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Aula 9 Ondas Curtas

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Ondas Curtas
Diatermia por ondas curtas
Os efeitos térmicos profundos alcançados pela terapia,
tratam varias afecções dos tecidos moles profundos, não
alcançados por outras formas de transferências de calor
como a irradiação (infravermelho) ou por condução
(compressas quentes) que são formas de calor superficial
É um recurso largamente utilizado na fisioterapia há 
mais de 50 anos
É uma forma de radiação eletromagnética, cuja faixa de
frequência pode ser usada normalmente para transmissões
de rádio com finalidades terapêuticas afim de aumentar a
temperatura nos tecidos corporais em até 40 a 45°C.
Definição
Promove efeitos terapêuticos alternando campos elétricos e
magnéticos no corpo. Os campos elétricos e magnéticos
usados terapeuticamente alternam em frequência de radio e
de ondas curtas
Definição
Diatermia por Ondas Curtas: é a passagem de correntes
de alta frequência, pelo corpo.
Pode ser aplicada no modo contínuo ou pulsado. E
quando no modo continuo é utilizada para gerar calor
nos tecidos do corpo como um resultado da resistência
do tecido a passagem de energia.
Refere-se ao uso terapêutico das oscilações
eletromagnéticas com frequência que varia entre 10 a
100 MHZ.
Diatermia por ondas curtas
27,12 MHz com comprimento de onda de 11 metros.
Mais usada
13,56 MHz com comprimento de onda de 22 metros
40,68 MHz com comprimento de onda de 7,5 metros.
✓ Existem3 faixas de alta frequência para uso clínico: 
Gera calor profundo (2 a 5 cm) que é absorvido pelos 
tecidos
Consegue tratar um volume maior de tecido do que 
outros recursos como o ultrassom por exemplo.
Diatermia por ondas curtas
Produção de Calor
O modo contínuo resulta na produção de calor pelos
tecidos
O que pode não ocorrer se a aplicação for por meio do
modo pulsado
✓ A diatermia por ondas curtas pode ser aplicada por
modo contínuo ou por modo pulsado
• Contínuo: nesse modo as moléculas dipolares do tecido
entram em movimentação oscilatória contínua, gerando
energia que é transformada em calor.
• Pulsado: consiste em aplicar uma séria de trens de
pulsos de determinada frequência e duração.
Produção de Calor
O nível de calor gerado dependerá da condutividade
dos tecidos;
Produção de Calor
Tecidos com maior teor de água e íons são aquecidos
com mais rapidez
O atrito entre as moléculas do tecido humano tem como
consequência a produção de calor, e quanto maior for a
quantidade de moléculas carregadas eletricamente, maior
será a sua condutividade e maior a produção de calor.
Produção de Calor
Parâmetros ajustáveis
1. Interruptor de potência;
2. Controle de intensidade de saída => controla a
porcentagem de potência máxima que é transferida
ao circuito do paciente;
3. Sintonizador => controla o ajuste perfeito entre o
circuito do aparelho e o circuito do paciente.
4. Temporizador.
5. Interruptor para escolha do modo contínuo ou
pulsado (encontrado nos mais modernos);
Parâmetros ajustáveis
ELETRODOS
São eletrodos maleáveis de metal, revestidos com uma
espessa camada de borracha e um feltro por cima da
borracha.
✓Placas Metálicas Flexíveis:
Possuem basicamente três tamanhos diferentes:
1. pequeno,
2. médio 
3. grande 
A serem utilizados dependendo da área de tratamento
É comum a utilização de uma camada 
de toalha dobrada entre a placa e a 
pele do paciente
✓Discos Metálicos Rígidos – Placas Com Espaço Aéreo 
( Schiliephack)
ELETRODOS
São eletrodos metálicos redondos, incluídos numa
cobertura de plástico transparente ou vidro.
Não é necessário a utilização de toalhas para afastar a
placa da pele, pois a própria cobertura de plástico se
encarrega de manter este espaço
• É recomendada cerca de 2 a 4 cm de distância entre a pele
e o eletrodo, evitando assim o risco de aquecimento e a
ineficácia da diatermia.
• Um espaçamento largo produz um campo mais
uniforme nos tecidos
• Gera-se mais calor por unidade de área na pele do que em
tecidos mais profundos. O que garante a segurança da
diatermia por ondas curtas, pois a pele é sensível às
mudanças de temperatura.
DISTÂNCIA DOS ELETRODOS
1. Método indutivo
2. Método capacitivo
PRÍNCIPIOS DE APLICAÇÃO 
✓ Eletrodos de Aplicação Indutiva (Tambor) 
PRÍNCIPIOS DE APLICAÇÃO 
Consiste de um único eletrodo, feito em forma de tambor, 
cujo interior mantém uma bobina indutiva. 
O tambor é aplicado próximo a área a ser tratada de forma 
que a bobina fique paralela à superfície da pele.
Neste caso o paciente não faz parte diretamente do 
circuito, ele receberá a energia eletromagnética pela 
indução da bobina
• A energia eletromagnética alcançará os tecidos do
corpo do indivíduo e formará correntes secundárias;
Assim ocorrerá o aquecimento do tecido exposto ao 
campo eletromagnético.
✓ Eletrodos de Aplicação Indutiva (Tambor) 
ELETRODOS
É um cabo dotado de isolamento por onde vão passar a
corrente elétrica, criando um campo eletromagnético em
torno da área a ser tratada.
✓ Eletrodos de Aplicação Indutiva (Cabo) 
ELETRODOS
A distância entre o cabo e a pele deve ser aumentada 
com o auxílio de toalhas secas envolvidas no segmento
nenhuma parte do cabo deverá se tocar evitando auto 
circuito
1. indutiva: O campo magnético induz correntes secundárias.
Possui 2 tipos de eletrodos o cabo espiralado e eletrodo tipo
bobina que possui um eletrodo espiralado em seu interior.
Transferência de energia para o paciente
1. Indutiva
• Utiliza placas metálicas rígidas em voltas de plástico. São
chamadas de eletrodo em placa ou placas espaciais, sendo
posicionadas por meio de braços de suporte
✓ Eletrodos de Aplicação Capacitiva 
ELETRODOS
• Também utiliza eletrodos flexíveis ou maleáveis envolto
em borracha espessa que podem ser posicionados ao lado
da parte a ser tratada com o espaçamento sendo feito com
material apropriado.
Transferência de energia para o paciente
2. Capacitiva: a região a ser tratada é colocada entre duas placas 
capacitivas que atuam como componente dielétricos.
Uma voltagem alternada de alta frequência é aplicada nos tecidos 
gerando uma corrente de condução, que produz calor no tecido.
2. Capacitiva
Técnica de aplicação dos eletrodos -
capacitiva
Os tecidos são colocados em série, pois os eletrodos
estão em faces anatômicas opostas
Contraplanar ou Transversal
Técnica de aplicação dos eletrodos -
capacitiva
Longitudinal
Os eletrodos são colocados nas extremidades dos membros,
de forma que os tecidos estejam em paralelo, diminuindo a
resistência oferecida pelo tecido.
Técnica de aplicação dos eletrodos -
capacitiva
Coplanar
Ambos os eletrodos são dispostos na mesma face anatômica. Está técnica é
considerada a mais superficial. Como inicialmente os tecidos são colocados em
série, a resistência oferecida pelo tecido adiposo é muito grande produzindo
um calor superficial.
Se os eletrodos forem 
posicionados muito próximos 
entre si, o campo transitará 
diretamente entre os eletrodos, e 
não irá ocorrer o tratamento dos 
tecidos. 
Geração da corrente
Em ambos os métodos de aplicação o calor é gerado
através de correntes de alta frequência que são
produzidas através de choques moleculares e é feita a
conversão de energia elétrica em energia térmica nos
tecidos
Cuidados para a seleção e 
posicionamento dos eletrodos 
Devem ter o mesmo tamanho. Se eletrodos de tamanho
diferente forem usados, ocorrerá um aquecimento mais
intenso junto ao eletrodo menor.
✓ Tamanho dos eletrodos
Os eletrodos devem ser ligeiramente maiores que a parte do
corpo a ser tratada, para se obter um campo eletico
uniforme através dos tecidos.
✓ Tamanho dos Eletrodos em Relação a Área a ser 
Tratada
Cuidados para a seleção e 
posicionamento doseletrodos 
Os eletrodos devem ser equidistantes e em ângulo reto com
a superfície da pele
✓ Distância Entre os Eletrodos
Quando os eletrodos são aplicados mais longe da pele, a
distribuição do campo torna-se mais uniforme, promovendo
um alinhamento das linhas de força através dos tecidos,
conseguindo com isto uma maior penetração nos tecidos
✓ Distância Entre os Eletrodos e a pele
Efeitos terapêuticos da DOC e DOP
Principal efeito é o aquecimento dos tecidos
• Aumento do fluxo sanguíneo
• Ajuda na resolução da inflamação
• Aumenta a extensibilidade do tecido 
colagenoso profundo
• Diminui rigidez articular
• Alivia dores e espasmos musculares profundo
Efeitos fisiológicos e terapêuticos
Vasodilatação local com:
a) Aumento do aporte de leucócitos nos tecidos adjacentes.
b) Aumento da demanda de oxigênio.
c) Diminuição do tempo de coagulação.
d) Diminuição da viscosidade.
e) Aumento do metabolismo
✓ Sobre os Vasos Sanguíneos e linfáticos
✓ Diminuição da Pressão Arterial 
a) A vasodilatação faz com que haja uma diminuição da
tensão das paredes dos vasos ao fluxo sanguíneo,
ocasionando queda dos níveis pressóricos do sangue.
Efeitos fisiológicos e terapêuticos
✓ Efeitos Sobre a Dor
a) A diatermia por ondas curtas, consegue melhorar o fluxo
sanguíneo local, aumentar metabolismo, melhorar aporte
de O 2 , relaxamento de fibras musculares, promovendo a
analgesia.
Dosimetria
• Frequência
• Potência (intensidade) de acordo com a sensibilidade do
pcte (calor)
• Tempo de aplicação 10 a 30 minutos
• Sintonia (luzes acesas no aparelho) depende do
acoplamento dos eletrodos e calibração do aparelho quanto
mais luzes acesas maior a sintonia.
• Escolher método de aplicação dos eletrodos
Sensibilidade térmica do paciente
✓ Quando utilizamos a diatermia por ondas curtas 
contínua:
• Potência de pico
• Potência média
• Intensidade de pulso (pode colocar no máximo do 
aparelho, pois não vai gerar calor)
• Tempo entre 30 minutos
Dosimetria
✓ Quando utilizamos a diatermia por ondas curtas 
pulsada além dos descritos anteriormente devemos 
acrescentar a frequência de modulação:
Fórmula para calcular a potência 
média a ser aplicada no modo pulsado
PM = PC x DP X FM
Ex.:PM= 250w x 0,0004 x 100Hz
PM = 10
PM: potência média (deve ser abaixo de 20w)
PC: potência de pico (vem nas descrições do aparelho)
DP: Duração do pulso (normalmente é 400 micro segundos devo
transformar em segundos)
Cada 1 segundo equivale a 10.000 microsegundos logo 400
microsegundos é igual a 0,0004 segundos
FM: frequência de modulação (o melhor é 100 ou abaixo de 100 para
não gerar nenhum efeito térmico)
• Fase aguda: 5 a 10 minutos
• Fase subaguda: 15 minutos
• Fase crônica: 15 a 20 minutos.
Dosimetria
✓ Tempo de aplicação como sugestão :
Preparação do paciente e cuidados 
1. A região deve estar desnuda; 
2. Remover todos os objetos metálicos do paciente
3. Assegurar-se da remoção de aparelhos de surdez e 
equipamentos correlatos
4. Assegurar-se de que a pele esta seca
5. Pedir para que o paciente informe qualquer desconforto na 
aplicação de DOCC/DOCP;
6. Colocar o paciente confortavelmente, afim de evitar 
mudanças de posição
7. A região a ser tratada deve estar centrada entre os eletrodos
Preparação do aparelho
1. Todos os botões do aparelho devem estar zerados
2. Assegure-se de que os cabos estão conectados de modo 
correto
3. Os cabos não devem estar pousados sobre objetos metálicos
4. Manter a distância entre as placas
5. Manter a distância entre os cabos, não deixar os cabos 
cruzarem; Manter distância apropriada entre o eletrodo e a 
pele (2 a 4 cm)
6. Objetos metálicos devem estar a pelo menos 3 metros de 
distância do aparelho e dos cabos. 
Cuidados do operador
1. Permanecer pelo menos 1 metro distância do aparelho no 
modo continuo e 0,5 metros quando no modo pulsado; 
2. Não deixar o paciente só
3. Não deixar o paciente se mexer ou tocar no aparelho ou cabo
4. Retirar todas as pessoas que estão na vizinhança do 
aparelho. 
5. Na presença de suor, desligar o aparelho, enxugar o paciente 
e retornar ao tratamento; 
6. Não utilizar na mesma sala aparelhos de baixa e média 
frequências.
Contraindicações
• Marcapassos não blindados ou com blindagem 
insuficiente;
• Neoplasias; 
• Metais implados ou na superfície corpórea que 
não possa ser retirado como fixadores externos; 
• Gestação;
• Local de trombose recente
• Processos infecciosos; 
• Sensação térmica comprometida;
• Febre; 
• Áreas isquêmicas;
• hemorragia
• Cardiopatas descompensados; 
• Período menstrual; 
• Tecidos expostos à radioterapia; 
• Região do olhos
• Crânio; 
Contraindicações
Indicações 
• Analgesia; 
• Acelerar a cicatrização de tecidos; 
• Reabsorção de hematomas e edemas; 
• Estimular a circulação sanguínea;
• Relaxamento muscular; 
• Aumento da extensibilidade do colágeno, aumentando amplitude 
de movimento; 
• Entorses sub-agudas ou crônicas; 
• Distensão muscular;
• Tendinite; 
• Tenossinovite; 
• Lombalgia e lombociatalgia;
• Pós-imobilização
ATENÇÃO
Problemas sub-agudos devem ser tratados com doses 
mais baixas e patologias crônicas com doses mais 
elevadas

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