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101 Questões de Concurso de Português de Nível Médio Robson Diego Welter Fritzen (Organizador) Questões do CESPE Concurso DPU 2016 Agente Administrativo 1 Saúde: direito de todos e dever do Estado. É assim que a Constituição Federal de 1988 inicia a sua seção sobre o tema. Uma vez que muitas ações ou omissões vão de encontro a essa 4 previsão, cotidianamente é possível observar graves desrespeitos à Carta Magna. A Defensoria Pública, importante instituição garantida por lei assim como a saúde, busca sanar 7 o problema por meio da via judicial quando a mediação não produz resultados. Recentemente, a Defensoria Pública em Foz do Iguaçu, por exemplo, obteve três decisões liminares 10 garantindo o direito à saúde a três pessoas por ela assistidas. Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção judicial para suprir a negativa ou a má prestação do serviço 13 público de saúde na localidade. Em um dos casos, atendeu uma gestante com histórico de abortos decorrentes de doença trombofílica e que 16 necessitava de uma medicação diária de alto custo. A medicação, única opção na manutenção da gestação, havia sido negada pelo município e pelo estado, o que colocava a gestante 19 em sério risco de sofrer mais um aborto. Em mais uma intervenção judiciária do defensor público, foi deferida liminar em favor da assistida, tendo o 22 estado e o município sido obrigados a fornecer o medicamento necessário durante toda a sua gestação e enquanto houver prescrição médica, sob pena de multa diária. Internet: <www.defensoriapublica.pr.gov.br> (com adaptações). Com relação às informações e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens a seguir. 1 O sujeito da forma verbal “atendeu” (l.14), que está elíptico, refere-se a “serviço público de saúde na localidade” (l. 12 e 13). 2 Sem prejuízo para a correção gramatical do texto nem para seu sentido original, o trecho “a Defensoria Pública fez intervenção judicial” (l. 11 e 12) poderia ser reescrito da seguinte forma: a Defensoria Pública interviu judicialmente. 3 Conclui-se do texto que, a despeito do que prevê a Constituição Federal, muitos cidadãos encontram dificuldades em conseguir atendimento na rede pública de saúde e acabam por recorrer à Defensoria Pública para que seus direitos sejam respeitados e garantidos. 4 Seria mantida a coerência do texto caso “cotidianamente” (l.4) fosse substituído por habitualmente. 1 Maria Silva é moradora do Assentamento Noroeste, onde moram cerca de cem pessoas cuja principal forma de renda é o trabalho com reciclagem. Ela é uma das líderes que 4 lutam pelos direitos daquela comunidade. Vinda do estado do Ceará, Maria chegou a Brasília em 2002 e conheceu o trabalho da Defensoria Pública por meio do projeto Monitoramento 7 da Política Nacional para a População em Situação de Rua, tendo seu primeiro contato com a defensoria ocorrido quando ela precisou de novos documentos para substituir os que 10 haviam sido perdidos no período em que esteve nas ruas. O objetivo do referido projeto é o de ir até a população que normalmente não tem acesso à Defensoria 13 Pública. “Nós chegamos de forma humanizada até essas pessoas em situação de rua. Com esse trabalho nós estamos garantindo seu acesso à justiça e aos direitos para que 16 consigam se beneficiar de outras políticas públicas”, explica a coordenadora do Departamento de Atividade Psicossocial. A mais recente visita de participantes de outro projeto, 19 o Atenção à População de Rua do Assentamento Noroeste, levou respostas às demandas solicitadas pelos moradores. O foco foram soluções e retornos de casos como o de um 22 morador que tem problemas com a justiça e que está sendo assistido por um defensor público e o de uma senhora que estava internada em um hospital público e conseguiu uma 25 cirurgia por meio dos serviços da defensoria. As visitas acontecem mensalmente, sendo a maior demanda a solicitação de registro civil. “As certidões de 28 nascimento figuram entre as demandas porque essas pessoas não as conseguiram por outros serviços, e a defensoria teve que intervir. Nós entramos para solucionar problemas: vamos até 31 as ruas para informar sobre o trabalho da defensoria, para que seus direitos sejam garantidos”, afirma a coordenadora. Internet: <www.defensoria.df.gov.br.> (com adaptações). Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue os itens seguintes. 5 A forma verbal “garantindo” (l.15) introduz uma oração reduzida de gerúndio de caráter adverbial. 6 No trecho “respostas às demandas” (l.20), o emprego do sinal indicativo de crase justifica-se pela regência do substantivo “respostas”, que exige complemento antecedido da preposição a, e pela presença de artigo feminino plural que determina “demandas”. 7 Conforme o texto, a Defensoria Pública deve atuar sempre que direitos dos cidadãos são negligenciados, por isso atua na defesa das pessoas em situação de rua. 8 Seria mantida a correção gramatical do período caso a partícula “se”, em “se beneficiar” (R.16), fosse deslocada para imediatamente após a forma verbal “beneficiar” — escrevendo-se beneficiar-se. 9 Seria mantida a correção do texto caso o trecho ‘para que seus direitos sejam garantidos’ (R. 31 e 32) fosse reescrito da seguinte forma: visando à garantia de seus direitos. 10 Depreende-se do texto que os moradores do Assentamento Noroeste buscam se organizar socialmente para levar ao poder público reivindicações da comunidade, por intermédio de lideranças, entre as quais se encontram mulheres. Julgue os itens subsequentes, relativos às ideias e aos aspectos linguísticos da tirinha apresentada, da personagem Mafalda. 11 As palavras “proeza” (terceiro quadrinho) e “façanhas” (quinto quadrinho) são empregadas na tirinha com o sentido de perigo. 12 No terceiro quadrinho, o pensamento de Mafalda é introduzido por uma oração adversativa, que apresenta ideia que contrasta com as ideias veiculadas nos quadrinhos anteriores. 13 O autor se utiliza da criatividade lúdica da personagem Mafalda para criticar a omissão das autoridades quanto à poluição e ao recolhimento de entulho. 14 As formas verbais empregadas na tirinha, embora flexionadas na terceira pessoa do singular, indicam ações praticadas por Mafalda e por ela relatadas no momento de sua realização, o que justifica o emprego do presente do indicativo. Concurso INSS 2016 Técnico do Seguro Social Texto I 1 Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um comodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda 4 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros. Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante onde caberiam todos os meus livros. Tratei de ecomendá-la a 7 seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia D'Ávila com Barrão da Torre. O apartamento não ficava tao perto da oficina. Era 10 quase em frente ao prédio onde morava Mario Pedrosa, entre a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o 13 número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só 16 um momento. Pensei rápido: “Se o prédio do Mario e 228, o meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. Mas lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que, 19 apesar de ficar em frente ao do Mario, havia uma diferença na numeração. ― Visconde de Pirajá, 127 ― respondi, e seu 22 Joaquim desenhou o endereço na nota. ― Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará lá sua estante. 25 ― Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz esse prazo. ― A estantee grande, da muito trabalho... Digamos, 28 três semanas. Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações). No que se refere aos sentidos do texto I, julgue os próximos itens. 15 O “momento de hesitação” (l.15) vivido pelo narrador deveu-se ao medo de informar o endereço a um desconhecido. 16 O verbo dever foi empregado na linha 17 no sentido de ser provável. 17 O trecho “da muito trabalho” (l.27) constitui uma referência de seu Joaquim a confecção da estante, tarefa que, segundo ele, seria trabalhosa. 18 De acordo com as informações do texto, e correto inferir que seu Joaquim era analfabeto, uma vez que ele “desenhou o endereço na nota” (l.22). 19 A expressão “armar ali a minha tenda” (l.3) foi empregada no texto em sentido figurado. 20 De acordo com as informações do texto, Vinicius de Moraes passou a morar no apartamento onde antes residia Mario Pedrosa. Julgue os seguintes itens, a respeito de aspectos linguísticos do texto I. 21 A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados, caso se substituísse o trecho “lembrei-me de que” (l.18) por lembrei que. 22 A forma verbal “teria” (l.2) esta flexionada na terceira pessoa do singular, para concordar com “apartamento” (R.1), núcleo do sujeito da oração em que ocorre. 23 Seria mantida a correção do texto caso o trecho “onde caberiam” (l.6) fosse substituído por que caberia. 24 No período “Tanto que, quando (...) momento de hesitação” (l. 13 a l. 15), o emprego de todas as vírgulas deve-se a mesma regra de pontuação. 1 Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram 4 negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas portugueses, apos o terremoto que dizimou Lisboa, se 7 orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da 10 partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi ate mesmo tema de disputa. Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações). Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se segue. 25 A Real Livraria foi erguida com os destroços resultantes do terremoto que atingiu Lisboa, como símbolo da forca de Portugal na superação da tragédia que acabava de assolar o país. Fundação Carlos Chagas Prefeitura Municipal De Campinas 2016 Agente de Organização Escolar Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 26 a 28. Empreendedor vende garrafas de ar puro inglês a R$ 450,00 para cidades poluídas na China O empresário Leo De Watts, de 27 anos, vende ar coletado no interior do Reino Unido e despacha para cidades poluídas da China, onde elites pagam quantias consideráveis por poucos segundos de inalação. A China enfrenta problemas crônicos de poluição atmosférica. Em 2015, pela primeira vez na história, a capital do país, Pequim, declarou alerta vermelho − o mais grave em uma escala de quatro níveis − por causa da poluição. Escolas permaneceram fechadas e fábricas interromperam a produção. “Qualquer pessoa que, por exemplo, viva perto de um lago cristalino e comece a engarrafar água e vender pode ser considerada meio maluca, mas é algo incrível para locais que não possuem uma grande oferta dessas coisas, e o ar puro pode ser vendido como item de luxo”, disse Watts à BBC. Cada garrafa – de 580 mL – de ar exportada por Watts custa 80 libras (cerca de R$ 450,00). Para oferecer produtos com características distintas, o empresário diz coletar ar de áreas diferentes, como o interior do País de Gales e as regiões de Dorset e Somerset, na Inglaterra. O processo de coleta é feito com jarros acoplados a redes – atividade que Watts define como “agricultura aérea”. (Adaptado de: “Empreendedor vende garrafas de ar puro inglês a R$ 450,00 para cidades poluídas na China”. Disponível em: www.bbc.com/ portuguese/noticias/2016/02/160209_venda_arpuro_tg) 26. Conclui-se que Leo De Watts (A) permitirá que escolas e fábricas de Pequim funcionem mesmo durante situações de alerta vermelho para a poluição. (B) tem razão em se considerar maluco por pretender vender ar puro aos chineses, pois essa é uma iniciativa inviável. (C) age por filantropia e sem interesse mercantilista, ao buscar purificar o ar da China com o ar puro da Inglaterra. (D) viu no cenário de poluição crônica de cidades da China uma oportunidade para lucrar com a venda de ar puro. (E) teve a ideia de exportar ar puro para a China depois de obter sucesso vendendo a água de um lago perto de sua casa. 27. Um sinônimo para o termo sublinhado está em: (A) acoplados a redes (5o parágrafo) = atrelados (B) características distintas (5o parágrafo) = alteradas (C) interromperam a produção (2o parágrafo) = restringiram (D) despacha para cidades (1o parágrafo) = restitui (E) enfrenta problemas (2o parágrafo) = soluciona 28. ... elites pagam quantias consideráveis por poucos segundos de inalação. (1o parágrafo) Essa passagem do texto está corretamente reescrita com a forma verbal na voz passiva em: (A) ... são quantias consideráveis que as elites pagam por poucos segundos de inalação. (B) ... paga-se pelas elites quantias consideráveis por poucos segundos de inalação. (C) ... são pagos por poucos segundos de inalação quantias consideráveis pelas elites. (D) ... por poucos segundos de inalação as elites estão pagando quantias consideráveis. (E) ... quantias consideráveis são pagas pelas elites por poucos segundos de inalação. 29. Está redigida com correção a frase: (A) Até 2015, Pequim nunca tinha acionado o alerta vermelho em decorrencia da poluição. Escolas e fábricas manteram-se, na ocasião de portas fechadas. (B) As garrafas contêm 580 mL de ar e custam em torno de R$ 450,00. As elites de cidades como Pequim compram o ar puro, porque a poluição onde vivem é intensa. (C) O texto apresenta, Leo De Watts, um empresário de cujo negócio não é nada convensional, pois consiste de vender ar coletado no interior do Reino Unido. (D) Se moramos próximo em um lago de águas cristalinas e decidimos engarrafar sua água com o proposito de vender, é possível que sejamos equiparados de malucos. (E) O ar é colhido no interior do País de Gales e da Inglaterra e Leo De Watts entitulou, a técnica de coleta como “agricultura aérea”. Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 30 a 32. Pechada O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de “Gaúcho”. Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado. − Aí, Gaúcho! − Fala, Gaúcho! Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português. − Mas o Gaúcho fala “tu”! − disse o Jorge, que era quem mais implicava com o novato. − E fala certo − disse a professora. − Pode-se dizer “tu” e pode-se dizer “você”. Os dois estão certos. O Jorge fez cara de quem não se entregara. Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera. − O pai atravessou a sinaleira e pechou. − O quê? − O pai. Atravessou a sinaleira e pechou. A professorasorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo. − O que foi que ele disse, tia? − quis saber o Jorge. − Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou. − E o que é isso? − Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu. − Nós vinha... − Nós vínhamos. − Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto. A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o Jorge rindo daquele jeito. “Sinaleira”, obviamente, era sinal, semáforo. “Auto” era automóvel, carro. Mas “pechar” o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que “pechar” vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada. − Aí, Pechada! − Fala, Pechada! (VERÍSSIMO, Luis Fernando. “Pechada”. Revista Nova Escola. São Paulo, maio/2001. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/ fundamental- 1/pechada-634220.shtml) 30. Considerando que o novo aluno, Rodrigo, é chamado de Gaúcho e, posteriormente, de Pechada pelos colegas, conclui-se que a escolha dos apelidos (A) foi orientada pela professora, que chamou a atenção para o fato de o novo aluno vir de um outro estado. (B) leva em consideração características que o aluno tem em comum com os colegas da nova escola. (C) ocorre após um período de adaptação, quando o fato de o aluno ser diferente já se tornou irrelevante. (D) faz parte da boa acolhida na nova escola e resulta de um acordo estabelecido entre ele e seus colegas. (E) se dá a partir de aspectos que singularizam o novo colega em relação ao restante da turma. 31. De acordo com o texto, a professora conteve o sorriso diante da informação de que o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara, porque (A) deduziu que essa informação poderia descrever algum tipo de acidente. (B) lembrou que uma sinaleira poderia ser uma animal extremamente perigoso. (C) se sensibilizou quando o garoto lhe confirmou que o pai estava hospitalizado. (D) queria evitar que o restante da sala descobrisse o sentido da frase do garoto. (E) percebeu que o aluno tinha a intenção de ridicularizar o idioma que ela falava. 32. Um termo empregado com sentido figurado está sublinhado em: (A) A professora sorriu. (12º parágrafo) (B) Os dois estão certos. (6º parágrafo) (C) A professora varreu a classe com seu sorriso. (20º parágrafo) (D) “Sinaleira”, obviamente, era sinal, semáforo. (21º parágrafo) (E) Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado. (1º parágrafo) 33. As regras de concordância estão plenamente respeitadas em: (A) A professora procurou fazer com que os alunos entendessem que eram possíveis encontrar muitas maneiras de falar a mesma língua. (B) A professora explicou que, embora exista diferenças na maneira como se falam nas diferentes regiões do Brasil, todos falamos português. (C) O sotaque e o vocabulário do gaúcho se mostrava muito diferente do português falado na escola, o que despertou a curiosidade dos colegas. (D) Na sala de aula, houve uma pequena parte dos alunos que não compreendeu por que o novo colega falava “tu” em vez de “você”. (E) Explicando que o povo do Sul e o do Sudeste falava a mesma língua, a professora buscou convencer os alunos que não se deveriam zombar do colega gaúcho. Atenção: Considere os quadrinhos abaixo para responder às questões de números 34 e 35. 34. No contexto da fala do terceiro quadrinho, o termo (A) esse expressa ideia de posse. (B) se expressa ideia de condição. (C) até expressa ideia de tempo. (D) tão expressa ideia de negação. (E) que expressa ideia de conformidade. 35. O conteúdo da fala do terceiro quadrinho está expresso corretamente em: (A) A personagem disse que se Calvin a tiver acertado com o clipe, ela lhe levara até a sala do diretor. (B) A personagem disse que se Calvin lhe acerta com o clipe, ela lhe levaria até a sala do diretor. (C) A personagem disse que, se Calvin a tivesse acertado com o clipe ela lhe levará até a sala do diretor. (D) A personagem disse que, se Calvin lhe acertar com o clipe, ela o leve até a sala do diretor. (E) A personagem disse que, se Calvin a acertasse com o clipe, ela o levaria até a sala do diretor. Concurso DPE/SP 2015 Oficial De Defensoria Pública Atenção: Para responder às questões de números 36 a 40, considere o texto abaixo. “A metamorfose”, de Kafka, faz 100 anos ignorado na República Tcheca Apesar de Franz Kafka ser o autor tcheco mais conhecido do século 20 e um dos ícones turísticos de sua cidade natal, a capital Praga, o centenário da publicação de sua obra mais famosa, “A metamorfose”, tem pouca repercussão na República Tcheca, onde o escritor nunca foi muito popular. Foi em 1915 que o texto apareceu publicado em alemão, o idioma no qual escrevia Kafka, por editores alemães. “A metamorfose” é o assustador relato de Gregor Samsa, um viajante de negócios que certa manhã acorda transformado em uma barata gigante. Os estudiosos de Kafka interpretaram essa transformação como uma metáfora sobre o peso insuportável da responsabilidade. A diretora da Sociedade Franz Kafka de Praga, Marketa Malisova, chancela essa interpretação da obra. “Kafka a escreveu sob a influência de todas as circunstâncias que lhe afetavam”, comentou Malisova. Apesar de seu sucesso mundial, primeiro nos Estados Unidos na década de 1940 e depois da Segunda Guerra Mundial na Europa Ocidental, em seu país natal quase não se conhece ou se lê a obra de Kafka. “A Metamorfose”, por exemplo, teve de esperar até 1929 para ser traduzida ao tcheco, o idioma oficial da então Tchecoslováquia. Kafka nunca foi profeta em sua terra. Seu biógrafo tcheco, o filólogo Josef Cermak, lembra que suas primeiras traduções foram realizadas por intelectuais de tendência anarquista, o que criou a ideia de que era um autor revolucionário. Após a guerra e a instauração da ditadura comunista, mudou o regime e a produção de Kafka esteve proibida por ser considerado um autor “reacionário”, destacou Cermak. Em 1990, quando foi derrubado o sistema socialista, se estabeleceu a Sociedade Franz Kafka de Praga, com o explícito objetivo de reviver a tradição cosmopolita que tornou possível o fenômeno da literatura germânico- praguense do qual surgiu Kafka. No entanto, 25 anos mais tarde, muito poucos tchecos leem as obras de Kafka, em parte porque seus textos têm fama de serem difíceis de se entender em tcheco, reconheceu Malisova. (Adaptado de: http://g1.globo.com/pop- arte/noticia/2015/10/metamorfose-de-kafka-faz- 100-anos-ignorado-na-republica-tcheca.html) 36. De acordo com o texto, a obra de Kafka não foi bem recebida na antiga Tchecoslováquia, por várias razões, entre as quais está o fato de (A) suas ideias reproduzirem a influência do regime capitalista em vigor nos Estados Unidos e na Europa Ocidental. (B) suas traduções terem sido feitas por intelectuais cujas opções políticas iam de encontro às dos governantes. (C) seus textos revolucionários apresentarem uma crítica direta aos oposicionistas da ditadura comunista tcheca. (D) seu discurso reproduzir os ideais de grupos anarquistasalemães que eram considerados retrógrados. (E) seus livros terem sido escritos em uma língua difícil de ser compreendida até pelos especialistas. 37. A passagem do texto corretamente reescrita, sem alteração de sentido, em linhas gerais, está em: (A) o assustador relato de Gregor Samsa → o fortuito enlace de Gregor Samsa (2º parágrafo) (B) um dos ícones turísticos de sua cidade natal → um dos retratos fidedignos de sua cidade natal (1º parágrafo) (C) A diretora [...] chancela essa interpretação da obra. → A diretora [...] referenda essa interpretação da obra (2º parágrafo) (D) quando foi derrubado o sistema socialista → antes da reforma do sistema socialista (5º parágrafo) (E) Os estudiosos [...] interpretaram essa transformação → Os estudiosos [...] refutaram essa transformação (2º parágrafo) 38. Apesar de seu sucesso mundial, primeiro nos Estados Unidos na década de 1940 e depois da Segunda Guerra Mundial na Europa Ocidental, em seu país natal quase não se conhece ou se lê a obra de Kafka. (3º parágrafo) Preservando o sentido e a coesão textual, a expressão Apesar de, no contexto, poder ser corretamente substituída por: (A) A partir de (B) Em virtude de (C) Consoante a (D) Com vistas a (E) A despeito de 39. “A Metamorfose”, por exemplo, teve de esperar até 1929 para ser traduzida ao tcheco, o idioma oficial da então Tchecoslováquia. (3º parágrafo) No contexto, o termo então, em destaque, expressa circunstância de (A) qualidade. (B) modo. (C) lugar. (D) dúvida. (E) tempo. 40. Para ajustar o texto ao português padrão, deve-se substituir (A) as circunstâncias que lhe afetavam (2º parágrafo) por: as circunstâncias que o afetavam. (B) o idioma no qual escrevia Kafka (2º parágrafo) por: o idioma à que escrevia Kafka. (C) uma metáfora sobre o peso insuportável da responsabilidade (2º parágrafo) por: uma metáfora a cerca do peso insuportável da responsabilidade. (D) o fenômeno da literatura germânico-praguense do qual surgiu Kafka (5º parágrafo) por: o fenômeno da literatura germânico-praguense perante à qual surgiu Kafka. (E) muito poucos tchecos leem as obras de Kafka (5º parágrafo) por: muitos poucos tchecos leem as obras de Kafka. Atenção: Para responder às questões de números 41 e 42, considere o poema abaixo. Metamorfose dois 8 de agosto, dia dos pais quando lhe veio à lembrança que bicho é pai de bicho o pai de gregório samsa* juntou-se ao filho no lixo (PAES, José Paulo. Calendário perplexo. In: Poesia completa. São Paulo, Companhia das Letras, 2008, p. 270) *Gregor Samsa, protagonista de “A metamorfose”. 41. A atitude do pai é coerente com a ideia de que o (A) filho deve ter virtudes que sobrepujam as qualidades do pai. (B) pai deve eximir-se de suas responsabilidades para com o filho. (C) filho deve prestar obediência ao pai em quaisquer circunstâncias. (D) pai e o filho devem partilhar de uma condição análoga. (E) pai deve manter-se impassível diante dos fracassos do filho. 42. A mensagem do poema está reescrita corretamente em prosa, em um único período, em: (A) Quando se lembrou de que bicho é pai de bicho. O pai de Gregório Samsa juntou-se ao filho, no lixo. (B) Quando se lembrou que bicho é pai de bicho; o pai de Gregório Samsa, juntou-se ao filho no lixo. (C) Quando se lembrou de que bicho é pai de bicho; o pai de Gregório Samsa juntou-se, ao filho no lixo. (D) Quando se lembrou de que bicho é pai de bicho, o pai de Gregório Samsa juntou-se ao filho no lixo. (E) Quando se lembrou que bicho é pai de bicho, o pai de Gregório Samsa, juntou-se ao filho, no lixo. 43. Observe o cartum abaixo. Considerando-se a relação entre imagem e texto verbal, conclui-se acertadamente que a grafia tortuosa do termo corretos (A) gera excitação na personagem, que se entusiasma ao encontrar produtos frescos. (B) é responsável pelo humor do cartum, pois destaca a ortografia incorreta das palavras. (C) desperta, na personagem, dúvidas quando à veracidade da mensagem do cartaz. (D) destaca a boa aparência dos produtos ofertados, comparando-os com os convencionais. (E) causa frustração na personagem, que sabe que os produtos ecológicos são mais caros. 44. O enunciado de um cartaz está redigido corretamente em: (A) Aqui se vendem produtos ecologicamente corretos. (B) Vende-se, aqui, produtos ecologicamente corretos. (C) Se vende, aqui, produtos ecologicamente corretos. (D) Vendem-se aqui, produtos ecologicamente corretos. (E) Aqui, se vende produtos ecologicamente corretos. Atenção: Para responder às questões de números 45 e 46, considere o texto abaixo. A penúltima palavra Eu já fui um sujeito muito polêmico, daqueles que têm a última palavra. Minha chatice argumentativa era mais ingênua que beligerante. Pensamentos e ideias sempre foram para mim uma espécie de brincadeira, feito peteca que não se deve deixar cair. Réplicas, tréplicas, quadréplicas... eram só uma forma de manter os pensamentos e as ideias em movimento. Mas comecei a perceber que as pessoas se irritavam. E se tem gente que perde o amigo, mas não a piada, eu preferia perder o argumento a perder a amizade. Decidi, então, limitar o número de vezes que argumento a respeito de qualquer coisa. Mesmo que o assunto não seja polêmico, e esteja longe de gerar qualquer tipo de competitividade desconfortável, procuro reduzir minhas falas a duas ou, no máximo, três. E faço o possível para que a derradeira não seja provocativa. E se o leitor discordar, meu silêncio há de lhe dar razão... (LOUREIRO JR, Eduardo. www.cronicadodia.com.br/2015/09/a-penultima-palavra- eduardo-loureiro-jr.html) 45. Na opinião do autor, (A) as pessoas não apreciam quem gosta de expressar suas ideias, mesmo em tom de brincadeira, o que o levou a deixar de falar sobre assuntos polêmicos. (B) defender pensamentos e ideias é uma espécie de batalha, que poucos estão dispostos a travar, e isso fez com que ele passasse a participar cada vez menos de discussões. (C) o espírito debatedor tende a ser visto como competitivo e pode gerar situações de tensão, por isso ele passou a ser mais comedido em suas argumentações. (D) saber pôr fim a uma polêmica é tão importante quanto saber iniciá-la, e o melhor remédio para resolver um conflito é o silêncio, que passou a impor ao adversário. (E) a competitividade gerada em uma argumentação pode comprometer uma amizade, e, para evitar que isso ocorra, ele passou a polemizar apenas em situações de brincadeira. 46. O termo que é empregado para estabelecer relação de comparação na seguinte passagem do texto: (A) Eu já fui um sujeito muito polêmico, daqueles que têm a última palavra. (1º parágrafo) (B) Minha chatice argumentativa era mais ingênua que beligerante. (1º parágrafo) (C) Mas comecei a perceber que as pessoas se irritavam. (2º parágrafo) (D) Decidi, então, limitar o número de vezes que argumento a respeito de qualquer coisa. (2º parágrafo) (E) E faço o possível para que a derradeira não seja provocativa. (2º parágrafo) 47. A frase em que se respeitam plenamente as normas de concordância está em: (A) Conforme foi notando que sua ânsia por argumentar irritava as pessoas, o autor começou a mudar sua postura nos diálogos, que se tornaram menos polêmicos. (B) Manter em movimento os pensamentos e as ideias eram, segundo o autor, a justificativa para as réplicas e tréplicas que apareciam ao longo de uma discussão. (C) Pensamentos e ideias eram consideradas uma espécie de brincadeira para o autor, o qual percebeu que a reação das pessoas a seu temperamento polêmico não era positivo. (D) Buscando preservar um comportamento amigável,o autor teve de rever sua maneira de conduzirem os debates, e fazer com que ficasse menos provocativos seus comentários. (E) O texto termina com uma certa ironia, pois permanecem a impressão de que é um tanto polêmico e provocativo, já que termina sem que se ouça os argumentos do leitor. 48. A frase redigida com correção e clareza está em: (A) Depois de ter exposto seus argumentos, seu debatedor pediu para que ele revesse suas informações, que pareciam inconcistentes. (B) Afim de que se mantessem os pensamentos e as ideias ativos, era imprescindivel que houvesse, ao menos, dois debatedores. (C) Quando alguém dizer que está bem informado em relação a um assunto, verifique às fontes das quais obteve tais informações. (D) Após falar pelo tempo que lhe convinha, o ilustre convidado ainda interveio nas falas dos demais debatedores, que se irritaram. (E) O palestrante parecia ficar empolgado diante de quem quer que se disposse a debater com ele à temática de sua comunicação. Atenção: Para responder às questões de números 49 a 50, considere o texto abaixo. Problemas vs. Mistérios O linguista Noam Chomsky uma vez sugeriu que a ignorância (ou o desconhecimento que se tem a respeito de um tema qualquer) poderia ser dividida em duas categorias: problemas, ou fatos que estejam dentro da capacidade de raciocínio; e mistérios, que se localizem além dela. Segundo ele, os problemas abrangem as questões que podem ser compreendidas e respondidas, mesmo que não sejam diretamente solucionadas. Mistérios, por sua vez, têm uma característica particular. Eles são, por definição, incompreensíveis. De tão abundantes, mistérios são considerados forças naturais. Não se sabe como o outro pensa, o que o levou a chegar a tais conclusões, o que poderia fazê-lo mudar de ideia. Suas vias misteriosas não são questionáveis. Quando não é possível compreendê- las, não há negociação nem forma de mudá-las. E assim se transita pelo mundo sem esforço nem descoberta, resignado a coletar o que é oferecido. Produtos de entretenimento fortalecem esse comportamento bovino. Jogos oferecidos por redes sociais isolam seus usuários do mundo à sua volta. E, travestidos de redes de integração, reforçam sua opinião e a visão daqueles que, como os líderes espirituais, são “seguidos”. De uma forma dogmática e restrita, não há questionamento nem oposição. Quando não há concordância possível, a única solução que se apresenta é o corte da relação. Boa parte do desconforto social que se vive atualmente vem dessa visão misteriosa, fechada e dogmática do mundo, para a qual não parece haver saída. Muitos querem abandonar tudo: escola, empregos, cidade, casamento e identidade, sem saber ao certo para onde ir. Não parece haver disposição ou paciência para escutar, ceder, compreender, transformar ou reformar a riqueza que se possui. Entretanto, problemas, por mais desconfortáveis que sejam, costumam trazer uma grande satisfação à medida que são enfrentados, conquistados, ultrapassados. (Adaptado de: RADFAHRER, Luli. www.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/2015/10/1690 546-problemas-vs-misterios.shtml. 06/10/2015) 49. A partir da leitura do texto, conclui-se corretamente que (A) mistérios se tornam mais recorrentes na medida em que as relações passam a ser interpretadas como formas de se compreender o ponto de vista do outro. (B) problemas, segundo Noam Chomsky, surgem quando o esforço em compreender como o outro pensa se esgota e, então, se assume uma postura de crítica agressiva. (C) mistérios resultam da impossibilidade de negociação entre pessoas que pensam de maneiras diferentes, e se convertem em problemas quando não são solucionados. (D) problemas diferem de mistérios porque aqueles não podem ser racionalizados e, consequentemente, não são passíveis de ocasionar a resolução de questões. (E) problemas, conquanto causem incômodo, levam à compreensão necessária para lidar com diferentes pontos de vista sem que seja necessário romper com as relações. 50. A expressão comportamento bovino, no início do quarto parágrafo, refere-se a um comportamento diante do mundo que se caracteriza por ser (A) perquiridor, estimulado por produtos de entretenimento. (B) passivo, fomentado por produtos de entretenimento. (C) apático, mitigado por produtos de entretenimento. (D) apreensivo, ampliado por produtos de entretenimento. (E) diplomático, incitado por produtos de entretenimento. Fundação Getúlio Vargas Concurso IBGE 2016 Técnico em Informações Geográficas E Estatísticas TEXTO 1 - O IBGE divulgou nesta sexta-feira a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2014 (Pnad), a principal pesquisa demográfica que realiza a cada ano – e que oferece um raio-X sobre a população brasileira. Para chegar aos números abaixo, o instituto entrevistou mais de 362 mil pessoas em mais de 151 mil residências brasileiras, distribuídas por todos os Estados. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_r esulta dos_pnad_jc_ab 51 A afirmação inadequada sobre o conteúdo veiculado pelo texto 1 é: (A) além da PNAD, o IBGE realiza outras pesquisas demográficas; (B) a PNAD é repetida em períodos regulares; (C) a pesquisa se fundamenta em entrevistas diretas; (D) as pessoas entrevistadas são espacialmente diversificadas; (E) a finalidade das entrevistas é prever mudanças populacionais. TEXTO 2 - O Brasil continua envelhecendo A tendência vem sendo observada ano a ano. Em 2014, a população chegou a 203,2 milhões de pessoas, e indivíduos com mais de 60 anos representavam 13,7% do país. É um aumento de 0,7 ponto porcentual em relação a 2013. A proporção em si não é gritante, mas o movimento vem sendo contínuo e acompanha uma redução pequena, porém também constante, do número de jovens. Enquanto o número de idosos subiu, o de pessoas com menos de 24 anos caiu 0,8 ponto porcentual, passando a representar 38% da população. Para fins de comparação, em 2004 a população acima de 60 anos era de 9,7%. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_r esult ados_pnad_jc_ab 52 As palavras que formam o título dado ao texto 2 permitem inferir que: (A) o país vai envelhecer em ritmo mais intenso nos próximos anos; (B) as pesquisas anteriores já indicavam o envelhecimento da população; (C) o Brasil está sofrendo uma redução numérica progressiva de sua população; (D) as estruturas sociais e econômicas do país estão ficando ultrapassadas; (E) nosso país está atravessando um momento de passagem para a maturidade cultural. 53 Segundo o texto 2, o envelhecimento contínuo da população é uma: (A) tendência que não está estatisticamente comprovada; (B) opinião decorrente dos resultados das pesquisas; (C) dúvida a partir dos dados estatísticos levantados; (D) certeza metodologicamente estabelecida; (E) antevisão com base nos dados dos últimos anos. TEXTO 3 - Mais de 80 milhões vivem fora de sua cidade natal A mobilidade pelo país, seja impulsionada por emprego, ensino ou outros motivos, faz com que mais de 80 milhões de brasileiros vivam fora das cidades onde nasceram, o equivalente a quase 40% da população. Ao chegar aos 60 anos de idade, 60% dos brasileiros já não vivem em suas cidades de origem. São Paulo é o Estado que mais tem pessoas de fora – 10,5 milhões. Já em termos proporcionais, as unidades da federação com o maior contingente de "forasteiros" são o Distrito Federal, com 49,3%, e Roraima, com 45,3% da população chegando de outros Estados. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_r esult ados_pnad_jc_ab54 No texto 3 recebemos a informação de que: (A) o emprego e o ensino servem como motivos para a maior quantidade de deslocamentos das cidades de origem; (B) o Distrito Federal e Roraima recebem mais “forasteiros” do que todos os demais estados da Federação; (C) mais da metade da população brasileira vive fora de sua cidade natal, por motivos variados; (D) os cidadãos brasileiros de 60 anos, com a idade de aposentadoria, migram para lugares melhores; (E) a mobilidade populacional, no Brasil, é consequência de deficiências nos locais de origem. 55 “Ao chegar aos 60 anos de idade, 60% dos brasileiros já não vivem em suas cidades de origem”. A primeira oração desse período pode ser adequadamente substituída por: (A) quando chegam aos 60 anos de idade; (B) quando chegarem aos 60 anos de idade; (C) quando chegaram aos 60 anos de idade; (D) quando cheguem aos 60 anos de idade; (E) quando chegassem aos 60 anos de idade. TEXTO 4 - Analfabetismo cai, mas ainda reflete desigualdade regional De pouco em pouco, a taxa de analfabetismo continua a cair no Brasil, e passou de 8,5% em 2013 para 8,1% no ano passado. A queda vem sendo quase constante de 2001 para cá, embora tenha permanecido no mesmo patamar entre 2011 e 2013 (quando oscilou entre 8,4% e 8,5%). A diferença entre as regiões, porém, permanece gritante neste quesito. Enquanto no Sul e Sudeste a taxa de analfabetos é de 4,4% e 4,6%, respectivamente, no Nordeste a percentagem é de 16,6%, de longe a pior situação no país. A medição é feita entre pessoas de 15 anos de idade ou mais, e, quanto mais velho o grupo, maior o índice. Entretanto, o analfabetismo ainda assola as novas gerações, afetando 0,9% de jovens na faixa de 15 a 19 anos e 1,4% na de 20 a 24 anos. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_r esult ados_pnad_jc_ab 56 Segundo o texto 4, o analfabetismo no Brasil: (A) é maior na faixa dos mais idosos; (B) diminui progressivamente de 2001 até hoje; (C) mostra índices idênticos nas várias regiões; (D) tornou-se inexistente entre os menores de 15 anos; (E) reflete ampla desigualdade regional entre Sul e Sudeste. TEXTO 5 - Diploma superior é privilégio de apenas 13% Quando se avalia o nível de instrução da totalidade de brasileiros acima de 25 anos, mais de metade da população (57,5%) tem no máximo o ensino médio completo, sendo que 32% não completaram o ensino fundamental. Uma graduação universitária é privilégio de apenas 13,1% das pessoas (contra 12,6% em 2013). Os números também chamam atenção para a necessidade de se aprimorar o ensino nas escolas públicas, que são frequentadas por 76,9% dos alunos brasileiros (contra 75,7% em 2013). Mas a frequência escolar como um todo vêm aumentando, e tem seu maior patamar entre crianças de 6 a 14 anos: 98,5% nesta faixa etária estão na escola. Quando se contempla a população como um todo, o número médio de anos de estudo escolar é de 7,7. Aqui também há disparidades regionais: o Sudeste apresenta a maior média, de 8,4 anos, enquanto Norte e Nordeste registraram o menor tempo médio na escola, 7,2 e 6,6 anos, respectivamente. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_r esult ados_pnad_jc_ab 57 Uma falha de digitação ocasionou um erro de concordância no seguinte trecho: (A) “mais de metade da população (57,5%) tem no máximo o ensino médio completo”; (B) “32% não completaram o ensino fundamental”; (C) “Mas a frequência escolar como um todo vêm aumentando”; (D) “98,5% nesta faixa etária estão na escola”; (E) “Aqui também há disparidades regionais”. 58 O segundo parágrafo do texto 5 aponta para a necessidade de se aprimorar o ensino nas escolas públicas porque: (A) elas são frequentadas pela maioria dos alunos brasileiros; (B) a frequência escolar é maior nessas escolas; (C) poucos alunos dessas escolas chegam ao nível superior; (D) o nível de desistência nessas escolas é bem grande; (E) os alunos dessas escolas pertencem à classe pobre. TEXTO 6 - Aumento brusco de 'desocupados' O aumento dos índices de desemprego se refletiu nos resultados da PNAD já em 2014. O número de pessoas desocupadas aumentou 9,3% de 2013 para 2014, afetando um total de 7,3 milhões de brasileiros (o aumento equivale a 617 mil pessoas a mais nesta condição). Isso ocorreu no país todo, e em especial no Sudeste, onde o aumento foi de 15,8%. O IBGE classifica como "desocupadas" pessoas que não estão empregadas, mas estão buscando trabalho. A pesquisa indica dificuldades especialmente para jovens de 18 a 24 anos e pessoas que estão buscando o primeiro emprego, respectivamente 34,3% e 28,3% dos desocupados. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_r esult ados_pnad_jc_ab 59 Observe o seguinte segmento do texto 6: “O aumento dos índices de desemprego se refletiu nos resultados da PNAD já em 2014. O número de pessoas desocupadas aumentou 9,3% de 2013 para 2014, afetando um total de 7,3 milhões de brasileiros (o aumento equivale a 617 mil pessoas a mais nesta condição)”. O comentário adequado sobre os componentes desse segmento do texto 6 é: (A) o termo “já” no primeiro período do texto mostra a inserção de uma crítica ao aumento do desemprego; (B) o pronome SE no primeiro período do texto indica que esse período está na voz passiva; (C) a forma verbal de gerúndio “afetando” equivale semanticamente a “onde afetou”; (D) o termo “nesta condição” poderia ser substituído pela forma mais adequada “nessa condição”; (E) o trecho entre parênteses corresponde a uma correção de um erro anterior do texto. 60 “Isso ocorreu no país todo, e em especial no Sudeste, onde o aumento foi de 15,8%. O IBGE classifica como "desocupadas" pessoas que não estão empregadas, mas estão buscando trabalho”. A afirmação correta sobre os componentes desse segmento do texto 6 é: (A) o pronome “isso” se refere ao “aumento de 15,8%”; (B) o termo “no país todo” equivale a “em todo país”; (C) a locução “em especial” corresponde semanticamente a “geralmente” ou “normalmente”; (D) o trecho que aparece após “desocupadas” tem função metalinguística; (E) as duas ocorrências da forma verbal “estão” são idênticas em termos classificatórios do verbo. TEXTO 7 - Trabalho infantil volta a subir Após sete quedas sucessivas de 2005 para cá, o número de crianças trabalhando no país voltou a aumentar. Em 2014, subiu para 554 mil o número de crianças nas idades entre 5 e 13 anos que trabalham, quase 50 mil a mais que em 2013. No Brasil, o trabalho até os 13 anos é ilegal. Setenta mil dessas crianças têm de 5 a 9 anos, um aumento de 15,5% em relação ao ano anterior. Em 2005, porém, o número de crianças em situação de trabalho infantil era quase o triplo do número atual, chegando a 1,6 milhão. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_r esult ados_pnad_jc_ab 61 Em relação ao trabalho infantil, a informação dada pelo texto 7 é: (A) o aumento de crianças no trabalho foi considerado em relação ao levantamento anterior; (B) o crescimento do trabalho infantil é considerado em relação aos que são menores de idade; (C) o trabalho infantil aumentou progressivamente até 2005; (D) o número de trabalhadores infantis voltou a ser o que era em 2005; (E) o trabalho infantil, apesar de ilegal, cresceu ininterruptamente até hoje. TEXTO 8 - Computadores em casa têm primeira queda Depois de anos de aumento vertiginoso, o número de residências com computador teve a primeira leve queda em 2014, de 49,5% para 49,2%. O índice ainda é impressionante quando se considera o patamar de 2001 – quando 12,6% dos domicílios tinhamcomputadores. Mas a interrupção na tendência de crescimento é vista como um reflexo do aumento de uso da internet no celular. A posse de aparelhos de telefonia móvel segue em franca ascensão: hoje, 136,6 milhões de brasileiros (ou 77,9% das pessoas acima de 10 anos) têm telefone celular, um crescimento de 4,9% em relação a 2013. Outro reflexo dessa expansão é a redução de telefones fixos em casa. Entre 2001 e 2014, a proporção de domicílios com linha fixa caiu 25,5 pontos percentuais. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_r esult ados_pnad_jc_ab 62 A queda do número de computadores em casa, segundo o texto 8, se deve ao fato de que: (A) a internet tem melhor funcionamento nos telefones celulares; (B) os computadores domésticos foram sendo substituídos pelo uso da internet na telefonia móvel; (C) a diminuição dos telefones fixos em casa colabora para a redução do uso da internet; (D) o custo dos computadores domésticos é bem superior ao dos telefones celulares; (E) o próprio crescimento vertiginoso do número de computadores domésticos leva a uma queda obrigatória desse número. 63 O segmento abaixo em que a função do pronome SE difere das demais é: (A) “O índice ainda é impressionante quando se considera o patamar de 2001” (Texto 8); (B) “O aumento dos índices de desemprego se refletiu nos resultados da PNAD já em 2014” (Texto 6); (C) “Quando se avalia o nível de instrução da totalidade de brasileiros acima de 25 anos” (Texto 5); (D) “Os números também chamam atenção para a necessidade de se aprimorar o ensino nas escolas públicas” (Texto 5); (E) “Quando se contempla a população como um todo” (Texto 5). TEXTO 9 - Água e luz avançam, saneamento deixa a desejar Do total de domicílios no país, 85,4% têm abastecimento de água e 99,7% têm iluminação elétrica, mas apenas 63,5% têm rede coletora de esgoto, índice praticamente igual ao de 2013 (63,4%). As piores médias estão no Norte (21,2%), no Nordeste (41,1%) e no Centro-Oeste (46,5%). De um ano para o outro, 1,2 milhão de casas passaram a contar com esgoto, mas esse número não acompanha o aumento geral do número de residências no país: de 2013 para 2014, o número de domicílios brasileiros aumentou em 1,9 milhão, passando a um total de 67 milhões. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_r esult ados_pnad_jc_ab 64 A concordância verbal que mostra um caso idêntico a “Água e luz avançam” é: (A) “As piores médias estão no Norte (21,2%), no Nordeste (41,1%) e no Centro-Oeste (46,5%)” (Texto 9); (B) “De um ano para o outro, 1,2 milhão de casas passaram a contar com esgoto” (Texto 9); (C) “Norte e Nordeste registraram o menor tempo médio na escola” (Texto 5); (D) “o número de residências com computador teve a primeira leve queda em 2014, de 49,5% para 49,2%” (Texto 8); (E) “o número de crianças em situação de trabalho infantil era quase o triplo do número atual” (Texto 7). TEXTO 10 - Desigualdade social continua em redução gradual Os dois extremos da sociedade brasileira – os 10% mais pobres e os 10% mais ricos em termos de renda mensal – ganharam em média R$ 256 por mês, no grupo de menores salários, contra R$ 7.154, na fatia de maiores ganhos, em 2014. O valor recebido pelo primeiro grupo representa apenas 1,4% de todos os rendimentos gerados por trabalho no país, enquanto os 10% mais ricos concentraram 40,3% do total de rendimento. A renda por gênero continua a apresentar grande disparidade: no ano passado, as mulheres receberam em média 74,5% dos salários dos homens – índice pouco melhor que em 2013, quando essa proporção era de 73,5%. De uma forma geral, porém, a desigualdade no país continua apresentando uma melhora gradual – o índice de Gini, que mede a distribuição de renda, continua sua trajetória de queda, e passou de 0,495 para 0,490 (quanto mais próximo de zero, melhor). Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_r esult ados_pnad_jc_ab 65 Entre os títulos dados aos textos desta prova, aquele que mostra um aspecto mais positivo é: (A) Desigualdade social continua em redução gradual; (B) Água e luz avançam, saneamento deixa a desejar; (C) Computadores em casa têm primeira queda; (D) Aumento brusco de desocupados; (E) Trabalho infantil volta a subir. 66 Todos os títulos dados aos textos são exemplos de manchetes jornalísticas; tal gênero textual só NÃO mostra a seguinte marca linguística como dominante: (A) tendência para a síntese de conteúdos; (B) predominância de formas verbais no presente do indicativo; (C) preferência por substantivos e verbos; (D) ausência de vocábulos subjetivos; (E) concessões à linguagem coloquial 67 Entre os conectivos destacados abaixo, aquele que tem seu valor semântico corretamente indicado é: (A) “O valor recebido pelo primeiro grupo representa apenas 1,4% de todos os rendimentos gerados por trabalho no país, enquanto os 10% mais ricos concentraram 40,3% do total de rendimento” (Texto 10) / adversidade; (B) “De uma forma geral, porém, a desigualdade no país continua apresentando uma melhora gradual” (Texto 10) / explicação; (C) “Depois de anos de aumento vertiginoso, o número de residências com computador teve a primeira leve queda” (Texto 8) / lugar; (D) “O IBGE classifica como "desocupadas" pessoas que não estão empregadas” (Texto 6) / comparação; (E) “A queda vem sendo quase constante de 2001 para cá, embora tenha permanecido no mesmo patamar entre 2011 e 2013” (Texto 4) / concessão. TEXTO 11 Entre as funções do técnico do IBGE, aparece a de “Executar de acordo com instruções e/ou orientações, as rotinas administrativas necessárias à manutenção da Unidade de Trabalho, desde o recebimento, a organização, a guarda e o encaminhamento de documentos institucionais e de interessados, utilizando os recursos de informática disponibilizados pela Instituição e os sistemas corporativos e federais”. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_r esul tados_pnad_jc_ab 68 No texto 11 há uma série de termos que são complementados por outros; o item abaixo que mostra um complemento seguido do termo que o exige é: (A) de acordo com instruções / Executar; (B) à manutenção da Unidade de Trabalho / necessárias; (C) de informática / recursos; (D) sistemas corporativos e federais / disponibilizados; (E) institucionais / documentos. 69 No texto 11, o gerúndio “utilizando” indica: (A) o meio de execução das rotinas administrativas; (B) o modo de utilizar os recursos de informática; (C) a finalidade da manutenção da Unidade de Trabalho; (D) a localização espacial das instruções e orientações; (E) as condições de utilização dos serviços de informática. 70 A afirmativa correta sobre os componentes do trecho do texto 11 “...desde o recebimento, a organização, a guarda e o encaminhamento de documentos institucionais e de interessados”, é: (A) o segmento “o recebimento, a organização, a guarda e o encaminhamento de documentos” apresenta o problema de não estar construído em paralelismo; (B) o termo “de documentos institucionais” complementa todos os termos anteriores: recebimento, organização, guarda e encaminhamento; (C) o termo “recebimento” é o único ligado ao conector anterior “desde”; (D) o termo “de interessados” se liga ao termo anterior “institucionais”; (E) o termo “e o encaminhamento” tem valor de adição enquanto “e de interessados” tem valor de alternância. Fundação Cesgranrio Concurso ANP 2016 Técnico Administrativo Texto I Banhos de mar Meu pai acreditava que todos os anos se devia fazer uma cura de banhos de mar. E nunca fui tão feliz quantonaquelas temporadas de banhos em Olinda, Recife. 5 Meu pai também acreditava que o banho de mar salutar era o tomado antes de o sol nascer. Como explicar o que eu sentia de presente prodigioso em sair de casa de madrugada e pegar o bonde vazio que nos levaria para Olinda ainda na escuridão? 10 De noite eu ia dormir, mas o coração se mantinha acordado, em expectativa. E de puro alvoroço, eu acordava às quatro e pouco da madrugada e despertava o resto da família. Nós nos vestíamos depressa e saíamos em jejum. Porque meu pai acreditava que 15 assim devia ser: em jejum. Saímos para uma rua toda escura, recebendo a brisa da pré-madrugada. E esperávamos o bonde. Até que lá de longe ouvíamos o seu barulho se aproximando. Eu me sentava bem na ponta do banco, e 20 minha felicidade começava. Atravessar a cidade escura me dava algo que jamais tive de novo. No bonde mesmo o tempo começava a clarear, e uma luz trêmula de sol escondido nos banhava e banhava o mundo. 25 Eu olhava tudo: as poucas pessoas na rua, a passagem pelo campo com os bichos-de-pé: “Olhe, um porco de verdade!” gritei uma vez, e a frase de deslumbramento ficou sendo uma das brincadeiras da minha família, que de vez em quando me dizia 30 rindo: “Olhe, um porco de verdade.” Eu não sei da infância alheia. Mas essa viagem diária me tornava uma criança completa de alegria. E me serviu como promessa de felicidade para o futuro. Minha capacidade de ser feliz se revelava. Eu me 35 agarrava, dentro de uma infância muito infeliz, a essa ilha encantada que era a viagem diária. LISPECTOR, C. A Descoberta do Mundo. São Paulo: Rocco, 1999, p. 175. Adaptado. 71 A leitura atenta do Texto I permite sustentar que a narradora (A) pertencia a uma família que era possuidora de uma casa em Olinda, Recife. (B) tinha uma alegria enorme quando chegavam as temporadas de banho de mar com a família. (C) sofria com uma infância infeliz e só se alegrava quando via um porco de verdade. (D) levantava mais cedo do que toda a família para tomar café e ir logo para a praia. (E) ficava assustada com o pouco movimento das ruas quase desertas. 72 No Texto I, a narradora diz que “uma luz trêmula de sol escondido nos banhava e banhava o mundo” (l. 22-24). Essa imagem apresenta indícios de que (A) o sol estava encoberto, talvez por nuvens, talvez por folhagens. (B) uma inversão entre o sol e sua luz justifica essa visão subjetiva. (C) a luz parecia reproduzir as mesmas emoções da menina. (D) o dia amanhecia mais tarde do que o costumeiro. (E) os banhos de mar aconteciam em qualquer lugar. 73 Que fragmento do Texto I comprova a valorização especial que a narradora dava a esse momento de sua infância? (A) “Meu pai também acreditava que o banho de mar salutar era o tomado antes de o sol nascer” (l. 5-6) (B) “Nós nos vestíamos depressa e saíamos em jejum” (l. 13-14) (C) “No bonde mesmo o tempo começava a clarear” (l. 21- 22) (D) “a frase de deslumbramento ficou sendo uma das brincadeiras da minha família” (l. 27-29) (E) “Eu me agarrava [...] a essa ilha encantada que era a viagem diária” (l. 34-36) 74 No início do último parágrafo do Texto I, a narradora usa a palavra alheia (“Eu não sei da infância alheia” - l. 31), que poderia ser substituída, sem alterar o sentido original, pela seguinte expressão sinônima: (A) das ruas (B) mais carente (C) já crescida (D) dos outros (E) menos atenta 75 Do trecho do Texto I “Meu pai acreditava que todos os anos se devia fazer uma cura de banhos de mar” (l. 1-2), a única reescritura que emprega adequadamente os sinais de pontuação e não altera seu sentido original é: (A) Meu pai acreditava que, todos os anos, se devia fazer uma cura de banhos de mar. (B) Meu pai acreditava, que todos os anos se devia fazer uma cura de banhos de mar. (C) Meu pai acreditava que todos os anos, se devia fazer uma cura de banhos de mar. (D) Meu pai acreditava que todos os anos se devia fazer, uma cura de banhos de mar. (E) Meu pai, acreditava que todos os anos se devia fazer uma cura de banhos de mar. 76 No trecho do Texto I “Como explicar o que eu sentia de presente prodigioso em sair de casa de madrugada e pegar o bonde vazio que nos levaria para Olinda ainda na escuridão?” (l. 6-9), são palavras de classes gramaticais diferentes (A) em e que (B) sair e pegar (C) como e ainda (D) prodigioso e vazio (E) presente e madrugada 77 Considere-se a seguinte passagem do Texto I, que está construída na voz ativa e tem verbo transitivo: “Eu olhava tudo” (l. 25) O mesmo tipo de construção ocorre em: (A) O apelido de Clarice Lispector era Flor-de-Lis. (B) Clarice virou cidadã brasileira no ano de 1943. (C) Clarice é uma das escritoras mais importantes de nossa literatura. (D) O prêmio literário Jabuti foi duas vezes concedido a Clarice Lispector. (E) Os editores da época recusaram os textos muito reflexivos de Clarice. 78 Considere-se esta passagem do Texto I: “Mas essa viagem diária me tornava uma criança completa de alegria.” (l. 31-32) Há um desvio de concordância na seguinte reescritura desse trecho do Texto I: (A) Mas essas viagens diárias enchiam de alegria aquela criança. (B) Como me tornava uma criança completa de alegria essa viagem diária! (C) Mas essas viagens diárias me tornavam uma criança completa de alegria. (D) Essa viagem diária me tornava uma criança, completo de alegria. (E) Eu me tornava uma criança completa de alegria por causa dessa viagem diária. 79 Segundo manuais como o Manual de Redação da Presidência da República, avisos, ofícios e memorandos expedidos pelo órgão público devem conter oito partes. Constitui parte dispensável desses três tipos de expediente o(s) seguinte(s) dado(s): (A) tipo de expediente, complementado pela identificação de quem o expede. (B) local e data em que foi expedido. (C) identificação do signatário por intermédio de RG e CPF. (D) assunto, com a indicação do teor do documento. (E) nome do destinatário. 80 O emprego dos verbos destacados no trecho “‘Eu me sentava bem na ponta do banco, e minha felicidade começava.” (l. 19-20) mostra as lembranças da narradora sobre um fato que ocorreu com ela repetidas vezes no passado. Se, respeitando-se o contexto original, a frase mostrasse um fato que ocorreu com ela uma única vez no passado, os verbos adequados seriam os que se destacam em: (A) Eu me sentaria bem na ponta do banco, e minha felicidade começaria. (B) Eu me sentei bem na ponta do banco, e minha felicidade começou. (C) Se eu me sentasse bem na ponta do banco, minha felicidade começaria. (D) Eu me sento bem na ponta do banco para que minha felicidade comece. (E) Eu ficava sentada bem na ponta do banco, e minha felicidade estava começando. Texto II Festival reúne caravelas em barcos Dizem que o passado não volta, mas a cada cinco anos boa parte da história marítima da Europa se reúne para navegar junto entre o Mar do Norte e o canal de Amsterdã. Caravelas e barcos a vapor 5 do século passado se juntam a veleiros e lanchas contemporâneas que vêm de vários países para um dos maiores encontros náuticos gratuitos do mundo. Durante o Amsterdam Sail, entre os dias 19 e 23 de agosto, cerca de 600 embarcações celebram a arte 10 de deslizar sobre as águas. Desde 1975 o grande encontro aquático junta apaixonados pelo mar e curiosos às margens dos canais para ver barcos históricos e gente fazendo festa ao longo de cinco dias – na última edição, o público 15 estimado foi de 1,7milhão de pessoas. Há aulas de vela e de remo para adultos e crianças, além de atrações musicais. [...] Você pode até achar que é coisa de criança, mas o jogo emque cada um leva o próprio balde e simula 20 as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades. MORTARA, F. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 4 ago. 2015, Caderno D, p. 10. Adaptado. 81 Considere o parágrafo final do Texto II: “Você pode até achar que é coisa de criança, mas o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.” (l. 18- 21) Se essa frase, mantendo-se o sentido original, for construída substituindo-se a conjunção mas por uma forma equivalente subordinativa, o resultado adequado será: (A) Você pode até achar que é coisa de criança, porém o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades. (B) Embora você possa até achar que é coisa de criança, o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades. (C) Talvez você até ache que é coisa de criança, pois o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades. (D) Admitamos que você até ache que é coisa de criança o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio, algo instrutivo e divertido para todas as idades. (E) Caso até você ache que é coisa de criança o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio, garanto ser instrutivo e divertido para todas as idades. 82 Comparando-se o conteúdo e a tipologia do Texto I e do Texto II, tem-se que (A) há uma conexão temática entre os dois textos, já que ambos fazem menção ao mar. (B) ambos combinam o domínio literário com o domínio jornalístico. (C) predomina no Texto I a informatividade e no Texto II a narratividade. (D) é natural haver bondes e canais em textos que enaltecem as belezas do mar. (E) a infância é o tempo mais adequado para conhecer embarcações e tomar banhos de mar. 83 Assim como nas locuções a vapor (l. 4) e a bordo (l. 20), do Texto II, também não há acento indicativo de crase no seguinte texto de uma mensagem que está contextualizada entre parênteses: (A) Angu a baiana (cardápio de restaurante) (B) Peixe a moda da casa (cardápio de restaurante) (C) Sujeito a guincho (mensagem aos motoristas) (D) Obras a frente (mensagem aos motoristas) (E) Bem-vindo a Bahia (mensagem aos motoristas) 84 Assim como apaixonados (Texto II, l. 12), também se escreve corretamente com x o substantivo (A) pixação (B) xicote (C) bruxa (D) deboxe (E) flexa 85 Das palavras acentuadas (todas retiradas do Texto II) reúne, países, águas, última e vêm, as duas que recebem acento por seguirem a mesma norma ortográfica são: (A) águas e vêm (B) última e vêm (C) reúne e águas (D) reúne e países (E) países e última ESAF Concurso ANAC 2016 Técnico Administrativo Leia o texto a seguir para responder às questões 86 e 87. A pequena cidade de Angicos, que tem um pouco mais de 10 mil habitantes e dista 170 quilômetros de Natal, no Rio Grande do Norte, passou por momentos de desespero durante a noite de ontem: os moradores 5 confundiram um drone com um disco voador. Como a maioria dos leitores já sabe, um drone é um quadricóptero utilizado tanto para diversão como para filmagens ou fotografias panorâmicas. Muitos deles, como o citado no caso, possuem luzes coloridas 10 nas extremidades — e isso pode acabar assustando pessoas que não estão acostumadas com esse tipo de tecnologia. Vários moradores compartilharam mensagens de áudio no WhatsApp para avisar amigos sobre o 15 "OVNI": "Ninguém sai de casa não (...) Eu estou vendo um objeto no céu, bem grande, enorme, cheio de luz e se aproximando daqui. Eu acho que é um disco voador. Corre que ele está vindo aqui!" Após um tempo, a rádio local alertou que, na 20 verdade, o objeto não identificado era um drone que estava capturando imagens da região. <http://www.tecmundo.com.br/polemica/88107-panico- cidadebrasil- confunde-drone-disco-voador.htm> Acesso em: 03/01/2016 (com adaptações). 86- Essa notícia, no plano mais profundo de compreensão, trata a) da demora na compreensão de novas tecnologias em certas comunidades. b) da atração que têm as pessoas em geral por discos voadores. c) do papel das redes sociais na comunicação imediata entre as pessoas. d) da função esclarecedora das rádios nas pequenas localidades. e) do malefício que podem causar os drones com luzes coloridas. 87- Assinale a opção que, ao substituir o trecho transcrito, altera seu sentido original. a) “A pequena cidade de Angicos, que tem um pouco mais de 10 mil habitantes” (l. 1/2) por A cidadezinha de Angicos, habitada por cerca de 10 mil pessoas b) “passou por momentos de desespero durante a noite de ontem” (l. 3/4) por teve, na noite de ontem, instantes de aflição c) “e isso pode acabar assustando pessoas que não estão acostumadas com esse tipo de tecnologia.” (l. 10/11) por o que pode vir a amedrontar quem desconhece artefatos tecnológicos desse tipo. d) “Vários moradores compartilharam mensagens de áudio no WhatsApp para avisar amigos sobre o "OVNI" (l. 13/14) por Muitas pessoas chamavam seus amigos para compartilhar imagens do “OVNI” no WhatsApp e) “Após um tempo, a rádio local alertou que, na verdade, o objeto não identificado era um drone” (l. 19/20) por Mais tarde, a rádio da cidade esclareceu ser o objeto não identificado, na verdade, um drone. 88- Os dois trechos que seguem foram extraídos de uma reportagem sobre drones, publicada em 2013. Leia-os e assinale a comparação correta. Texto 1 Um trabalho realizado por drones é o levantamento aéreo de terrenos, para cartografia, geografia e topografia, bem como serviços de filmagem para engenharia, mineração e indústria cinematográfica. Governos fazem uso da novidade principalmente na área de prevenção de desastres. Texto 2 Os Estados Unidos perceberam o potencial militar e passaram a usar drones para atacar alvos suspeitos de terrorismo no Afeganistão, Paquistão, Iêmen, Somália, além de monitorar outros países. A eficácia das missões é contestada por organizações de direitos humanos, que apontam um grande número de inocentes entre as vítimas. Críticos falam em "assassinatos sem julgamento", "guerra suja" e "violação das leis internacionais". a) O texto 1 afirma que os drones são úteis aos governos; o texto 2 afirma que são benéficos à humanidade. b) O texto 1 trata do emprego civil dos drones; o texto 2 trata do uso militar dos drones. c) Em ambos os textos, as afirmações são favoráveis ao uso de drones, sem qualquer restrição. d) O texto 1 exemplifica trabalhos realizados por drones; o texto 2 traz uma definição de drones. e) As declarações contidas nos dois textos aprovam as novidades tecnológicas, a despeito de seu uso pelos governos ou indivíduos. Leia o depoimento a seguir para responder às questões 89 e 90. Há quase dois anos fui empossado técnico administrativo na ANAC de São Paulo e estou muito satisfeito de trabalhar lá. Nesse tempo já fui nomeado para outros dois cargos na administração pública, 5 porém preferi ficar onde estou por diversos motivos, profissionais e pessoais. Sinceramente, sou partidário do “não se mexe em time que está ganhando”. Trabalho na área administrativa junto com outros técnicos e analistas, além de ser gestor 10 substituto do setor de transportes da ANAC/SP. Tenho de analisar documentação, preparar processos solicitando pagamentos mensais para empresas por serviços prestados, verificar se os termos do contrato estão sendo cumpridos, resolver alguns “pepinos” que 15 sempre aparecem ao longo do mês,além, é claro, de efetuar trabalhos eventuais que surgem conforme a demanda. <http://wordpress.concurseirosolitario.com.br/o- cotidiano-de-umservidor- publico> Acesso em: 17/12/2015 (com adaptações). 89- Assinale a substituição proposta que causa erro de morfossintaxe no texto. substituir: por: a) (l. 1) Há A b) (l. 3) Nesse tempo Durante esse tempo c) (l. 8) junto juntamente d) (l. 11) Tenho de Tenho que e) (l. 15) ao longo do mês no decorrer do mês 90- Assinale a opção em que a pontuação permanece correta, apesar de ter sido modificada. a) (l. 1/2) Há quase dois anos, fui empossado técnico administrativo (...) b) (l. 2/3) (...) na ANAC, de São Paulo e estou muito satisfeito de trabalhar lá. c) (l. 4/5) (...) na administração pública, porém; preferi, ficar onde estou (…) d) (l. 6/7) Sinceramente sou partidário, do “não se mexe, em time que está ganhando”. e) (l. 8/9/10) Trabalho na área administrativa, junto com outros técnicos e analistas, além de ser, gestor substituto (…) 91- A charge é construída com base a) no medo da aterrizagem que têm as pessoas no momento do pouso. b) na exagerada religiosidade demonstrada por alguns comissários de bordo. c) na aterrizagem sempre tida como perigosa no aeroporto de Congonhas. d) nos passageiros que costumam viajar com terço e crucifixo nas mãos. e) nos pousos em São Paulo em dias de tempestade com ventos fortes. Leia o texto a seguir para responder às questões de 92 a 95. Se você é um passageiro frequente, certamente já passou por uma turbulência. A pior da minha vida foi no meio do nada, sobrevoando o Atlântico, e durou uma boa hora. Já que estou aqui escrevendo esse 5 artigo, sobrevivi. A turbulência significa que o avião vai cair? Ok, sabemos que não. Apesar de também sabermos que o avião é a forma mais segura de viagem, não é tão fácil lembrar disso em meio a uma turbulência. Então, não 10 custa lembrar que, mesmo quando o ar está "violento", é impossível que ele "arremesse" o avião para o chão. <http://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/noticia/2015/07/ turbulencia-dos-avioes-e-perigosa.html> Acesso em: 15/12/2015 (com adaptações). 92- Assinale a opção em que o primeiro período do texto foi reescrito com correção gramatical. a) Na hipótese de você for um passageiro frequente, já tinha passado por uma turbulência, com certeza. b) Certamente, já deverá ter passado por uma turbulência, se você fosse um passageiro frequente. c) Na certa, acaso você seja um passageiro frequente, já aconteceu de passar por uma turbulência. d) Com certeza, se você foi um passageiro frequente, já tivesse passado por uma turbulência. e) Caso você seja um passageiro frequente, já deve, com certeza, ter passado por uma turbulência. 93- A expressão sublinhada em “Já que estou escrevendo esse artigo, sobrevivi” tem sentido de a) conformidade. b) conclusão. c) causa. d) dedução. e) condição. 94- Sobre as vírgulas e as aspas empregadas no texto é correto afirmar que a) a primeira vírgula separa duas orações coordenadas. b) a vírgula antes do “e” (l. 3) ocorre porque o verbo da oração “e durou uma boa hora” é diferente do verbo da oração anterior. c) a vírgula antes de “sobrevivi” (l. 5) marca a diferença entre os tempos verbais de “estou escrevendo” e “sobrevivi”. d) a vírgula que ocorre depois do “que” (l. 10) e a que ocorre depois de “violento” (l.10) estão isolando oração intercalada. e) as aspas nas palavras “violento” (l.10) e “arremesse” (l.11) se justificam porque tais palavras pertencem ao vocabulário técnico da aviação. 95- A frase sublinhada em “Apesar de também sabermos que o avião é a forma mais segura de viagem, não é tão fácil lembrar disso em meio a uma turbulência” mantém tanto seu sentido original quanto sua correção gramatical na alternativa: a) Embora também sabemos … b) Dado também saibamos … c) Pelo motivo o qual também sabemos … d) Em virtude de também sabermos … e) Conquanto saibamos … 96- Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão fora de ordem. Ordene-os nos parênteses e assinale a opção que traz a sequência correta, de modo que se obtenha um texto com coesão e progressão coerente de ideias. ( ) Até o ano 2000, 90% da receita da Embraer vinha do mercado de aeronaves comerciais. Naquele ano, no entanto, a empresa passou a diversificar sua produção. ( ) A Embraer deve seu sucesso, primeiro, ao fato de nunca ter abandonado o padrão de excelência que lhe deu origem. ( ) O resultado foi que, em pouco mais de uma década, as linhas Legacy, Phenom e Lineage venderam mais de 700 jatos executivos. ( ) No campo estratégico, a partir da privatização, em 1994, adotou princípios fundamentais: a diversificação de produtos e clientes, o estabelecimento de parcerias internacionais e a alocação contínua de investimentos pesados. ( ) A Embraer é, ainda hoje, a empresa privada que mais atrai estudantes do ITA, e só em cursos de treinamento e aprimoramento de seus profissionais investe 9 milhões de reais por ano. Baseado em Pieter Zalis e Bela Megale, “Made in Brazil”, Veja, 11/06/2014, p. 68/69. a) 4, 1, 5, 3, 2 b) 1, 2, 3, 4, 5 c) 1, 3, 4, 2, 5 d) 5, 4, 2, 3, 1 e) 4, 3, 1, 5, 2 97- Em relação às regras de acentuação, assinale a opção correta. Por que é preciso passar pelo equipamento de raios X? Sao normas internacionais de segurança. É proibido portar objetos cortantes ou perfurantes. Se você se esqueceu de despachá-los, esses itens terao de ser 5 descartados no momento da inspeçao. Como devo proceder na hora de passar pelo equipamento detector de metais? A inspeçao dos passageiros por detector de metais e obrigatoria. O passageiro que, por motivo justificado, 10 nao puder ser inspecionado por meio de equipamento detector de metal deverá submeter-se à busca pessoal. As mulheres grávidas podem solicitar a inspeçao por meio de detector manual de metais ou por meio de busca pessoal. <http://www.infraero.gov.br/images/stories/guia/2014/ guiapassageiro2014_portugues.pdf> Acesso em: 4/1/2016 (com adaptações). a) Acentua-se o verbo “é” (l.1), quando átono, para diferenciá-lo da conjunção “e”. b) “Você” (l. 3) é palavra acentuada por ser paroxítona terminada na vogal “e” fechada. c) “Despachá-los” (l.4) se acentua pelo mesmo motivo de “deverá” (l.11). d) Ocorre acento grave em “à busca pessoal” (l.11) em razão do emprego de locução com substantivo no feminino. e) O acento agudo em “grávidas” (l.12) se deve por se tratar de palavra paroxítona terminada em ditongo. 98- Assinale o trecho inteiramente correto quanto às regras de concordância e regência da modalidade escrita formal da língua portuguesa. a) Os preços nos mercados aereos sao, em geral, mais vulneráveis à variáveis macroeconômicas, como taxa de câmbio, do que à mudanças na composiçao da estrutura de mercado, como o numero de incumbentes, por exemplo. b) Reformas regulatorias que visem arrefecer a competiçao em periodos de crise econômica devem estar atentas para a eficácia dessas medidas, e nao para os mecanismos regulatórios criados. c) Entender a formaçao de preços para promover ao devido acompanhamento econômico e um dos papeis de grande importância ao qual cabem à autoridade regulatoria. d) Essa atitude e tambem fundamental no planejamento do setor, como no caso dos estudos de demanda por aeroportos, por exemplo, que atualmente nao pode prescindirem da variável preço. e) Sugerem-se de que estudos das práticas de precificaçao faça parte da rotina do acompanhamento regulatorio. Trechos adaptados de “Estudo dos determinantes
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