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Ondas Curtas Diatermia por ondas curtas Os efeitos térmicos profundos alcançados pela terapia, tratam varias afecções dos tecidos moles profundos, não alcançados por outras formas de transferências de calor como a irradiação (infravermelho) ou por condução (compressas quentes) que são formas de calor superficial É um recurso largamente utilizado na fisioterapia há mais de 50 anos É uma forma de radiação eletromagnética, cuja faixa de frequência pode ser usada normalmente para transmissões de rádio com finalidades terapêuticas afim de aumentar a temperatura nos tecidos corporais em até 40 a 45°C. Definição Promove efeitos terapêuticos alternando campos elétricos e magnéticos no corpo. Os campos elétricos e magnéticos usados terapeuticamente alternam em frequência de radio e de ondas curtas Definição Diatermia por Ondas Curtas: é a passagem de correntes de alta frequência, pelo corpo. Pode ser aplicada no modo contínuo ou pulsado. E quando no modo continuo é utilizada para gerar calor nos tecidos do corpo como um resultado da resistência do tecido a passagem de energia. Refere-se ao uso terapêutico das oscilações eletromagnéticas com frequência que varia entre 10 a 100 MHZ. Diatermia por ondas curtas 27,12 MHz com comprimento de onda de 11 metros. Mais usada 13,56 MHz com comprimento de onda de 22 metros 40,68 MHz com comprimento de onda de 7,5 metros. ✓ Existem3 faixas de alta frequência para uso clínico: Gera calor profundo (2 a 5 cm) que é absorvido pelos tecidos Consegue tratar um volume maior de tecido do que outros recursos como o ultrassom por exemplo. Diatermia por ondas curtas Produção de Calor O modo contínuo resulta na produção de calor pelos tecidos O que pode não ocorrer se a aplicação for por meio do modo pulsado ✓ A diatermia por ondas curtas pode ser aplicada por modo contínuo ou por modo pulsado • Contínuo: nesse modo as moléculas dipolares do tecido entram em movimentação oscilatória contínua, gerando energia que é transformada em calor. • Pulsado: consiste em aplicar uma séria de trens de pulsos de determinada frequência e duração. Produção de Calor O nível de calor gerado dependerá da condutividade dos tecidos; Produção de Calor Tecidos com maior teor de água e íons são aquecidos com mais rapidez O atrito entre as moléculas do tecido humano tem como consequência a produção de calor, e quanto maior for a quantidade de moléculas carregadas eletricamente, maior será a sua condutividade e maior a produção de calor. Produção de Calor Parâmetros ajustáveis 1. Interruptor de potência; 2. Controle de intensidade de saída => controla a porcentagem de potência máxima que é transferida ao circuito do paciente; 3. Sintonizador => controla o ajuste perfeito entre o circuito do aparelho e o circuito do paciente. 4. Temporizador. 5. Interruptor para escolha do modo contínuo ou pulsado (encontrado nos mais modernos); Parâmetros ajustáveis ELETRODOS São eletrodos maleáveis de metal, revestidos com uma espessa camada de borracha e um feltro por cima da borracha. ✓Placas Metálicas Flexíveis: Possuem basicamente três tamanhos diferentes: 1. pequeno, 2. médio 3. grande A serem utilizados dependendo da área de tratamento É comum a utilização de uma camada de toalha dobrada entre a placa e a pele do paciente ✓Discos Metálicos Rígidos – Placas Com Espaço Aéreo ( Schiliephack) ELETRODOS São eletrodos metálicos redondos, incluídos numa cobertura de plástico transparente ou vidro. Não é necessário a utilização de toalhas para afastar a placa da pele, pois a própria cobertura de plástico se encarrega de manter este espaço • É recomendada cerca de 2 a 4 cm de distância entre a pele e o eletrodo, evitando assim o risco de aquecimento e a ineficácia da diatermia. • Um espaçamento largo produz um campo mais uniforme nos tecidos • Gera-se mais calor por unidade de área na pele do que em tecidos mais profundos. O que garante a segurança da diatermia por ondas curtas, pois a pele é sensível às mudanças de temperatura. DISTÂNCIA DOS ELETRODOS 1. Método indutivo 2. Método capacitivo PRÍNCIPIOS DE APLICAÇÃO ✓ Eletrodos de Aplicação Indutiva (Tambor) PRÍNCIPIOS DE APLICAÇÃO Consiste de um único eletrodo, feito em forma de tambor, cujo interior mantém uma bobina indutiva. O tambor é aplicado próximo a área a ser tratada de forma que a bobina fique paralela à superfície da pele. Neste caso o paciente não faz parte diretamente do circuito, ele receberá a energia eletromagnética pela indução da bobina • A energia eletromagnética alcançará os tecidos do corpo do indivíduo e formará correntes secundárias; Assim ocorrerá o aquecimento do tecido exposto ao campo eletromagnético. ✓ Eletrodos de Aplicação Indutiva (Tambor) ELETRODOS É um cabo dotado de isolamento por onde vão passar a corrente elétrica, criando um campo eletromagnético em torno da área a ser tratada. ✓ Eletrodos de Aplicação Indutiva (Cabo) ELETRODOS A distância entre o cabo e a pele deve ser aumentada com o auxílio de toalhas secas envolvidas no segmento nenhuma parte do cabo deverá se tocar evitando auto circuito 1. indutiva: O campo magnético induz correntes secundárias. Possui 2 tipos de eletrodos o cabo espiralado e eletrodo tipo bobina que possui um eletrodo espiralado em seu interior. Transferência de energia para o paciente 1. Indutiva • Utiliza placas metálicas rígidas em voltas de plástico. São chamadas de eletrodo em placa ou placas espaciais, sendo posicionadas por meio de braços de suporte ✓ Eletrodos de Aplicação Capacitiva ELETRODOS • Também utiliza eletrodos flexíveis ou maleáveis envolto em borracha espessa que podem ser posicionados ao lado da parte a ser tratada com o espaçamento sendo feito com material apropriado. Transferência de energia para o paciente 2. Capacitiva: a região a ser tratada é colocada entre duas placas capacitivas que atuam como componente dielétricos. Uma voltagem alternada de alta frequência é aplicada nos tecidos gerando uma corrente de condução, que produz calor no tecido. 2. Capacitiva Técnica de aplicação dos eletrodos - capacitiva Os tecidos são colocados em série, pois os eletrodos estão em faces anatômicas opostas Contraplanar ou Transversal Técnica de aplicação dos eletrodos - capacitiva Longitudinal Os eletrodos são colocados nas extremidades dos membros, de forma que os tecidos estejam em paralelo, diminuindo a resistência oferecida pelo tecido. Técnica de aplicação dos eletrodos - capacitiva Coplanar Ambos os eletrodos são dispostos na mesma face anatômica. Está técnica é considerada a mais superficial. Como inicialmente os tecidos são colocados em série, a resistência oferecida pelo tecido adiposo é muito grande produzindo um calor superficial. Se os eletrodos forem posicionados muito próximos entre si, o campo transitará diretamente entre os eletrodos, e não irá ocorrer o tratamento dos tecidos. Geração da corrente Em ambos os métodos de aplicação o calor é gerado através de correntes de alta frequência que são produzidas através de choques moleculares e é feita a conversão de energia elétrica em energia térmica nos tecidos Cuidados para a seleção e posicionamento dos eletrodos Devem ter o mesmo tamanho. Se eletrodos de tamanho diferente forem usados, ocorrerá um aquecimento mais intenso junto ao eletrodo menor. ✓ Tamanho dos eletrodos Os eletrodos devem ser ligeiramente maiores que a parte do corpo a ser tratada, para se obter um campo eletico uniforme através dos tecidos. ✓ Tamanho dos Eletrodos em Relação a Área a ser Tratada Cuidados para a seleção e posicionamento doseletrodos Os eletrodos devem ser equidistantes e em ângulo reto com a superfície da pele ✓ Distância Entre os Eletrodos Quando os eletrodos são aplicados mais longe da pele, a distribuição do campo torna-se mais uniforme, promovendo um alinhamento das linhas de força através dos tecidos, conseguindo com isto uma maior penetração nos tecidos ✓ Distância Entre os Eletrodos e a pele Efeitos terapêuticos da DOC e DOP Principal efeito é o aquecimento dos tecidos • Aumento do fluxo sanguíneo • Ajuda na resolução da inflamação • Aumenta a extensibilidade do tecido colagenoso profundo • Diminui rigidez articular • Alivia dores e espasmos musculares profundo Efeitos fisiológicos e terapêuticos Vasodilatação local com: a) Aumento do aporte de leucócitos nos tecidos adjacentes. b) Aumento da demanda de oxigênio. c) Diminuição do tempo de coagulação. d) Diminuição da viscosidade. e) Aumento do metabolismo ✓ Sobre os Vasos Sanguíneos e linfáticos ✓ Diminuição da Pressão Arterial a) A vasodilatação faz com que haja uma diminuição da tensão das paredes dos vasos ao fluxo sanguíneo, ocasionando queda dos níveis pressóricos do sangue. Efeitos fisiológicos e terapêuticos ✓ Efeitos Sobre a Dor a) A diatermia por ondas curtas, consegue melhorar o fluxo sanguíneo local, aumentar metabolismo, melhorar aporte de O 2 , relaxamento de fibras musculares, promovendo a analgesia. Dosimetria • Frequência • Potência (intensidade) de acordo com a sensibilidade do pcte (calor) • Tempo de aplicação 10 a 30 minutos • Sintonia (luzes acesas no aparelho) depende do acoplamento dos eletrodos e calibração do aparelho quanto mais luzes acesas maior a sintonia. • Escolher método de aplicação dos eletrodos Sensibilidade térmica do paciente ✓ Quando utilizamos a diatermia por ondas curtas contínua: • Potência de pico • Potência média • Intensidade de pulso (pode colocar no máximo do aparelho, pois não vai gerar calor) • Tempo entre 30 minutos Dosimetria ✓ Quando utilizamos a diatermia por ondas curtas pulsada além dos descritos anteriormente devemos acrescentar a frequência de modulação: Fórmula para calcular a potência média a ser aplicada no modo pulsado PM = PC x DP X FM Ex.:PM= 250w x 0,0004 x 100Hz PM = 10 PM: potência média (deve ser abaixo de 20w) PC: potência de pico (vem nas descrições do aparelho) DP: Duração do pulso (normalmente é 400 micro segundos devo transformar em segundos) Cada 1 segundo equivale a 10.000 microsegundos logo 400 microsegundos é igual a 0,0004 segundos FM: frequência de modulação (o melhor é 100 ou abaixo de 100 para não gerar nenhum efeito térmico) • Fase aguda: 5 a 10 minutos • Fase subaguda: 15 minutos • Fase crônica: 15 a 20 minutos. Dosimetria ✓ Tempo de aplicação como sugestão : Preparação do paciente e cuidados 1. A região deve estar desnuda; 2. Remover todos os objetos metálicos do paciente 3. Assegurar-se da remoção de aparelhos de surdez e equipamentos correlatos 4. Assegurar-se de que a pele esta seca 5. Pedir para que o paciente informe qualquer desconforto na aplicação de DOCC/DOCP; 6. Colocar o paciente confortavelmente, afim de evitar mudanças de posição 7. A região a ser tratada deve estar centrada entre os eletrodos Preparação do aparelho 1. Todos os botões do aparelho devem estar zerados 2. Assegure-se de que os cabos estão conectados de modo correto 3. Os cabos não devem estar pousados sobre objetos metálicos 4. Manter a distância entre as placas 5. Manter a distância entre os cabos, não deixar os cabos cruzarem; Manter distância apropriada entre o eletrodo e a pele (2 a 4 cm) 6. Objetos metálicos devem estar a pelo menos 3 metros de distância do aparelho e dos cabos. Cuidados do operador 1. Permanecer pelo menos 1 metro distância do aparelho no modo continuo e 0,5 metros quando no modo pulsado; 2. Não deixar o paciente só 3. Não deixar o paciente se mexer ou tocar no aparelho ou cabo 4. Retirar todas as pessoas que estão na vizinhança do aparelho. 5. Na presença de suor, desligar o aparelho, enxugar o paciente e retornar ao tratamento; 6. Não utilizar na mesma sala aparelhos de baixa e média frequências. Contraindicações • Marcapassos não blindados ou com blindagem insuficiente; • Neoplasias; • Metais implados ou na superfície corpórea que não possa ser retirado como fixadores externos; • Gestação; • Local de trombose recente • Processos infecciosos; • Sensação térmica comprometida; • Febre; • Áreas isquêmicas; • hemorragia • Cardiopatas descompensados; • Período menstrual; • Tecidos expostos à radioterapia; • Região do olhos • Crânio; Contraindicações Indicações • Analgesia; • Acelerar a cicatrização de tecidos; • Reabsorção de hematomas e edemas; • Estimular a circulação sanguínea; • Relaxamento muscular; • Aumento da extensibilidade do colágeno, aumentando amplitude de movimento; • Entorses sub-agudas ou crônicas; • Distensão muscular; • Tendinite; • Tenossinovite; • Lombalgia e lombociatalgia; • Pós-imobilização ATENÇÃO Problemas sub-agudos devem ser tratados com doses mais baixas e patologias crônicas com doses mais elevadas
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