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Fichamento Fund. Met. Arte

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Assim observamos que antes da adoção da Abordagem Triangular, o ensino de arte 
voltava-se para o ensino técnico, baseado principalmente no desenho geométrico e no 
fazer autoexpressivo, herdeiro do ensino de arte da década de 1940. A utilização da 
Abordagem Triangular em sala de aula tornou-se importante porque, além do fazer 
(técnico) e da expressividade dos alunos, o ensino de arte passou a refletir sobre as 
produções de Arte, sobre o universo artístico, além de trazer a reflexão para o próprio 
trabalho dos alunos. Não se trata, mais, apenas, de uma livre expressão abordada em 
sala de aula sem objetivos. Cada atividade deve ser pensada pelo professor com 
objetivos próprios da disciplina, sem excluir a própria Arte e os artistas. Afinal, para 
que estudar Arte se não se fala de Arte e artistas em sala de aula? Se os alunos não tem a 
possibilidade de vivenciar experiências artísticas? O ensino de arte, por sua fronteira 
fluida, foi, por muito tempo, utilizado como meio para se alcançar outros objetivos que 
não os da própria disciplina. Mas hoje o profissional da educação não pode mais ser 
negligente com tantas mudanças ocorridas no ensino da arte. Ele precisa frequentar 
espaços expositivos, ambientes culturais que o tornem um profissional qualificado na 
área de ensino. 
Se nos estudos de artes visuais, sobretudo, a abordagem triangular mostra-se como a 
principal metodologia de ensino, no ensino de música temos as influências de métodos 
disseminados na Europa, como o método eurrítmico de Emile Jacques-Dalcroze (1865-
1950). Antes do movimento da Escola Nova, o ensino musical voltava-se para a arte do 
canto e do instrumento; os pedagogos voltavam-se para o exercício técnico, sem procurar 
desenvolver a sensibilidade e o gosto, sem a construção de um conhecimento crítico. 
Assim, as escolas de música só serviam aos “dotados”, àqueles que carregavam em si um 
suposto “dom” para a música. Em caminho contrário, Dalcroze propõe um sistema que 
utiliza a resposta do aluno ao ritmo proposto através de movimentos rítmico-corporais. A 
execução dos ritmos corporais contribui para o desenvolvimento da musicalidade. O 
movimento corporal é, para Dalcroze, o fator essencial para o desenvolvimento rítmico 
do ser humano. A rítmica desenvolve as faculdades motrizes do indivíduo, cria novos 
reflexos, harmoniza, associa movimentos corporais com os movimentos do pensamento, 
estabelece comunicações cognitivas entre ação e desejo, entre sensações e sentimentos, 
entre imaginação e sensibilidade. Como fundamentos deste método temos: 
1. Audição musical: desenvolver a precepção auditiva da altura dos sons; 
2. Senso rítmico: fazer e sentir o ritmo pela recriação motora; 
3. Interesse: despertar o aluno através de atividades concretas e físicas, adequadas a 
faixa etária; 
4. Rítmico: alcançar o domínio dos ritmos através de sua mobilidade natural. 
O método eurrítmico relaciona-se à memória auditiva, à capacidade de livre expressão 
do aluno mediante a criação de exercícios rítmicos e melodias com ritmo, de 
movimentos simples aos coreografados. 
*** 
Segundo os PCNs de Arte (1998, p.41), o “[...] tema da pluralidade cultural tem relevância 
especial no ensino de arte, pois permite ao aluno lidar com a diversidade de modo positivo 
na arte e na vida. Na sala de aula interrelacionam-se indivíduos de diferentes culturas que 
podem ser identificados pela etnia, gênero, idade, locação geográfica, classe social, 
ocupação, educação, religião. O estudo pluriculturalista considera como os diversos 
grupos culturais encontram um lugar para arte em suas vidas, entendendo que tais grupos 
podem ter necessidades e conceitos de arte distintos. O sentido pluriculturalista amplia a 
discussão sobre a função da arte e o papel do artista em diferentes culturas, assim como 
o papel de quem decide o que é arte e o que é arte de boa qualidade. Essas discussões 
podem contribuir para o desenvolvimento do respeito e reconhecimento de diferenças. ” 
Dentre os muitos objetivos do pluriculturalismo, que tem como sinônimo o termo 
multiculturalidade, no ensino de arte, podemos destacar a promoção do “[...] 
entendimento de cruzamentos culturais pela identificação de similaridades, 
particularmente nos papéis e funções da arte, dentro e entre grupos culturais reconhecer 
e celebrar a diversidade étnica e cultural em arte e em nossa sociedade, enquanto também 
se potencializa o orgulho pela herança cultural em cada indivíduo, seja ela resultante de 
processos de erudição ou de vivências do âmbito popular, folclórico ou étnico; possibilitar 
problematizações acerca do etnocentrismo, estereótipos culturais, preconceitos, 
discriminação e racismo nas ações que demarcam os eixos da aprendizagem; enfatizar o 
estudo de grupos particulares e/ou minoritários (do ponto de vista do poder) como 
mulheres, índios e negros” (PCN, 1998, p. 42). 
 
Assim observamos que antes da adoção da Abordagem Triangular, o ensino de arte 
voltava-se para o ensino técnico, baseado principalmente no desenho geométrico e no 
fazer autoexpressivo, herdeiro do ensino de arte da década de 1940. A utilização da 
Abordagem Triangular em sala de aula tornou-se importante porque, além do fazer 
(técnico) e da expressividade dos alunos, o ensino de arte passou a refletir sobre as 
produções de Arte, sobre o universo artístico, além de trazer a reflexão para o próprio 
trabalho dos alunos. Não se trata, mais, apenas, de uma livre expressão abordada em 
sala de aula sem objetivos. Cada atividade deve ser pensada pelo professor com 
objetivos próprios da disciplina, sem excluir a própria Arte e os artistas. Afinal, para 
que estudar Arte se não se fala de Arte e artistas em sala de aula? Se os alunos não tem a 
possibilidade de vivenciar experiências artísticas? O ensino de arte, por sua fronteira 
fluida, foi, por muito tempo, utilizado como meio para se alcançar outros objetivos que 
não os da própria disciplina. Mas hoje o profissional da educação não pode mais ser 
negligente com tantas mudanças ocorridas no ensino da arte. Ele precisa freqüentar 
espaços expositivos, ambientes culturais que o tornem um profissional qualificado na 
área de ensino. 
 
Conhecimento artístico como Produção e Fruição 
- A obra de arte situa-se entre o particular e o universal da experiência humana; 
- A obra de arte amplia os significados do quotidiano; 
- A obra de arte é do domínio da comunicação 
- A obra de arte é aberta, quer dizer, a forma artística independe e vai além das 
intenções do artista. A obra depende da experiência e apreciação de cada um, ela possui 
diferentes significados que variam conforme a interpretação; 
- A percepção estética é a chave da comunicação artística. 
- Imaginação criadora: “E se fosse possível?” – a obra de arte e a aventura do conhecer. 
 
Existem vários agentes que participam da experiência artística: 
- Artista: criadores de produtos artísticos; 
- Obras de arte: trabalho resultante do fazer e pensar dos artistas (autores); 
- Público: é o espectador, que constroem diferentes relações com a obra de arte; 
- Comunicação: diferentes modos de se apresentar, expor, intermediar as obras de arte.

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