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INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS – CAMPUS BAMBU Í Bacharelado em Engenharia de Alimentos Análise de Alimentos DETERMINAÇÃO DE ACIDEZ Nomes: Aline Prata Moreira, Cíntia Cristina Apª de Mendonça, Kênia Teixeira Manganelli Prof.: Gaby Patricia Terán Ortiz BAMBUÍ 10 Fevereiro 2017 INTRODUÇÃO A gordura é um elemento de grande importância na alimentação humana devido as suas propriedades nutricionais, funcionais e organolépticas. É vital para o metabolismo pleno do organismo humano, pois fornece ácidos graxos essenciais necessários à estrutura das membranas celulares e prostaglandinas, além do que serve como transportadora das vitaminas lipossolúveis A, D, E e K2 . A gordura é um termo genérico para uma classe de lipídios. É produzida por processos orgânicos, tanto por vegetais como por animais, e consiste de um grande grupo de compostos geralmente solúveis em solventes orgânicos e insolúveis em água. (LIPÍDIOS, 2016). A determinação de lipídios em alimentos é feita, na maioria dos casos, pela extração com solventes, por exemplo, éter. Quase sempre se torna mais simples fazer uma extração contínua em aparelho do tipo Soxhlet, seguida da remoção por evaporação ou destilação do solvente empregado. O resíduo obtido não é constituído unicamente por lipídios, mas por todos os compostos que, nas condições da determinação, possam ser extraídos pelo solvente. Estes conjuntos incluem os ácidos graxos livres, ésteres de ácidos graxos, as lecitinas, as ceras, os carotenóides, a clorofila e outros pigmentos, além dos esteróis, fosfatídios, vitaminam A e D, óleos essenciais etc., mas em quantidades relativamente pequenas, que não chegam a representar uma diferença significativa na determinação. (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 1985). Este método é aplicável na determinação de gordura bruta de forragens secas ou mistura de alimentos, mas não é adequado para sementes oleaginosas, rações líquidas ou alimentos que contêm produtos lácteos. A riqueza em gordura pode influenciar o armazenamento de alguns produtos, uma vez que a gordura dos alimentos constitui uma fração bastante instável, pois alimentos ricos em tal substância rancificam - se facilmente. Os alimentos rancificados perdem grande quantidade de certos nutrientes essenciais, como as pró – vitaminas A e D, o caroteno, o complexo B etc., e alguns ácidos graxos podem sofrer destruição oxidativa. O processo de rancificação poderá chegar a ponto de grande aquecimento e à combustão do material. (SILVA; QUEIROZ, 1981). A aplicabilidade da determinação de extrato etéreo é presente em diversos alimentos, no presente relatório daremos enfoque na soja integral. Além do grão como alimento funcional, a soja é utilizada para a produção de produtos como chocolate, temperos prontos e massas. Derivados de carne também costumam conter soja em sua composição, assim como misturas para bebidas, papinhas para bebês e muitos alimentos dietéticos. Do óleo extraído do grão (aproximadamente 15% da produção de soja em grão são destinados à fabricação de óleo), são produzidos óleo de cozinha, tempero de saladas, margarinas, gordura vegetal e maionese. Do processo de obtenção do óleo refinado de soja, obtém – se lecitina, um agente emulsificante ( que “liga” a fase aquosa e oleosa dos materiais), muito usado para se produzir salsichas, maionese sorvetes, achocolatados, barras de cereais e produtos congelados. (SOJA, 2014) O farelo de soja integral é um produto com maior quantidade de extrato etéreo (EE) na composição se comparado ao farelo de soja convencional. Sua produção se dá através de um tratamento com vapor, a temperaturas que variam de 60ºC a 105ºC, e da extrusão e moagem do grão de soja. Estes processos inativam as enzimas anti - nutricionais presentes no grão in natura (urease e anti-tripsina) que inibem a digestão das proteínas, possibilitam a oxidação das gorduras existentes nos grãos e a ocorrência de fungos que podem produzir micotoxinas. Tais fatores, além de interferirem na palatabilidade, inibem o aproveitamento dessa fonte de proteína que é a soja. (SILVA, 2016) OBJETIVO 2.1 Objetivo Geral Determinar o extrato etéreo do alimento através da extração por solvente a quente. 2.2 Objetivo específico Determinar o extrato etéreo da soja integral e analisar seu resultado de acordo com a legislação. MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Métodos RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1: Mé- todos químicos e físicos para análise de alimentos, 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985. p. 42-43. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis of the Association of Official Analytical Chemists (method 920.39,C). Arlington: A.O.A.C., 1995, chapter 33. p. 10-12 OS LIPÍDIOS E SUAS PRINCIPAIS FUNÇÕES: Definição e Classificação, 2016. FOOD INGREDIENTS BRASIL Nº 37. Disponível em: <http://www.revista-fi.com/materias/541.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2017. SILVA, Dirceu Jorge; QUEIROZ, Augusto César de. ANÁLISE DE ALIMENTOS MÉTODOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS. 1981. p. 39-43. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/20885140/livro-parte-1---silva-e-queiroz>. Acesso em: 15 abr. 2017. ILVA, Alex Santos Lopes . Farelo de soja “gordo”: método de extrusão permite a obtenção de produto mais energético. 2016. Disponível em: <https://www.scotconsultoria.com.br/imprimir/noticias/43204>. Acesso em: 15 abr. 2017. USO Da Soja: Alimentação. 2014. Disponível em: <http://aprosojabrasil.com.br/2014/sobre-a-soja/uso-da-soja/>. Acesso em: 15 abr. 2017.
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