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Intestinos

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INTESTINO DELGADO E GROSSO
Embriologia 
Embriologia
O intestino primitivo se forma a partir da 4ª semana.
Ele é dividido em 4 partes: proximal, média e distal.
No intestino proximal forma-se uma parte do duodeno.
O intestino médio forma a maior parte do duodeno, ceco, apêndice vermiforme, cólon ascendente e a metade direita a 2/3 do cólon transverso.
O duodeno em crescimento forma uma alça em forma de C que se projeta ventralmente
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Desenhos esquemáticos ilustrando a rotação do intestino médio tal como é vista pela esquerda. A, em torno do inicio da sexta semana, mostrando a alça do intestino médio dentro da parte proximal do cordão umbilical. B, Estágio subsequente mostrando o inicio da rotação do intestino médio. B1, Ilustração da rotação de 90º no sentido anti-horário que leva o ramo cefálico do intestino médio para a direita. C, Com cerca de 10 semanas, mostrando intestino voltando para o abdome. C1, Ilustração da rotação adicional de 90º. D, Com cerca de 11 semanas, depois da volta do intestino para o abdome. D1, Mostrando uma rotação adicional de 90º do intestino, para um total de 270º. E, Período fetal mais tardio, mostrando o ceco em rotação para sua posição normal no quadrante inferior direito do abdome.
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DUODENO
HISTOLOGIA
-Vilosidades Intestinais (Vilos): projeções alongadas da mucosa (epitélio e lâmina própria) com cerca de 0,5-1,5 mm de comprimento em direção ao lúmen do intestino delgado.
No duodeno possui forma de folhas.
Glândulas intestinais: Lieberkuhn
- Células Absortivas (absorção de nutrientes)
- Células Calciformes (proteção)
- Células de Paneth (antibactericida)
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CAMADA MUSCULAR
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- Primeira e menor parte do intestino delgado 
- Parte mais larga e fixa
- Trajeto em forma de C envolta da cabeça do pâncreas
- começa no lado direito no piloro
- termina no lado esquerdo na junção duodenojejunal (vértebra L2 à esquerda da linha mediana)
- maior parte preso pelo peritônio à estruturas da parede abdominal posterior
- parcialmente retroperitonial
- desemboca o ducto colédoco e pancreático
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- Flexura duodenojejunal (ângulo agudo da junção)
Musculo suspensor do duodeno (ligamento de Treitz) composto por fascículo de músculo esquelético proveniente do diafragma e uma faixa fibromuscular de músculo liso proveniente das partes horizontais e ascendentes. Sua contração aumenta o ângulo da junção facilitando a passagem de conteúdos pelo intestino
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Partes do Duodeno
1. Superior: curta, 5 cm, antero-lateral ao corpo da vértebra L1
- Na sua parte proximal tem o ligamento hepatoduodenal (parte do omento menor)
- 2 cm mais próximos ao piloro possuem um mesentério e são móveis, chamado de ampola (bulbo duodenal)
2. Descendente: mais longa, 7-10 cm, desce ao longo dos lados direitos das vértebras L1 até L3, envolta da cabeça do pâncreas, ductos pancreáticos e colédoco
- O peritônio de seu terço médio forma o mesentério bilaminado (mesocolo transverso)
3. Horizontal: 6-8 cm, cruza a vértebra L3
4. Ascendente: curta, 5 cm, começa a esquerda da vértebra L3 e sobe superiormente até a margem superior da vértebra L2
Tronco celíaco → artéria gastroduodenal → artéria pancreáticoduodenal superior (ramo)
Artéria mesentérica superior → artéria pancreáticoduodenal inferior (ramo)
IRRIGAÇÃO
- Supre o duodeno proximal próximo à papila maior na parte descendente (estendendo-se da parte abdominal do esôfago):
- Tronco celíaco → artéria gastroduodenal → artéria pancreáticoduodenal superior (ramo)
- Supre a parte distal da papila maior do duodeno (estendendo-se à esquerda da flexura esquerda do colo):
- Artéria mesentérica superior → artéria pancreáticoduodenal inferior (ramo)
- Estão na curva entre o duodeno e a cabeça do pâncreas, suprindo os dois órgãos
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IRRIGAÇÃO
As veias seguem as artérias e drenam para a veia porta do fígado através das veias mesentérica superior e esplênica
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DRENAGEM LINFÁTICA E INERVAÇÃO
- Vasos linfáticos seguem as artérias:
- Vasos linfáticos anteriores: linfonodos pancreáticosduodenais → linfonodos celíacos (ao longo das artérias pancreáticos duodenais inferior e superior) e linfonodos pilóricos (ao longo da artéria gastroduodenal)
- Vasos linfáticos posteriores: linfonodos mesentéricos superiores (passam pela cabeça do pâncreas)
- Nervos vagos e simpático: plexos celíacos e mesentérico superior nas artérias pancreaticoduodenais
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HÉRNIAS PARADUODENAIS
- ocorre quando uma alça do intestino entra na fossa paraduodenal à esquerda da parte da ascendente do duodeno, causando estrangulamento da estrutura. 
- Durante a cirurgia, deve –se cuidar com os ramos da artéria e veia mesentéricas inferiores e os ramos ascendentes da artéria cólica esquerda (relacionadas à prega e fossa paraduodenais)
ÚLCERAS DUODENAIS
- Ocorre em sua maioria na parede posterior do duodeno
- Quando a úlcera perfura a parede do duodeno, seu conteúdo entra na cavidade peritoneal e causa peritonite.
- Pode atingir o fígado e a vesícula biliar
- Quando a úlcera atinge a artéria gastroduodenal, provoca uma hemorragia intensa na cavidade peritoneal e peritonite
CÁLCULOS BILIARES NO DUODENO
- Ocorre quando o fundo da vesícula biliar está corroído, permitindo que cálculos biliares entrem em um duodeno perfurado
* É possível separar cirurgicamente
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Jejuno
Anatomia Jejuno
Segunda parte do intestino delgado.
Tem início na flexura duodeno jejunal, encontrando-se entre o duodeno e o íleo.
Apresenta cerca de 2,5 m de comprimento;
E 2-4 cm de diâmetro em um humano adulto.
Por ter grande aporte sanguíneo, apresenta uma coloração avermelhada.
Anatomia Jejuno
A maior parte do jejuno está situada no quadrante superior esquerdo.
 A maior parte dos nutrientes são absorvidos no duodeno e jejuno.
Local onde ocorre digestão e absorção de nutrientes.
Anatomia Jejuno
 visão macroscópica
Histologia Jejuno
Jejuno: mucosa (Mc), submucosa (SMc), muscular (Ms) (40x).
Histologia Jejuno
 Vilos (1)
Epitélio simples cilíndrico (2)
- Células absortivas ou enterócitos (seta curta) 
- Células caliciformes (seta longa) 
Lâmina própria (3)
- Glândula de Lieberkühn (4)
 - (glândulas intestinais)
Muscular da mucosa (5) - (músculo liso)
Submucosa (6)-(ausência de glândulas) 
Íleo
Anatomia íleo
Terceira parte do intestino delgado.
Tem início indefino com o jejuno. 
Sua parte terminal geralmente se encontra na pelve, terminando da face média do ceco. 
Apresenta cerca de 4 m de comprimento;
E 2-3 cm de diâmetro em um humano adulto.
Por ter menor aporte sanguíneo, apresenta uma coloração clara rosada.
Anatomia íleo
Em relação ao jejuno, ocorre maior deposição de tecido adiposo mesentérico.
A maior parte do íleo está situada no quadrante inferior direito.
Local onde ocorre digestão e absorção de nutrientes.
Anatomia íleo
visão macroscópica
Histologia íleo
Diferencia-se do jejuno pela presença das glândulas duodenais ou de Brünner, produtoras de muco, na submucosa (*).
Anatomia comparativa Jejuno e íleo
Mesentério Jejuno e íleo
Prega peritoneal em forma de leque.
Fixa o jejuno e ílio na parede posterior do abdome.
A origem (raiz) do mesentério se encontra direcionada obliquamente, inferiormente para a direita.
Aproximadamente 15 cm de comprimento.
Colocar imagem da página 244
Mesentério Jejuno e íleo
Situada a partir da junção duodenojejunal no lado esquerdo da vértebra L2 até a junção ileocólica e a articulação sacroilíaca direita .
Essa dupla camada de peritônio suspensa proporciona maior mobilidade ao intestino delgado.
Imagem do mesentério
seccionado e a da pág 245.
Sistema de absorção Jejuno e íleo
É um sistema de amplificação da absorção que se encontra estruturado a diferentes níveis.
Sistema de absorção Jejuno e íleo
Válvulas coniventes, que são elevações permanentes e regulares de mucosa e submucosa, de 8 a 10 mm, dirigidas para o lúmen intestinal.
Sistema de absorção Jejuno e íleo
Vilosidades intestinais, que são evaginações digitiformes da mucosa, com 0.5 a 1.5 mm de altura, dispostas lado a lado e regularmente ao longo de toda a superfície interna do intestino delgado
Sistema de absorção Jejuno e íleo
Microvilosidades, que são especializações da membrana celular sob a forma de projecções regulares no pólo apical das células de revestimento epitelial
Irrigação Jejuno e íleo
A artérias mesentéricas superiores suprem jejuno e íleo ;
As artérias unem-se para formar alças ou arcos – arcadas arteriais – que dão origem às artérias retas ou vasos retos.
As veias mesentéricas superiores drenam o jejuno e o íleo.
Drenagem linfática Jejuno e íleo
Os vasos linfáticos especializados na vilosidades intestinais (lactíferos) drenam seu líquido leitoso para os plexos linfáticos das paredes.
Estes, por sua vez, drenam para os vasos linfáticos entre as camadas do mesentério.
A linfa segue sequencialmente através de três grupos linfonodos; linfonodos justaintestinais, mesentéricos e centrais superiores.
Inervação Jejuno e íleo
As fibras simpáticas originam-se nos segmentos T8 – T10 da medula espinal e chegam ao plexo mesentérico superior. O estimulo simpático reduz a motilidade e secreção do intestino e atua como vasoconstritor, reduzindo ou parando a digestão.
As fibras parassimpáticas derivam dos troncos vagais posteriores. o estimulo parassimpático aumenta a motilidade e secreção do intestino, restaurando a atividade digestória após uma reação simpática.
 
O intestino é sensível as distensões que são percebidas como cólica.
Intestino grosso
 Histologia
O intestino grosso consiste em uma membrana mucosa sem vilosidades, nem pregas.
As glândulas são longas e abundantes de células caliciformes e absortivas e um pequeno número de células enteroendocrinas. 
As células absortivas são colunares e possuem microvilosidades curtas e irregulares.
Inclusão em plástico. Coloração: H. E. Aumento 200 X.
Nesse corte os pontinhos brancos são as glândulas criptas, somente a luz foi atingida.
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Corte transversal do apêndice vermiforme. A mucosa do apêndice se assemelha à do cólon, exceto que as criptas são poucas e menos uniformes. Existem numerosos nódulos linfáticos espalhados na lâmina própria, que atingem a submucosa e comprimem as criptas e também se infiltram e interrompem a delgada camada muscular da mucosa, tornando difícil sua identificação. Coloração: H. H.Aumento 22 X.
A lâmina própria da mucosa é bem espessa por causa da grande população bacteriana que vive no int. grosso
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Anatomia
Local de absorção de água dos resíduos indigeríveis.
Onde as fezes se acumulam temporariamente até que haja defecação.
 formado pelo ceco; apêndice; colos ascendesnte, transverso, e sigmóide; reto e canal anal. 
Anatomia
O intestino grosso pode ser distinguido do intestino delgado por: 
 Apêndices omentais do colo.
 Três tênias do colo: mesocólica; omental; livre.
 Saculações.
 Diâmetro interno muito maior
Ceco
Primeira parte do intestino grosso
Quase totalmente envolvido por peritônio.
 Não possui mesentério
Localizada no quadrante inferior direito, na fossa ilíaca, inferiormente a sua junção com o íleo 
Ceco
O íleo terminal entra no ceco obliquamente e invagina-se parcialmente para o seu interior.
No cadáver esta forma de entrada produz os lábios ileocólico (superior) e ileocecal (inferior) no óstio ileal.
Nos vivos há a formação da papila ileal
Óstio ileal in vivo
Óstio ileal post mortem 
Apêndice
Origina-se na face póstero-medial do ceco, inferiormente à junção ileocecal. 
Possui um mesentério triangular curto, o mesoapêndice, originado da face posterior do mesentério do íleo terminal. 
A posição do apêndice é variável mas geralmente é retrocecal.
Colo ascendente
Segunda parte do intestino grosso.
Vira para a esquerda na flexura direita do colo
 (flexura hepática)
Mais estreito que o Ceco.
Coberto por peritônio anteriormente e nas suas laterais.
Separado da parede vertical do abdome pelo omento maior.
O sulco paracólico direito situa-se entre a face lateral do colo ascendente e a parede abdominal adjacente.
Passa superiormente na margem direita da cavidade abdominal, do ceco até o lobo direito do fígado, onde 
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Colo transverso
Parte mais longa e mais móvel.
Atravessa o abdome da flexura direita do colo para a flexura esquerda do colo.
A flexura esquerda do colo (flexura esplênica) geralmente é mais superior, mais aguda e menos móvel.
Liga-se ao diafragma através do ligamento frenocólico.
Está aderido ou fundido a parede posterior da bolsa omental.
Colo descendente
O peritônio cobre o colo anterior e lateralmente, e liga-o a parede posterior do abdome.
Passa anteriormente a margem lateral do rim esquerdo.
O sulco paracólico esquerdo encontra-se em sua face lateral.
Colo sigmóide
 Une o colo descendente e o reto.
Estende-se da fossa ilíaca até o segmento S3.
O fim das tênias do colo indica a junção retossigmóide.
Possui um longo mesentério.
O ureter esquerdo e a divisão da artéria ilíaca comum esquerda situam-se retroperinelmente. 
Irrigação
Irrigação
Drenagem venosa
Inervação
 
Inervação Simpática
Inervação Parassimpática
Ceco
e
Apêndice
Provém da parte torácica inferior da medula espinal T10-T12.
Têm origem nos nervos vagos.
Ascendente
e
Transverso
Plexo mesentérico superior.
Provémdas vértebras T12 - L1.
Plexo mesentérico superior.
Provémdo nervo vago.
Descendente
e
Sigmóide
Provém da parte lombardo tronco simpático através dos nervos esplâncnicos lombares (abdominopévicos), do plexo mesentérico superior e dos plexosperiarteriais.
Provém dos nervos esplâncnicospélvicos através do plexo e dos nervoshipogástricosinferiores
Drenagem linfática
LAPAROSCOPIA
Laparoscópio
Pequena incisão na parede ântero-lateral
Diagnóstico para apendicite aguda
Remoção da vesícula biliar e apêndice
Tratamento da obstrução abdominal
VÓLVULO
Ceco e parte proximal móveis
Obstrução do intestino por torção do colo
Cecopexia
*mesentério do intestino delgado no colo ascendente do intestino grosso
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COLITE
- Inflamação e ulceração intensas do colo e do reto 
COLECTOMIA
- Remoção do colo, do íleo, do reto e do canal anal
ILEOSTOMIA
Estabelece uma abertura entre o íleo e a pele da parede abdominal antero-lateral
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COLOSTOMIA
Abertura cutânea artificial no colo
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*Sigmoidostomia: ânus artificial com abertura cutânea no colo sigmóide
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COLOSCOPIA
Endoscópio alongado (coloscópio de fibra óptica)
Tubo flexível
Inserido no colo através do ânus e reto
Maioria dos tumores do intestino grosso ocorrem no reto (12% na junção reto-sigmóide)
Sigmoidoscópio (colo sigmóide)
DIVERTICULOSE
Divertículos falsos (evaginações externas da mucosa) 
Principalmente no colo sigmóide
Diverticulite (infecção e ruptura)
Hemorragia
Alimentação rica em fibras

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