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2017.2 Responsabilidade Civil Prova AV

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Disciplina: RESPONSABILIDADE CIVIL
Professor:RICARDO PROENCA PINTO T
Nota SIA: 10,0 pts
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
 1a Questão (Ref.: 860974) Pontos: 1,0 / 1,0 
f) Um ciclista pedalando em alta velocidade literalmente se joga em frente a um veículo em 
movimento que acaba o atropelando. Assustado com o ocorrido, o motorista foge. O ciclista sofreu 
um grande trauma ficando inconsciente por vários dias e acabou perdendo o movimento das pernas 
em razão da lesão. Ocorre que algumas testemunhas anotaram a placa do veículo e o motorista foi 
encontrado. Diante disso, deverá o motorista sofrer alguma responsabilização?
Resposta: Sim deverá ser responsabilizado, pois o mesmo independente de culpa tinha o dever de 
prestar socorro a vitima já que o mesmo encontrava-se envolvido em um acidente de trânsito e 
deverá ser responsabilizado uma vez que se evadiu do local deixando de prestar socorro.
Gabarito: Sim. Em relação ao acidente automobilístico, verifica-se que houve culpa exclusiva da 
vítima, o que exclui o nexo de causalidade, portanto em relação a este fato o motorista não deve ser 
responsabilizado. Ocorre que ao fugir, o motorista agiu com negligência negando socorro ao ciclista,
por tal razão deverá ser responsabilizado. Responsabilidade subjetiva do motorista e a culpa se 
verifica na negligência em negar socorro ao ciclista. Art. 186 do CC.
 2a Questão (Ref.: 110324) Pontos: 0,9 / 1,0 
 Carlos Santana, quando chegava ao seu trabalho no Shopping Leopoldina, foi atingido por uma bala
oriunda de troca de tiros entre assaltantes e vigilantes de um carro forte. Carlos faleceu no local. A 
viúva e filhos (2) de Carlos pretendem ser indenizados pela empresa proprietária do carro forte: 
Protege S/A Transportes de Valores. Como advogado da viúva e filhos de Carlos, responda as 
seguintes questões prévias de maneira fundamentada: a) é caso de responsabilidade subjetiva ou 
objetiva? b) em que dispositivo legal seria fundada a ação? c) pode ser alegada com sucesso pela ré 
a tese da força maior? d) aplica-se ao caso a teoria do risco integral? 
Resposta: A) Responsabilidade Objetiva B) Area Civil uma vez que ela busca uma reparação C) Não
cabe no referido caso a tese de força maior alegada pela ré. D) Sim, cabe a reparação mesmo com a 
exclusão de causualidade aplicando a teoria do risco integral
Fundamentação do Professor: Teoria do risco criado e não risco integral
Gabarito: É típico caso de responsabilidade objetiva pelo exercício da atividade de risco, cuja 
cláusula geral se encontra no art. 927, parágrafo único do Código Civil. Temos ali a 
responsabilidade pelo risco criado e não pelo risco integral. A tese da força maior ou fato exclusivo 
de terceiro não terá sucesso porque a bala que matou Carlos teve por origem a atividade perigosa da 
ré (Protege) atividade essa que não foi exercida com a necessária segurança. O assalto é fortuito 
interno para a empresa de transporte de valores, faz parte do risco do seu empreendimento, razão 
pela qual não exclui a sua responsabilidade. E, finalmente, deve ser analisado que o art. 931 do 
Código Civil também traz uma cláusula geral de responsabilidade civil objetiva quando trata da 
responsabilidade dos empresários e empresas por danos causados por produtos
 3a Questão (Ref.: 830850) Pontos: 1,0 / 1,0 
Envolvendo-se o empregado em acidente de veículo, no qual ficou comprovada sua culpa, a 
responsabilidade do patrão é
 c) conjunta, dividindo-se a responsabilidade pelo valor da indenização em parte iguais. 
 d) solidária, podendo, porém, escusar-se, provando que não teve culpa no evento porque bem 
selecionado o empregado entre os postulantes ao emprego e que o vigiou adequadamente. 
 a) conjunta, ainda que não haja culpa de sua parte na escolha ou na vigilância de seu 
empregado. 
 e) solidária, não podendo escusar-se sob o fundamento de que inexiste culpa de sua parte na 
escolha ou na vigilância de seu empregado. 
 b) excluída, se, no contrato de trabalho, o empregado houver se responsabilizado pelos danos 
que ocasionar a terceiros. 
 4a Questão (Ref.: 1075320) Pontos: 1,0 / 1,0 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: 
 lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em 
lei.
 lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao 
direito de outrem.
 Abusivo, ainda que sem culpa do agente.
 ilícito, apurando-se a culpa do agente.
 lícito ainda que contrário a vontade do agente.
 5a Questão (Ref.: 835013) Pontos: 0,0 / 1,0 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o 
veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de
Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao 
veículo. 
 Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 
 Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela.
 Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo 
ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. 
 Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos 
ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
 Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
 6a Questão (Ref.: 152531) Pontos: 1,0 / 1,0 
Pode-se dizer que o dano material:
 sempre irá gerar o dever de indenizar por dano emergente e lucro cessante.
 possui o dano moral inserido no valor indenizatório.
 sempre deve estar presente quando houver o pedido de indenização por dano moral.
 pode existir o dever de indenizar pelo dano emergente e lucro cessante mas são coisas 
distintas, muito embora estejam inseridas no dano material
 7a Questão (Ref.: 1121438) Pontos: 1,0 / 1,0 
((XX Exame Unificado -OAB/25/07/2016 -adaptada) - Maria, trabalhadora autônoma, foi atropelada
por um ônibus da Viação XYZ S.A. quando atravessava movimentada rua da cidade, sofrendo 
traumatismo craniano. No caminho do hospital, Maria veio a falecer, deixando o marido, João, e o 
filho, Daniel, menor impúbere, que dela dependiam economicamente. Sobre o caso, assinale a 
afirmativa correta.
 Ainda que reste comprovado que Maria atravessou a rua fora da faixa e com o sinal de 
pedestres fechado, tal fato em nada influenciará a responsabilidade da Viação XYZ S.A.
 João não poderá cobrar compensação por danos morais, em nome próprio, da Viação XYZ 
S.A., porque o dano direto e imediato foi causado exclusivamente a Maria.
 poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa 
relativamente incapaz.
 Daniel poderá cobrar pensão alimentícia da Viação XYZ S.A., ainda que não reste 
comprovado que Maria exercia atividade laborativa, se preenchido o critério da necessidade. 
 João poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa 
incapaz.
 8a Questão (Ref.: 1071377) Pontos: 1,0 / 1,0 
Lucas, menor de idade, filho de Mara e Júlio, praticou ato ilícito que culminou na morte de Pablo. 
Após tomar conhecimento do evento, Joana, mãe da vítima, ajuizou ação compensatória de danos 
morais contra Mara e Júlio, em decorrência da conduta praticada por seu filho. Durante a instrução 
processual, Júlio demonstrou que não mantinha mais vínculo matrimonial com Mara e que o menor 
estava coabitando com a mãe e sob a guarda desta. Comprovou, também, que Lucas não estava em 
sua companhia no momento da prática do ilícito e que, dias antes, Mara havia comprado uma arma, 
de forma irregular, que fora usada no cometimento do crime. Com referência a essa situação 
hipotética, assinale a opção correta à luz da legislaçãoaplicável ao caso, do entendimento 
doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ. 
 A responsabilidade de Lucas é objetiva, assim como a de seus pais, Mara e Júlio.
 O pleito de Joana deve ser julgado improcedente em relação a Júlio, pois o contexto fático 
demonstrou situação que exclui sua responsabilidade.
 Há presunção relativa do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente 
do poder familiar.
 Há presunção absoluta do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente 
do poder familiar.
 O limite humanitário da indenização, aplicável a Lucas, não é extensivo a seus pais, devido 
ao princípio da reparação integral do dano.
 9a Questão (Ref.: 82428) Pontos: 0,5 / 0,5 
(OAB Nacional 2007.III) No que concerne ao ato ilícito à responsabilidade civil, assinale a opção 
correta.
 A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o 
dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação 
jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização
 Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas 
essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a 
responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima 
escolher a quem imputar o dever de reparar
 A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por
exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada 
parte suportar os prejuízos sofridos
 Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de 
necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados
atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo
Pontos: 0,5 / 0,5 
 10a Questão (Ref.: 82435)
(OAB Nacional 2009-II) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito da responsabilidade 
civil, assinale a opção correta.
 O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados
pelos produtos postos em circulação.
 Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício 
de suas funções, causarem a terceiros, se ficar demonstrado que o empregador infringiu o 
dever de vigilância.
 No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito de
ser indenizado das despesas dos lucros cessantes. 
 O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do predito, estando o lesado 
dispensado de provar que a ruína decorreu de falta de reparos e que a necessidade dessas 
reparações é manifesta

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