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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP EAD Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia PIM VII – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - SICOOB Brasília (DF) 2017 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP EAD Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia PIM VII – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - SICOOB Nome(s) completo(s): Gabriella Torres Bittencourt 1626275 Cleiton José Pimenta Galvão 1604882 Cynthia Kelly Gonçalves 1624405 Curso: GESTÃO PÚBLICA Semestre: 4º Brasília (DF) 2017 RESUMO Este relatório de pesquisa foi elaborado com base nas Cooperativas de Crédito do Sistema do Brasil – SICOOB, são instituições financeiras resultantes da união de pessoas integrantes de segmentos específicos, que buscam maneira de atendimento às suas necessidades financeiras, tornam-se ao mesmo tempo, usuários dos produtos e serviços da cooperativa e também seus donos. O Sistema é composto por seis segmentos de cooperativas de crédito: Empregados Privados; Profissionais Liberais; Rural; Pequenos Empresários, Microempresários ou Microempreendedores; Empréstimos e de Livre Admissão. Esse modelo mais simples de funcionamento de uma cooperativa consiste, em apenas captar cotas de capital, revertendo-as em empréstimos aos associados. Esse modelo operacional não oferece serviços semelhantes à rede bancária, tais como contas correntes, aplicações financeiras, mas são auditadas pelo regime do Banco Central do Brasil. A pesquisa foi elaborada com base em livros das disciplinas Captação e Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria Pública e Desenvolvimento Sustentável e também a partir de buscas no site da entidade. Na área de Captação e Gerenciamento de Recursos veremos aimportância do planejamento e da captação de recursos, do Planejamento Estratégico do Governo e de como e desenvolvido o planejamento governamental. Definiremos a atuação dos Bancos Governamentais e os recursos do orçamento geral da União. Foi abordado também os conceitos de Programas e Projetos na Gestão Pública. Já na matéria Controle e Auditoria Pública e Desenvolvimento Sustentável observamos que os conhecimentos de administração e de políticas públicas são constantemente mobilizados por políticos, estudiosos, administradores etc., envolvidos com problemas públicos em diversos setores. Por fim na disciplina Desenvolvimento Sustentável: conhecimentos acerca da gestão ambiental nas empresas, obedecendo à legislação ambiental pertinente. Conhecer os procedimentos de licenciamento ambiental e certificações importantes para as organizações. Palavras-chave: Captação e Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria Pública e Desenvolvimento Sustentável, SICOOB ABSTRACT This research report was prepared based on the Credit Cooperatives of the Brazilian System - SICOOB, are financial institutions resulting from the union of people who are members of specific segments, who seek ways to meet their financial needs, become at the same time, users products and services of the cooperative and also its owners. The System is composed of six segments of credit cooperatives: Private Employees; Liberal professionals; Rural; Small Entrepreneurs, Microentrepreneurs or Microentrepreneurs; Loans and Free Admission. This simplest model of operation of a cooperative consists in only capturing shares of capital, reverting them in loans to members. This operating model does not offer services similar to the banking network, such as current accounts, financial investments, but are audited by the Brazilian Central Bank. The research was elaborated based on books of the subjects Capture and Management of Resources, Control and Public Audit and Sustainable Development and also from searches in the site of the entity. In the area of Capture and Resource Management we will see the importance of planning and fundraising, of the Government's Strategic Planning and of how government planning is developed. We will define the actions of the Government Banks and the resources of the general budget of the Union. The concepts of Programs and Projects in Public Management were also discussed. In the area of Control and Public Audit and Sustainable Development we observe that the knowledge of administration and of public policies are constantly mobilized by politicians, scholars, administrators, etc., involved with public problems in various sectors. Finally, in the discipline Sustainable Development: knowledge about environmental management in companies, obeying the relevant environmental legislation. Know the environmental licensing procedures and important certifications for organizations. Keywords: Fundraising and Resource Management, Public Audit and Control and Sustainable Development, SICOOB SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 2. CAPTACAO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS ............................................. 8 2.1 COOPERATIVAS X BANCOS 9 3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA .................................................................. 10 4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVÉL ................................................................ 13 5. CONSIDERACÕES FINAIS .................................................................................. 16 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 17 6 INTRODUÇÃO As Cooperativas de Crédito do Sistema - Sicoob, são instituições financeiras resultantes da união de pessoas integrantes de segmentos específicos, que buscam maneira de atendimento às suas necessidades financeiras, tornam-se ao mesmo tempo, usuários dos produtos e serviços da cooperativa e também seus donos. O Sistema é composto por seis segmentos de cooperativas de crédito: Empregados Privados; Profissionais Liberais; Rural; Pequenos Empresários, Microempresários ou Microempreendedores; Empréstimos e de Livre Admissão. O Sicoob é uma instituição financeira que associa tecnologia e eficiência ao que existe de melhor nas pessoas: a união, a solidariedade e a igualdade. O Sicoob é a maior instituição financeira cooperativa do Brasil. Por isso, quem se associa ao Sicoob tem todos os produtos e serviços financeiros, mas de um jeito diferente:também participa dos resultados e vê os recursos captados pelas cooperativas investidos na sua própria região, gerando desenvolvimento, empregos e renda para sua comunidade. Contudo, a maior parte das cooperativas que compõe o sistema Sicoob capta depósitos à vista e a prazo, permitindo-lhes aumento significativo da capacidade de concessão de crédito. Essa iniciativa tem possibilitado o incremento das sobras apuradas e a variedade da oferta de serviços aos associados, atualmente equiparada aos bancos de varejo. Nas Cooperativas de Crédito do Sistema - Sicoob, todas as operações financeiras realizadas se transformam em benefícios para os associados, por meio de taxas e condições especiais. Desta forma, as cooperativas contribuem para o desenvolvimento das economias locais, investindo recursos em projetos de desenvolvimento sustentável e fomentando a prosperidade e a solidariedade das regiões em que atuam. Afinal, uma cooperativa de crédito não visa ao lucro, mas sim ao crescimento de seus associados e desenvolvimento socioeconômico. Abordagem do tema: Cooperativa de Crédito SICOOB - Pontos importantes e práticos das disciplinas: Captação e Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria Pública, Desenvolvimento Sustentável. 7 O Projeto Integrado Multidisciplinar tem como objetivo desenvolver o trabalho baseado no conteúdo ministrado no período, aplicado a atividade organizacional. Sua finalidade consiste em proporcionar condições para desenvolver os conhecimentos teóricos, aplicando a metodologia cientifica para a produção acadêmica. Por conseguinte será abordado a disciplina Captação e Gerenciamento de Recursos que é a matéria principal deste projeto, buscamos identificar as principais fontes de recursos internos e externos disponíveis com objetivo principal de criar condições na ampliação dos recursos financeiros necessários a consecução dos objetivos definidos nos Programas Governamentais. Na disciplina Controle e Auditoria Pública, procuramos identificar as práticas de auditoria e controle de entidades da administração pública, direta e indireta. Por fim no que tange a Desenvolvimento Sustentável: abordar conhecimentos acerca da gestão ambiental nas empresas, obedecendo à legislação ambiental pertinente. Conhecer os procedimentos de licenciamento ambiental e certificações importantes para as organizações. 8 2. CAPTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS No Sicoob, as estruturas centralizadas de gerenciamento de capital são compatíveis com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos para os cooperados, sendo proporcional à dimensão da exposição de capital das entidades do com a finalidade de promover a harmonização, a integração de processos, e baseado no princípio de organização sistêmica, implantou-se no Sicoob as estruturas centralizadas de gerenciamentos de capital e dos riscos operacional, de mercado, de liquidez e de crédito, por intermédio do Bancoob e do Sicoob Confederação. A implantação das estruturas centralizadas não desonera as entidades do Sicoob e seus cooperados, tem seu gerenciamento pelo Conselho de Administração e Diretoria é revisada, no mínimo, anualmente por proposta da área gerencias do risco operacional, em decorrência de fatos relevantes e por sugestões encaminhadas pelas cooperativas do Sicoob. O Cooperativismo de Crédito é um sistema financeiro que tem como objetivo proporcionar crédito e moeda por meio da mutualidade. Preocupa-se em eliminar os intermediários na captação de recursos, nos investimentos e na concessão de empréstimos, fazendo do tomador e do investidor uma só pessoa. O Cooperativismo de Crédito se destaca pela observância dos princípios da boa gestão empresaria Cooperativa de Crédito é uma sociedade constituída por pessoas unidas pela cooperação e ajuda mútua que se organizam para desenvolver programas de assistência financeira e de prestação de serviços, buscando obter o adequado atendimento de suas necessidades econômicas. Enquanto serviços, oferece a seus associados empréstimos pessoais, financiamento de bens duráveis, orientação para compras a prazo e investimentos, conta corrente, cheque especial, RDC/ CDC (Depósito a Prazo Cooperativo), recebimento de proventos, seguros, serviço de saneamento financeiro e etc. Por 9 isso, assim como os bancos precisa de autorização e regulamentação do Banco Central para funcionar. 2.1 COOPERATIVAS X BANCOS Principais diferenças entre as cooperativas e os bancos: As Cooperativas de Crédito são sociedades de pessoas e não de capital, em que o poder de decisão está na efetiva participação dos sócios e não na detenção de quotas de capital social na instituição; As Cooperativas de Crédito tem como objetivo a captação e administração de recursos ou depósitos, empréstimos e prestação de serviços aos cooperados, independentemente da ideia de, como pessoa jurídica, obter vantagens pra si, em detrimento do resultado do sócio, este investido da dupla qualidade: de associado e cliente das operações e dos serviços cooperativos; Suas operações estão restritas ao quadro associativo que é constituído de pessoas físicas e jurídicas; Os resultados (sobras) são distribuídos entre os sócios, proporcionalmente ao volume de operações que realizam durante o exercício; Nas Cooperativas o controle é democrático (1 pessoa = 1 voto) enquanto que nos Bancos o controle é exercido a partir da participação do capital; As relações obrigacionais entre sócio e cooperativa não se confundem com a de fornecedor e consumidor, pois estas são caracterizadas como atos cooperativos, com tratamento próprio na legislação cooperativista; É vedada a transferência de quotas-partes (capital social) a terceiros, enquanto que nos Bancos a transferência do capital (ações) pode ser feita livremente (bolsa de valores); Sobre o resultado não incide tributação (Imposto de Renda e Contribuição Social (CSSL)), em face da tributação se dar na pessoa física do associado 10 3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA Todas às cooperativas de créditos tem seus levantamentos da legislação brasileira, relacionadas bem como as resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e normas do Banco Central do Brasil. Sicoob central – pesquisa 2017 O interesse em torno da governança corporativa tem crescido nos últimos anos, tanto para o público especializado e empresas de capital aberto quanto para demais organizações em que há a separação da figura do proprietário e do gestor dos negócios. O movimento pela governança corporativa ganhou força em meados da década iniciada em 1980 nos Estados Unidos. Os grandes investidores institucionais passaram a se mobilizar contra algumas corporações que eram administradas de maneira irregular, em detrimento dos acionistas. Esse movimento foi se expandindo pelo mundo, chegando à Inglaterra, inicialmente, se estendendo pelo restante da Europa, e na última década, ao Brasil. A denominação governança corporativa, do original em inglês corporate governance, refere-se aos arranjos institucionais que regem as relações entre acionistas (ou outros grupos) e as administrações das empresas (LETHBRIDGE, 1997). Embora o termo tenha se firmado nas disciplinas econômicas como exclusivo das relações empresariais, sua compreensão deve transcender ao universo das empresas de mercado, podendo vir a ser utilizado de forma mais ampla para 11 designar os diversos arranjos necessários à gestão de uma organização, seja ela pública, privada, ou comunitária, com ou sem finalidade lucrativa. Quando um investidor procura maior influência sobre a atuação das empresas nas quais têm participação no controle, está buscando implementar práticas de governança corporativa de modo a assegurar que os agentes (empresas) atendam aquilo que, como investidor, delas se espera. Da mesma forma, quando uma comunidade pressiona um poder constituído com vistas a obter o atendimento de uma necessidade específica, tal como a construção de uma via expressa, a instalação de um posto de saúde, a maior fiscalização a um setor econômico, também está buscando assegurar que os agentes implementem seus anseios. Governança Corporativa remete ao governo da organização, à articulação do poder entre as partes com direitos de propriedade e controle e os responsáveis pela gestão, não se limitando às questões de verificação de procedimentos contábeis, auditorias ou à remuneração dos gestores. Envolve algo maior, as relações entre controladores, acionistas minoritários, gestores, mercado de capitais e financiadores em geral, bem como o grupo das denominadas partes interessadas (stakeholders), formada pelos empregados, clientes e fornecedores, órgãos reguladores e a própria sociedade. Esses custos no ambiente das cooperativas de crédito, pode-se acrescentar aos custos de monitoramento, os custos com controles internos e com o Conselho Fiscal: o primeiro, a ser exercido pelos dirigentes para evitar os comportamentos oportunistas dentro da instituição; o segundo, serefere a um instrumento de fiscalização obrigatório no ambiente decooperativas no Brasil. A Lei Cooperativa, 5.764/71, determina em seu art. 56 que: A administração da sociedade será fiscalizada, assídua e minuciosamente, por um Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, todos associados eleitos anualmente pela Assembléia Geral, sendo permitida apenas a reeleição de 1/3 (um terço) dos seus componentes. Os credores, em geral, salvo alguns organismos oficiais repassadores de recursos, são os próprios associados. Aparentemente não haveria o risco moral dos dirigentes tomarem decisões favoráveis aos associados em detrimento dos credores 12 uma vez que estes também são associados. O fato de os credores serem também os proprietários da cooperativa tende a reduzir o risco de exposição, mas não o elimina. Gêrencia de auditoria se dá pela realização de auditorias presenciais e à distância; Avaliação dos riscos e governança, prevenção e apuração de fraudes e irregularidades; Comunicação dos resultados, apoio aos dirigentes das singulares nas providências e medidas administrativas e judiciais cabíveis; Avaliações “Due diligence" em processos de filiações na Central, fusões, incorporações e atendimento aos órgãos reguladores e fiscalizadores. Gêrencia Administrativa: Unidade de Finanças: intermediação financeira, aplicações de curto prazo e RDC, remunerados em CDI; Fundo de Investimentos Exclusivo; acesso ao Sicoobnet Empresarial; liberação de correspondente cooperativo e cobrança cedente para emissão de boletos aos associados. Unidade de Cadastro: cadastro de pessoas e consulta de CPF e CNPJ aos órgãos cadastrais. Unidade Administrativa: manutenção predial, compras, frotas, serviços externos, limpeza e conservação. Gerência de Consultoria: Orientação Técnica e Normativa - Contábil, Trabalhista, Tributário e demais rotinas administrativas. – Acompanhamento dos normativos legais, procedimentos e regras de mercado aplicáveis ao cooperativismo de crédito. Projeto de Padronização Normativa internamente e nas cooperativas associadas Jurídica - Análise dos processos operacionais assembleares, centralização dos procedimentos de Junta Comercial, Unicad, registro e manutenção e protocolo do processo no Banco Central do Brasil. Gestão Compartilhada - Acompanhamento das cooperativas em situação de alerta, apoio nos processos de incorporações e liquidações. Centralização Contábil - elaboração das rotinas contábeis das cooperativas centralizadas compreendendo lançamentos contábeis embasados em documentações hábeis contábeis fornecidos pelas cooperativas associadas; conciliação e fechamento contábil mensal tempestivo; elaboração das demonstrações contábeis (Balancete, Demonstrações de Resultado do Exercício e Notas Explicativas). É importante destacar que os no Brasil, o segmento de cooperativas possui três níveis: as cooperativas singulares são consideradas de primeiro nível, as 13 cooperativas centrais de segundo nível por serem formadas por cooperativas singulares, e as confederações são consideradas de terceiro nível, formadas por centrais. V Encontro de Pesquisadores Latino-americanos de Cooperativas entre os agentes. 4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O movimento cooperativista é feito por pessoas que trabalham umas pelas outras e, como resultado, tem ampliado sua visão acerca das questões sociais, levando em conta as mudanças do mercado e da sociedade. Fez isso, unicamente para se transformar em um modelo que combina empreendedorismo e inovação em benefício das comunidades e, também, para gerar desenvolvimento socioeconômico contínuo. É por este motivo que a palavra sustentabilidade é tão utilizada no universo cooperativista. Com objetivo de difundir a cultura cooperativista e contribuir para a promoção do desenvolvimento sustentável das comunidades foi criado o Instituto Sicoob para o Desenvolvimento Sustentável. Atua interagindo com as políticas e dinâmicas do sistema Sicoob, por meio de ações conjuntas e integradas com as cooperativas, e na formação de voluntários para promover o desenvolvimento O Instituto Sicoob tem como finalidade o sétimo princípio do cooperativismo, o interesse pela comunidade, ao fomentar a promoção de futuros líderes comunitários com a cultura cooperativista. Sua metodologia está fundamentada no quinto princípio do cooperativismo: educação, formação e informação. A instituição desempenha programas e projetos voltados à Educação Cooperativista; Educação Financeira; Educação Empreendedora e Educação Ambiental além de atividades realizadas pelo Expresso Instituto Sicoob; Voluntariado e Interesse pela Comunidade. Suas ações são desenvolvidas pelos colaboradores do sistema Sicoob, que são capacitados para atuarem nas localidades onde as cooperativas estão inseridas. Os voluntários são o coração do Instituto ao doarem seu tempo, sua energia, dedicação e talento para o desenvolvimento dos projetos. 14 A relação com público está fundamentada na legitimidade do associado, urgência em ser atendido e poder sobre as ações e decisões da cooperativa. Respeitar todos os associados ao nos relacionarmos, independente das características que possam diferenciá-los entre si, é fundamental para o sucesso e permanência da cooperativa em sua área de atuação. Por isso, princípios como ética, transparência e representatividade são fundamentais nessa relação. A seguir as principais ações pensadas para este público estratégico: Monitorar o grau de comprometimento e desempenho da cooperativa (Singular e Central) com o tema da sustentabilidade na gestão e nas tomadas de decisões; Estimular ações que possibilitem maior proximidade e participação na gestão e práticas da cooperativa; Comunicar de maneira clara, objetiva, coerente e assertiva, os resultados gerados pela cooperativa; Identificar as semelhanças entre os Princípios do Cooperativismo e a Sustentabilidade, considerando ambos na gestão da cooperativa; Desenvolver o diálogo entre a cooperativa e o associado, engajá-lo na construção de uma cultura de sustentabilidade, e evitar questões de não conformidade nas áreas social, legal e ambiental. Para garantir o direcionamento viável para o Sistema Sicoob, em conformidade com o desenvolvimento sustentável, foram estabelecidas algumas premissas que estão descritas a seguir. Estimular o diálogo com o objetivo de engajar os públicos estratégicos; Defender uma postura ética, de reconhecimento, valorização e transparência nas relações com todos os públicos; Implantar uma cultura de sustentabilidade, que reflita sobre todas as ações realizadas; Contribuir, através de práticas comprometidas com a sustentabilidade, com os valores do cooperativismo e princípios adotados pelo Sistema Sicoob; Agir corretamente em questões econômicas, ambientais e sociais, além de estimular ações para inibir a existência de práticas de corrupção nas relações diversas. As cooperativas de crédito singulares do Sicoob, são instituições financeiras resultantes da união de pessoas integrantes de segmentos econômicos específicos, que buscam a melhor maneira de atendimento às suas necessidades financeiras e portanto, tornam-se ao mesmo tempo, usuários dos produtos e serviços da cooperativa e também seus donos. O Sistema é composto por seis segmentos de cooperativas de crédito: Empregados Privados; Profissionais Liberais; Rural; 15 Pequenos Empresários, Microempresários ou Microempreendedores; Empréstimos e de Livre Admissão. O modelo mais simples de funcionamento de uma cooperativa singular consiste, em apenas captar cotas de capital, revertendo-as em empréstimos aos associados. Esse modelo operacional não oferece serviços semelhantes à rede bancária, tais como contas-correntes, aplicações financeiras, entre outros. Contudo, a maior parte das cooperativas singulares que compõe o Sicoob capta depósitos à vista e a prazo, permitindo-lhes aumento significativo da capacidade de concessão de crédito. Essa iniciativa tem possibilitado o incremento das sobras apuradas e a variedade da oferta de serviços aos associados, atualmente equiparada aos bancos de varejo. Nas cooperativas de crédito do Sicoob, todas as operações financeiras realizadas se transformam em benefícios para os associados, por meio de taxas e condições especiais. Desta forma, as cooperativas contribuem para o desenvolvimento das economias locais, investindo recursos em projetos de desenvolvimento sustentável e fomentando a prosperidade e a solidariedade das regiões em que atuam. Afinal, uma cooperativa de crédito não visa ao lucro, mas sim ao crescimento de seus associados e desenvolvimento socioeconômico. O Dia de Cooperar, também conhecido como Dia C, um programa de responsabilidade social que estimula a realização de projetos que transformam a realidade das comunidades em que estão inseridas. Há intenção é, diante dos bons resultados do Dia C, evidenciar a importância do cooperativismo para as comunidades e reforçar sua capacidade de ser sinônimo de sustentabilidade e preocupação com a sociedade. A respeito disso, vale ressaltar que, somente em 2015, mais de 1,2 mil cooperativas se empenharam em desenvolver ações de cidadania e saúde em benefício de cerca de 2,5 milhões de pessoas. O Brasil precisa de gente que se preocupe com os seus semelhantes e o cooperativismo surge como um instrumento capaz de estimular o trabalho conjunto a fim de que, unidas, as pessoas realizem sonhos, mudem suas realidades e sejam mais felizes. A meta é sensibilizar cada cooperativa para o engajamento perene em projetos que cuidem das pessoas, promovendo-as como indivíduos capazes de lutar e de realizar. 16 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este relatório foi elaborado com base nas áreas de Captação e Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria Pública e Desensenvolvimento Sustentável, dentro das áreas citadas, foram comparados com o conteúdo estudado pela pesquisa bibliográfica e praticas de mercado, chegando por fim a algumas considerações finais. Na área de Captação e Gerenciamento de Recursos, Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria Pública e Desensenvolvimento Sustentável foi observado que a empresa busca melhorias de atendimento às suas necessidades financeiras e portanto, tornam-se ao mesmo tempo, usuários dos produtos e serviços da cooperativa e também seus donos. O Sistema é composto por seis segmentos de cooperativas de crédito: Empregados Privados; Profissionais Liberais; Rural; Pequenos Empresários, Microempresários ou Microempreendedores; Empréstimos e de Livre Admissão. O modelo mais simples de funcionamento de uma cooperativa singular consiste, em apenas captar cotas de capital, revertendo-as em empréstimos aos associados. Esse modelo operacional não oferece serviços semelhantes à rede bancária, tais como contas-correntes, aplicações financeiras, entre outros. Contudo, a maior parte das cooperativas singulares que compõe o Sicoob capta depósitos à vista e a prazo, permitindo-lhes aumento significativo da capacidade de concessão de crédito. Essa iniciativa tem possibilitado o incremento das sobras apuradas e a variedade da oferta de serviços aos associados, atualmente equiparada aos bancos de varejo. Nas cooperativas de crédito do Sicoob, todas as operações financeiras realizadas se transformam em benefícios para os associados, por meio de taxas e condições especiais. Desta forma, as cooperativas contribuem para o desenvolvimento das economias locais, investindo recursos em projetos de desenvolvimento sustentável e fomentando a prosperidade e a solidariedade das regiões em que atuam. Afinal, uma cooperativa de crédito não visa ao lucro, mas sim ao crescimento de seus associados e desenvolvimento socioeconômico. 17 Por meio destas informações concluímos que também é necessário estabelecer indexadores de desempenho, para poder avaliar melhor o desempenho de seus processos. 6. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei n. 5764, de 16 de dezembro de 1971. Define a política nacional de cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providências. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 7 out 17. CVM. Comissão de Valores Mobiliários. Recomendações da CVM sobre Governança Corporativa. Junho 2002. Disponível em <http://www.ecgi.org/codes/documents/cartilha.pdf.>. Acesso em: 4 out 17. DESROCHERS, Martin & FIRCHER, Klaus P. Corporate Governance and Depository Institutions Failure: The Case of an Emerging Market Economy. July 2002. Social Science Research Network. Disponível no site: <http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=345980>. Acesso em 5 out 17 OCDE. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Disponível em <http://www.oecd.org>. Acesso em: 06 out 17. JOSE FILHO, A.. A importância do controle interno na administração pública. Disponível em: <http://www.ufpi.br/subsiteFiles/parnaiba/arquivos/files/rd-ed1ano1- artigo6_antoniofilho.PDF>. Acesso em: 3 out. 17 18 Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – SICOOB - Disponível em: <http://www.sicoob.com.br/>. Acesso em: 1 de out. 17.
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