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Aula 5 Helmintoses de Ruminantes 2017 OK

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HELMINTOSES DE 
RUMINANTES 
 
 
 
Introdução 
 Helmintos gastrintestinais e pulmonares – 
concomitantemente 
 
 Prevalência – clima e suscetibilidade 
Principais endoparasitos de 
ruminantes 
 
. 
Espécie Hospedeiro preferencial Localização verme adulto 
 
Haemonchus placei e H. similis Bovinos abomaso 
Haemonchus contortus Ovinos e caprinos abomaso 
 
Trichostrongylus axei Bovinos abomaso 
 
Ostertagia ostertagi Bovinos abomaso 
 
Trichostrongylus colubriformis Ovinos e caprinos Intestino delgado 
Cooperia spp. Ruminantes Intestino delgado 
 
Bunostomum phlebotomum Bovinos Intestino delgado 
Bunostomum trigonocephalum Ovinos e caprinos Intestino delgado 
 
Oesophagostomum radiatum Bovinos Intestino grosso 
Oesophagostomum columbianum Ovinos e caprinos Intestino grosso 
 
Dictyocaulus viviparus Bovinos Pulmão 
 
Continuação 
Vermes chatos em formato de 
folha (Trematodas) 
 
Fasciola hepatica Ruminantes Fígado 
Eurytrema sp. Ruminantes 
 
Pâncreas 
 
Vermes chatos em formato de 
fita, Tênias (Cestodas) 
 
Moniezia expansa (adultos) Caprinos e ovinos Intestino Delgado 
 Moniezia benedeni Bovinos Intestino Delgado 
 
Cistycercus (larva) Bovinos Músculo 
 
Estratégia de vida 
 Fase parasitária- rota de migração 
 
 Fase não parasitária – ovos no bolo fecal 
 
 L1 – L2 – bactérias e microrganismos 
 
 L3 – retém a cutícula: resistência, migração e 
ingestão 
Continuação 
 Disponibilidade de larvas nas pastagens – 
migração, chuva, invertebrados 
 
 Evaporação natural – morte de milhares de 
larvas 
 
 
 
Continuação 
 4 a 8 dias – L4 na mucosa gástrica ou entérica, 
ou nas glândulas gástricas (Ostertagia) 
 
 Fase histotrófica – L5 ou adultos jovens 
 
 Produção de ovos – 3 semanas após a ingestão 
 
 PPP – 4 a 6 semanas 
Postura (*adaptado de vários autores) 
Ovopostura diária estimada para helmintos parasitos de 
bovinos* 
Haemonchus 5.000 a 15.000 
Trichostrongylus 200 
Cooperia 1.000 
Oesophagostomum 5.000 a 10.000 
Obs.:Imunidade do hospedeiro e cepa do parasito 
Interpretação 
 Fêmeas diferentes - postura em números diferentes 
 
 Postura semelhante – patogenia diferente 
 
 OPG – interpretado!!! 
 
 Carga parasitária!!! 
– Potencial patogenia e conveniência da aplicação de 
anti-helmínticos (AH) 
Atenção! 
 4 e 18 meses são mais susceptíveis 
 
 diferentes raças 
 
 grau de sangue 
 
 sistema de manejo zootécnico - rotação de pastagens 
 
 Dinâmica da sazonalidade 
Ações sobre o hospedeiro 
 Gerais: 
– Aguda ou crônica 
– Parasito 
 espécie, carga parasitária 
– Hospedeiro 
 Idade, estado fisiológico e nutricional 
 
 Mais comuns: 
– Diarreia, anemia, edema, emagrecimento, 
produtividade 
Patogenia 
 Boa relação parasito- hospedeiro 
 
 Qualidade da pastagem 
 
 Melhoramento genético - taxa de lotação 
 
 Fase livre 
Continuação 
 Alimentação de helmintos adultos – mucosa 
 
 Lesão circular 
 
 Destruição de epitélio adjacente 
 
 Grandes infecções: úlceras, exsudação de 
polimorfonucleares – perda celular 
 
 
 
Continuação: classificação das 
alterações patológicas 
 Traumática: dilaceração de células ou tecidos 
 
 Mecânica: compressão de células ou tecidos 
 
 Espoliadora direta: ingestão de células e tecidos 
 
 Espoliadora indireta: absorção de nutrientes digeridos 
 
 Ação tóxica: eliminação de catabólitos pela saliva e 
excreção 
Início da patogenia 
 Migração de L4 no epitélio 
 
 Hiperemia local - Inflamação catarral 
 
 Necrose e erosão ou ulceração do epitélio – exposição a 
bactérias 
 
 Atrofia de mucosa 
 
 Edema - Hipersecreção de muco – espessamento da lâmina 
própria 
Continuação 
 Infiltração de eosinófilos – cél. Plasmáticas 
 
 Vasculite – permeabilidade vascular 
 
 Em Haemonchus e Bunostomum: severa perda 
de sangue e proteínas plasmáticas (albumina – 
hipoalbuminemia) – edema submandibular 
Visualização no pos morten 
 Casos agudos: mucosa intestinal edemaciada, pouco 
hemorrágica e coberta de muco 
 
– Pode-se observar helmintos – raspando-se a 
mucosa 
 
 Casos crônicos: carcaça emaciada – mucosa espessada, 
inflamada e ulcerosa 
 
– Histopatológico – atrofia das vilosidades 
Haemoncose: + patogênica das 
helmintoses 
 Etiologia: 
 Haemonchus spp. – Abomaso (2-3 cm) 
– Anemia hemorrágica aguda 
 0,05mL sg/dia 
 5000 vermes – 250 mL sg/dia 
 
 Importância: 
– Gdes perdas em ovinos/caprinos 
– Hematófagos 
– Hipoptnemia, Anemia, Morte 
 
 
Haemoncose- Sintomas, Patogenia 
 Forma hiperaguda - Primo infecção: grande 
número de larvas (10.000-35.000 L3) 
 
 petéquias pelo hematofagismo – erosões 
hemorrágicas no local de sucção 
 
 severa perda de sangue e a morte pode ocorrer 
de forma súbita. 
 
 
Continuação 
 2) Forma aguda – adultos entre 1.000 e 10.000 
 
 hematopoise compensatória – reduzindo ferro e 
albumina 
 
 pode ocorrer hipoalbuminemia, com severo processo 
de anemia 
 
 edemas e morte. 
 
Continuação 
 3) Forma crônica - pequeno número de 
adultos em parasitismo constante (100 – 
1000) 
 leve perda de sangue – constante – meses 
 Eritropoiese, exaure as reservas de ferro e 
proteínas 
 pobre oferta de gramíneas ou situação de 
estresse 
 desidratação e anemia. 
Haemonchus: epidemiologia 
 O Haemonchus é encontrado em quase todos os 
países do globo 
 Temperatura média elevada; 
 Estação seca prolongada - hipobiose 
 Umidade do ambiente elevada; 
 Viabilidade da larva infectante por até três meses; 
 Grande produção de ovos pela fêmea 
 
Coperiose 
 Etiologia: 
 Cooperia punctata 
 C. pectinata (até 1 cm) 
 Pequena vesícula cefálica 
 
 Importância / Sintomatologia: 
 Desidratação por diarreia e anorexia por 
inapetência 
 Apetite reduzido e perda de peso 
 
Coperiose - Patogenia 
 Somente em infecções maciças – segue 
patogenia geral 
 diarreia 
 Atrofia das vilosidades 
 Redução da absorção de nutrientes 
 Processo inflamatório com espessamento 
da mucosa do intestino. 
 Duodeno – inflamação catarral - exsudato 
 
Tricostrongilose 
 Etiologia: 
 
 T. axei (7mm) Abomaso – úlceras na mucosa 
 
 T. colubriformis ID 
Tricostrongilose - Patogenia 
 Em infecções leves é assintomático; 
 Em infecções maciças: ph – diarreia e 
anorexia 
 
 Animais Jovens: diarreia aguda; 
 
 Animais Adultos: diarreia crônica; 
Ticostrongilose - Importância 
 Anorexia e diarreia 
 pH eleva-se 
 Má absorção dos nutrientes 
 Má digestão proteica e metabolismo das 
proteínas 
 Desidratação 
 Ganho de peso 
 Morte ou depreciação da carcaça 
Oesofagostomose 
Etiologia: Verme nodular – IG (1-2 cm) 
 
Oesophagostomum radiatum - Bovinos 
O. columbianum - Peq. ruminantes 
Oesofagostomose – Patogenia e 
importância 
 L3 penetra na parede do IG 
 Formação de nódulos fibrosos - calcificados 
 Hipersecreção de muco 
 Colite ulcerativa – migração larvar – 
patogenia geral 
 Hiperplasia da mucosa intestinal 
 Queda na conversão alimentar 
 Prejuízo econômico 
 
Bronquite verminótica ou 
Dictiocaulose 
 D. viviparus - Bovinos 
 D. filaria - Peq. ruminantes 
 Broncopneumonia verminótica 
 DispneiaDictiocaulose - Epidemiologia 
 Comum em regiões de clima temperado 
 Planaltos com clima ameno 
 Larvas susceptíveis à condições ambientais 
adversas - dessecação 
Dictiocaulose – Patogenia e 
importância 
 No início, as vias aéreas superiores são 
bloqueadas por exsudato – atelectasia 
 Enfisema e edema pulmonar 
 
 
 Tosse 
 Frequência respiratória 
 Produção 
Diagnóstico geral: 
 História clínica 
 Sintomas 
 Técnicas coproparasitológicas 
– Ovos com superfície lisa 
– Elípticos 
– Fase de mórula 
 
 Larvas pulmonares lentas, robustas e com 
grânulos em seu interior 
trichostrongilídeos 
 
Morfologia das larvas L3 obtidas em coprocultura: 
morfologia da extremidade 
anterior e comprimento da cauda da bainha. 
 
Tri Oste Buno Haem Coop Oeso 
Fasciolose 
 Baratinha do fígado 
 Etiologia: Fasciola hepatica 
 
– Bovinos - + resistentes 
– Ovinos - + susceptíveis 
 
 Reação tecidual com fibrose e calcificação 
do tecido hepático (cirrose) 
 
Fasciolose- Patogenia e 
importância 
 Síndrome aguda: traumatismo hepático 
devido à migração pode resultar em 
insuficiência hepática e hemorragias na 
cavidade peritonial; 
 
 Sínrome crônica: adultos nos ductos biliares, 
obstrução, fibrose hepática; perda de peso; ↓ 
producão e condenação do fígado; 
 
 
Fasciolose- Epidemiologia 
 Áreas alagadiças e pantanosas, propriedades 
com numerosos córregos e áreas inundadas 
por cheias de rios ou riachos. 
 
 Fatores climáticos, como temperatura, 
umidade, disponibilidade de água e a presença 
de hospedeiros intermediários, moluscos semi-
aquáticos do gênero Lymnaea. 
Fasciolose- Diagnóstico 
 Detecção de ovos no exame de fezes por 
método de sedimentação. 
 
 Ovo de F. hepatica 
Fasciolose- profilaxia 
 No homem: evitar o consumo de alimentos sem lavar; 
 
 Controle das populações do caramujo Lymnaea –
mulusquicidas; 
 
 Controle biológico através da criação do molusco Solicitoides 
sp. que é predador das formas jovens do Lymnaea. 
 
 Látex de coroa-de-cristo, Euphorbia splendens, em valas de 
irrigação, alcançando 95% de eliminação Lymnaea, sem 
matar peixes. 
 
 
Cisticercose – Etiologia e Importância 
 Taenia saginata (musculatura esquelética e 
cardíaca - bovinos) 
 
– No animal: prejuízo econômico, descarte de 
peças infectadas 
 
 Regiões endêmicas, segundo 
 condições sociais, econômicas 
 e culturais 
 
CONTROLE 
Químico 
 
 Seleção de Animais 
 
Manejo do ambiente 
O controle estratégico da verminose é preventivo e 
seus efeitos são notados a médio e longo prazos. 
Manejo 
 Influência na disseminação e gravidade 
 Qualidade do pasto 
 Suplementação 
 Superlotação 
 Rotação de pastagens 
Profilaxia e controle 
 Reduzir larvas na pastagem: 
 Pastejo alternado entre espécies 
 Vermifugar antes de trocar de piquete 
 Rotação entre animais resistentes e 
susceptíveis 
 Confinamento 
Vermifugação 
 Quando realmente necessário 
 Início do pastoreio 
 Com exame de fezes 
 O tratamento estratégico das verminoses prevê 
aplicações de vermífugos nos meses de janeiro 
(auge da estação chuvosa), maio (início da 
estação seca), julho (meio da estação seca) e 
outubro (início da estação chuvosa) 
 Nas vacas, a vermifugação é recomendada no 
periparto, período de aumento de 
susceptibilidade a verminoses. 
Objetivos 
 
 Redução da contaminação das pastagens por 
larvas e ovos, 
 
 o uso racional de vermífugos e 
 
 a manutenção de uma carga parasitária 
compatível com a máxima produção animal. 
 
 
PROGRAMAS DE CONTROLE DE 
HELMINTOS PARA BOVINOS NO BRASIL 
 CONTROLE ESTRATÉGICO 
 
Idade dos 
bovinos 
Tratamento durante os meses do ano 
Maio Julho Setembro Outubro Novembro Dezembro 
Até 30 meses (a) 
Após 30 meses (b) (b) 
Vacas (c) (c) 
(a) - o tratamento ou dosificação no mês de dezembro, anteriormente adotado tem sido eliminado ou deixado a critério de avaliação 
relacionada ao desempenho dos animais. Ganha em 2 anos 457,46% sobre o custo do anti-helmíntico. 
(b) - um único tratamento ou dosificação ao ano, variando entre outubro ou novembro, período em que os animais são transferidos para 
pastos de engorda. 
(c) - um único tratamento ou dosificação ao ano, durante o período de parição, concentrado nos meses de julho a setembro. 
 
CONTROLE TÁTICO 
 
 No desmame (reduz 2% na mortalidade e ganha 
41Kg/animal) 
 Periparto(vermifuga todas as vacas 1 vez/ano) 
 Bois de engorda (antes da entrada no pasto ou 
confinamento) 
 Na transferência de lotes de animais para 
pastagens recém formadas 
 Chuvas fora de época 
 Introdução de novos animais no plantel 
 
CONTROLE PREVENTIVO 
 
 Visa a descontaminação das pastagens 
 Prevenção das infecções através do uso 
contínuo de vermífugos durante períodos 
longos. 
 Premix ou uso de bolus de liberação lenta. 
 
 Desvantagem???? 
 
CONTROLE CURATIVO 
 
 É o tratamento de animais que já apresentam 
sintomatologia clínica, verminose clínica. 
 
 Quando isto acontece as perdas econômicas já se 
estabeleceram demasiadamente. 
 
 Deve ser evitado a todo custo, é muito oneroso e os 
resultados podem não ser satisfatórios. 
 
Controle baseado no o.p.g. e cultura 
de larvas - 
 McMaster a cada 15 ou 30 dias. 
 países com pecuária altamente produtiva 
 complementada pela cultura de larvas 
 ferramenta complementar ao exame clínico, na 
tomada de decisão sobre a necessidade de 
vermifugar os animais. 
 McMaster e conhecimentos epidemiológicos 
fornecidos pela pesquisa para cada região. 
CUSTO DE TRATAMENTO: 
 Resultados de programas de controle estratégicos de helmintos, 
seguindo os resultados de custo benefício: Dados relacionados a 
100 bezerros* (todos os dados foram transformados em 
equivalência por Kg de peso vivo). 
Custos do controle................................... - 650 Kg de bezerros (3,5 bezerros de 180 Kg) 
Incremento no ganho de peso.................. + 30% maior = 30 bezerros de 180 Kg 
Redução de mortalidade.......................... + 30% menor = 30 bezerros de 180 Kg 
Relação custo/benefício.......................... 60 bezerros - 3,5 bezerros = 56,5 bezerros de ganho 
QUE TIPOS DE VERMINOSE EXISTEM? 
 
 Clínica: 
– Diarreia, pelo arrepiado, anorexia, anemia, 
edema submandibular e outros. Neste caso a 
recuperação dos animais após o tratamento é 
lento. Deve ser evitada a todo custo. 
 
 Subclínica: 
– Nem o produtor nem o veterinário “enxergam”, 
e acometem a maior parte do rebanho. Onde 
ocorrem as maiores perdas. 
 
QUAL A IMPORTÂNCIA DA VERMINOSE 
PARA O REBANHO BOVINO? 
 
 Os parasitos podem agredir os bovinos da seguinte 
forma: 
– Competir com o alimento ingerido pelo animal 
– Ingestão de sangue e fluidos tissulares 
– Produção de substância tóxicas para o hospedeiro 
– Destruição do tecido do animal 
– Determinam debilidade orgânica nos animais 
favorecendo a instalação de infecções oportunistas 
 
A agressão dos parasitos ao rebanho 
bovino se traduz em: 
 
 Menor ganho de peso 
 Menor conversão alimentar 
 Menor produção de leite 
 Menor fertilidade 
 Maior tempo para o abate 
 Menor rentabilidade 
 
COMO ESCOLHER O ANTI-HELMÍNTICO 
(VERMIFUGO) 
 
 Características de um bom anti-helmíntico: 
– Amplo e largo espectro de atividade de ação contra 
vermes, atingindo formas adultas, imaturas e o maior 
númerode espécies. 
– Longo período de proteção contra a reinfecção 
– Ser de fácil administração 
– Ter um bom custo (relação custo benefício) 
– Ser compatível com outros compostos farmacológicos 
– Ausência ou pequeno período de carência no leite e carne. 
– Segurança no uso, ser atóxico para todas as faixas etárias 
 
PRINCIPAIS FORMAS DE EMPREGO DOS 
ANTI-HELMÍNTICOS (VERMIFUGOS) 
 
– Suspensão ( via oral) 
– Aditivos alimentares (premix) 
– Injetável 
– Pour-on (ao longo do dorso) 
– Bolus de liberação lenta (via oral) 
 
PRINCIPAIS ANTI-HELMÍNITICOS EMPREGADOS NO 
CONTROLE DA VERMINOSE BOVINA NO BRASIL 
 Grupamento/ Principio Espectro de atividade Mecanismo de ação Formas de aplicação 
Triclorfon (Organofosforado) Pequeno Inibição da 
acetilcolinesterase 
Injetável 
Levamizole (Imidotiazolis) Amplo, atingindo vermes 
redondos 
Paralisia neuromuscular Injetável 
Tetramizole (Imidotiazolis) “ “ “ “ “ “ 
Albendazole (Benzimidazolis) Amplo, atingindo vermes 
redondos e chatos 
Interferem no mecanismo de 
captação de energia 
Via oral, suspensão 
Febendazole (Benzimidazolis) 
 
“ “ “ “ “ “ 
Sulfóxido de albendazole 
(Benzimidazolis) 
 
Amplo, atingindo vermes 
redondos 
“ “ Injetável 
Oxifendazole (Benzimidazolis) 
 
“ “ “ “ Via oral, suspensão 
Tricabendazole (Benzimidazolis) 
 
“ “ “ “ “ “ 
Lactonas Macrocíclicas 
Ivermectina (Avermectinas) Endectocidas, amplo espectro, 
atingem tanto os ecto como os 
endoparasitos 
Paralisia neuromuscular oral, injetável, pour-on, 
premix, bolus 
Abamectina (Avermectinas) 
 
“ “ “ “ injetável, pour-on, premix 
Doramectina (Avermectinas) 
 
“ “ “ “ injetável 
Eprinomectina (Avermectinas) 
 
“ “ “ “ pour-on 
Moxidectin (Milbemicinas) Endectocidas, amplo espectro, 
atingem tanto os ecto como os 
endoparasitos 
Paralisia neuromuscular Injetável 
BENEFÍCIOS OBTIDOS COM UM BOM 
PROGRAMA DE CONTROLE ESTRATÉGICO E 
TÁTICO DA VERMINOSE EM BOVINOS 
 
 Maior conversão alimentar 
 Maior ganho de peso 
 Menor perda de peso no período de seca 
 Menor tempo para o abate 
 Maior taxa de concepção 
 Maior produção de leite 
 “Descontaminação das pastagens de forma 
progressiva ao longo dos anos” 
OBRIGADA! 
vanessarural@hotmail.com

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