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12 tabuas

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1. Se alguém e chamado a Juí zo, compareça. 
2. Se não com parece, aquele que o cit ou tome testem unhas e o prenda. 
3. Se procurar enganar ou fugir, o que o c itou pode lançar m ão sobre (segurar) o citado. 
4. Se uma doença ou a velhice o im pede de andar, o que o citou, lhe forneça um cavalo. 
5. Se não aceitá- lo, que forneça um carro, sem a obrigação de dá- lo coberto. 
6. Se se apresenta a lguém para def ender o citado, que este seja s olto. 
7. O rico será fiador do ric o; para o pobre qualqu er um poderá servir de fiador. 
8. Se as partes entr am em acordo em caminho, a causa es tá encerrada. 
9. Se não entram em acordo, que o pretor as ouça no comitium ou no forum e conheça da 
causa antes do m eio-dia, am bas as partes pres entes. 
10. Depois do m eio-dia, se apenas uma parte com parece, o Pretor d ecida a favor da que está 
presente. 
11. O pôr do sol será o term o final da audiência. 
 
T ÁBU A SEGUNDA 
Dos julgamentos e dos fu rtos 
 
1. ... cauç ões... su bcauçõe s ... a não s er que uma doe nça gra ve .. . um voto ..., um a ausência a 
serviço da república, ou uma citação por parte de estra ngeiro, dêem m argem ao im pedimento; 
pois se o citado, o juiz o u o árbitro, sofr e qualquer desses im pedimen - tos, que seja adiado o 
julgamento. 
2. Aquele que não tiver t est emunhas irá, por três di as de feira, para a porta da cas a da parte 
contrária, anunciar a s ua causa em altas vozes injuriosas , para que ela se defen da. 
3. Se alguém comete furto à noite e é m orto em flagrante, o que m atou não será punido. 
4. Se o furto ocorr e durante o dia e o ladrão é flagrado, que seja fustigad o e entregue com o 
escravo à vítim a. Se é escravo, que seja f ustigado e precipitado do alto da rocha T arpéia. 
5. Se ainda não atin giu a puberdade, que seja fustigado com varas a critér io do pretor, e qu e 
indenize o dano. 
6. Se o ladrão durant e o dia defende -se com arma, que a vítim a peça socorro em altas vo zes e 
se, depois disso, m ata o ladrão, que fiq ue impune. 
7. Se, pela procura cum lance licioque, a coisa furtada é enco ntrada na casa de alguém, q ue 
seja punido com o se fora um furto manifesto. 
8. Se alguém intenta ação por furto não m anifesto, que o ladrão seja condenado no d o -bro. 
9. Se alguém , sem razão, cortou árvore de outrem, que sej a condenado a indeni zar à razão de 
25 asses por árvor e cortada. 
10. Se transigiu com um furto, que a ação sej a consider ada, extinta. 
11. A coisa furtada nunc a poderá ser adquirida por usuc apião. 
 
T ÁBU A TERCEIR A 
Dos direitos de crédito 
 
1. Se o depositário, de má fé, pratica a lguma f alta com relação ao depósit o, que seja 
condenado em dobro. 
2. Se alguém coloca o seu dinheiro a juros s uperiores a um por cento ao ano, que seja 
condenado a devolver o quádruplo. 
3. O estrangeiro jam ais poderá adquirir bem algum por usucapi ão. 
4. Aquele que conf essa dívida perante o m agist rado ou é condenado, terá 30 dias para pagar. 
5. Esgotados os 30 d ias e não tendo pago, que seja agarrado e l evado à presenç a do 
magistrado. 
6. Se não paga e nin guém se apresent a como f iador, que o devedor seja levado pelo seu 
credor e amarr ado pelo pescoç o e pés com cadeias com peso até o máxim o de 15 libras, ou 
menos, se ass im o quiser o credor. 
7. O devedor preso v iverá à sua custa, s e quiser; se não q uiser o credor que o mantém preso 
árbitros para estabe lecerem os limites respectivos. 
5. Lei incerta sobre lim ites 
6. ... jard im ....... ... 
7. ... herdade .......... 
8. ... choup ana ...... .... 
9. Se uma árvore se inclina sobre o terr eno alheio, que os s eus galhos sejam podados à altura 
de mais de 1 5 pés. 
10. Se caem f rutos sobre o terreno v izinho, o proprietá rio da árvore tem o direito de colher 
esses frutos. 
11. Se a água da chu va retida ou dirigida por tra balho hum ano, causa prejuízo ao vizinh o, que 
o pretor nomeie 3 árbitr os, e que estes ex ijam, do dono da obra, garantias contra o da no 
iminente. 
12. Que o cam inho em reta tenha o ito pés de largura e o em curva tenha dezesseis. 
13. Se aqueles que pos suem terrenos vizinhos a estrada não. os c ercam , que seja permitido 
deixar pastar o reba nho à v ontade. (Nesses terr enos). 
 
T ÁBU A NONA 
Do direito público 
 
1. Que não se estabel eçam privilégios em leis. (Ou: que não s e façam leis contra indivíduos). 
2. Aqueles que foram presos por dívidas e as pagaram , gozam dos mesm os direitos como se 
não tivessem sido presos; os po vos que foram sempre fiéis e aqueles cuja defecção foi apenas 
mom entânea gozarão de igual dire ito. 
3. Se um jui z ou um árbitro indicado pe lo magistrado recebeu di nheiro para julgar a favor de 
uma das partes em prejuízo de outrem , que seja morto. 
4. Que os com ícios por centúrias sejam os únicos a decidir sobre o estado de um cidadão 
(vida, liberdade, cidad ania, família). 
5. Os questores de homicídio ... 
6. Se alguém promove em Rom a assem bléias noturnas, que seja morto. 
7. Se alguém insuflou o ini migo contra a sua Pátria ou entregou um concidadão ao inim i -go, 
que seja morto. 
 
T ÁBU A DÉCIM A 
Do direito sacro 
 
1. ....... d o juram ento. 
2. Não é perm itido sepultar nem incinerar um homem morto na cidade. 
3. Moderai as despesas c om os funerais. 
4. Fazei apenas o qu e é perm itido. 
5. Não deveis polir a m adeira que vai ser vir à incineração. 
6. Que o cadáver sej a vestido com três roupas e o enterro s e faça acom panhar de dez 
tocadores de instrum entos. 
7. Que as m ulheres não arranhem as f aces nem soltem gri tos imoderados. 
8. Não retireis da p ira os restos dos 05505 e um morto, para lhe dar segundos f unerais, a 
menos que tenha m orrido na guerra ou em país estran geiro. 
9. Que os corpos dos escravos não sejam embalsam ados e que seja abolido dos seus funerais 
o uso de bebida em tomo do cadá ver. 
10. Que não se lancem licores sobre a p ira de incineraç ão nem sobre as cinzas d o morto. 
11. Que não se usem longas coroas nem turíbulos no s funerais. 
12. Que aquele que m ereceu um a coroa pelo própr io esforço ou a quem seus escr avos ou 
seus cavalos fizeram sobressair nos jogos, tra ga a cor oa como prova do se u valor, assim como 
os seus parentes, enqu anto o cadáver está em cas a e durante o cortejo. 
13. Não é perm itido fazer m uitas exéquias nem m uitos leitos fúnebres para o m es mo m orto.
pessoas, cidadãos rom anos púberes, além do libripende. 
13. Que aquele que vendesse as coisas m anicipi, as em penhasse e as alienass e, não o fizesse 
se não pelo bron ze e balança, na presença de cinco testem unhas, cidadãos ro - manos e 
púberes. 
14. Que o escravo ca usador de um dano e em seguida liberto in denize ele próprio o dano que 
causou. 
 
Extraídos de Marcílio 
 
1. Quando duas pessoas litigam em juízo, disputando um a posse, que seja feita a concessão 
provisória da posse, pres entes as testem unhas. 
2. Declaro que esta coisa é minha pelo direito dos cidadãos rom anos e que eu a comprei com 
este dinheiro (bron ze) e esta balança ... Tocai a balanç a com o dinheiro (bronze). 
3. Do muro com um. 
4. Que se puna aquele que procura i nformar -se sobre o nom e de uma m ãe de fam ília 
(Materfam ilias). 
5. Do direito dos fec iais. 
 
 
FONTE BIBLIOG RÁFICA: 
GUIM AR ÃES, Affonso Paulo - Noções de Dir eito Romano - Porto Alegre: Síntese, 1999.

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