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1
1 TEMA 
Leitura e literatura na sala de aula. 
DELIMITAÇÃO DO TEMA 
A importância da leitura e da literatura em sala de aula na atualidade para que as crianças desenvolvam capacidades para estimular a criatividade. 
PROBLEMATIZAÇÃO 
Como a leitura e a literatura podem contribuir para o desenvolvimento criativo do aluno e promover mudanças significativas na educação? 
JUSTIFICATIVA 
Justifica-se este tema, pois o livro antes de ser um texto escrito, é um objeto com características próprias, que possibilita às pessoas uma leitura através dos sentidos. Somente quem conhece a importância da leitura e da literatura, poderá dizer que não há tecnologia no mundo que substitua o prazer de tocar as páginas de um livro e encontrar nelas um mundo repleto de encantamento.
Para formar uma pessoa leitora é preciso que ela tenha uma experiência significativa com a leitura, onde esta não deve ocorrer por obrigação, mas sim que seja apresentada de forma prazerosa e familiar, ou seja, com uma literatura que desperte o interesse e o prazer no sujeito que lê, fazendo com que este se enxergue no texto, além de estimular sua fantasia e imaginação.
Em nossa sociedade atual a maioria dos adultos é capaz de ler, porém encontram pouca finalidade na leitura, ou é para obter informações específicas ou para passar o tempo. Aprender a ler a fim de ser capaz de desfrutar da literatura é uma experiência significativa para as pessoas, por isso, o momento de se ensinar a ler é uma tarefa difícil, este trabalho busca mostrar e refletir a importância do prazer pela leitura.
4 OBJETIVOS 
4.1 OBJETIVO GERAL 
Pesquisar obras, autores que fundamentam o tema desta pesquisa, mostrar a importância da leitura e da literatura na sala de aula. 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Mostrar a importância da leitura e da literatura na formação do leitor no contexto escolar;
Estudar sobre conceitos e estratégias de leitura a partir de diferentes gêneros textuais.
Apresentar formas de inserir a leitura como prática social no ambiente escolar.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Com o avanço da tecnologia e os anseios da sociedade, muitas vezes não é percebido que o hábito da leitura está se perdendo no tempo. É preciso transmitir a idéia de que essa habilidade é importante. De acordo com Bettelheim e Zelan (1992, p.29) “a leitura deve sempre estar em conexão com o interesse intrínseco, ou com o valor daquilo que é lido. A leitura nunca deve ser feita ou concebida como um exercício”. 
Não se pode esquecer que a literatura é a porta de um mundo autônomo que ultrapassa todas as páginas de um livro e permanece no leitor incorporado como convivência, segundo o artigo “Literatura e leitura literária na formação escolar” de Aparecida Paiva, Graça Paulino, Marta Passos (p. 25): 
A leitura literária é associada à reflexão e à imaginação, quando estimula nossa percepção a romper com o automatismo da rotina cotidiana. Essa característica faz parte da função social da literatura. Ao entrar em contato com novas “realidades”, o leitor adquire novas experiências, podendo refletir sobre sua vida, perceber sua própria realidade de outra maneira.
Sabendo que todo ser humano é dependente da leitura de uma forma ou de outra, seja no comércio aonde quer que seja na vida o ser humano é dependente da leitura, então, há a necessidade de conscientização da necessidade de se formar cidadãos leitores, e a leitura da literatura facilita esta conscientização. 
Leite (1988, p. 12) expõe uma significação para o texto literário: O texto literário [...] não só exprime a capacidade de criação e o espírito lúdico de todo ser humano, pois todos nós somos potencialmente contadores de histórias, mas também é a manifestação daquilo que é mais natural em nós: a comunicação. 
O livro, a literatura é considerada um caminho, uma viagem, onde o verdadeiro leitor sai da sua realidade e percorre distâncias, seja no tempo, seja nas fantasias, é um mundo repleto de significações, para quem se dedica ao seu conteúdo, Compagnon (2001, p.143) afirma que: “A leitura tem a ver com empatia, projeção, identificação.” 
Ele explica o que é o leitor e qual sua relação com o livro: O leitor é livre, maior, independente: seu objetivo é menos compreender o livro do que compreender a si mesmo através do livro; aliás, ele não pode compreender um livro se não se compreende ele próprio graças a esse livro. (COMPAGNON, 2001, p. 144).
Deparamos em nosso dia a dia com alunos que sentem pavor da leitura, isso ocorre por falta muitas vezes de conscientização, de estimulo, de inserção da leitura de literatura na sala de aula, o aluno sente que é obrigado a ler. De alguma maneira, o professor precisa, no processo de trabalho com o texto literário, mostrar ao aluno o seu próprio prazer em ser leitor, em estar em contato com as obras literárias. 
Os educadores, neste contexto, têm por lema o ditado “faça como eu faço”, ou seja, são pessoas que demonstram entusiasmo pela leitura; conhecem as características do processo de leitura a fim de encaminhar a prática pedagógica; selecionam textos potencialmente significativos para os seus alunos, apontando outras fontes particulares de que dispõem os assuntos estudados, incentivando o uso da biblioteca; são abertos a outras interpretações de uma determinada obra e aprendem com elas; preparam a estrutura cognitiva dos alunos a fim de que estes possam confrontar-se com os diferentes textos propostos para leitura; (SILVA, 1985, p. 59).
Por outro lado, mesmo com a sociedade em constante evolução, ainda encontramos docentes que tenta inserir o hábito da leitura forçadamente, gerando assim ao invés de prazer no leitor, um fantasma, a prática da leitura literária quando inserida na sala de aula, o aluno desperta o interesse em viajar através do livro literário.
5.1 DOCENTE MEDIADOR DA LEITURA EM SALA DE AULA
No artigo “dicas para professores” firma-se a ideia de que é preciso que o professor desperte no aluno o prazer pela leitura, vejamos a afirmação:
Apresentar textos de interesse dos alunos e destacar a utilidade da literatura óbvia. Os alunos não terão interesse em textos que não tenham nada a ver com suas realidades ou que não despertem algum tipo de sentimento. Ninguém, mesmo um apaixonado por leitura, lê por ler. É preciso um motivo. É preciso gostar. É preciso ter necessidade. Nós, como professores, temos condições de perceber quais os interesses de nossos alunos. Essa é uma tarefa relativamente fácil. A partir disso, podemos selecionar textos de acordo com seus gostos e apresentá-los, lê-los, interpretá-los, mostrar que um texto (ou um livro) é de certa forma, um amigo com o qual podemos conversar e trocar idéias. Então caímos num ponto importante: precisamos mostrar a utilidade da leitura.
Fundamentando conceitos e estratégias de leitura literária, pondera Costa (2007, p. 16):
As pessoas geralmente entendem literatura como aquilo que está em livro e que tem caráter de história inventada ou de texto para ser declamado, com sons parecidos ao final das linhas (as rimas). Em alguns ambientes profissionais, o termo literatura pode se referir aos livros que trazem textos que tratam de áreas profissionais específicas. Assim, por exemplo, fala-se em literatura médica ou jurídica em referência aos textos escritos sobre esses assuntos.
Assim, a literatura bem como a leitura, vai além daquilo que as pessoas imaginam, é preciso então que haja uma mediação por parte dos profissionais em sala de aula com os alunos a respeito da leitura. Ainda Costa (2007, p. 17), traz sobre “a criação literária, seja para adultos, seja para crianças, atende a alguns critérios que definem a natureza da literatura”, assim sendo uma boa seleção de textos é importante para iniciar uma leitura.
A leitura não pode estar relacionada a algo desgastante para o aluno, pois as pequenas distrações do dia a dia irão fazer com que ele perca a atenção no que está lendo. Uma forma interessante de incentivar a leitura em sala de aula, principalmentenas séries iniciais, é o professor ler junto com os seus alunos, fazendo com que eles possam se concentrar mais facilmente na parte imaginativa do livro, além de desenvolver foco e atenção.
Ao pesquisar Cristo, em seu artigo, “Estratégias para Despertar nos alunos o Gosto pela Leitura e assim, Formar Leitores para a vida Inteira” vemos:
Porém, como poderá o aluno tornar-se eficiente no uso da língua, desenvolver a escrita, a interpretação e a formação do pensamento crítico se ele não lê? Diante dessa realidade, faz-se necessário criar estratégias para a formação de leitores. Desenvolver no aluno o hábito da leitura por prazer e busca do conhecimento, formação do senso crítico para que dessa forma o mesmo possa tornar-se um agente transformador da realidade. Para que isso se efetive, é necessário desenvolver na escola, projeto (ou projetos) de leitura tendo como objetivo principal despertar no aluno o gosto pela leitura e a formação de leitores eficazes, utilizando a leitura em vários segmentos, como instrumento importante para que o mesmo possa estabelecer relações, em diferentes níveis, dominando as convenções e possa usufruir dos benefícios da leitura em qualquer disciplina, ao longo da Educação Básica. Fornecer ao aluno requisitos para que consiga interpretar o que lê e possa criar utilizando os conhecimentos adquiridos através da leitura.
	Nesse contexto, é fundamental que a escola tenha como compromisso formar leitores críticos e ativos, pois ensinar a ler não é somente ensinar a decodificar, mas é ensinar a enxergar o objeto lido como passível de diálogo com outros textos, ensinar a ler é fornecer subsídios para que o estudante construa seu próprio conhecimento, sua história pessoal de leitura. 
	Ao proporcionar práticas leitoras, o professor precisa conduzir a leitura de modo que os estudantes, diante do texto, façam uso de estratégias para compreender os diversos gêneros propostos, a fim de que a leitura seja efetiva e não apenas a leitura pela leitura sem compreensão profunda.
5.2 AS AFIRMAÇÕES DO PCN
Para ampliar os modos de ler, o trabalho com a literatura deve permitir que progressivamente ocorra a passagem gradual da leitura esporádica de títulos de um determinado gênero, época, autor para a leitura mais extensiva, de modo que o aluno possa estabelecer vínculos cada vez mais estreitos entre o texto e outros textos, construindo referências sobre o funcionamento da literatura e entre esta e o conjunto cultural; da leitura circunscrita à experiência possível ao aluno naquele momento, para a leitura mais histórica por meio da incorporação de outros elementos, que o aluno venha a descobrir ou perceber com a mediação do professor ou de outro leitor; da leitura mais ingênua que trate o texto como mera transposição do mundo natural para a leitura mais cultural e estética, que reconheça o caráter ficcional e a natureza cultural da literatura (BRASIL, 1998, p. 71).
A leitura é um processo de interação entre o sujeito leitor e o objeto lido, sendo um procedimento ativo que compõe um processo de aquisição de informações e de reflexão para posterior construção do conhecimento. Caracteriza-se pelo desejo do leitor de lograr uma informação correspondente ao que objetiva para aquela leitura. É interessante ressaltar que: 
A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai ser lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas. Um leitor competente sabe selecionar, dentre os textos que circulam socialmente, aqueles que podem atender as suas necessidades, conseguindo estabelecer as estratégias adequadas para abordar tais textos. O leitor competente é capaz de ler as entrelinhas, identificando, a partir do que está escrito, elementos implícitos, estabelecendo relações entre o texto e outros textos já lidos. (BRASIL, 1998, p. 69 - 70).
O leitor ativo explora o texto a partir do que objetiva para aquela leitura, pois ao lermos perseguimos um determinado objetivo e tais objetivos podem variar de leitor para leitor, diante do mesmo texto. Ainda que o texto possua uma verdade atribuída pelo autor, o leitor competente é capaz de ler nas entrelinhas, atribuir significado ao objeto lido, relacionar o texto com os demais já lidos, divergir do que foi proposto pelo autor e estabelecer suas próprias interpretações frente ao objeto lido.
Diante disso, é papel da escola formar bons leitores, leitores que interajam com o texto, que objetivem alcançar uma informação para aquela leitura, que reconheçam a importância de ser leitor. Assim, convém destacar:
A atividade fundamental desenvolvida pela escola para a formação dos alunos é a leitura. [...] O melhor que a escola pode oferecer aos alunos deve estar voltado para a leitura. Se um aluno não se sair muito bem nas outras atividades, mas se for um bom leitor, penso que a escola cumpriu em grande parte sua tarefa. Se, porém, outro aluno tiver notas excelentes em tudo, mas não se tornar um bom leitor, sua formação será profundamente defeituosa e ele terá menos chances no futuro do que aquele que, apesar das reprovações, se tornou um bom leitor. (CAGLIARI, 2005, p. 148).
Diante desta importante atribuição da escola na formação do bom leitor, ressalta-se que é desafio das instituições de ensino fazer com que os estudantes aprendam a ler corretamente, pois o ato de ler é compreender de modo satisfatório o objeto lido propiciando autonomia ao indivíduo em sociedade, já que a leitura acompanhará o estudante em toda a sua vida, seja na leitura de um problema matemático, na leitura de uma bula de remédio, na leitura de um romance, na leitura de um artigo científico e outras tantas leituras que exigem do indivíduo um posicionamento ativo. Desse modo, o indivíduo que não possui a habilidade leitora tem grande desvantagem em sociedade, pois o ato de ler é fundamental.
6 METODOLOGIA 
No que se refere aos seus procedimentos práticos, este artigo é um estudo de natureza bibliográfica acerca da temática “Leitura e literatura na sala de aula” que visa alcançar os objetivos propostos. A pesquisa será realizada por meio da leitura sistemática e produção de fechamento, a partir livros, artigos, e fontes eletrônicas que abordam o tema proposto. 
REFERÊNCIAS
BETTELHEIM, Bruno; ZELAN, Karen. Psicanálise da alfabetização: um estudo psicanalítico do ato de ler e aprender. Porto Alegre: Artes médicas, 1992.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e Lingüística. 10ª ed. São Paulo: Ed. Scipione, 2005.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da Teoria – Literatura e senso comum. UFMG: Belo Horizonte, 2001.
Costa, Marta Morais da, Metodologia do ensino da literatura infantil – Curitiba: ibpex, 2007. 
LEITE, Lígia Chiappini Moraes. Invasão da catedral: literatura e ensino em debate. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura & realidade brasileira. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.
Cristo, Joaquina de Lima, Estratégias para Despertar nos alunos o Gosto pela Leitura e assim, Formar Leitores para a vida Inteira, disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/394-4.pdf.
Como despertar o gosto pela leitura – dicas para professores, disponível em: http://www.lendo.org/despertar-gosto-leitura-literatura-dicas-para-professores/.
Literatura e leitura literária na formaçãoescolar” de Aparecida Paiva, Graça Paulino, Marta Passos, disponível em: http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/files/uploads/Col.%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20Letramento/Col%20Alf.Let.%2009%20Literatura_leitura_literaria.pdf.

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