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Aula14BioqAvan SinalizaçãoMolecular

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Aula de Bioquímica Avançada
Tema:
Sinalização Celular
Prof. Dr. Júlio César Borges
Depto. de Química e Física Molecular – DQFM
Instituto de Química de São Carlos – IQSC
Universidade de São Paulo – USP
E-mail: borgesjc@iqsc.usp.br
Princípios da Sinalização Celular
ORGANISMOS UNICELULARES
Células respondem a estímulos do meio: disponibilidade de oxigênio, nutrientes, etc
ORGANISMOS MULTICELULARES
Células enviam sinais umas às outras células mediante centenas de tipos de moléculas 
extracelulares.
Célula ???
Morrer 
Viver
Dividir
Proliferar
Diversos 
sinais 
simultâneos
Especialização 
celular
Interação 
celular
Movimento 
celular
Proliferação 
celular 
���� A partir da 
integração dos 
sinais, as células 
devem decidir o 
que fazer
���� As células-alvo possuem proteínas receptoras.
���� As proteínas-receptoras reconhecem o 1º Mensageiro e respondem de forma específica.
���� Alta especificidade e sensibilidade
Célula 
sinalizadora
Princípios da Sinalização Celular
TRANSDUÇÃO DE SINAL 
CÉLULAS 
SINALIZADORAS
MOLÉCULA 
SINAL: 1º 
MENSAGEIRO
PROTEÍNAS 
RECEPTORAS 
(CÉLULAS ALVO)
EMITE 
SINAL
ALTERAÇÃO DO 
COMPORTAMENTO 
CELULAR
Princípios da sinalização celular
Transdução de sinal
Maneira pela qual a célula 
recebe um determinado 
tipo de sinalização e o 
transmite para diversas 
vias, que poderão ser 
novamente transformadas,
até chegar a função 
efetora – Dividir, 
proliferar, morrer ....
1º mensageiro
- Proteínas
- Peptídeos
- Aminoácidos
- Nucleotídeos
- Ácidos graxos
- Esteroides
- Gases
Transdução de sinal
Uma dada célula responde a um conjunto limitado de sinais
- Depende de seu próprio conjunto de moléculas efetoras
���� Diferentes moléculas-sinais extracelulares 
alteram o comportamento da célula-alvo.
���� Células diferentes respondem de modo 
diferente ao mesmo tipo de sinal.
A informação 
transmitida pelo sinal 
depende de como a 
célula-alvo recebe e 
interpreta o sinal.
Integração da sinalização Intracelular
TRANSDUÇÃO INICIAL
TRANSMISSÃO
AMPLIFICAÇÃO
INTEGRAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
RESPOSTA CELULAR
Receptores 
celulares específicos
���� responsáveis em 
disparar processos 
celulares conforme 
a disponibilidade de 
moléculas 
executoras
- RESPOSTA 
DIFERENCIADA 
DEPENDENTE DO 
TIPO CELULAR
Sinalização Celular
Moléculas-sinal extracelulares: 1º Mensageiro ���� Receptores específicos
Leveduras – unicelulares – sinalização feita por poucos tipos de moléculas
Células de animais superiores – Centenas de diferentes tipos de moléculas
Maioria das moléculas é secretada por exocitose. Outras são liberadas por difusão através 
da membrana plasmática e outras ficam expostas ao meio extracelular, mas permanecem 
ligadas a superfície da célula sinalizadora (proteínas de membrana)
Emissão do sinal
Independente da natureza do sinal, a célula-alvo responde por meio de uma proteína 
específica: RECEPTOR.
� Local onde a molécula sinalizadora se liga de forma específica iniciando uma resposta 
nas células- alvo.
� Alta especificidade
� Proteínas modulares
� Múltiplas isoformas tecido-específicas
� Pontos de convergência/divergência de sinais
Sinalização Celular
Moléculas-sinal extracelulares���� 1º Mensageiro ���� Características químicas
Influencia as características estruturais do RECEPTOR
Grandes e hidrofílicas Pequenas e hidrofóbicas
���� Ligante tem que penetrar na célula-
alvo para ativação
���� Ativa receptores citoplasmáticos 
e/ou nucleares
���� Maior parte dos receptores
���� Proteínas transmembrana que ao se 
ligarem a molécula sinalizadora são ativados 
e geram uma cascata de sinais intracelulares 
alterando o comportamento da célula.
Tipos de Sinalização Extracelular
� Endócrinos: liberados no plasma ���� ação a “longa distância”
� Neuronais ���� ação mediada por neurotransmissor
�Autócrinos: 
liberados no 
espaço 
extracelular ����
ação na 
mesma célula 
que os libera
�Parácrinos: 
liberados no 
espaço 
extracelular 
���� ação local 
em outras 
células
Hormônios: 1º mensageiro
Conjunto de moléculas responsáveis pela manutenção e coordenação das funções em um 
organismo complexo.
Mensageiros químicos secretados no plasma ou interstício celular para regular a atividade 
de outras células ou tecidos do organismo.
Função Tecido/célula/sistema alvo
Pressão arterial sistema vascular
Volume sanguíneo sistema vascular e rins
Balanço eletrolítico sistema vascular e rins
Embriogênese embriões
Diferenciação sexual órgãos sexuais e organismo
Desenvolvimento e reprodução órgãos sexuais e organismo
Fome cérebro
Comportamento alimentar cérebro e sistema digestivo
Digestão cérebro e sistema digestivo
Distribuição de combustíveis fígado
Sinalização de longa distância
Liberação do 1º mensageiro: Tipos de sinalização a longa distância
Sinalização neuronal Sinalização Endócrina 
���� Distribuição muito rápida – 100 m/seg
���� Concentração alta do neurotransmissor
���� Efeito localizado
���� Maior precisão e rapidez
� Distribuição lenta
� depende da difusão 
no fluxo sanguíneo
� Concentração baixa 
de hormônios
� Efeito disperso
Vias de Sinalização Intracelular
Hormônios
Sistema neuroendócrino
Tipos de Sinalização Extracelular
� A transmissão dos sinais em relação a distância
Distâncias
Secreção de sinais
(Ex: Hormônios)
Sinalização 
endócrina
Mediadores locais
(Ex: Inflamação)
Sinalização 
parácrina
Secreção de neurotransmissores
(Ex: Acetilcolina)
Sinalização 
neuronal
Contato direto, sem 
liberação de sinais
(Ex: desenvolvimento 
embrionário)
Sinalização 
dependente de 
contato
Curtas
Longas
Transdução de sinais
A resposta celular a um sinal pode ser rápida ou lenta
A Especificidade da ação depende 
da interação do 1º mensageiro com 
receptores celulares
1) Liberação de 2º mensageiro no 
citoplasma ���� modificações 
covalente reversíveis de proteínas 
alvo
- Ativação/inativação de enzimas 
efetoras
2) Abertura de canais
- Efeito direto
3) Modulação da expressão gênica
- Pode ser ação decorrente da 
integração conjunta com 2º 
mensageiro ou receptores nucleares
Sistemas de amplificação de sinal
As vantagens do uso de 2º mensageiros 
���� Efeito “Cascata de sinalização” 
1) Amplificação de sinal
- Um pequeno sinal pode produzir amplas respostas 
celulares
2) Difusão do sinal por todos os compartimentos 
celulares
- Modulação de toda célula para a nova situação 
celular
3) Comunicação cruzada
- Integração com outros sinais
Transdução de sinais: características gerais
Alta conservação dos mecanismos de 
transdução de sinais biológicos
���� Tipos de sinais biológicos ���� milhares
���� Maquinaria de transdução conta com alguns 
tipos básicos de componentes proteínas
Resumindo
Modulação da 
Célula-alvo
Célula 
sinalizadora
Sinal 
(1º mensageiro)
Ex: hormônio
Proteína 
receptora
Distância
1. Parácrina
2. Dependente de 
contato
3. Endócrina
4. Neuronal 
1. Intracelular
1. Canais iônicos
2. Receptores enzimáticos
3. GPCR ���� Proteínas G
4. Guanilil-ciclase
2º mensageiros
cAMP
IP3
DAG
Ca2+
cGMP
Tiroquinases
- Óxido nítrico
- Hormônios esteroides
- Hormônios tireoidianos
2. Superfície
Transdução do sinal
Hormônios
1os Mensageiros
Tipos de hormônios
Hormônios
Tipos de hormônios
Hormônios
Tipos de hormônios: continuação
Hormônios
Hormônios peptídicos
Ação dependente de receptores de membranas e segundos mensageiros
Ex:Insulina e glucagon: metabolismo de carboidratos
Angiotensina II e bradicinina: pressão e volume sanguíneo
Hormônios
Hormônios catecolamínicos
Ação dependente de receptores de membranas e segundos mensageiros
Produzidos na medula adrenal
Papel importante na neurotransmissão e metabolismo energético
Noradrenalina/norepinefrina
Adrenalina/epinefrina
Hormônios
Os efeitos da Epinefrina e Glucagon no metabolismo do Glicogênio
- Cascatas de sinalização 
- Amplificação de sinal
Hormônios
Hormônios eicosanoides
Ação dependente de receptores de membranas e segundos mensageiros
- mediadores celulares locais ���� inflamação, febre, dor e agregação plaquetária
Hormônios
Hormônios esteróides
Ação dependente de receptores nucleares ���� modulação da expressão gênica
cortisol TestosteronaAldosterona Estradiol
Hormônios
Hormônios vitamina D
Ação dependente de receptores nucleares ���� modulação da expressão gênica
Hormônios
Hormônios Retinoides
Ação dependente de receptores nucleares ���� modulação da expressão gênica
Hormônios
Hormônios Retinoides
Ação dependente de receptores nucleares ���� modulação da expressão gênica
Hormônios
Hormônios Tireoides
Ação dependente de receptores nucleares ���� modulação da expressão gênica
Produzido na tireoide
Estimulam o metabolismo energético
Hormônios
Óxido nítrico
Radical livre estável
Síntese dependente da NO-sintase
Ação local por intermédio da guanilato-ciclase
���� segundo mensageiro GMPc
Hormônios
Hormônios
Hormônios
Transdução de sinais
Os 6 mecanismos básicos
A redundância mecanística permite fazer generalizações 
1) Receptores acoplados a Proteínas G
GPCR: G protein-coupled recpetors
~1/2 dos fármacos atuam sobre GPCR
Sistema de transdução de sinal formado por 3 componentes:
1) Receptor de membrana plasmática com 7 segmentos transmembrana
- Receptor hepta-helicoidais
2) Proteína G que alterna entre forma ativa (GTP) e inativa (GDP)
3) Proteína G-GTP ativa uma enzima que libera 2º mensageiros
Protótipo de 
funcionamento GPCR ����
Receptor β-adrenérgico
Receptor adrenalina
4 tipos básicos: 
α1, α2, β1, β2
Adrenalina = epinefrina
� Dispara sinais de alarme
- Mobiliza energia metabólica
- Aumenta capacidade 
cardiovascular
“lutar ou fugir”
Agonista: simula ligante natural
Antagonista: bloqueia efeito do 
ligante natural = Fármaco
1) Receptores acoplados a Proteínas G
GPCR: G protein-coupled receptors
~1/2 dos fármacos atuam sobre GPCR
���� ~1000 genes em humanos ���� ~150 órfãos (sem ligantes descritos)
~350 para hormônios e outras moléculas endógenas
~ 500 para receptores olfativos e gustativos ���� moléculas exógenas
���� Alta conservação estrutural e funcional 
- Aminas de baixa massa molecular ���� adrenalina
- Peptídeos opióides
- Proteínas 
- Peptídeos
- Eicosanoides
- Receptores de luz
1) Receptores acoplados a Proteínas G
Proteína G ���� Ancorada a 
membrana via palmitoil
���� Gs- estimulatória ���� Forma 
inativa ����
Heterotrímero αβγ
Gsαβγ(GDP) ���� Ativação do 
receptor 
- dissociação da Gsα(GDP)
- Dissociação do GDP
- Ligação do GTP
���� Ativação da Adenilil-
ciclase
Receptor β-adrenérgico
���� Protótipo do grupo
���� Presente no músculo 
esquelético, fígado e 
adipócitos
- Degradação de glicogênio e 
triacilgliceróis
Adenilil-ciclase ���� proteína 
de membrana ���� forma 
cAMP na face citoplasmática
1) Receptores acoplados a Proteínas G
1) cAMP ativa a PKA induzindo a dissociação da 
cadeia catalítica ativa da cadeia regulatória 
inibitória
2) Fosforilação indiscriminada de proteínas 
diversas como Glicogênio Fosforilase Kinase
(degradação de glicogênio) e Glicogênio Sintase
kinase (inibição da síntese de glicogênio)
���� Susceptível a cascata de amplificação de sinal
1) Receptores acoplados a Proteínas G
���� Todo sistema de transdução de sinal tem um mecanismo de término de resposta
Mecanismos de desligamento da ativação dos receptores β-adrenérgicos
1) Depende da dissociação do Gsα–GTP da adenilil ciclase
2) Atividade GTPase intrínseca da Gsα sobre o próprio GTP
- Existem proteínas ativadores da atividade GTPase (GAP) intrínseca da Gsα
Comutador binário autolimitante
Estímulo da Gsα(GTP) sobre a 
Adenilil-ciclase é autolimitada 
pela sua atividade GTPase
intrínseca
A Gsα(GDP) se reassocia ao Gsβγ e 
ao receptor de membrana
3) Hidrólise do cAMP ���� fosfodiesterase de 
nucleotídeo cíclico
4) Fosfoproteínas-fosfatases atuam sobre as 
proteínas fosforiladas pela PKA
1) Receptores acoplados a Proteínas G
Dessensibilizarão de receptores β-adrenérgicos
Processo que sequestra os receptores em 
vesículas no citoplasma.
���� Depende da fosforilação da face 
citoplasmática do receptor pela β-ARK (β-
adrenergic receptor kinase)
- Família GRK (G-protein coupled kinases)
���� Bloqueio da interação com a Proteína G
���� Recrutamento da β-arrestina e Clatrina
���� Sequestro em vesículas citoplasmáticas
cAMP é um 2º mensageiro multifuncional
Vários sistemas de transdução usam o cAMP
���� cAMP ativa a CREB (cAMP response element binding protein) ���� ativa transcrição gênica
Reúnem Balsas lipídicas
- Receptor-proteína Gsαβγ
- Adenilil ciclase
- PKA
- cAMP fosfodiesterase
- Fosfoproteína fosfatase
- Outras
���� Proteína G-inibitória ���� inibição da adenilil ciclase
- Estruturalmente similar a Gsαβγ
- GIαβγ(GDP) interage com receptores específicos
���� [cAMP] reflete a integração de ambos os sistemas
� Resposta ao cAMP pode 
ser breve e localizada
- Efeito dos complexos 
envolvendo proteínas de 
ancoragem da PKA 
(AKAP5)
1) Receptores acoplados a Proteínas G
GPCR podem estar acoplados a Fosfolipase C (PLC)
Respondem a ativação de hormônios diversos
Ação conjunta de 2º mensageiros 
���� Diacilglicerol (DAG) ���� Ativa isoenzima da PKC
���� Inositol-1,4,5-trifosfato (IP3) ���� libera Ca2+
Ca2+ ���� Ativa isoenzima PKC 
1) Receptores acoplados a Proteínas G
Acoplados resposta via Fosfolipase C (PLC)
Efeito do Ca2+ ���� dependente da Calmodulina (CaM) ���� sensor ubíquo de Ca2+
� Ativa a CaM-kinase
Efeito do Ca2+ ���� interconexão com cAMP
- Estimula a adenilil ciclase
- Estimula a cAMP-fosfodiesterase
Efeitos locais/temporais
2) Receptores Tirosina-kinases (RTK)
���� Domínio extracelular de interação com o ligante
���� Domínio citoplasmático com atividade kinase
- Conectados por um único segmento transmembrana
- Atividade Tyr-kinase intrínseca ���� fosforilação cruzada
� Receptor da Insulina: INSR ���� Protótipo da classe
- Dímero
- Regulação de metabolismo e expressão gênica
- Interação com a Insulina ���� fosforilação cruzada
- Saída da sequência auto-inibitória do sítio ativo 
- Sítio ativo livre para interagir com proteínas 
citoplasmáticas
O INSR ativo fosforila e ativa o IRS-1 (Insulin
receptor substrate-1) 
O IRS-1 (Pi-Tyr) funciona como ponto de 
nucleação para complexo de proteínas
2) Receptores Tirosina-kinases (RTK)
���� Possuem atividade kinase intrínseca: Receptor da Insulina: INSR 
Montagem do complexo envolve proteínas contendo o 
domínio SH2 ���� liga Pi-Tyr
���� Gbr2
- Reconhece Pi-Tyr da IRS-1
- Proteína conectora
- Contém domínio SH3
- Liga proteínas ricas em Pro
���� Sos
- É fator de troca de nucleotídeos (GEF)
- Induz troca de GDP/GTP na Ras
���� Ras
- Protótipo das pequenas proteína G
- Ligada a GTP ���� ativa a proteína kinase Raf1 ���� uma MAPK 
(mitogen-activated protein kinase)
- Raf1 fosforila e ativa a MEK (uma MAPK kinase - MAPKK)
- MEK fosforila e ativa a ERK (uma MAPKK kinase -
MAPKKK)
���� Cascatas das MAPK
2) Receptores Tirosina-kinases (RTK)���� Possuem atividade kinase intrínseca: Receptor da Insulina: INSR 
Ativação de enzimas contendo o 
domínio SH2
���� Fosfoinositídeo-3-kinase – PI3K
- Reconhece Pi-Tyr da IRS-1
- Atua sobre fosfatidilinositol-4,5-
fosfato (PIP2)
- Formação do fosfatidilinositol-
3,4,5-fosfato (PIP3)
- O PIP3 ativa a PDK1 ���� fosforila a 
Akt (PKB)
���� Insulina inibe a enzima que inibe a Glicogênio Sintase
- Síntese de glicogênio
���� PKB
- Disponibiliza o Glut4
- Fosforila Ser e Thr de proteínas 
alvo ���� inativa GSK3
���� Glicogênio sintase kinase 3
- GSK3 não fosforilada ���� Fosforila
a Glicogênio Sintase
- Redução da síntese de glicogênio
2) Receptores Tirosina-kinases (RTK)
���� Possuem atividade kinase intrínseca: Outros exemplos
���� Envolvem dimerização dependente do 
1º mensageiro
- Usam proteínas que interagem com Pi-
Tyr via domínios SH2
- Permite ampla integração de sinal
� Envolvem dimerização dependente do 
1º mensageiro 
- Citocina Eritropoitina
- Modulação da expressão gênica direta e 
indireta via cascata das MAPK
Integração de vias
Insulina versus Adrenalina
���� Metabolismo é entrelaçado e estratificado
Integração do sinal da insulina
���� Insulina induz sequestro de 
receptores β-adrenérgicos
devido a fosforilação do C-
terminal do receptor via IRS-1 e 
PKB
���� Fosforilação receptores α2-
adrenérgicos permite nucleação 
do complexo via SH2 e ativação 
da cascata das MAPK ����
modulação da expressão gênica
3) Receptores Guanilil-ciclases
Ação via cGMP e Proteínas Kinases G (PKG)
� cGMP transmite diferentes 
mensagens para diferentes tecidos
- Rins e intestino ���� retenção de água
- Relaxamento do músculo cardíaco
Fator natriurético atrial (ANF)
- Secretado pelos átrios cardíacos
- Excreção renal de sódio
- Excreção de água
- Vasodilatação
Efeito do cGMP é revertido pela cGMP-
fosfodiesterase (cGMP-PDE)
- O Sildenafil (Viagra) inibe a isoforma peniana 
���� vasodilatação ���� ereção prolongada
Guanilil ciclase citosólica ���� ativada 
por óxido nítrico (NO)
- cGMP reduz tônus cardíaco
- Via da ação da nitroglicerina
- Tratamento da angina pectoris
Proteínas adaptadoras ���� Tema recorrente
Fosforilação criam sítios de ancoragem em proteínas multivalentes
Proteínas multi-domínios que participam de circuitos proteicos
� Interação específica de Pi-Tyr
- Interação específica mediada pela 
sequencia adjacente da Pi-Tyr
���� Exemplos:
- domínio SH2
- PTB (Phosphotyrosin-Binding protein)
� Auto-inibição via fosforilação interna
Proteínas adaptadoras ���� Tema recorrente
Proteínas multi-domínios que participam de circuitos proteicos
� Módulos de interação 
recorrentes
- Múltiplos domínios de 
interação comuns em 
diferentes proteínas
���� Em humanos 
- 87 proteínas contendo o 
domínio SH2
- 24 proteínas contém o 
domínio PTB
���� Muitas contém o domínio 
SH3 
- liga PIP3 na face interna da 
membrana formado em 
resposta a PIK3 e IRS-1 
- Proteínas multivalentes
Proteínas adaptadoras ���� Tema recorrente 
Circuitos proteicos, proteínas de ancoragem e balsas lipídicas
EX: A cascata das Raf (MAPK), MEK (MAPKK) e Erk (MAPKKK) depende da proteína de 
ancoragem KSR
� Possibilita resposta 
combinatória
� Regulação da intensidade de 
resposta via fosforilação no 
sítio de ancoragem 
Ex: Raf
� Proteínas Tyr-fosfatases
também contém domínios de 
interação comuns aos 
envolvidos nos circuitos de 
ativação
- Ex: domínio SH2
4) Receptores acoplados a canais iônicos
���� Convertem sinais QUÍMICOS em sinais ELÉTRICOS
- Funcionam de maneira simples e direta
- Responsáveis pela transmissão rápida de sinais (sinapses do sistema nervoso)
- Contração muscular, secreção hormonal, processos sensoriais, memória, etc.
Potencial de membrana
Polarização da membrana decorrente a 
diferente concentração de íons
���� Gradiente de concentração de íons e 
potencial elétrico são mantidos a custas de 
ATP
- Na+K+-ATPase
� Gradiente/potencial elétrico rompido pela 
abertura de Canais iônicos passivos 
específicos induzida por ligantes ou variação 
de potencial elétrico transmembrana
� Fluxo de íons continua até consumir a força 
propulsora provida pelo gradiente de íons e 
potencial de membrana.
- É especifico para cada íon
- É influenciado pelo tempo de abertura e 
fechamento de um dado canal iônico
4) Receptores acoplados a canais iônicos
Canal de membrana controlados por voltagem
� Sinalização no sistema nervoso central
- Potencial de ação em extremidades do neurônio
- Liberação de neurotransmissores na fenda sináptica
- Potencial elétrico passado adiante
���� Ação conjunta de 3 canais iônicos controlados por 
voltagem
1) Onda de despolarização abre canais de Na+ ���� entrada de 
Na+
2) Despolarização atrasada de canais de K+ ���� saída de K+
- Participa da repolarização
3) Despolarização final abre canais de Ca+ ���� entrada de Ca+
- Ca+ age como 2º mensageiro
4) Exocitose de vesículas de acetilcolina ���� neurotransmissor 
na fenda sináptica
- Ativação de receptores na membrana pós-sináptica
- Abertura de canais iônicos
4) Receptores acoplados a canais iônicos
Funcionamento do canal iônico de Na+ sensível a voltagem
���� 1840 resíduos
���� 4 domínios contendo 6 α-
hélices transmembrana 
formando um canal central 
em funil específico para Na+
- Filtro de seletividade loop 
entre hélice 5 e 6
���� α-hélice 4 é carregada +++ 
e funciona como sensor de 
abertura
���� Inativação depende de 
mecanismo de “bola de 
corrente” que bloqueia o 
canal
- Comprimento da 
“corrente” determina o 
tempo de abertura do canal
4) Receptores acoplados a canais iônicos
Funcionamento do canal iônico de Na+, K+ e Ca+ ativado por acetilcolina
���� Receptor nicotínico de acetilcolina
- Sensível a nicotina
- Sinapses e junções neuromuscular
���� Receptor formado por 5 subunidades ����
α2βγδ
- Cada subunidade tem 4 segmentos α-
hélices transmembrana (M1-M4)
- A hélice M2 é anfipáticas com Leu voltadas 
para o centro do poro 
� A isoformas α contém o sítio de 
interação para acetilcolina
� Acetilcolina induz uma rotação 
no segmento M2 de cada 
subunidade levando as Leu 
para o lado, abrindo o poro.
Outros neurotransmissores com receptores similares:
Serotonina, glutamato e glicina
A despolarização da membrana neuronal depende da integração dos diversos sinais que o 
neurônio recebe
Transdução sensorial na visão, olfato e paladar
Envolvem integração de GPCR e canais de membranas
� 2º mensageiros intracelulares regulam canais iônicos acoplados a receptores específicos
� Disparam despolarização/polarização da membrana de neurônios acoplados
� Guardam semelhanças estruturais e funcionais com GPCR hormonais
- Ativação dependente da percepção de luz ou composto exógeno
- Modulação da concentração de um 2º mensageiro
- Supressão do sinal devido a ação autolimitante da Proteína Gα
5) Integrinas: Receptores Bidirecionais
Dímeros αβ ���� Genoma indica 8 genes e 18 genes β
���� 24 integrinas identificadas
���� Interações macromoleculares seletivas
- Desenvolvimento embrionário, coagulação, angiogênese, sistema imune, diferenciação 
celular, crescimento e metástase tumoral
Sinalização “de fora para dentro” e “de dentro para fora”
���� liga citoesqueleto a matriz extracelular ���� integra intra- e extracelular
- Influencia diretamente a adesividade celular
Ligantes extracelulares
- Colágeno
- Fibrinogênio
- Fibronectina
- Outras
Ligantes intracelulares
- Proteínas do citoesqueleto
- Talina
- α-actinina
- Vinculina
- Paxilina
- outras
6) Receptores nucleares
���� Ação hormônios esteroides, tireoidianos e retinóide- Livre trânsito pela membrana plasmática ���� pequenos e hidrofóbicos
- Ativação da transcrição de genes específicos
���� Presença de sequências HRE: elementos de resposta hormonal específicos

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