camada que está mais perto da superfície, com uma muita presença de matéria orgânica. B) O horizonte A é a camada de acumulação, que apresenta muitos minerais e baixo acúmulo de material orgânico. C) O horizonte D (rocha-matriz) é a camada que está mais perto da superfície, com uma relativa presença de matéria orgânica. D) O horizonte B é a camada formada por partes fragmentadas da rocha-mãe, muitas vezes com sedimentos menores nas suas partes mais altas e partes de rochas em sua parte inferior. E) O horizonte O é a camada externa do solo, que, por sua vez, é composta por material orgânico em estágio de decomposição. Aula 03 - Meio Terrestre Exercícios de Fixação 2- A voçoroca é caracterizada pela erosão acentuada do solo, causada pelo escoamento subsuperficial e superficial de água da chuva e pelas intempéries em região com ausência ou com pouca vegetação. Este fenômeno apresenta relação direta com o tipo de uso do solo, com o substrato rochoso, com o relevo e com interferências hidrológicas e climáticas. A respeito deste fenômeno voçoroca avalie as informações a seguir: 1. As voçorocas causam redução da área cultivável e aceleram o processo de assoreamento de em cursos de água; 2. Na contenção da erosão acelerada é recomendado o uso de gramíneas, dada a facilidade de abrangência das raízes deste tipo de vegetação em conter o sol Aula 03 - Meio Terrestre Exercícios de Fixação 2- Continuação 3. Denominada terraceamento, a técnica de construção de valas longitudinais ao escoamento da enxurrada nos trechos de menor declividade de fundo com as funções de controlar a erosão e permitir mais infiltração da agua da chuva, apresenta baixo custo e é muito utilizada para conter voçorocas; A) Item 1 correto. B) Item 1 e 2 corretos. C) Item 3 correto. D) Itens 3 e 2 corretos E) Item 2 correto. : Aula 03 - Meio Terrestre Exercícios de Fixação 3- A hierarquia na Gestão de Resíduos (um dos princípios previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos) prevê, respectivamente, A) não geração, reciclagem, reutilização, redução e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. B) não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. C) reciclagem, não geração, redução, reutilização e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos D) disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, reciclagem, reutilização, não geração, redução e tratamento dos resíduos sólidos. E) disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos,redução, reutilização, não geração, reciclagem, e tratamento dos resíduos sólidos. Aula 03 - Meio Terrestre Exercícios de Fixação 4- A ABNT NBR 10004:2004 classifica os resíduos sólidos em: a) classe A – perigosos; e classe B – não perigosos. b) classe I – perigosos; e classe II – não perigosos . c) classe A – não perigosos; e classe B – perigosos. d) classe I – não perigosos; e classe II – perigosos. e) classe I – não perigosos inerte; e classe II – perigosos;
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