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Resumo para av3 Saude da Mulher.

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Resumo para AV3
 
Elaborado por : Christiam Paulo.
Universidade Estacio de Sá, campus Santa Cruz.
Rio de Janeiro, Novembro de 2017
* CA de mama e colo do útero:
O câncer de mama deve ser diagnosticado o mais precocemente possível, e o de colo de útero pode ser detectado pela coleta de exames colpocitológicos, que são de baixo custo e fácio acesso.
O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo, e o mais comum entre as mulheres. Ele é seguido pelo câncer de colo de útero, o segundo que mais aparece na população feminina, e que constitui a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. 
Os dois tipos de câncer, contudo, têm chances altíssimas de cura caso descobertos em estágios iniciais. Para a mama, a cura fica em torno de 90% se o tumor for diagnosticado precocemente. No caso do colo do útero, chega a 100%.
Além da realização de exames preventivos periódicos, é importante, segundo os médicos, estar atenta aos fatores de risco e de proteção. Atitudes simples como manter uma alimentação saudável e peso adequados, por exemplo, ajudam na prevenção do câncer de mama. 
A hereditariedade também é um fator que influencia no aparecimento do câncer de mama. Cerca de 10% dos casos da doença são ocasionados por uma mutação genética hereditária. Portanto, mulheres que já tiveram tias, primas, mãe ou outro parente próximo com o tumor, devem começar a fazer exames preventivos mais cedo. “Se uma prima, por exemplo, teve câncer de mama aos 40 anos, a mulher deve começar a fazer mamografia dez anos antes desta idade, aos 30, portanto, neste caso”, diz Pupo, do Sírio-Libanês.
O adiamento da primeira gravidez para depois dos 30 anos também é fator que traz maior risco de câncer de mama, já que o organismo fica sendo mais tempo bombardeado por estrogênio, um hormônio que favorece o câncer de mama. Segundo Alfredo Barros, mastologista do Hospital Sírio-Libanês, essa mudança no hábito das mulheres fez a incidência do tumor aumentar muito no século XX. Já a ausência de gestações faz com que a mulher deixe de receber alguns hormônios protetores produzidos pela placenta. A amamentação por períodos menores, outro hábito que tem se tornado regra, segundo o médico, também traz maior risco de câncer de mama.
No caso do colo de útero, o principal fator de risco é o HPV, ou papilomavírus, sexualmente transmissível. Quase 100% dos tumores de colo de útero tem origem do HPV. Contudo, é importante ressaltar que apenas cerca de 2% das mulheres que foram infectadas por HPV costumam apresentar o tumor. “Muitas das lesões que surgem pelo HPV acabam regredindo espontaneamente e só precisam de uma observação clínica”, diz Glauco Baiocchi Neto, diretor de Ginecologia do Hospital A. C. Carmargo (São Paulo-SP). A prevenção do HPV é feita por meio de uso de preservativo. Também há no mercado brasileiro vacinas para duas variedades do vírus.
Outros fatores que podem facilitar o aparecimento do câncer de colo de útero são o tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.
* PLANEJAMENTO FAMILIAR/ METODOS CONTRACEPTIVOS:
Planejamento familiar é um conjunto de ações que têm como finalidade contribuir para a saúde da mulher, permitindo que as mulheres e os homens escolham quando querem ter filho, o número de filhos que querem ter e o espaçamento entre o nascimento dos filhos. Sendo assim planejamento familiar não se trata apenas de indicar um método contraceptivo, mas da ação de uma equipe multiprofissional que oriente e acompanhe essa mulher considerando, qualidade de vida, condições sociais e culturais conforme seus princípios de necessidades.
Basicamente, existem 4 métodos de contracepção: hormonais, comportamentais, dispositivo intrauterino e métodos de barreira.
Anticoncepcionais Naturais
Métodos naturais são aqueles que não utilizam nenhum método artificial, que usam somente o ciclo corporal para evitar a concepção. Esses são métodos aceitos por religiões que são contra métodos contraceptivos. Têm um grau considerável de ineficácia na prevenção da gravidez.
Muco Cervical (método billings)
O método billings é a observação diária do muco cervical. O muco cervical é uma secreção produzida pelo colo do útero para a proteção do trato genital da mulher. Sua aparência muda durante o ciclo menstrual.
A mulher pode observar o muco ao colocar o dedo no canal vaginal verificando sua aparência ou observando as diferentes sensações na vulva ao longo do dia.A abstinência ou atividade sexual deve acontecer conforme aparência do muco cervical.
O muco deve ser observado antes das relações sexuais e antes do banho para que sua aparência não seja modificada.
A quantidade de muco não é importante, mas sim sua aparência. Algumas mulheres tem dificuldades com esse método pois tem pouca umidade vaginal.
Possíveis efeitos colaterais: Nenhum.
Anticoncepcionais Naturais
Temperatura Basal (TCB ou também)
O método de temperatura basal consiste em medir a temperatura corporal da mulher para identificar os dias da ovulação. Nos primeiros 4 dias do ciclo menstrual a temperatura se mantém mais baixa cerca de 35 a 36 °C, mas pode variar de pessoa para pessoa. Quando a mulher entra na fase fértil, sua temperatura aumenta 0,5 a 0,8 °C e permanece elevada até o dia da próxima menstruação. Essa elevação de temperatura é um indício de fertilidade.
A mulher deve observar durante alguns meses a sua temperatura, medindo logo ao acordar, antes de fazer qualquer esforço e de preferência no mesmo horário. A medição é feita colocando um termômetro na boca ou na vagina. Pode se medir com qualquer termômetro, mas o mais indicado é o termômetro digital que além de dar a temperatura mais rápido ainda grava a última temperatura. Os resultados devem ser anotados todos os dias. Logo a mulher começa a se conhecer melhor e a identificar os dias mais férteis. Esse método pode ser usado juntamente com o método Billings.
Efeitos colaterais: Nenhum.
Tabelinha
Esse método consiste em identificar o meio do ciclo para saber os dias mais férteis. Primeiramente a mulher precisa contar a duração de seu ciclo menstrual contando do primeiro dia da menstruação até o próximo primeiro dia da menstruação do mês seguinte. Os ciclos podem variar de 26 a 32 dias. O dia fértil acontece mais ou menos no meio do ciclo, por exemplo, se uma mulher tem um ciclo de 28 dias, no 14º do ciclo ela estará fértil. Para medir é preciso saber a duração dos últimos 3 ciclos, pega-se o de menor duração e divida por 2, esse será o dia fértil. Se não deseja engravidar, abstenha-se de sexo 3 dias antes e 3 dias depois do dia fértil. Esse método não previne contra doenças sexualmente transmissíveis.
Esse método é contra indicado para mulheres com ciclos irregulares.
Como age: Indica os possíveis dias férteis.
Possíveis efeitos colaterais: Nenhum.
Coito Interrompido
O coito interrompido consiste em retirar o pênis da vagina antes da ejaculação e é preciso auto controle por parte do homem. Esse método tem uma margem de ineficácia, pois o líquido que costuma sair do pênis antes da ejaculação contém espermatozoides. Pode ser utilizado por qualquer pessoa, até mesmo aquelas que não têm condições de usar outros métodos.
Essa prática pode deixar os parceiros sexualmente insatisfeitos e ansiosos. Esse método não previne contra doenças sexualmente transmissíveis.
Como age: Impede que os espermatozoides entrem em contato com sistema reprodutivo da mulher.
Possíveis efeitos colaterais: Nenhum.
Anticoncepcionais Hormonais
São métodos anticoncepcionais compostos por um ou mais hormônios combinados que suspendem a ovulação. Para usar esse método é imprescindível uma consulta médica para a indicação do melhor anticoncepcional para cada mulher.
Pílulas Anticoncepcionais
São indicadas para praticamente todas as mulheres de todas as idades que desejam evitar filhos. É preciso prescrição médica para indicar a melhor combinação de hormônios contidos na pílula. Esses hormônios são similares aos que as mulheres já têm em seu corpo.
A pílula deve
ser tomada todos os dias durante o tempo de duração da cartela, sempre no mesmo horário e respeitando os dias de descanso em que a mulher ficará menstruada. Caso esqueça-se de tomar um dia, no próximo devem-se tomar duas pílulas, caso esqueça-se dois dias no terceiro devem-se tomar 3, daí por diante é recomendado a suspensão da pílula e uso de um outro método anticoncepcional ou recomeçar outra cartela na próxima menstruação. Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
O inconveniente desse método é que podem ocorrer mudanças no ciclo menstrual como, sangramento irregular nos primeiros meses, e obrigatoriedade de tomar todos os dias. É considerado um método anticoncepcional seguro, apenas 3 em cada 1000 mulheres engravida no primeiro ano de uso.
Como age: Suspende a ovulação e muda o estado do muco cervical dificultando a mobilidade dos espermatozoides.
Possíveis efeitos colaterais: Dor de cabeça, tontura, aumento de peso, alterações de humor, acne, sensibilidade nas mamas, náuseas, diminuição do desejo sexual.
Pílula do dia seguinte (Pílula de emergência)
Após a relação sexual sem proteção a mulher poderá fazer uso das pílulas de emergência. São duas pílulas que devem ser tomadas a cada 12 horas. É eficaz se tomada em até 5 dias após a relação sexual. Não interrompem uma gravidez já existente. Esse método não deve ser usado frequentemente, somente em casos de emergência. É indicado que se faça uso dela somente uma vez ao ano, pois ela contém uma quantidade grande de hormônios e isso pode ser prejudicial ao organismo da mulher. Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
Como funciona: São feitas de progesterona, um hormônio presente no corpo da mulher durante a gravidez. Funciona retardando a liberação do óvulo para a fecundação.
Possíveis efeitos colaterais: Ligeiro sangramento irregular de 1 a 2 dias após a ingestão. Dores de cabeça, tonturas, sensibilidade nos seios, vômitos e antecipação da menstruação.
Injeção Anticoncepcional
É um anticoncepcional injetado nos braços, nas nádegas ou nos quadris. Alguns duram 13 semanas, outros apenas 30 dias. Tem a eficácia igual a das pílulas anticoncepcionais mas a vantagem é que não precisam de ingestão diária. É aplicado por profissionais em farmácias. É comum a mulher não menstruar durante seu uso.
Como age: Impede a ovulação.
Possíveis efeitos colaterais: Ganho de peso, dores de cabeça, menstruação irregular nos primeiros meses, sensibilidade nos seios, tonturas. Pode haver perda de sangue eventual.
Adesivo Anticoncepcional
É um pequeno adesivo plástico que em contato com o corpo, libera os hormônios progestógeno e estrógeno. O adesivo deve ser colocado no antebraço ou nas nádegas e a mulher deve permanecer sete dias com o mesmo adesivo. Ele deve ser trocado no mesmo dia da semana durante 3 semanas, na quarta semana virá a menstruação. Não se deve ficar sem o adesivo por mais de 7 dias pois há risco de gravidez. Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
Como age: Impede a liberação do óvulo pelo ovário.
Possíveis efeitos colaterais: Dores de cabeça, menstruação prolongada, ausência de menstruação, irritação na pele no local onde fica o adesivo, dor abdominal e sintomas de gripe.
Implantes Subcutâneos
São pequenas cápsulas ou hastes flexíveis que medem cerca de 5 cm, que são colocadas sob a pele do antebraço e são eficazes por um longo tempo, de 3 a 7 anos. Devem ser colocados por um médico por meio de um pequeno procedimento cirúrgico, mas não há necessidade de internação. Pode ser utilizado durante toda a amamentação. O inconveniente desse método é que a mulher não consegue retirar os implantes sozinha, precisa de ajuda profissional. Não protegem contra doenças sexualmente transmissíveis.
Como funciona: Liberam progestógeno gradativamente impedindo a liberação do óvulo pelos ovários. Produz o espessamento do muco cervical dificultando a passagem dos espermatozoides.
Possíveis efeitos colaterais: Menstruação irregular no primeiro ano, sensibilidade nos seios, tonturas, dor abdominal, mudanças de humor, aumento dos folículos ovarianos.
Anel Vaginal
É um anel flexível que é colocado no canal vaginal e que contém os hormônios parecidos com os já existentes no corpo da mulher. Deve ser mantido no canal vaginal por cerca de 3 semanas e depois retirado, dar o intervalo de uma semana para a menstruação e depois deve ser recolocado. Para retirá-lo é necessário introduzir o dedo indicador dentro da vagina para puxá-lo. O anel não interfere nas relações sexuais. Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
Como age: Libera os hormônios progestógeno e estrógeno na corrente sanguínea.
Possíveis efeitos colaterais: Menstruação irregular nos primeiros meses.
Anticoncepcionais de Barreira
Métodos de barreira são aqueles que bloqueiam os espermatozoides antes de chegar ao óvulo.
Camisinha Masculina e Feminina
A camisinha masculina tem um formato cilíndrico com um bico na ponta e é feita de látex ou poliuretano, pode ser encontrada em várias cores e já vem lubrificada. Ela deve ser colocada antes da penetração, quando o pênis estiver ereto, tomando cuidado para que não entre ar dentro da camisinha para não estourar quando acontecer a ejaculação. Ela precisa ser retirada logo após a relação sexual e jogada no lixo. É um dos métodos mais conhecidos e mais usados. A camisinha, além de prevenir a gravidez, é eficiente na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. É distribuída gratuitamente nos postos de saúde. O único inconveniente da camisinha masculina é ter que parar as preliminares para ser colocada.
A camisinha feminina, assim como a masculina, também tem formato cilíndrico e é feita de látex, porém tem um anel de borracha no fundo para facilitar a sua introdução dentro do canal vaginal. Ela pode ser colocada horas antes da relação sexual e retirada logo após. A camisinha feminina é pouco usada se comparada à masculina, as mulheres ainda tem certa resistência em relação a ela. Os benefícios da camisinha feminina são a proteção contra a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis e a não dependência do parceiro para se proteger.
Como age: Retém os espermatozoides evitando a fecundação.
Possíveis efeitos colaterais: Nenhum.
Diafragma
O diafragma é uma borracha redonda com aros flexíveis que é inserida na vagina antes da relação sexual. É relativamente fácil de ser usada, pode ser aplicada uma pomada de espermicida antes ser dobrado em forma de 8 e inserido na vagina. O diafragma deve permanecer até 6 horas após a relação sexual antes de ser retirado, para garantir que não haja espermatozoides vivos. Após ser retirado o diafragma deve ser lavado com água fria e sabão neutro, seco com uma toalha macia e guardado em sua caixa. O único inconveniente desse método é que ele deve ser colocado antes da relação sexual. Tem sido bem pouco usado ultimamente, pois existem muitos outros métodos bem mais cômodos. Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
Como age: Impedem a passagem dos espermatozoides evitando a fecundação. A pomada espermicida mata os espermatozoides.
Possíveis efeitos colaterais: Nenhum.
DIU
O Dispositivo Intra Uterino é uma estrutura de plástico em forma de T envolvido por um fio de cobre. É muito usado por mulheres que já tiveram filhos, mas pode ser adotado por todas as mulheres. É inserido por um profissional na cavidade uterina com ajuda de equipamentos ginecológicos e só poderá ser retirado por um ginecologista. Muitas mulheres se queixam de que sua aplicação é dolorosa. O benefício desse método é que a mulher não precisa se preocupar em tomar pílulas ou se preocupar com contraceptivos todos os dias. O DIU tem validade longa, até 5 anos.
Como age: O cobre faz uma ação química que danifica o óvulo e o esperma antes que haja a fecundação.
Possíveis efeitos colaterais: Cólicas menstruais, sangramento irregular e abundante e anemia.
Anticoncepcionais Cirúrgicos
Vasectomia
É um procedimento cirúrgico para a esterilização do homem. O médico
retira um fragmento de cada um dos ductos deferentes que levam os espermatozoides dos testículos ao pênis. A incisão é feita numa área próxima ao saco escrotal. Depois de alguns meses o líquido ejaculado não terá mais espermatozoides. Não há a necessidade de internação, a incisão é pequena e se usa apenas anestesia local. É um método seguro para evitar a gravidez e não afeta a vida sexual do homem. As relações sexuais podem acontecer cerca de uma semana depois da cirurgia. Esse método é bastante usado por homens que já tem a sua família e não desejam ter mais filhos. A vasectomia pode ser revertida dependendo de como foi feito o procedimento anterior. Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
Possíveis efeitos colaterais: Desconforto depois do efeito da anestesia, inchaço na região da operação e risco de infecção.
Laqueadura
É um método permanente que corta as tubas uterinas através de um procedimento cirúrgico e bloqueia o encontro dos espermatozoides com o óvulo impedindo a fecundação. Podem ser usados clipes de titânio ou anéis plásticos para a obstrução das tubas. A laqueadura se assemelha a uma cesariana, por isso há a necessidade de internação por até 3 dias e mais 10 dias de repouso. Depois da laqueadura a mulher menstrua normalmente. Esse método não interfere na produção de hormônios femininos e nem na vida sexual da mulher. Esse método é indicado para mulheres que já tiveram sua prole e não desejam aumentar a família. A laqueadura pode ser reversível dependendo de como foi feito o procedimento anterior. Caso tenha ocorrido a retirada das trompas a reversão é impossível. Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
Possíveis efeitos colaterais: Desconforto depois do efeito da anestesia, inchaço na região da operação e risco de infecção.
* VIOLÊNCIA A MULHER (TIPOS).
A violência que atinge a mulher é principalmente a domestica e sexual, no Brasil uma pesquisa mostra que cerca de 29% das mulheres relatam violência física e/ou sexual por parte de seus companheiros.
Segue algumas violência: desvalorização moral, tirar liberdade de crença, o gaslinghting, opressão, exposição intima, arremesso de objetos afim de causar dano, ato sexual por força, impedir a prevenção de gravidez, controle financeiro e de documentos, danos ao patrimônio.
*CALCULO IG E DPP:
 EX: Hoje são 24/11/2017, a partir da data de hoje e da DUM, 
DUM: 20/08
Ago- 11
Set- 30
Out- 31
Nov- 24_+__
= 96. Pegue o resultado (96) e divide por 7( equivale a semanas).
 96 7 . 26 13” semanas ( 13 semanas e 5 dias de IG ) . 5” dias 
 
40 Semanas. 
De Janeiro a Março faça +9
De Abril a Dezembro faça -3. 
Ao dia +7 25/05/2017 Ao mês +9 (ou -3) _+7 / +9 Ao ano +1 32/02 --> 04/03/2018
*SINDROME HIPERTENSIVA GESTACIONAL:
Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) é uma patologia que acomete as gestantes, em geral, na segunda metade da gestação e, mais frequentemente, no seu terceiro trimestre (REZANDE, 1998)
As síndromes hipertensivas são as complicações mais frequentes na gestação e constitui, no Brasil, a primeira causa de morte materna, principalmente quando se instalam nas formas graves como a eclampsia (CUNHA E DUARTE, 1998).
De acordo com Morton (2007), a DHEG é classificada em:
•    Hipertensão induzida pela gravidez (em primíparas): 
•    Pré-eclampsia - desenvolvimento da hipertensão depois da 20ª semana de gestação complicada por envolvimento renal levando a proteinúria. 
•    Eclampsia: pré-eclâmpsia complicada por envolvimento do sistema nervoso central (SNC) levando à convulsões; 
•    Hipertensão crônica que antecede a gestação;
•    Hipertensão crônica com toxemia superposta.
Os sinais de pré-eclampsia podem ser três: hipertensão, edema e proteinúria. A pré-eclampsia tem como forte indício o edema generalizado (parede abdominal, face, região lombosacra e mãos) e o aumento de peso acima de 1kg por semana. Outros sinais e sintomas podem surgir e à medida que a doença progride o vasoespasmo se agrava, podendo ocasionar alterações no fundo do olho como edema de retina, constrição ou espasmo arteriolar e hemorragias. Cefaleias, tonturas, distúrbios visuais e hiperreflexia podem aparecer decorrentes da irritabilidade crescente do sistema nervoso central. Em alguns casos a retina pode descolar-se, mas a fixação da retina ocorre espontaneamente após o parto. A dor epigástrica é um sintoma tardio, que é atribuída ao estiramento da cápsula hepática devido ao edema e/ou hemorragias (ZIEGEL E CRANLEY, 1985).
Já na eclampsia, o edema acentuado pode deformar as feições da mulher até torná-la irreconhecível. Sintomas como oligúria, anúria e proteinúria aparecem, a pressão arterial pode atingir valores acima de 180/110 mmHg. Podem ocorrer convulsões tônico-clônica que são precedidas por uma aura (sensação subjetiva e passageira que procede a uma crise). Essas crises começam com o bater das pálpebras ou por um espasmo dos músculos faciais, os olhos estão bem abertos e fixos, as pupilas estão geralmente dilatadas. Na sequencia todo o corpo se enrijece e todos os músculos se contraem e relaxam alternadamente. Após uma convulsão a paciente fica em coma que varia em duração e profundidade, a condição dessa paciente é sugestiva da evolução da doença (ZIEGEL E CRANLEY, 1985).
A cura para a DHEG é o parto. Por essa razão, se o parto não é aconselhado devido à imaturidade fetal, os esforços são dirigidos no sentido de controlar os sintomas, a fim de melhorar a condição materna e fetal até que o parto possa ser  realizado (ZIEGEL E CRANLEY, 1985).
Os objetivos terapêuticos no tratamento da DHEG são finalizar a gestação com o mínimo de trauma materno-fetal, promover o desenvolvimento normal da criança, restaurar a saúde materna, diminuir a irritabilidade do sistema nervoso central, controlar a pressão sanguínea e promover a diurese (KNOBEL, 1998).
A DHEG é considerada uma doença possível de prevenção em quase todas as circunstâncias. Quando assume a responsabilidade de cuidar da saúde, a mulher que faz o pré-natal sabe reconhecer as alterações que necessitam de avaliação, permitindo o diagnóstico e o tratamento antes da eclâmpsia ocorrer. A DHEG devidamente tratada quase sempre pode ser controlada de forma a não progredir até a convulsão (ZIEGEL E CRANLEY, 1985).
A prematuridade constitui ainda em nossos dias uma das complicações mais frequentes da DHEG decorrente de um trabalho de parto espontâneo, em razão ou da contratilidade uterina aumentada ou, comumente, da conduta obstétrica de interrupção da gravidez, quando o quadro clínico se agrava e há comprometimento das condições maternas ou fetais (FERRAO et al, 2006).
O enfermeiro é um dos profissionais de nível superior da área da saúde responsável pela promoção, prevenção e recuperação da saúde dos indivíduos. Duas referências utilizadas descrevem condutas de enfermagem para pacientes com hipertensão induzida pela gravidez com diversos objetivos como (ZIEGEL E CRANLEY, 1985; SOARES E FLORIANO, 2008):
•    Diminuir a irritabilidade do sistema nervoso central;
•    Controlar a pressão sanguínea: 
•    Promover a diurese;
•    Controlar o bem estar fetal;
•    Auxiliar na dor;
•    Aliviar náuseas e vômitos;
•    Reduzir edema.
* CUIDADOS A PARTURIENTE:
1) Conceito de trabalho de Parto: Processo pelo qual o feto é expelido.
2) Elementos ou Fatores do Parto:
2.A: Trajeto – É dividido em trajeto duro (considerado a pelve óssea- bacia obstétrica) e trajeto mole (considerado a estrutura muscular da pelve).
O trajeto duro ou bacia obstétrica tem limites precisos: estreito superior (acima- entrada a bacia e estreito inferior (abaixo –saída da bacia). Entre estes dois limites encontra-se o estreito médio.
O Estreito superior é delimitado pelo osso sacro posteriormente (porção superior denominada promontório) e anteriormente pela margem superior do osso pube até a sínfise púbica.
O estreito médio tem como principal referência as espinhas ciáticas ou isquiáticas.
O estreito inferior parte da ponta do cóccix
posteriormente e vai até a face interna das tuberosidades isquiáticas.
OBS: Durante o trabalho de parto a apresentação fetal passa ao longo dos estreitos. O profissional de saúde que acompanha este trabalho de parto pode avaliar esta progressão através do toque vaginal onde vai perceber a altura da apresentação pelos denominados planos da bacia. Os planos podem ser:
Plano de Hodge: I (estreito superior), II (entre a borda inferior da sínfise até a segunda vértebra sacra), III (espinhas ciáticas), IV ( ponta do cóccix);
Plano de De Lee: os mesmos de Hodge, sendo que tem como ponto 0 as espinhas ciáticas (estreito médio). Acima delas o feto estará a -1, -2,-3, -4 cm, ou seja, mais próximo da entrada da pelve, e abaixo o feto estará a +1, +2, +3,+4 cm, ou seja, mais próximo da saída, do nascimento.
O trajeto mole, constituído pelo chamado diafragma pélvico, pode ser dividido em períneo anterior (envolvendo a vulva e a saída vaginal) e períneo posterior (envolvendo o anûs).
Os trajetos duro e mole compõem o canal de parto por onde o feto passa.
2.B: Objeto ou passageiro- É o feto ( Este apresenta relações com o útero que são: atitude, apresentação, situação e posição). Estas relações útero-fetais são importantes ao parteiro para este saber a condição do feto, a fim de avaliar se o parto será mais demorado ou não ou mesmo detectar uma impossibilidade do parto ser por via vaginal.
Apresentação: Pode ser cefálica ( a mais frequente), pélvica (completa ou incompleta), córmica ( de ombros) e podálica (alguns autores a consideram como uma variação da pélvica incompleta);
Situação: Longitudinal (ocorre nas apresentações cefálica e pélvica), transversa e oblíqua;
Atitude: Pode ser fletida ou defletida;
Posição: O feto, ponto de referência da apresentação, coloca-se à esquerda (mais frequente) ou à direita. Pode ainda localizar-se anteriormente, posteriormente ou de modo transverso.
· OBS: Conceitos destas relações materno-fetais: vide texto de terminologias.
2.C: Motor- É o útero em atividade. A contratilidade uterina tem como objetivo durante o trabalho de parto: dilatar e apagar o colo do útero, expulsar o feto e inibir o sangramento no pós-parto.
As contrações uterinas são avaliadas em frequencia, duração e intensidade. O trabalho de parto se caracteriza por contrações que tenham uma frequência ao menos de 1-2 contrações em 10 minutos e com uma intensidade oscilando entre 20-40 mmHg (esta intensidade em mmHg é medida por equipamento- o tocógrafo). O trabalho de parto inicial tem contração com duração mínima de 20 segundos. Ao longo do trabalho de parto as contrações vão evoluindo progressivamente, aumentando sua frequencia, duração e intensidade. De 1-2 contrações no início, ao final do trabalho de parto pode ter a frequencia de 1 contração a cada 2 minutos, com duração de 60-90 segundos.
As contrações iniciam-se no fundo uterino (cornos uterinos) e se propagam de forma descendente até o segmento inferior do útero. Ao atingir a porção inferior começa a relaxar. As contrações também são mais intensas nas porções superiores do útero que nas inferiores. Caldeyro-Barcia e Alvarez (1950) denominaram as características das contrações de “Tríplice gradiente descendente”.
3) Períodos Clínicos do Trabalho de Parto (Fenômenos Maternos):
3.1-1º Período clínico de Dilatacão: Este período inclui os processos de dilatação cervical (abertura do colo) e apagamento cervical decorrentes das contrações uterinas (em freqüência, duração e intensidade). Este período divide-se em duas fases: a fase latente e a fase ativa (Friedman, 1978).
3.2- 2º Período clínico de Expulsão: Inicia com a completa dilatação cervical e culmina com a expulsão fetal.
3.3- 3º Período clínico de Secundamento, decedura, dequitação ou delivramento: Compreende o desprendimento, descida e expulsão da placenta. Este pode ocorrer por dois mecanismos: o primeiro com desprendimento central e saída pela face fetal, chamado de Baudelocque-Schultze e o segundo com desprendimento marginal e saída pela face materna, chamado de Baudelocque-Duncan.
3.4- 4º Período de Greenberg: É a primeira hora depois do parto, descrita por Greenberg em 1946, envolve os processos de hemostasia no pós-parto com etapas bem definidas: miotamponamento, trombotamponamento, indiferença miouterina e contração uterina fixa.
4) Mecanismo do Trabalho de Parto ou fenômenos mecânicos (Fenômenos Fetais): São movimentos espirais adotados pelo feto e que se processam em continuidade, inicia-se com a passagem do feto pelo estreito superior da bacia (insinuação, acomodação ou encaixamento), continua com o avanço até o estreito inferior (descida), faz uma rotação ântero-posterior (rotação interna), exteriorização da apresentação (desprendimento da apresentação), rotação externa (da apresentação) e desprendimento final.
5) Assistência de Enfermagem de acordo com os Períodos clínicos do T.P.
Assistência de Enfermagem no 1º Período Clínico (Dilatação)
	Orientar a cliente quanto à rotina e o que deve esperar em termos de cuidado; Verificar dieta, tricotomia, eliminações;
	Admitir a cliente colhendo histórico de Enf; avaliando gestação e detectando possível risco (avaliação da progressão da gravidez no cartão, exames realizados);
	Avaliação clínica da cliente: queixas, exame céfalo-caudal priorizando- monitorização dos S.V, da AU, dos BCF e das perdas TVG; avaliar mamas;
	Orientar posicionamento e mobilização; estimular participação de familiar; proporcionar conforto, higiene e alívio da dor
Assistência no 2º Período clínico do T.P (Expulsão):
	Encaminhar a cliente à SP (poderá ser deambulando) ou preparar cama PPP;
	Permitir posicionamento desejado da cliente ou posicioná-la, se em mesa de parto;
	Oferecer apoio e avaliar/ monitorizar cliente;
	Orientar a cliente quanto aos puxos;
	Avaliar provisão da SP, fazer registros, hora do parto;
Assistência no 3º Período Clínico (Secundamento)
	Avaliar clinicamente a cliente (nível de consciência, SV, sinais de hemorragia);
	Colher sangue do cordão/ coleta de célula- tronco adulta;
	Avaliar aspecto e face de desprendimento da placenta;
	Avaliar formação do Globo de segurança de Pinard após saída da placenta;
	Incentivar AM ainda na SP, de acordo com o Apgar do RN e as condições maternas
Assistência de Enfermagem no 4º Período (Greenberg)
	Reconfortar, higienizar e transferir a cliente da mesa de parto ou se em cama PPP, somente os dois primeiros cuidados;
	Monitorizar SV;
	Avaliar mamas e mamada, se ocorreu; mucosas; Globo de segurança de Pinard, presença de distensão vesical, condições do períneo, loquiação, edema de MMII;
	Promover conforto e repouso; permitir a permanência do RN com a cliente
	Quadro diferencial do TP verdadeiro e do TP falso:
7)
#Verdadeiro:
	Contrações regulares;
	Intervalos decrescentes;
	Duração e intensidade com aumento gradativo;
	Dilatação e apagamento progressivo;
	Descida da apresentação progressiva;
	Dor tipo lombalgia e em BV;
	Na sedação contrações não cessam.
# Falso: conhecido como período pródromo
	Irregulares;
	Irregulares;
	Irregulares;
	Sem alterações;
	Sem alteração;
	Apenas no abdome;
	As contrações cessam
*IST:
Infecção transmitida por contato sexual, causada por bactérias, vírus ou parasitas.
Tipos comuns:
Hepatite B
Infecção viral que conduz frequentemente a uma inflamação do fígado. As consequências mais graves podem ser: cirrose do fígado (cicatrização do fígado), cancro no fígado e morte. Esta infecção raramente é detectada no seu início (não tem sintomas). Existe uma vacina contra a Hepatite B (VHB) e também uma terapia contra a infecção com hipótese de sucesso reduzidas.
Herpes
Infecção viral que pode conduzir a crises repetidas de aftas/ulcerações que causam prurido ou ardor sobretudo ao nível dos órgãos sexuais e dos lábios. Consequências mais grave: transmissão do vírus ao recém-nascido no momento da nascença. Não existe cura, mas os sintomas diminuem, bem como
o grau de gravidade e a duração das fases agudas.
Gonorreia
Infecção bacteriana que pode conduzir a inflamações da uretra com corrimentos dolorosos. Consequência mais grave: inflamação mortal da cavidade abdominal (nas mulheres), esterilidade (homens e mulheres) e cegueira (recém-nascido). Por vezes não é detectada durante muito tempo, sobretudo nas mulheres (ausência de sintomas). É curável.
Clamídia
Infecção bacteriana que pode levar aos mesmos sintomas que a gonorreia. Consequências mais graves: esterilidade. Possui sintomas muito subtis que por vezes desaparecem espontaneamente, sem que a infecção seja curada (continuando a ser transmissível e podendo ter efeitos a longo prazo).É curável.
Sífilis.
Infecção bacteriana que leva à formação de um abcesso, que depois desaparece, e a erupções no tronco e pés. Consequências mais graves: deterioração da aorta e do sistema nervoso podendo causar morte. As inflamações e abcessos iniciais podem não ser dolorosos e diminuir espontaneamente, sem que a infecção seja tratada (continuando a ser transmissível e podendo ter efeitos a longo prazo). Se for detectada numa fase inicial, a sífilis é curável.
Micoses.
Têm como sintomas prurido e dores. São curáveis.
Tricomonas.
Infecção que tem como sintomas prurido, ardor quando se urina e corrimentos de odor desagradável. Muitas vezes não detectada. É curável.
Condiloma nos órgãos sexuais e no ânus.
Verrugas causadas por vírus (vírus do papiloma humano) que surgem sobretudo nos órgãos sexuais e no ânus. Consequência mais grave: cancro do útero. Normalmente só é detectado nas mulheres durante o exame ginecológico. Pode ser tratado.
Como se manifestam as IST?
As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos ou verrugas anogenitais. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C.
A IST aparece, principalmente, no órgão genital, mas pode surgir também em outra parte do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua).
O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde. E, quando indicado, avisar a parceria sexual.
São três as principais manifestações clínicas das IST:
Corrimentos
	Aparecem no pênis, vagina ou ânus.
	Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, dependendo da IST.
	Podem ter cheiro forte e/ou causar coceira.
	Provocam dor ao urinar ou durante a relação sexual.
	Nas mulheres, quando é pouco, o corrimento só é visto em exames ginecológicos.
	Podem se manifestar na gonorreia, clamídia e tricomoníase.
Importante!
A vaginose bacteriana e a candidíase vulvovaginal também causam corrimento, mas não são consideradas IST.
Feridas
	Aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo, com ou sem dor.
	Podem ser manifestações da sífilis, herpes genital, cancroide, donovanose e linfogranuloma venéreo.
Verrugas anogenitais
	São causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e podem aparecer em forma de couve-flor, quando a infecção está em estágio avançado.
	Em geral, não doem, mas pode ocorrer irritação ou coceira.
HIV/aids e hepatites virais B e C
	Além das IST que causam corrimentos, feridas e verrugas anogenitais, existem as infecções pelo HIV e pelas hepatites virais B e C, causadas por vírus, com sinais e sintomas específicos.
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
	É outra forma de manifestação clínica das IST.
	Decorre de gonorreia e clamídia não tratadas.
	Atinge os órgãos genitais internos da mulher (útero, trompas e ovários), causando inflamações.
Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte.
* QUEIXAS COMUNS NA GRAVIDEZ:
Náuseas, vômitos e tonturas: sintomas comuns no 1º trimestre. Orientar a gestante a fracionar a dieta (seis refeições leves ao dia), evitar frituras, alimentos gordurosos ou com odores fortes, líquidos durante as refeições e ingerir alimentos sólidos pela manhã antes de escovar os dentes.
-Sialorreia: é o aumento da produção de saliva. Orientar a gestante evitar cuspir a saliva. Chupar gelo é uma medida eficaz de amenizar o sintoma.
-Pirose ou azia: orientar para evitar fumo, ingestão de café, tereré, chimarrão, chá-preto, frituras, ingestão de líquidos durante refeições, álcool e doces. Fracionar a dieta e ingerir leite frio. Se o vômito for acentuado utilizar antieméticos.
-Fraquezas e desmaios: orientar para que não faça mudanças bruscas de posição e evite a inatividade, sentar-se com a cabeça abaixada ou deitar-se em decúbito lateral, respirando profunda e pausadamente.
-Dores abdominais e cólicas: corrigir postura, dormir em colchão adequado, evitar calçado de salto muito alto, praticar exercícios diários para tonificar e manter a força muscular, realizar aplicação de calor local e fazer massagem. Deve ser descartada a hipótese de contrações uterinas e trabalho de parto prematuro. Nesse caso, recomenda-se repouso e uso de hioscina.
-Corrimento vaginal: os fluxos infecciosos (de cor amarelada, esverdeada ou odor fétido) devem ser tratados. No entanto, é importante observar que a mulher estará com o fluxo vaginal aumentado e que isto é um achado normal na gestação, não havendo necessidade de uso de cremes vaginais.
-Dor nas mamas: recomendar uso de sutiã, com boa sustentação. Investigar causas patológicas.
-Varizes: procurar descansar com MII elevadas, utilizar meias elásticas, evitar ficar em pé.
-Lombalgia: corrigir postura, usar sapatos baixos e confortáveis, aplicar calor local, se necessário utilizar analgésicos.
-Câimbras: massagear o músculo contraído e aplicar calor local, orientar ficar de pé e descalça em piso frio.
-Cefaleia: em geral, é proveniente de tensão emocional. Descartar possibilidade de hipertensão arterial e pré-eclâmpsia após 20 semanas de gestação. 
-Flatulência e constipação intestinal: aumentar ingesta de fibras, líquidos, realizar exercícios físicos e caminhada, evitar alimentos de alta fermentação.
-Edema: muito comum no final da gestação, decorre da pressão da veia cava inferior pelo útero e se manifesta na região dos tornozelos. Orientar repouso em decúbito lateral ou com MMII elevados. Se o edema for generalizado ou se estender para mãos e face, investigar presença de pré-eclâmpsia e hipertensão arterial.
-Queixas urinárias: o aumento da frequência urinária é comum no início e final da gestação devido à compressão que o útero faz sobre a bexiga. Mas se houver queixa de disúria ou hematúria, encaminhar ao médico. 
* PAISM MOVIMENTO FEMINISTA:
No que diz respeito ao movimento feminista, deve ser exposto o que o movimento produz a favor da mulher :
O movimento feminista criou veemente a pespectiva reducionista dos programas criados em 1970, introduzindo importantes itens na agenda da politica nacional revelando a desigualdade nas condições de vida e nas relações entre homens e mulheres.
Em 1984 o Ministério da Saúde criou o PAISM, que marca uma novo tempo e uma nova forma de de eleição de prioridades assistênciais a população feminina no Brasil. Logo foi integrado os principios e diretrizes propostos pelo SUS, como universalidade, integralidade, descentalização, hierarquização, regionalização etc. Incorporaran-se ainda ações educativas, preventivas, de diagnósticos, recuperação e tratamento que englobam o todo de ciclo de vida da mulher: ginecologia, pré-natal, parto, puerpério,cimatério, planejamento, familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama e violência sexual.
Segundo a avaliação do PAISM, a implementação do programa conseguiu diminuir o indice de mortalidade materna, mas não foi possível avençãr sobre outras areas estratégicas do ponto de vista do movimento da mulheres.
Como todo cidadão, a mulher garantiu o direito de expressão
de pensamento, manifestar sua participação política, gerar autonomia e usufruir dos direitos que lhes é garantido pela constituição, os quisa devem protegê- las contra expressões de violência de gênero, além do atendimento com humanidade a respeito da resolução dos seu problemas.
*PRÉ-NATAL
O pré-natal é o acompanhamento médico que toda gestante deve ter, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê. Durante toda a gravidez são realizados exames laboratoriais que visam identificar e tratar doenças que podem trazer prejuízos à saúde da mãe ou da criança.
É importante que as futuras mamães comecem a fazer seu pré-natal assim que tiverem a gravidez confirmada ou antes de completarem três meses de gestação. Alguns exames feitos durante o pré-natal são importantes para detectar problemas, como doenças que possam afetar a criança ou o seu desenvolvimento no útero. Geralmente são pedidos os seguintes exames:
*Glicemia, para avaliar se há presença de diabetes;
*Grupo sanguíneo e fator Rh. Esse exame é muito importante, pois detecta a incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê, que pode levar à morte do feto;
*Anti-HIV, para identificar se há a presença do vírus da AIDS no sangue da mãe. Se a mãe for soropositiva, o médico prescreverá alguns medicamentos que reduzirão as chances de a doença ser transmitida para o bebê;
*Exame para detectar a sífilis, doença que pode causar malformações no bebê;
*Exame para detectar a toxoplasmose, pois essa doença pode ser transmitida ao feto, causando malformações;
*Exame para detectar a rubéola, doença que pode levar ao aborto, além de causar malformações no bebê;
*Exame para detectar a presença do vírus da hepatite B. Caso a mãe tenha o vírus da doença, algumas medidas podem reduzir as chances de transmissão do vírus para o bebê;
*Exame de urina e urocultura, para identificar se a mãe possui infecção urinária, que pode levar a um parto prematuro, além de poder evoluir para uma infecção mais grave;
*Ultrassonografias. As ultrassonografias são utilizadas para a identificação da idade gestacional e malformações no bebê.
Durante o pré-natal, as gestantes também recebem orientações sobre a importância de se manter uma alimentação saudável, prática de atividades físicas e a importância de se evitar álcool, fumo e outros tipos de drogas. É importante que se faça o monitoramento do peso da mãe, para que ela não ganhe peso além do necessário, o que pode trazer alguns problemas. No pré-natal é importante que a gestante faça a reposição de vitaminas, sendo o ácido fólico recomendado nas primeiras semanas de gravidez, pois ele ajuda a prevenir as malformações.
Como vimos, o pré-natal é de extrema importância para as futuras mamães, pois é através dele que alterações são detectadas e tratadas a tempo, evitando-se, assim, problemas para a saúde da mãe e do bebê.
Estes são os pontos abordados e as avaliações feitas durante uma consulta de pré-natal: 
	Conversa com a paciente para saber como anda seu estado geral, quais sintomas vem apresentando e, a partir da 20ª semana, indagação sobre os movimentos do feto.
	Medição da pressão arterial.
	Verificação do peso.
	Aferição da altura do útero e da circunferência abdominal.
	Ausculta dos batimentos cardíacos do feto.
	Solicitação de exames médicos (laboratoriais, de imagem e outros, se necessário).
Exames especiais 
Alteração no resultado de um dos exames comuns do pré-natal (citados acima), gravidez após os 35 anos, gestantes com doenças prévias (como lúpus, câncer, doenças do colágeno etc.), grávidas com diabetes ou hipertensão, histórico de doenças hereditárias na família e gestação de múltiplos. Essas são algumas das situações consideradas de risco pelos médicos e que levam à necessidade de um pré-natal ainda mais cuidadoso tanto em relação à frequência de consultas quanto à realização de exames específicos. Conheça alguns dos testes adicionais, que podem ser solicitados, se a paciente necessitar de uma assistência intensiva:
Teste de Coombs
Quando o fator Rh da mãe é negativo e o do pai positivo, a mulher deve solicitar esse teste, feito por exame de sangue. Ele revela se houve contato entre o sangue materno e o do bebê para que seja iniciado o tratamento antes que o feto se prejudique. Isso porque a incompatibilidade sanguínea pode levar à eritroblastose fetal, quando o corpo da mãe destrói as hemoglobinas do bebê e pode levar à morte, Realizado mensalmente, em jejum de três horas.
Biópsia do vilo corial (11ª a 14ª semana):
Solicitada normalmente quando existe a suspeita de alterações cromossômicas no feto. A dúvida pode surgir, por exemplo, após o exame de ultrassonografia de translucência nucal. O procedimento consiste na análise de uma amostra da placenta, coletada por uma agulha, que é inserida através do abdômen da gestante. O exame apresenta um risco pequeno de provocar aborto.
Amniocentese (a partir da 13ª semana):
Semelhante à biópsia do vilo corial, também objetiva a constatação de anormalidades genéticas no feto. Nesse exame, porém, a amostra analisada é do líquido amniótico, que envolve o bebê. Assim como no exame anterior, existe o perigo de causar um aborto.
Ultrassonografia transvaginal (a partir da 12ª semana):
Indicada quando a gestação tem alto risco de prematuridade, como no caso de gêmeos, tem como finalidade checar as condições do colo do útero. Se houver probabilidade de ele se romper, o que pode levar ao parto prematuro, o médico avalia a possibilidade de realizar uma cerclagem uterina (cirurgia que costura o colo do útero para reforçar seu fechamento).
Fibronectina fetal (18ª à 24ª):
É uma análise da secreção vaginal para avaliar a chance de nascimento prematuro. Realizada em mulheres de alto risco para parto prematuro, como as que tiveram o problema em gestação anterior ou apresentam o encurtamento do colo uterino.
Ecocardiografia fetal (a partir da 28ª semana):
Com um aparelho de ultrassonografia, observa-se detalhadamente o funcionamento do coração do bebê. Esse exame vem sendo cada vez mais adotado pelos médicos como uma rotina, dentro do pré-natal, mesmo para pacientes de baixo risco. Entretanto, muitos obstetras ainda o requisitam apenas para situações específicas, em que a probabilidade de anomalias cardíacas no feto é maior. Alguns desses casos ocorrem se a mãe tem alguma malformação congênita do coração ou quando é constatada uma alteração cromossômica no feto.
Perfil biofísico fetal (após a 28ª semana)
Realizado por aparelho de ultrassom, esse exame é solicitado quando existe a suspeita de o desenvolvimento do bebê estar comprometido. Indicado nas gestações de alto risco, ele avalia movimentos respiratórios, movimentos dos membros, tônus muscular, reatividade da frequência cardíaca e volume do líquido amniótico.

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