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revisão psicopatologia

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1. Discrimine e explique a hipótese diagnóstica de cada caso clínico abaixo: 
 
A. Fábio, 32 anos, casado recentemente. Procura um psicólogo reclamando de um sério 
problema que vem afetando sua vida nos últimos tempos: “estou muito ansioso”. Ao 
descrever este estado, Fábio enumera vários sintomas: um sentimento difuso de 
desconforto que não consegue definir muito bem, e que vem acompanhado de 
palpitações, suor intenso, sensação de falta de ar. Todas as vezes que é obrigado a sair 
de casa deixando as coisas fora do lugar, sente as mesmas sensações. Sempre foi 
muito organizado, e não suporta deixar nada fora do lugar. Tem a impressão de que, 
quando faz isso, algo de muito ruim pode acontecer. Isso nunca foi problema, pois 
morava sozinho e acordava sempre duas horas antes para poder fazer as coisas com 
tempo e não deixar nada fora do lugar ao sair. Mas, desde que se casou, há alguns 
meses, sua esposa teima em acordar tarde, espalhar roupas, sujar louças e sair de casa 
deixando as coisas para a empregada arrumar depois. Não sabe mais o que fazer, já 
brigaram muito por isso. Alguns dias ele chega a dar meia volta para arrumar as 
bagunças dela antes de sair, sabendo que vai chegar atrasado ao trabalho. Porém, 
quando isso não é possível, e sai deixando a bagunça para trás, entra nesse estado de 
ansiedade fortíssima e passa o dia com a sensação de que algo terrível pode acontecer. 
A esposa não acredita na gravidade do seu estado, tem medo de que o ache louco. 
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B. Pedro Pereira, 24 anos. Gosta de garotas, mas sente dificuldade para conseguir 
namoradas, pois se acha muito tímido. Ele evita algumas situações: festas, encontros, 
etc. Dentro de casa conversa bem com seus irmãos e pais sem muita dificuldade, do 
mesmo modo se articula bem com os familiares mais próximos. Porém, sempre que a 
família se reúne em ocasiões especiais em que muita gente estranha comparecerá, ele 
procura faltar estas reuniões ou prefere ficar no quarto. Na faculdade ele participa 
ativamente dos grupos e muitas vezes até prefere fazer o trabalho inteiro sozinho 
somente para não ter que apresentar. Tem plena consciência de seus medos, mas não 
consegue evitá- los embora reconheça que muitas vezes estes não são justificáveis. 
Várias vezes já bebeu para conseguir tomar certas atitudes. 
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C. Karla, uma mulher de 53 anos de idade, casada com um administrador de empresa, 
tinha três filhos, sendo duas mulheres e um homem. Era a filha mais velha de cinco 
irmãos. Recentemente Karla experimentara uma ligeira tontura. Com o passar do 
tempo sua tontura piorou e ela começou a sentir o aumento de sua frequência cardíaca, 
juntamente com tremores e transpiração excessiva. Sua respiração estava cada vez 
mais ofegante, sentia a boca seca e dores e pressão no peito. Como agravamento 
dessas manifestações, ela deixara de sair de casa. Não ia a bancos e supermercados, 
 
não fazia compras e não ia à casa das filhas visitar os netos. Quando um deles se 
machucou, ela correu, tirou o carro da garagem, mas quando se viu na rua: “teve a 
sensação de que ia morrer”. Voltou com o carro para a garagem e solicitou ao esposo 
que a levasse até o neto. Ainda assim, experimentou um intenso pavor durante o 
trajeto, pavor esse que se repetia a cada dia quando saía de casa para o trabalho na 
companhia do marido. Karla deixou de dirigir. Realizou exames médicos de rotina, 
nenhum agravo foi detectado. Não satisfeita procurou um psicólogo. 
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D. Joana, 29 anos, solteira, advogada, nível socioeconômico médio-alto, filha caçula de 
uma prole de três. Reside com uma irmã e trabalha como advogada. Seus pais e a irmã 
primogênita moravam no interior do Pará. A participante procurou atendimento 
psicológico por apresentar diversos prejuízos em suas relações interpessoais, assim 
como em vários outros aspectos da sua vida. Joana se descreveu como uma pessoa que 
vive sempre “estressada” é como se “estivesse pisando em ovos o tempo todo”. 
Relatou ainda que é muito parecida com sua mãe: “ela estava sempre estressada e 
preocupada com algo”. Depois de anos ganhando salários generosos como advogada 
corporativa numa franquia conceituada, perdeu o emprego e foi trabalhar numa firma 
local. Joana não é sexualmente ativa, pois se preocupa frequentemente com o que 
aconteceria se fizesse sexo com alguém. Preocupa-se em envelhecer sozinha. 
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