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1/1 Vídeo digital A resolução da imagem digital é determinada pela quantidade de pixels no CCD. Do mesmo modo que no vídeo analógico, a quantidade de pixels em cada linha de pixels define a resolução horizontal. A resolução vertical é determinada pela quantidade de linhas de pixels que perfazem um quadro. Os grãos na película e os pixels no vídeo determinam a resolução. Quanto mais pixels por quadro, maior a qualidade da imagem. Em vídeo, porém, tendemos a falar mais em linhas de resolução (linhas de pixels) do que em quantidades globais de pixels. O vídeo digital pode ter a definição-padrão (SD) ou alta definição (HD). O vídeo digital SD adota os padrões de sua contraparte analógica. O NTSC SD tem uma relação de aspecto de 4:3, 525 linhas de resolução e taxa de quadros de 29,97 fps. O PAL SD, por outro lado, tem 625 linhas e taxa de quadros de 25 fps. Em vídeo digital, o termo varredura ainda é usado para descrever o modo pelo qual o sinal eletrônico é codificado, embora o processo seja diferente do canhão de elétrons móvel do vídeo analógico. Um CCD recebe a imagem e converte a energia luminosa em sinal eletrônico. O sinal é gerado pelos pixels e depois deslocado linha a linha, primeiro verticalmente para baixo do quadro, depois horizontalmente para uma área de armazenamento onde a informação é quantificada, ou é convertido para uns e zeros. A varredura pode ser entrelaçada ou progressiva. Na varredura entrelaçada (como no vídeo analógico), cada quadro de vídeo é separado em dois campos Primeiro, as linhas ímpares são varridas e depois as pares. A letra i é empregada após a resolução ou taxa de quadros para indicar a varredura entrelaçada, tal como 1.080i ou 60i. O vídeo digital de alta definição oferece vários métodos de varredura, resoluções e taxas de quadro, frequentemente dentro da mesma câmera. Na varredura progressiva cada linha no quadro é varrida em ordem, de cima para baixo. Para fornecer imagens suficientes por segundo para que se possa perceber o movimento suave sem hesitação, a taxa de varredura é elevada para 60 quadros por segundo (ao contrário dos 30 existentes nos sistemas entrelaçados). A letra p é empregada para indicar a varredura progressiva, sendo que os sistemas de 480p e 720p são atualmente dominantes. A qualidade dos sistemas progressivos rivaliza com a do 1.080i devido à elevada taxa de varredura. A varredura progressiva também evita a hesitação que pode ocorrer quando os campos entrelaçados não se alinham precisamente. Definição-padrão e alta definição Há uma diferença entre o vídeo ou televisão digital e a HDTV. O termo digital se refere ao modo como o sinal é gravado - amostragem digital, ao contrário da onda contínua do formato analógico. O vídeo digital pode ter definição-padrão ou alta definição. A natureza do processamento digital significa que uma única câmera pode processar os sinais de várias maneiras. As câmeras são capazes de produzir 2/8 sinais entrelaçados ou progressivos, capturar em várias taxas de quadro e oferecer uma imagem com relação de aspecto 4:3 ou 16:9. O termo alta definição se refere à resolução vertical da imagem. Embora alguns possam reivindicar que uma imagem deva ter pelo menos 1.000 linhas de resolução para ser considerada HD, 720p geralmente é aceito como alta definição. A HDTV é vista com frequência como um padrão apenas digital, mas as formas iniciais da alta definição, tal como o sistema NHK desenvolvido no Japão nos anos 1980, eram analógicas. Nos Estados Unidos, os padrões de*transmissão chegaram a um e incluem uma relação de aspecto de 16:9 e o áudio Dolby. O DVB (transmissão de video digital) é o conjunto de padrões adotado pela Europa, Australia, Africa do sul e India. Muitos paises africanos, asiáticos e sulamericanos, também adotam pelo menos alguns dos padrões. O japão desenvolveu e esta usando o ISDB (Serviços integrados de transmissão digital). Todos são digitais, de alta definição e o widescreen. Formatos SD e HD O vídeo que possui resolução tradicional é o de resolução-padrão (SD). Isso inclui o vídeo analógico, bem como o SD digital. Vários formatos de SD digital estão em uso nas filmadoras domésticas e nas aplicações profissionais. Isso inclui o formato comum de DV (originalmente DVC), bem como o formato DVCAM da Sony e o DVC- PRO desenvolvido pela Panasonic. Todos três gravam em fita de 1/4 de polegada ou 6,35 mm de largura, vindo em pequenos cassetes para o uso doméstico ou em cassetes maiores para os gravadores de estúdio. Há uma compatibilidade limitada entre os formatos. As fitas DV, pelo fato de o formato DV ser comercializado para uso doméstico, podem ser gravadas em exíbição-padrão (SP) ou exibição longa (LP), que permite um tempo de gravação maior com qualidade menor. Uma fia DV de 60 minutos gravada em SP pode ser executada em qualquer gravador isto é. DV, DVCAM ou DVCPRO; repare, porém, que as pequenas fitas DV em um gravador DVCPRO requerem adaptador). As fitas DV podem ser usadas para gravar o formato DVCAM, mas uma fita de 60 minutos gravará apenas 40 minutos de material porque o formato DVCAM grava um sinal mais largo. A maioria das câmeras SD é inerentemente 4:3, mas a maior parte delas permite a captura de uma imagem 16:9 cortando, usando mais linhas horizontais ou lentes anamórficas separadas. Existem poucas cameras SD de 16:9. O betacam digital (ou digi-beta) é um dos muitos formatos de transmissão SD com qualidade digital. Ele usa uma fita de 1/2 polegada e produz Imagem de qualidade muito alta que foi o padrão industrial profissional até a transição para a HDTV. 3/8 Alta definição Existem vários formatos concorrentes, tanto nos equipamentos de ponta (em termos de qualidade e custo) quanto nos mais acessíveis. A Sony, a Panasonic e a JVC oferecem um formato HD avançado (alguns os chamam de HD "verdadeiro"). A Sony tem a HDCAM, a Panasonic, a DS-HD, e a JVC tem a D9-HD. Esses são os formatos utilizados por Hollywood e pelas redes de televisão. O HD mais acessível foi criado como uma versão em alta definição do DV e do DVCPRO. Eles se chamam HDV e DVCPRO-HD, permitindo qualidade de alta definição em fitas DV ou em midia de armazenamento digital sem fita (tal como o cartão P2 da Panasonic). Todos os formatos HD são 16:9. Quase todas as câmeras HD podem gravar em 720p ou 1,080i em várias taxas de quadro. Algumas podem gravar em 1.080p e outras podem gravar tanto o HD quanto o SD na mesma câmera. Compressão Para reproduzir uma imagem de alta qualidade gasta-se uma boa quantidade de informação digital; muito mais do que se gastaria num documento de texto. Por essa razão, as imagens digitais são quase sempre comprimidas. A compressão reduz matematicamente o tamanho do arquivo, desprezando as informações redundantes ou reorganizando com mais eficiência os arquivos digitais. As câmeras digitais permitem, geralmente, que você escolha se quer comprimir as imagens e, se quiser, que tipo e quantidade de compressão utilizar. A compressão permite acomodar mais imagens no meio de armazenamento digital, tal como um dispositivo de memória portátil ou um CD, e facilita a transmissão mais veloz das informações, caso a imagem seja distribuída através da Internet, em que as informações digitais precisam fluir numa linha telefônica, conexão a cabo ou canal sem fio. Os tipos de compressão comuns para as imagens digitais são o TIFF, um tipo que comprime apenas um pouco uma imagem, mas que não perde informações, e o JPEG, que permite mais compressão, mas que em níveis elevados pode resultar numa imagem visivelmente degradada. Geralmente, a compressão afeta negativamente a qualidade da imagem. Quanto maior a compressão, menor a qualidade da imagem. Contudo,a compressão não afeta a resolução. A compressão e a resolução são aspectos da reprodução da imagem que afetam o tamanho do arquivo e a qualidade da mesma, porém de modos diferentes. Uma imagem de alta resolução e altamente comprimida e uma imagem de baixa resolução sem compressão podem não ter a qualidade de imagem que você busca. As imagens digitais podem ser visualizadas numa tela de computador, queimadas num DVD, transmitidas para um telefone celular ou impressas em papel. 4/8 Na compressão de dados que utilizam os padrões MJPEG: JPEG e MPEG efectua- se segundo o conteúdo da imagem em intra-quadro ou em intra-imagem. Isso serve para eliminar as redundâncias entre os dois quadros de uma imagem, quando existem, e obter uma melhor eficácia de compressão. Em alguns casos, não se leva em conta a redundância temporal entre as imagens, cada uma delas é codificada separadamente e não dependentes de nenhum outro que permite uma montagem da imagem anterior. A perda inicial do sinal video 4:2:0 ou 4:1:1 é de 125 Mbits/s. Ele é reduzido, após compressão à 25Mbits/s com uma taxa de compressão da ordem de 5:1.
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