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ARTIGO PARA A RESENHA

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SEGUNDA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
- O aluno deverá fazer uma Resenha Crítica sobre o Artigo abaixo. 
- Essa atividade é individual e deverá ser entregue até o dia 01/11/17. 
 
 
ARTIGO : 
 
Falta de saúde no ambiente de trabalho reduz produtividade 
Data: 01/10/2014 / Fonte: FIESC 
Florianópolis/SC - Baixa produtividade é o principal custo relacionado à falta de 
saúde no ambiente corporativo, defendeu, na Federação das Indústrias de Santa 
Catarina (FIESC), o americano Sean Sullivan, co-fundador, presidente e CEO do 
Institute for Health and Productivity Management (IHPM) e da Workplace Wellness 
Alliance (WWA). O conferencista falou sobre Saúde e Qualidade de Vida como 
Elemento Estratégico de Competitividade no Cenário Global em evento promovido 
pelo SESI/SC. O encontro reuniu mais de 180 empresários, representantes de 
sindicatos de indústria, autoridades e especialistas para debater o tema. 
 
"O custo em assistência médica não é a principal despesa relacionada à falta de saúde 
nas empresas. A perda de produtividade por falta de saúde é duas a três vezes maior 
do que o aumento de custos em assistência médica de trabalhadores", enfatizou 
Sullivan. De acordo com o conferencista, o investimento na saúde do trabalhador da 
maneira certa pode ter um grande impacto sobre a produtividade e só começou a ser 
medido recentemente. "Muitas empresas ainda não entendem a situação, mas, 
provavelmente, é uma das coisas mais importantes que podem fazer para melhorar seu 
desempenho financeiro e competitivo", disse. 
 
Para Sullivan, esses dados sugerem que o impacto total da doença nas economias é 
também maior que os gastos nacionais em assistência médica. "Isso torna a saúde uma 
oportunidade de investimento, não somente para as empresas, mas também para os 
países, já que há um impacto na performance econômica e produtiva", explicou 
Sullivan, acrescentando ainda que a saúde dos trabalhadores está se tornando a maior 
fonte de vantagem não utilizada em uma economia global em expansão. 
 
Na abertura do encontro, o presidente da Federação, Glauco José Côrte, destacou a 
importância de se discutir o tema no meio industrial. "Estamos criando condições para 
que as indústrias, de fato, possam investir em qualidade de vida. Um trabalhador mais 
saudável é também mais produtivo e falta menos. Isto apresenta resultados positivos 
para o setor, o trabalhador e a economia do Estado", concluiu, ressaltando que a 
FIESC possui um plano de adotar iniciativas para melhorar a qualidade de vida dos 
trabalhadores e suas famílias. 
 
O superintendente do SESI/SC, Fabrízio Pereira, ressaltou que discussões como estas 
promovidas na conferência internacional integram as pautas prioritárias da FIESC. "A 
promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores é uma das causas nas quais estamos 
engajados", afirmou. "Vamos refletir sobre como podemos promover programas de 
qualidade de vida no ambiente de trabalho para torná-lo mais seguro e saudável e, 
consequentemente, termos impactos positivos na produtividade dos trabalhadores", 
complementou. 
 
Segundo Pereira, a melhoria da saúde do trabalhador é uma preocupação presente, 
mas o avanço é gradual. "As pautas da carga tributária, educação, infraestrutura e o 
custo da energia estão na agenda do dia. A agenda de saúde e bem-estar do 
trabalhador está se desenvolvendo e certamente vai ter o mesmo peso, até porque 
também tem colaborado para o custo excessivo que as empresas enfrentam hoje na 
busca por mais competitividade", concluiu. 
 
O diretor técnico do SESI/SC e presidente da Associação Brasileira de Qualidade de 
Vida (ABQV), Eloir Simm, destacou que 84% das faltas ao trabalho estão 
relacionadas às doenças não-ocupacionais, ou seja, aquelas adquiridas com o passar 
do tempo. "Apenas 16% dos afastamentos são decorrentes de doenças ocupacionais. 
O ambiente de trabalho é bom, segundo os trabalhadores, mas as escolhas das pessoas 
é que muitas vezes interferem nesses indicadores", esclareceu. 
 
Entre as ações promovidas pelo SESI/SC, Simm enfatizou duas estratégias: estimular 
os trabalhadores a ter um estilo de vida mais saudável e, junto com as indústrias, criar 
ambientes mais seguros e saudáveis. "Esse é o grande foco de atuação da FIESC e do 
SESI para que a gente minimize o impacto negativo das doenças e dos custos com a 
saúde", finalizou. 
 
A discussão sobre a saúde do trabalhador e a sua relação com a competitividade das 
empresas ganha força também no Brasil, que sediará a terceira edição do encontro 
mundial sobre o tema, o Global Healthy Workplace Award and Summit, em maio de 
2015. O Brasil será o terceiro país a sediar o encontro, que deve contar com 
representantes de 50 países.

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