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Sistema Urogenital

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Centro Técnico Macedo Amorim – CTMA		Disciplina: Anatomia e Fisiologia Humana
Professor: Ewerton Fylipe				Contato: ewerton.fylipe@hotmail.com
Aula 8: Anatomia e Fisiologia do Aparelho Urogenital
Introdução:
O aparelho urogenital é composto pelos sistemas Urinário, Genital masculino e Genital feminino. 
Estes sistemas comunicam o corpo com o meio externo através das secreções que produz e as encaminha através de ductos. Estão situados na região do abdome, pelve e períneo. Nos homens, apresentam órgãos comuns aos dois sistemas (ex.: uretra). 
SISTEMA URINÁRIO:
Introdução:
O sistema urinário é formado por um conjunto de órgãos capazes de produzir urina, armazená-la temporariamente e conduzí-la até o meio externo.
Seus constituintes são Rins, Ureteres, Bexiga e Uretra. 
Rins:
Definição e generalidades: Os Rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, situados na parede posterior do abdome, ao lado da coluna vertebral ao nível dos dois últimos pares de costelas (costelas flutuantes). Tem coloração vermelho-amarronzada e consistência firme. São descritos como órgãos retroperitoniais por situarem-se atrás do peritônio (membrana serosa que envolve e fixa os órgãos abdominais).
Relações: Relaciona-se medialmente com a veia cava inferior, para onde emite a veia renal, e com a porção abdominal da artéria aorta, da qual recebe a artéria renal. Superiormente relaciona-se com as glândulas supra-renais. Está envolvido pela cápsula adiposa perirenal, um envoltório de tecido adiposo que o fixa da parede lombar, mantendo-o na sua posição anatômica. 
Morfologia:
Na morfologia externa reconhecemos as faces anterior (convexa) e posterior (plana), as margens lateral (convexa) e medial (convexa nas extremidades e côncava na porção média), e os polos superior (mais estreito e afilado) e inferior (mais chato e alargado).
Na porção média da margem medial, evidenciamos a saída e entrada de estruturas (v. renal, a. renal, pelve renal). O conjunto de estruturas chama-se Pedículo renal. O pedículo penetra no rim através de uma abertura na margem medial chamada Hilo renal e de dispõe internamente num espaço interno chamado Seio renal. 
Morfologia interna: Em um corte coronal vemos a periferia do rim de cor mais clara repleta de grânulos (córtex renal) e a porção central mais escura e repleta de filamentos, em forma de pequenas pirâmides (medula renal). O ápice das pirâmides está voltado para o centro, convergindo para o Seio renal. A urina será formada do córtex para a medula, gotejando no ápice das pirâmides, sendo recolhida por um conjunto de tubos (cálices renais) que se unem todos formando um único tubo coletor alargado, denominado Pelve renal. A pelve renal se estende até a parte externa ao rim. Quando a pelve renal torna-se um tubo uniforme em sua largura, passa a ser chamada Ureter.
Fisiologia:
O Rim é o órgão filtrador do sangue e produtor da urina. A urina é composta por substâncias nitrogenadas geradas do metabolismo celular (uréia), e substâncias em excesso no plasma como íons e glicose, diluídos em água. Todos estes componentes precisam ser eliminados do corpo pois a uréia é tóxica e os íons em excesso alteram o equilíbrio osmótico nas células, prejudicando a saúde do organismo.
Dentro do rim, o Néfron é a unidade funcional, capaz de fazer esta filtração seletiva das substâncias do plasma sanguíneo. Cada rim tem cerca de 1 milhão de néfrons. Sua forma é peculiar, inconfundível, admiravelmente adequada para a sua função de produzir a urina. Ele é um tubo constituído por uma parede de epitélio simples (uma única camada de células), tendo a extremidade proximal dilatada em forma de cápsula (Cápsula de Bowman), seguida de uma estreita porção contorcida (túbulo contorcido proximal), uma alça alongada inferiormente (Alça do néfron) e uma segunda porção contorcida (Túbulo contorcido distal).
Na cápsula do néfron, penetra uma arteríola aferente, que se ramifica formando uma rede de capilares enovelados (Glomérulo renal), permitindo o extravasamento do plasma sanguíneo de dentro do vaso para o espaço da cápsula, que seguirá por dentro os túbulos do néfron para sofrer a filtração. Esses capilares se unem, reconstituindo uma outra arteríola que sai da cápsula (arteríola eferente). Esta arteríola envolverá as próximas partes tubulares do néfron por fora, levando oxigênio e nutrientes às suas células e recolhendo delas o gás carbônico produzido.
Durante a passagem do plasma por dentro dos túbulos, as células do néfron selecionam aquelas substâncias que ainda são úteis ao corpo, e as reincorporam nos vasos sanguíneos que os envolvem (reabsorção), deixando passar dentro do túbulo apenas o que não é mais útil ao corpo e o que está em excesso no sangue (íons, uréia, água). Essa sobra é despejada do néfron no túbulo coletor que desemboca no ápice da pirâmide renal, gotejando a urina produzida. 
Ureteres:
Definição: Depois que a urina é recolhida pelos cálices renais e pelve renal, é removida do rim, seguindo pelo ureter. Logo, o ureter é um tubo que faz parte das vias urinárias e que liga a pelve do rim à bexiga. A sua função é propelir a urina do rim até a bexiga. Em seu trajeto repousa na parede posterior do abdome e da pelve, cruzando os vasos ilíacos e penetrando na bexiga em sua região posterior, um de cada lado.
Morfologia: É dividido em três porções (abdominal, pélvica e intramural), e sofre estreitamentos devido à sua relação com a pelve renal, vasos ilíacos e parede da bexiga.
Internamente evidencia-se uma túnica mucosa com pregas longitudinais que formam corredores por onde as gotas de urina percorrem com maior facilidade até a bexiga. Esta mucosa tem um epitélio impermeável à toxicidade da urina (há continuidade superiormente com o epitélio da pelve e cálices renais, e inferiormente com o dos demais órgãos das vias urinárias). Sua túnica muscular é espessa para efetuar os movimentos peristálticos em sentido descendente. O ureter penetra na musculatura da bexiga posteriormente de forma oblíqua.
Bexiga:
Definição: A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio, atrás da sínfise púbica. Quando cheia ela se eleva para a cavidade abdominal. É um órgão muscular oco, elástico, que nos homens situa-se diretamente a frente do reto, e nas mulheres, à frente da vagina. Nos homens relaciona-se acima com as alças intestinais, e na mulher, com o útero. Nos homens, abaixo recaliona-se com a próstata e nas mulheres, com o diafragma urogenital (assoalho da pelve).
Morfologia: Anatomicamente reconhecemos um ápice anterior, um fundo posterior, e um colo, inferior, que se continua abaixo com o canal da uretra.
Na vacuidade, a mucosa vesical apresenta pregas. Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas (trígono vesical). Ela é delimitada pelos dois óstios dos ureteres superiormente e pelo óstio interno da uretra, inferiormente.
Na saída da bexiga urinária, as fibras musculares lisas circulares formam um esfíncter chamado esfíncter interno, que fica contraído involuntariamente prevenindo o esvaziamento precoce. Seu relaxamento é ativado pelo mecanismo da micção quando a bexiga atinge um nível de aproximadamente 2/3 de sua capacidade. A capacidade média da bexiga é de 700-800 ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga. A uretra atravessa os músculos estriados esqueléticos que formam o assoalho da pelve (diafragma urogenital), e nesta relação é formado o esfíncter externo, que é controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar.
Uretra:
Definição e Morfologia: É um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra de abre para o exterior através do óstio externo da uretra (na mulher, entre os lábios menores da vulva; no homem, naglande do pênis).
A uretra é diferente em seu trajeto entre os dois sexos:
Na mulher a uretra é curta (3,8cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. É um canal membranoso estreito, estendendo-se da bexiga à vulva. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina e de direção oblíqua para baixo e para frente. É levemente arqueada com concavidade para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6 mm. Seu óstio externo situa-se anteriormente ao óstio da vagina e posteriormente à glande do clitóris, entre os dois lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte do sistema urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20 cm, é muito mais longa que a uretra feminina. Apresenta duas curvaturas com o pênis flácido. Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela atravessa por dentro da próstata e se estende ao longo do cumprimento do pênis. É nestas regiões que o esperma chega e passa para o meio externo. Assim, a uretra masculina tem quatro porções (vesical, prostática, membranosa e esponjosa) e atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma.
SISTEMA GENITAL MASCULINO
Introdução: 
Os órgãos do sistema genital masculino são os testículos (gônadas masculinas), um sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis. Os testículos (gônadas masculinas) produzem esperma e secretam hormônios (testosterona). O sistema de ductos transporta e armazena esperma, auxiliando na maturação e o conduz para o exterior. O sêmen contém esperma mais as secreções das glândulas sexuais acessórias.
Escroto: O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos epidídimo e primeira porção dos ductos deferentes. Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa compartimento completamente separados, uma vez que o escroto é subdividido em duas lojas por um tabique sagital mediano denominado septo do escroto. Superficialmente esse septo corresponde a uma rafe cutânea (linha rugosa mediana), bem evidente. O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a profundidade. Dentre as 7 túnicas, uma muito importante é a Túnica dartos: a túnica dartos constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras musculares lisas. Essa túnica também é responsável pelo afastamento dos testículos do centro de calor do corpo, como também a sua apriximação, auxiliando na maturação dos espermatozoides, já que esses necessitam estar a uma temperatura mais baixa que a temperatura corporal (37,5º C) 
Testículos: O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), situado no escroto, a qual está localizada na região anterior do períneo, logo por trás do pênis. Cada testículo tem forma ovóide, com o grande eixo quase vertical, e ligeiramente achatado no sentido lateromedial, do que decorre apresentar duas faces, duas bordas e duas extremidades. As faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior e a extremidades superior e inferior. Nos testículos podemos encontrar milhares de tubos enovelados chamados de túbulos seminíferos, onde os espermatozoides são produzidos por meio da espermatogênese.
Epidídimo: Depois de formados, os espermatozoides saem dos túbulos seminíferos e são encaminhados para os ductos eferentes, de onde seguirão para os epidídimos. Nos epidídimos, os espermatozoides irão maturar e ganharão mobilidade. O epidídimo estende-se longitudinalmente na borda posterior do testículo. O Epidídimo é dividido em: Cabeça, corpo e cauda. A cabeça é a porção superior, mais dilatada. O corpo é o seguimento intermediário e a cauda é a porção mais inferior do epidídimo, e apresenta uma curvatura, é justamente nessa curva constituída pela cauda do epidídimo e inicio do ducto deferente que ficam armazenados os espermatozóides até o momento do ato sexual, em que são levados para o exterior.
Ducto deferente: O ducto deferente é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identifica-lo facilmente pela palpação, por se apresentar como um cordão uniforme, liso e duro, o que o distingue dos elementos que o cercam, que são de consistência muito branca. Os ductos deferentes tem a função de levar os espermatozoides da cauda do epidídimo até a sua união com o ducto da glândula vesiculosa (vesícula seminal).
Glândulas vesiculosas (Vesículas seminais): As vesículas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos testículos. Tem cerca de 7,5cm de comprimento. 
As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). Tendo a função de nutrir os espermatozoides durante sua viagem em direção ao óvulo. Por ter uma natureza alcalina, o líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e mataria os espermatozoides, além de nutrir os espermatozóides.
Próstata: A próstata tem aproximadamente 4 cm de diâmetro e se localiza abaixo da bexiga urinária. Ela produz uma secreção, nutritiva para os espermatozoides que vai auxiliar na mobilidade, constituindo entre 15 e 30% do esperma.
Glândulas Bulbouretrais: As glândulas bulbouretrais são duas formações pequenas, arredondadas e algo lobuladas, de coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os espermatozóides e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, diminuindo a quantidade de espermatozóides danificados durante a ejaculação.
Pênis: O pênis o órgão erétil e copulador masculino. Ele é representado por uma formação cilindróide que se prende à região mais anterior do períneo, e cuja extremidade livre é arredondada. O tecido que tem a capacidade de se encher e esvaziar de sangue, formando três cilindros, dos quais dois são pares (direito e esquerdo) e se situam paralelamente, por cima (considerando-se o pênis em posição horizontal ou semi-ereto) e o terceiro é ímpar e mediano, e situa-se longitudinalmente, por baixo dos dois precedentes. Os dois cilindros superiores recebem o nome de corpos cavernosos do pênis e o inferior, de corpo esponjoso do pênis. O corpo cavernoso tem a função de se preencher de sangue favorecendo a ereção e o corpo esponjoso, é a porção por onde passa a uretra masculina, atravessando todo o corpo do pênis. O pênis, portanto, poderia ser subdividido em raiz, corpo e glande. A Glande é a porção anterior e livre do pênis, nele está o óstio externo da uretra, que comunica o corpo com o meio externo, é por essa porção que passa tanto a urina quanto o sêmen. 
SISTEMA GENITAL FEMININO
Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozóides, oferecendo condições para o desenvolvimento até o nascimento do novo ser. Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e outro de órgãos externos. Os órgãos internos estão no interior da pelve e consistem dos ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Os órgãos externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. Compreendem o monte do púbis, os lábios maiores e menores do pudendo, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino. 
Ovários: O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa, Ele está situado por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina. Na puberdade os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno,enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno. Os ovários tem a função de produzir as células reprodutoras femininas, o óvulo. que por sua vez recebe o espermatozóide e se fecunda.
Tuba Uterina: Tuba uterina é um tubo par que se implanta de cada lado do útero, e se projeta lateralmente, se ligando aos ovários. Esse tubo é irregular quanto ao calibre, e tem a função de transportar o óvulo do ovário ao útero e também é o local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo espermatozóide. Esse tubo vai se dilatando á medida que se afasta do útero, abrindo-se distalmente por um verdadeiro funil de borda franjada. A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral são: parte uterina (intramural), istmo, ampola e infundíbulo. No início desta porção da tuba, encontramos um orifício denominado óstio uterino da tuba, que estabelece sua comunicação com a cavidade uterina. A istmo é a porção menos calibrosa, situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao istmo. A ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. A porção mais distal da tuba é o infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas. Essas franjas têm o nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa, denominada fimbria ovárica. 
Útero: O útero é um órgão oco, impar e mediano, em forma de uma pêra invertida, achatada na sentido antero-posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pélvica. O útero está situado entre a bexiga urinaria, que esta para frente, e o reto, que esta para trás. Na parte media, o útero apresenta um estrangulamento denominado istmo do útero. A parte superior ao istmo recebe o nome de corpo do útero e a inferior constitui a cérvix (colo). A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas uterinas, tem o nome de fundo do útero. 
	As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a profundidade, são as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou endométrio. O perimétrio é representado pelo peritoneo visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo. O miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem, da periferia para a profundidado, tendo a função de expandir o útero para acomodação do bebê, como também auxiliar, na expulsão na hora do parto. O endométrio forra toda a cavidade uterina e tem uma função muito importante na gravidez e na menstruação. 
Vagina: A vagina é o órgão copulador da mulher. É um tubo músculo-membranáceo mediano, que superiormente insere-se no contorno da parte média da cérvix do útero e inferiormente atravessa o diafragma urogenital para se abrir no pudendo feminino, cujo orifício chama-se óstio da vagina.
A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, as quais permanecem acoladas na maior parte de sua extensão, representando uma cavidade virtual. Superiormente a vagina se comporta como um tubo cilíndrico para envolver a porção vaginal da cérvix uterina, e inferiormente ela se achata transversalmente para coincidir com o pudendo feminino. Na mulher virgem, o óstio da vagina é obturado parcialmente por um diafragma mucoso, denominado hímen.
Vulva (Pudendo Feminino): O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais femininos. É constituída pelo Monte do púbis, lábios maiores (dobras de tecido adiposo protegendo a abertura da vagina), lábios menores, clitóris, glândulas vestibulares. 
Lábios Maiores do Pudendo: São estruturas alongadas sob a forma de duas pregas cutâneas. Nos lábios maiores há a rima do pudendo, que é uma fenda delimitada por essas pregas.Apresentam-se cobertos por pêlos e com bastante pigmentação após a puberdade. As faces internas dos lábios maiores são lisas e sem pêlos.
 Lábios Menores do Pudendo: São duas pregas cutâneas pequenas, localizadas medialmente aos lábios maiores. Os lábios menores se fundem na região mais anterior. O espaço entre essas pequenas pregas chama-se vestíbulo da vagina. No vestíbulo da vagina encontram-se as seguintes estruturas: Óstio externo da uretra; Óstio da vagina; Orifícios dos ductos das glândulas vestibulares. Convém ressaltar que a pele que recobre esses lábios é lisa, úmida e vermelha.
Glândulas Vestibulares Maiores: As glândulas vestibulares maiores são em número de duas, dispostas profundamente, abrindo seus ductos nas proximidades do vestíbulo da vagina.Essas glândulas secretam um muco durante a relação sexual que tem por função lubrificar a porção inferior da vagina.
Glândulas Vestibulares Menores: As glândulas vestibulares menores apresentam-se em número variável. Seus ductos desembocam na região do vestíbulo da vagina. As glândulas, de modo geral, produzem secreção no início da cópula para que as estruturas tornem-se úmidas e propícias à relação sexual.
Estruturas Eréteis: São estruturas compostas por tecido erétil, que dilatam-se como resultado do ingurgitamento sangüíneo. Como estruturas eréteis femininas, há o clitóris. É interessante salientar que somente a glande do clitóris é visível. Ela está localizada na região de fusão dos lábios menores. Essa estrutura é muito sensível e está ligada à excitabilidade sexual feminina.
Outra estrutura erétil é o bulbo do vestíbulo, que é composto por duas massas de tecido erétil, alongadas e dispostas como uma ferradura ao redor do óstio da vagina, porém, não são visíveis, pois são recobertas pelos músculos bulbo-esponjosos. Quando essa estrutura está preenchida por sangue, dilata-se gerando maior contato entre o pênis e o orifício da vagina.
Bons estudos!

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