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PSICOLOGIA SOCIAL
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PSICOLOGIA SOCIAL 
Família – transformações históricas
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PSICOLOGIA SOCIAL 
A família já passou por diferentes formas de composição até chegar a que hoje conhecemos:
Existiu inicialmente em forma de grupos - onde todas as mulheres pertenciam a todos os homens do grupo. 
Quando se deu a primeira transformação na estrutura da família?
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Quando foram proibidas as relações sexuais entre pais e filhos e posteriormente a proibição de relações sexuais entre irmãos. 
Estas proibições proporcionaram uma nova forma de família - A FAMÍLIA SINDIÁSMICA
um homem se relacionava com uma única mulher, mas a poligamia ainda era praticada, mesmo que para pequenos grupos.
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As classificações de família por Morgan/Engels
 Família Consanguínea
Inexistem as interdições e barreiras impostas pela cultura, nem relações de matrimônio ou descendência organizadas de acordo com o sistema de parentesco culturalmente definido.
1ª forma: (estado selvagem) Trocas sexuais entre todos os membros do grupo: pais e filhas, mães e filhos, irmãos, irmãs e primos, etc.
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Um dos primeiros acontecimentos que conduziram esses grupos em direção ao que vamos entender por família foi a invenção do incesto, inicialmente considerado o realizado entre pais e mães com seus filhos e filhas 
Família Punaluana 
2ª forma: (selvagem) Se originou da proibição de relações sexuais entre irmãos. 
É a partir deste modelo de família que são instituídas as gens - um circulo fechado de parentes consanguíneos por linha feminina, que não podem casar uns com os outros.
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Em todas as formas de família por grupos, não se pode saber, com certeza, quem é o pai de uma criança, mas sabe-se quem é a mãe. 
Portanto, onde existe o matrimônio por grupos a descendência só pode ser estabelecida do lado materno, e, por conseguinte, apenas se reconhece a linhagem feminina. 
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Com as crescentes complicações devidas às proibições de casamento, tornam-se cada vez mais impossíveis as uniões grupais, que foram substituídas pela sindiásmica.
Família Sindiásmica. 
3ª forma: (barbárie) Resultou da extensão do conceito de incesto, proibindo-se também os relacionamentos entre irmãos e irmãs colaterais.
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 Nesta etapa se estabelece a consolidação da união por pares, uma vez que estavam proibidos de estabelecer matrimônio devido à ligação uterina direta ou indireta. 
Um homem vive com uma mulher
Estabelece-se gradualmente a proibição expressa da infidelidade feminina, sendo cruelmente castigadas aquelas que infringem esta regra. 
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A garantia da gens (um circulo fechado de parentes consanguíneos por linha feminina) depende exclusivamente da manutenção constante do direito materno.
Só depois de efetuada (pela mulher) a passagem ao casamento sindiásmico, é que foi possível a introdução da monogamia num sentido estrito – na verdade, somente para as mulheres.  
A mulher, neste sistema, não goza somente de liberdade, mas de poder.
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O matrimônio sindiásmico introduziu na família um elemento novo: 
junto à verdadeira mãe passou a existir também o verdadeiro pai. 
As riquezas, à medida que iam aumentando, davam ao homem uma posição na família mais relevante que a da mulher, e, fazendo nascer nele a ideia de valer-se desta vantagem para modificar, em proveito de seus filhos, a ordem da herança estabelecida. 
Mas isso não se poderia fazer enquanto permanecesse vigente a filiação segundo o direito materno e esse direito teria que ser abolido, e o foi.
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Houve o desmoronamento do direito materno, a grande derrota histórica do sexo feminino em todo o mundo, e surgiu a família patriarcal, caracterizada pela organização de certo número de indivíduos, livres e não livres, numa família submetida ao poder paterno de seu chefe. 
Esta forma de família assinala a passagem do matrimônio sindiásmico à monogamia.
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Família patriarcal
4ª forma: Monogamia (civilização) Família patriarcal.
Foi a primeira forma de família baseada em critérios econômicos e representou um triunfo da propriedade privada sobre a propriedade comum primitiva. 
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 Em resumo, a monogamia nasceu da concentração de grandes riquezas nas mãos dos homens e do desejo de cada homem transmitir suas riquezas, por herança, aos seus filhos, excluídos os filhos de qualquer outro. 
Num manuscrito redigido por Engels e Marx (1846) encontra‐se a seguinte frase: 
"A primeira divisão de trabalho é a que se fez entre o homem e a mulher para a procriação dos filhos.”
Acrescente‐se a isso a primeira forma de opressão de classes, com a opressão do sexo feminino pelo masculino.
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O homem, neste momento, assume o poder preponderante sobre a família
A mulher se torna uma servidora, um instrumento de reprodução dentro dessas sociedades
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Nesta fase encontramos um padrão de família muito próximo do que vivemos na cultura moderna.
Uma estrutura de indivíduos ligados pelo sangue submetidos a um poder paterno (que o nosso direito moderno, até pouco tempo, mantinha sob a forma de pátrio poder, substituído por poder familiar após a Constituição Federal de 1988 e o Novo Código Civil de 2002).
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Origem da palavra 
FAMÍLIA 
FAMULUS (latim)
 Servo, escravo
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Alguns conceitos de família: 
“Pessoas aparentadas que vivem em geral na mesma casa,particularmente o pai, a mãe e os filhos” (Dicionário da Língua Portuguesa – Aurélio)
“Conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, todos residentes na mesma casa” (IBGE – www.ibge.gov.br/ibgeteen/glossario/familia_definicao.html)
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