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TRABALHO FINAL CONSTITUCIONAL II - Docente Guilherme Dettmer Drago

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DIREITO CONSTITUCIONAL II
DPU 0496K – UCS CAHOR
DOCENTE: Guilherme Dettmer Drago
ACADÊMICOS: Eduardo Pereira da Silva
 Daniela Breyer Guterres
 Kathleen Iasmin Martins Quadros
TRABALHO FINAL – SEMESTRE 2016/2
REGRAS:
• O presente trabalho vale 2,0 pontos;
• Pode-se promover a consulta a quaisquer materiais, exceto a internet;
• O trabalho pode ser feito individualmente, em dupla ou trio;
A) Disserte sobre as seguintes questões: 
1. Controle concentrado de constitucionalidade – características (0,5);
Daniela Breyer Guterres:
O controle concentrado surgiu no Brasil através da Emenda Constitucional nº 16,
de 6/12/1965, que atribuiu ao Supremo Tribunal Federal a competência para processar e
julgar originariamente a representação de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
federal ou estadual. 
Este modelo de controle é exercido conforme os modelos apresentados por Kelsen
foi adotado também por outros países como Tribunal Constitucional Alemão, espanhol e
português. 
A denominação de controle constitucionalidade concentrado se refere ao fato de
concentrar-se em um único tribunal. Este controle visa obter a declaração de
inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo, independente de existir um caso
concreto, diferente do controle difuso, que ocorre através de um ato concreto. 
O controle concentrado quer a invalidação da lei para que assim se garanta a
segurança das relações jurídicas, que não podem ocorrer baseadas em normas
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CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DIREITO CONSTITUCIONAL II
DPU 0496K – UCS CAHOR
DOCENTE: Guilherme Dettmer Drago
ACADÊMICOS: Eduardo Pereira da Silva
 Daniela Breyer Guterres
 Kathleen Iasmin Martins Quadros
inconstitucionais. No caso do controle concentrado o objeto principal da ação é a
declaração de inconstitucionalidade. 
Na Constituição Federal as espécies de controle concentrado são as seguintes:
Ação Direta de Inconstitucionalidade que é uma ação que tem por objetivo a
declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. O objeto é a invalidade de
determinada lei ou ato normativo. Ela tem efeito “erga omnes”. Os atos normativos são os
que se entram no art. 59 da CF. Os legitimados para propor uma ADI são que estão no
artigo 103 da CF, e são somente estes que possuem legitimidade. Sendo que os
legitimados como, por exemplo, mesa das assembleias legislativas, governador estadual
ou distrital, confederação sindical ou entidades de classe no âmbito nacional devem
apresentar pertinência temática para propor uma ADI; Ação direta de
inconstitucionalidade interventiva ocorre quando uma lei ou ato normativo estadual é
contrário aos princípios sensíveis da Constituição Federal; Ação declaratória de
Constitucionalidade o que se busca neste caso é a declaração de constitucionalidade de
uma lei ou ato normativo, mas no âmbito federal. 
Na ADC deve ser comprovada a existência de controvérsia judicial, não bastar
possuir a comprovação controvérsia doutrinária. Os legitimados são os mesmos da ADI,
nas mesmas situações. Quando uma ADC é julgada procedente a lei ou ato normativo
federal passarão a ter presunção absoluta de constitucionalidade; 
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, essa espécie de
controle é feita apenas pelo STF, os legitimados para propor ADPF são os que se
encontram no art. 103, da DF. Ela poderá ser proposta quando ocorrer arguição de
preceito fundamental sobre os seguintes assuntos: direitos fundamentais, forma federativa
de Estado, em relação aos Fundamentos da República Federativa do Brasil e sobre as
Cláusulas Pétreas. 
Uma ADPF só pode ser proposta sobre atos do poder públicos já concretizados.
Contudo só poderá ser proposta uma ADPF quando não houver qualquer outro meio
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 Daniela Breyer Guterres
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eficaz de sanar a lesividade. A ADPF é residual em relação a ADI, ou seja, só será caso
de ADPF ser não for ADI.; 
Já a ação direta por omissão serve para suprir uma omissão relativa as normas.
Ela é cabível para declarar a “mora do legislador”, quando este tiver criado uma norma
infraconstitucional que regulamentasse norma constitucional, uma norma de eficácia
limitada.
2. ADI - Genérica (0,5);
Kathleen Iasmin Martins Quadros:
A Ação Direta de Inconstitucionalidade é ação que tem por objetivo a declaração de
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. O seu objetivo é invalidar determinada lei ou
ato normativo federal ou estadual que se mostrarem incompatível com o sistema, nos
termos do art. 102, I, a, primeira parte, da CF.
Os efeitos produzidos pela Ação de Inconstitucionalidade são contra todos, ou seja,
erga omnes, e também terá efeito retroativo, ex tunc, retirando do ordenamento jurídico
as leis incompatíveis com CF ou ato normativo em desacordo.
Conforme, a ADI 594 – STF, só pode ser objeto de controle perante o STF leis e
atos normativos federais ou estaduais. As leis são todas as espécies normativas do art. 59
da CF/88 e os atos normativos são as resoluções administrativas dos tribunais e os atos
estatais de conteúdo meramente derrogatório.
As Súmulas não possuem grau de normatividade qualificada, assim, não podem
em questionadas perante o STF através do controle concentrado, bem como a Súmula
Vinculante não sofre controle concentrado via Ação Direta de Constitucionalidade.
Contudo, poderá ser cancelada pelo próprio STF e também como prevê o art. 102, § 2º,
da CF.
Já as Emendas constitucionais podem sofrer o controle concentrado via ADI. De
acordo com a jurisprudência do STF é possível o controle concentrado de normas
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provenientes do poder constituinte derivado – ADI nº 939-STF. Diferente das normas
constitucionais originárias que não podem sofrer controle concentrado, ADI nº 4097 –
STF.
Como a Medida Provisória tem força de lei, poderá sofrer controle concentrado. No
entanto, sendo a Medida Provisória convertida em lei, ou tendo perdido sua eficácia por
decurso de prazo, nos termos do art. 62, § 3º, da CF/88, a ADI restará prejudicada, pois
perderá o objeto.
A competência para processar e julgar Ação Direta de Inconstitucionalidade será
definida a partir da natureza do objeto da ação, sendo uma lei ou ato normativo: federal,
estadual, municipal ou distrital. No art. 102, I, “a”, da CF/88 estabelece que compete ao
STF, processar e julgar, originalmente, a ação direta de constitucionalidade de lei ou ato
normativo federal ou estadual. No caso se a lei ou ato normativo estadual/municipal que
contrariar a Constituição Estadual a competência será no Tribunal de Justiça do Estado,
nos termos do art. 125, § 2º, da CF. Já, a lei ou ato normativo municipal que contrariar a
CF não caberá controle concentrado neste caso. Contudo, há possibilidade de ocorrer o
controle difuso realizado pelo STF através de um Recurso Extraordinário.
Os legitimados para propositura da ADI estão estabelecidos nos termos do art. 103,
da CF, sendoum rol taxativo, são os seguintes: presidente da República, Mesa do
Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa das Assembleias Legislativas,
Governador dos Estados ou DF, Procurador Geral da República, Conselho Federal da
OAB, Partido político com representação no CN e Confederação sindical/ Entidade de
classe no âmbito-Nacional.
Alguns desses legitimados devem respeitar a pertinência temática qual seja, a
necessidade de demonstração do interesse da propositura da ADI relacionado com sua
finalidade institucional.
Existem algumas particularidades sofre os legitimados, uma delas é a perda de
representação por partido político depois de ingressa a ADI não veda seu prosseguimento
– ADI nº 2159- STF. Outra questão é necessidade de advogado para ingressar com ADI, o
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STF entende que somente os partidos políticos e as confederações sindicais ou entidade
de classe de âmbito nacional é que precisarão contratar advogado para iniciar uma ADI.
A ADI possui algumas características marcantes no seu processo sendo estas:
a) A ADI é uma petição inicial. Logo deve obedece aos requisitos do Código de
Processo Civil. Caso a petição não cumpra os requisitos do Código Processual
Civil ela será indeferida liminarmente, cabendo o recurso de Agravo dessa decisão;
b) De acordo com o art. 5º, caput, da Lei nº 9868/99 é vedada, expressamente, a
desistência da ação proposta;
c) A inexistência de prazo prescricional ou decadencial. Contudo, a lei ou ato
normativo tem que ser posterior a 1988;
d) Em via de regra a decisão é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos
declaratórios;
e) A decisão tem que ser tomada por maioria absoluta dos ministros;
f) O Procurador Geral da República sempre será ouvido, bem como o Advogado
Geral da União, conforme o art. 8º, caput, da Lei 9868/99.
3. Controle difuso de constitucionalidade - características (0,5);
Eduardo Pereira da silva:
O controle difuso verifica-se em um caso concreto, e a declaração de
inconstitucionalidade se dará de forma incidental, prejudicial ao exame de mérito e, por
isso, pode ser chamado de incider tantum, controle concreto ou via de exceção, tendo
origem no famoso caso Marbury X Madson, em 1803, nos Estados Unidos.
No controle Difuso a inconstitucionalidade é a “causa de pedir”. Ou seja, a causa
de pedir dentro do controle difuso é que pede-se algo em juízo fundamentando a ação em
uma inconstitucionalidade, logo, a alegação de inconstitucionalidade será a causa de
pedir, diferente do controle concentrado, que será o pedido. Com base nisto temos como
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exemplo o bloqueio da poupança na época do Presidente Collor, em que a causa de pedir
era a inconstitucionalidade do bloqueio, todavia, o pedido era o desbloqueio.
O ministro do STF Gilmar Mendes cita que “O modelo de controle difuso adotado
pelo sistema brasileiro permite que qualquer juiz ou tribunal declare a
inconstitucionalidade de leis ou atos normativos, não havendo restrição quanto ao tipo de
processo.”.
Ou seja, o controle difuso surge num processo judicial em que a discussão principal
é sobre um caso concreto entre duas partes, em que a parte no processo (autor ou réu)
relata o caso fundamentando seu pedido ou defesa alegando a inconstitucionalidade de
uma norma jurídica. Logo, a questão inconstitucional não é a preocupação principal dos
litigantes, mas incidental, e o juiz ou tribunal precisará apreciá-la ao proferir sua decisão,
determinando se a norma é constitucional ou não, com efeito entre as partes.
Este controle poderá ocorrer de três formas: 
1. Realizado por qualquer juiz, tribunal, tribunal superior, ou pelo STF (nos
casos dos tribunais e do STF, este controle ocorrerá nas ações de
competência originária, e os efeitos da decisão será “inter partes”); Neste
caso, o pedido de inconstitucionalidade poderá ser feito pelas partes do
processo, pelo Ministério Público ou de ofício pelo Juiz;
2. “Cláusula de Reserva do Plenário” (vide Art. 97 da CF/88) → Neste caso o
controle difuso poderá ser feito pelos Tribunais quando do recurso de
Apelação. Ao analisar a apelação, e verificando o relator que há um pedido
de inconstitucionalidade, deverá remeter o processo ao Pleno do Tribunal,
entretanto, se o relator verificar que a questão da inconstitucionalidade foi
julgada pelo próprio pleno ou pelo STF, a cláusula de reserva de plenário
será dispensada. A decisão tomada só irá refletir entre as partes do
processo (efeito “inter partes”). Esta forma também está disposta no art. 948
e 949 do NCPC e na súmula 10 do STF;
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3. O STF declarando a inconstitucionalidade de uma lei em recurso
extraordinário, deverá remeter ao Senado esta decisão. O Senado, por sua
vez, poderá ou não suspender a eficácia da lei com efeito “erga omnus”, ou
seja, que valerá para todos, mediante uma resolução.
4. Estado de Defesa e Estado de Sítio (0,5).
Kathleen Iasmin Martins Quadros:
O art. 136, caput, da CF estabelece de forma taxativa as hipóteses em que poderá
ser decretado o estado de defesa, quais sejam: para preservar ou prontamente
restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social
ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades
de grandes proporções na natureza.
O procedimento para decretação do estado de defesa é necessário que o
Presidente da República consulte o Conselho da República e Defesa Nacional, no entanto
suas opiniões não possuem caráter vinculativo. Após, o Presidente da República no
ingresso de sua função pode decretar o estado de defesa nos termos do art. 84, IX, c/c o
art.136, ambos da CF.
O decreto que instituir o estado de defesa deverá determinar o tempo de sua
duração, a área a ser abrangida e as medidas coercitivas que devem vigorar durante sua
vigência quais sejam: a restrição de direitos de reunião, sigilo de correspondências, sigilo
de comunicação telegráfica e telefônica, prisão em flagrante sem mandado judicial e a
ocupação e uso temporário de bens.
O tempo de duração do estado de defesa é de máximo de 30 dias prorrogados por
mais 30 dias, uma única vez.
O Congresso Nacional realiza o controle político imediato do estado de defesa, nos
termos do art. 136, §§ 4º-7º, da CF. Após, decretado o estado de defesa ou sua
prorrogação o Presidente da República no prazo de 24 horas, remeterá o ato com a
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ACADÊMICOS: Eduardo Pereira da Silva
 Daniela Breyer Guterres
 Kathleen Iasmin Martins Quadros
respectiva justificativa ao Congresso Nacional, que decidirá no prazo de 10 dias pelo
quórum demaioria absoluta de seus membros, se o decreto vigorará ou rejeitará o
decreto fazendo com que este cesse.
Como dispõem o art. 137, caput, da CF de forma taxativa, as hipóteses em que
poderá ser decretado o estado de defesa, sendo as seguintes: comoção grave de
repercussão nacional, ineficácia do Estado de Defesa, guerra ou agressão armada
estrangeira e sua área de abrangência é todo o território Nacional.
O procedimento de decretação do estado de defesa é preciso que inicialmente o
Presidente da República realize a oitiva do Conselho da República e de Defesa nacional
(pareceres opinativos). Após, o Presidente da República solicita ao Congresso nacional
informando os motivos. O Congresso Nacional pelo voto de maioria absoluta de seus
membros irá ou não autorizar a decretação do estado de sítio.
A duração do estado de sítio não poderá ser superior a 30 dias, sendo em cada
prorrogação não superior a 30 dias. 
As medidas tomadas no estado de sítio, a restrição dos direitos de: locomoção
(direito de ir e vir), direito de reunião, sigilo das comunicações, liberdade de imprensa,
intervenção em empresas de serviço público, requisição de bens, prisão em edifícios não
destinados a tal finalidade e busca e apreensão em domicílio.
Em caso de guerra qualquer princípio constitucional poderá ser violado desde que:
seja respeitada a temporalidade e a necessidade, que seja autorizado pelo Congresso
Nacional e estejam previstos no decreto do Presidente da República.
ACADÊMICOS:
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