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PIM VII Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil SICOOB

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP EAD 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
PIM VII – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - SICOOB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília (DF) 
2017 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP EAD 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
 
PIM VII – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - SICOOB 
 
 
 
Nome(s) completo(s): 
Gabriella Torres Bittencourt 
1626275 
Cleiton José Pimenta Galvão 
1604882 
Cynthia Kelly Gonçalves 
1624405 
Curso: GESTÃO PÚBLICA 
Semestre: 4º 
 
Brasília (DF) 
2017 
 
 
RESUMO 
 
 
Este relatório de pesquisa foi elaborado com base nas Cooperativas de Crédito do 
Sistema do Brasil – SICOOB, são instituições financeiras resultantes da união de 
pessoas integrantes de segmentos específicos, que buscam maneira de 
atendimento às suas necessidades financeiras, tornam-se ao mesmo tempo, 
usuários dos produtos e serviços da cooperativa e também seus donos. O Sistema é 
composto por seis segmentos de cooperativas de crédito: Empregados Privados; 
Profissionais Liberais; Rural; Pequenos Empresários, Microempresários ou 
Microempreendedores; Empréstimos e de Livre Admissão. 
Esse modelo mais simples de funcionamento de uma cooperativa consiste, em 
apenas captar cotas de capital, revertendo-as em empréstimos aos associados. 
Esse modelo operacional não oferece serviços semelhantes à rede bancária, tais 
como contas correntes, aplicações financeiras, mas são auditadas pelo regime do 
Banco Central do Brasil. 
A pesquisa foi elaborada com base em livros das disciplinas Captação e 
Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria Pública e Desenvolvimento 
Sustentável e também a partir de buscas no site da entidade. Na área de Captação 
e Gerenciamento de Recursos veremos aimportância do planejamento e da 
captação de recursos, do Planejamento Estratégico do Governo e de como e 
desenvolvido o planejamento governamental. Definiremos a atuação dos Bancos 
Governamentais e os recursos do orçamento geral da União. Foi abordado também 
os conceitos de Programas e Projetos na Gestão Pública. Já na matéria Controle e 
Auditoria Pública e Desenvolvimento Sustentável observamos que os 
conhecimentos de administração e de políticas públicas são constantemente 
mobilizados por políticos, estudiosos, administradores etc., envolvidos com 
problemas públicos em diversos setores. Por fim na disciplina Desenvolvimento 
Sustentável: conhecimentos acerca da gestão ambiental nas empresas, 
obedecendo à legislação ambiental pertinente. Conhecer os procedimentos de 
licenciamento ambiental e certificações importantes para as organizações. 
 
Palavras-chave: Captação e Gerenciamento de Recursos, Controle e 
Auditoria Pública e Desenvolvimento Sustentável, SICOOB 
 
 
ABSTRACT 
 
 
This research report was prepared based on the Credit Cooperatives of the Brazilian 
System - SICOOB, are financial institutions resulting from the union of people who 
are members of specific segments, who seek ways to meet their financial needs, 
become at the same time, users products and services of the cooperative and also 
its owners. The System is composed of six segments of credit cooperatives: Private 
Employees; Liberal professionals; Rural; Small Entrepreneurs, Microentrepreneurs or 
Microentrepreneurs; Loans and Free Admission. 
This simplest model of operation of a cooperative consists in only capturing shares of 
capital, reverting them in loans to members. This operating model does not offer 
services similar to the banking network, such as current accounts, financial 
investments, but are audited by the Brazilian Central Bank. 
The research was elaborated based on books of the subjects Capture and 
Management of Resources, Control and Public Audit and Sustainable Development 
and also from searches in the site of the entity. In the area of Capture and Resource 
Management we will see the importance of planning and fundraising, of the 
Government's Strategic Planning and of how government planning is developed. We 
will define the actions of the Government Banks and the resources of the general 
budget of the Union. The concepts of Programs and Projects in Public Management 
were also discussed. In the area of Control and Public Audit and Sustainable 
Development we observe that the knowledge of administration and of public policies 
are constantly mobilized by politicians, scholars, administrators, etc., involved with 
public problems in various sectors. Finally, in the discipline Sustainable 
Development: knowledge about environmental management in companies, obeying 
the relevant environmental legislation. Know the environmental licensing procedures 
and important certifications for organizations. 
 
Keywords: Fundraising and Resource Management, Public Audit and Control 
and Sustainable Development, SICOOB 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 
2. CAPTACAO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS ............................................. 8 
2.1 COOPERATIVAS X BANCOS 9 
3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA .................................................................. 10 
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVÉL ................................................................ 13 
5. CONSIDERACÕES FINAIS .................................................................................. 16 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 17 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
 
As Cooperativas de Crédito do Sistema - Sicoob, são instituições financeiras 
resultantes da união de pessoas integrantes de segmentos específicos, que buscam 
maneira de atendimento às suas necessidades financeiras, tornam-se ao mesmo 
tempo, usuários dos produtos e serviços da cooperativa e também seus donos. O 
Sistema é composto por seis segmentos de cooperativas de crédito: Empregados 
Privados; Profissionais Liberais; Rural; Pequenos Empresários, Microempresários ou 
Microempreendedores; Empréstimos e de Livre Admissão. 
O Sicoob é uma instituição financeira que associa tecnologia e eficiência ao 
que existe de melhor nas pessoas: a união, a solidariedade e a igualdade. O Sicoob 
é a maior instituição financeira cooperativa do Brasil. Por isso, quem se associa ao 
Sicoob tem todos os produtos e serviços financeiros, mas de um jeito 
diferente:também participa dos resultados e vê os recursos captados pelas 
cooperativas investidos na sua própria região, gerando desenvolvimento, empregos 
e renda para sua comunidade. 
Contudo, a maior parte das cooperativas que compõe o sistema Sicoob capta 
depósitos à vista e a prazo, permitindo-lhes aumento significativo da capacidade de 
concessão de crédito. Essa iniciativa tem possibilitado o incremento das sobras 
apuradas e a variedade da oferta de serviços aos associados, atualmente 
equiparada aos bancos de varejo. 
Nas Cooperativas de Crédito do Sistema - Sicoob, todas as operações 
financeiras realizadas se transformam em benefícios para os associados, por meio 
de taxas e condições especiais. Desta forma, as cooperativas contribuem para o 
desenvolvimento das economias locais, investindo recursos em projetos de 
desenvolvimento sustentável e fomentando a prosperidade e a solidariedade das 
regiões em que atuam. Afinal, uma cooperativa de crédito não visa ao lucro, mas sim 
ao crescimento de seus associados e desenvolvimento socioeconômico. 
Abordagem do tema: Cooperativa
de Crédito SICOOB - Pontos importantes e 
práticos das disciplinas: Captação e Gerenciamento de Recursos, Controle e 
Auditoria Pública, Desenvolvimento Sustentável. 
7 
 
O Projeto Integrado Multidisciplinar tem como objetivo desenvolver o trabalho 
baseado no conteúdo ministrado no período, aplicado a atividade organizacional. 
Sua finalidade consiste em proporcionar condições para desenvolver os 
conhecimentos teóricos, aplicando a metodologia cientifica para a produção 
acadêmica. 
Por conseguinte será abordado a disciplina Captação e Gerenciamento de 
Recursos que é a matéria principal deste projeto, buscamos identificar as principais 
fontes de recursos internos e externos disponíveis com objetivo principal de criar 
condições na ampliação dos recursos financeiros necessários a consecução dos 
objetivos definidos nos Programas Governamentais. Na disciplina Controle e 
Auditoria Pública, procuramos identificar as práticas de auditoria e controle de 
entidades da administração pública, direta e indireta. Por fim no que tange a 
Desenvolvimento Sustentável: abordar conhecimentos acerca da gestão ambiental 
nas empresas, obedecendo à legislação ambiental pertinente. Conhecer os 
procedimentos de licenciamento ambiental e certificações importantes para as 
organizações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2. CAPTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
 
No Sicoob, as estruturas centralizadas de gerenciamento de capital são 
compatíveis com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e 
serviços oferecidos para os cooperados, sendo proporcional à dimensão da 
exposição de capital das entidades do com a finalidade de promover a 
harmonização, a integração de processos, e baseado no princípio de organização 
sistêmica, implantou-se no Sicoob as estruturas centralizadas de gerenciamentos de 
capital e dos riscos operacional, de mercado, de liquidez e de crédito, por intermédio 
do Bancoob e do Sicoob Confederação. 
A implantação das estruturas centralizadas não desonera as entidades do 
Sicoob e seus cooperados, tem seu gerenciamento pelo Conselho de Administração 
e Diretoria é revisada, no mínimo, anualmente por proposta da área gerencias do 
risco operacional, em decorrência de fatos relevantes e por sugestões 
encaminhadas pelas cooperativas do Sicoob. 
O Cooperativismo de Crédito é um sistema financeiro que tem como objetivo 
proporcionar crédito e moeda por meio da mutualidade. 
Preocupa-se em eliminar os intermediários na captação de recursos, nos 
investimentos e na concessão de empréstimos, fazendo do tomador e do investidor 
uma só pessoa. 
O Cooperativismo de Crédito se destaca pela observância dos princípios da 
boa gestão empresaria 
Cooperativa de Crédito é uma sociedade constituída por pessoas unidas pela 
cooperação e ajuda mútua que se organizam para desenvolver programas de 
assistência financeira e de prestação de serviços, buscando obter o adequado 
atendimento de suas necessidades econômicas. 
Enquanto serviços, oferece a seus associados empréstimos pessoais, 
financiamento de bens duráveis, orientação para compras a prazo e investimentos, 
conta corrente, cheque especial, RDC/ CDC (Depósito a Prazo Cooperativo), 
recebimento de proventos, seguros, serviço de saneamento financeiro e etc. Por 
9 
 
isso, assim como os bancos precisa de autorização e regulamentação do Banco 
Central para funcionar. 
 
2.1 COOPERATIVAS X BANCOS 
 
Principais diferenças entre as cooperativas e os bancos: 
As Cooperativas de Crédito são sociedades de pessoas e não de capital, em 
que o poder de decisão está na efetiva participação dos sócios e não na detenção 
de quotas de capital social na instituição; 
As Cooperativas de Crédito tem como objetivo a captação e administração de 
recursos ou depósitos, empréstimos e prestação de serviços aos cooperados, 
independentemente da ideia de, como pessoa jurídica, obter vantagens pra si, em 
detrimento do resultado do sócio, este investido da dupla qualidade: de associado e 
cliente das operações e dos serviços cooperativos; 
Suas operações estão restritas ao quadro associativo que é constituído de 
pessoas físicas e jurídicas; 
Os resultados (sobras) são distribuídos entre os sócios, proporcionalmente ao 
volume de operações que realizam durante o exercício; 
Nas Cooperativas o controle é democrático (1 pessoa = 1 voto) enquanto que 
nos Bancos o controle é exercido a partir da participação do capital; 
As relações obrigacionais entre sócio e cooperativa não se confundem com a 
de fornecedor e consumidor, pois estas são caracterizadas como atos cooperativos, 
com tratamento próprio na legislação cooperativista; 
É vedada a transferência de quotas-partes (capital social) a terceiros, 
enquanto que nos Bancos a transferência do capital (ações) pode ser feita 
livremente (bolsa de valores); 
Sobre o resultado não incide tributação (Imposto de Renda e Contribuição 
Social (CSSL)), em face da tributação se dar na pessoa física do associado 
 
 
10 
 
3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA 
Todas às cooperativas de créditos tem seus levantamentos da legislação 
brasileira, relacionadas bem como as resoluções do Conselho Monetário Nacional 
(CMN) e normas do Banco Central do Brasil. 
 
 Sicoob central – pesquisa 2017 
 
O interesse em torno da governança corporativa tem crescido nos últimos 
anos, tanto para o público especializado e empresas de capital aberto quanto para 
demais organizações em que há a separação da figura do proprietário e do gestor 
dos negócios. 
O movimento pela governança corporativa ganhou força em meados da 
década iniciada em 1980 nos Estados Unidos. Os grandes investidores institucionais 
passaram a se mobilizar contra algumas corporações que eram administradas de 
maneira irregular, em detrimento dos acionistas. Esse movimento foi se expandindo 
pelo mundo, chegando à Inglaterra, inicialmente, se estendendo pelo restante da 
Europa, e na última década, ao Brasil. 
A denominação governança corporativa, do original em inglês corporate 
governance, refere-se aos arranjos institucionais que regem as relações entre 
acionistas (ou outros grupos) e as administrações das empresas (LETHBRIDGE, 
1997). Embora o termo tenha se firmado nas disciplinas econômicas como exclusivo 
das relações empresariais, sua compreensão deve transcender ao universo das 
empresas de mercado, podendo vir a ser utilizado de forma mais ampla para 
11 
 
designar os diversos arranjos necessários à gestão de uma organização, seja ela 
pública, privada, ou comunitária, com ou sem finalidade lucrativa. 
Quando um investidor procura maior influência sobre a atuação das empresas 
nas quais têm participação no controle, está buscando implementar práticas de 
governança corporativa de modo a assegurar que os agentes (empresas) atendam 
aquilo que, como investidor, delas se espera. Da mesma forma, quando uma 
comunidade pressiona um poder constituído com vistas a obter o atendimento de 
uma necessidade específica, tal como a construção de uma via expressa, a 
instalação de um posto de saúde, a maior fiscalização a um setor econômico, 
também está buscando assegurar que os agentes implementem seus anseios. 
Governança Corporativa remete ao governo da organização, à articulação do 
poder entre as partes com direitos de propriedade e controle e os responsáveis pela 
gestão, não se limitando às questões de verificação de procedimentos contábeis, 
auditorias ou à remuneração dos gestores. Envolve algo maior, as relações entre 
controladores, acionistas minoritários, gestores, mercado de capitais e financiadores 
em geral, bem como o grupo das denominadas
partes interessadas (stakeholders), 
formada pelos empregados, clientes e fornecedores, órgãos reguladores e a própria 
sociedade. 
Esses custos no ambiente das cooperativas de crédito, pode-se acrescentar 
aos custos de monitoramento, os custos com controles internos e com o Conselho 
Fiscal: o primeiro, a ser exercido pelos dirigentes para evitar os comportamentos 
oportunistas dentro da instituição; o segundo, serefere a um instrumento de 
fiscalização obrigatório no ambiente decooperativas no Brasil. A Lei Cooperativa, 
5.764/71, determina em seu art. 56 que: 
A administração da sociedade será fiscalizada, assídua 
e minuciosamente, por um Conselho Fiscal, constituído 
de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, todos 
associados eleitos anualmente pela Assembléia Geral, 
sendo permitida apenas a reeleição de 1/3 (um terço) 
dos seus componentes. 
 
Os credores, em geral, salvo alguns organismos oficiais repassadores de 
recursos, são os próprios associados. Aparentemente não haveria o risco moral dos 
dirigentes tomarem decisões favoráveis aos associados em detrimento dos credores 
12 
 
uma vez que estes também são associados. O fato de os credores serem também 
os proprietários da cooperativa tende a reduzir o risco de exposição, mas não o 
elimina. 
Gêrencia de auditoria se dá pela realização de auditorias presenciais e à 
distância; Avaliação dos riscos e governança, prevenção e apuração de fraudes e 
irregularidades; Comunicação dos resultados, apoio aos dirigentes das singulares 
nas providências e medidas administrativas e judiciais cabíveis; Avaliações “Due 
diligence" em processos de filiações na Central, fusões, incorporações e 
atendimento aos órgãos reguladores e fiscalizadores. 
Gêrencia Administrativa: Unidade de Finanças: intermediação financeira, 
aplicações de curto prazo e RDC, remunerados em CDI; Fundo de Investimentos 
Exclusivo; acesso ao Sicoobnet Empresarial; liberação de correspondente 
cooperativo e cobrança cedente para emissão de boletos aos associados. Unidade 
de Cadastro: cadastro de pessoas e consulta de CPF e CNPJ aos órgãos 
cadastrais. Unidade Administrativa: manutenção predial, compras, frotas, serviços 
externos, limpeza e conservação. 
Gerência de Consultoria: Orientação Técnica e Normativa - Contábil, 
Trabalhista, Tributário e demais rotinas administrativas. – Acompanhamento dos 
normativos legais, procedimentos e regras de mercado aplicáveis ao cooperativismo 
de crédito. Projeto de Padronização Normativa internamente e nas cooperativas 
associadas Jurídica - Análise dos processos operacionais assembleares, 
centralização dos procedimentos de Junta Comercial, Unicad, registro e manutenção 
e protocolo do processo no Banco Central do Brasil. Gestão Compartilhada - 
Acompanhamento das cooperativas em situação de alerta, apoio nos processos de 
incorporações e liquidações. Centralização Contábil - elaboração das rotinas 
contábeis das cooperativas centralizadas compreendendo lançamentos contábeis 
embasados em documentações hábeis contábeis fornecidos pelas cooperativas 
associadas; conciliação e fechamento contábil mensal tempestivo; elaboração das 
demonstrações contábeis (Balancete, Demonstrações de Resultado do Exercício e 
Notas Explicativas). 
É importante destacar que os no Brasil, o segmento de cooperativas possui 
três níveis: as cooperativas singulares são consideradas de primeiro nível, as 
13 
 
cooperativas centrais de segundo nível por serem formadas por cooperativas 
singulares, e as confederações são consideradas de terceiro nível, formadas por 
centrais. V Encontro de Pesquisadores Latino-americanos de Cooperativas entre os 
agentes. 
 
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
O movimento cooperativista é feito por pessoas que trabalham umas pelas 
outras e, como resultado, tem ampliado sua visão acerca das questões sociais, 
levando em conta as mudanças do mercado e da sociedade. Fez isso, unicamente 
para se transformar em um modelo que combina empreendedorismo e inovação em 
benefício das comunidades e, também, para gerar desenvolvimento socioeconômico 
contínuo. É por este motivo que a palavra sustentabilidade é tão utilizada no 
universo cooperativista. 
Com objetivo de difundir a cultura cooperativista e contribuir para a promoção 
do desenvolvimento sustentável das comunidades foi criado o Instituto Sicoob para o 
Desenvolvimento Sustentável. 
Atua interagindo com as políticas e dinâmicas do sistema Sicoob, por meio de 
ações conjuntas e integradas com as cooperativas, e na formação de voluntários 
para promover o desenvolvimento 
O Instituto Sicoob tem como finalidade o sétimo princípio do cooperativismo, o 
interesse pela comunidade, ao fomentar a promoção de futuros líderes comunitários 
com a cultura cooperativista. 
Sua metodologia está fundamentada no quinto princípio do cooperativismo: 
educação, formação e informação. A instituição desempenha programas e projetos 
voltados à Educação Cooperativista; Educação Financeira; Educação 
Empreendedora e Educação Ambiental além de atividades realizadas pelo Expresso 
Instituto Sicoob; Voluntariado e Interesse pela Comunidade. 
Suas ações são desenvolvidas pelos colaboradores do sistema Sicoob, que 
são capacitados para atuarem nas localidades onde as cooperativas estão inseridas. 
Os voluntários são o coração do Instituto ao doarem seu tempo, sua energia, 
dedicação e talento para o desenvolvimento dos projetos. 
14 
 
A relação com público está fundamentada na legitimidade do associado, 
urgência em ser atendido e poder sobre as ações e decisões da cooperativa. 
Respeitar todos os associados ao nos relacionarmos, independente das 
características que possam diferenciá-los entre si, é fundamental para o sucesso e 
permanência da cooperativa em sua área de atuação. Por isso, princípios como 
ética, transparência e representatividade são fundamentais nessa relação. A seguir 
as principais ações pensadas para este público estratégico: Monitorar o grau de 
comprometimento e desempenho da cooperativa (Singular e Central) com o tema da 
sustentabilidade na gestão e nas tomadas de decisões; Estimular ações que 
possibilitem maior proximidade e participação na gestão e práticas da cooperativa; 
Comunicar de maneira clara, objetiva, coerente e assertiva, os resultados gerados 
pela cooperativa; Identificar as semelhanças entre os Princípios do Cooperativismo e 
a Sustentabilidade, considerando ambos na gestão da cooperativa; Desenvolver o 
diálogo entre a cooperativa e o associado, engajá-lo na construção de uma cultura 
de sustentabilidade, e evitar questões de não conformidade nas áreas social, legal e 
ambiental. 
Para garantir o direcionamento viável para o Sistema Sicoob, em 
conformidade com o desenvolvimento sustentável, foram estabelecidas algumas 
premissas que estão descritas a seguir. Estimular o diálogo com o objetivo de 
engajar os públicos estratégicos; Defender uma postura ética, de reconhecimento, 
valorização e transparência nas relações com todos os públicos; Implantar uma 
cultura de sustentabilidade, que reflita sobre todas as ações realizadas; Contribuir, 
através de práticas comprometidas com a sustentabilidade, com os valores do 
cooperativismo e princípios adotados pelo Sistema Sicoob; Agir corretamente em 
questões econômicas, ambientais e sociais, além de estimular ações para inibir a 
existência de práticas de corrupção nas relações diversas. 
As cooperativas de crédito singulares do Sicoob, são instituições financeiras 
resultantes da união de pessoas integrantes de segmentos econômicos específicos, 
que buscam a melhor maneira de atendimento às suas necessidades financeiras e 
portanto, tornam-se ao mesmo tempo,
usuários dos produtos e serviços da 
cooperativa e também seus donos. O Sistema é composto por seis segmentos de 
cooperativas de crédito: Empregados Privados; Profissionais Liberais; Rural; 
15 
 
Pequenos Empresários, Microempresários ou Microempreendedores; Empréstimos e 
de Livre Admissão. 
O modelo mais simples de funcionamento de uma cooperativa singular 
consiste, em apenas captar cotas de capital, revertendo-as em empréstimos aos 
associados. Esse modelo operacional não oferece serviços semelhantes à rede 
bancária, tais como contas-correntes, aplicações financeiras, entre outros. 
Contudo, a maior parte das cooperativas singulares que compõe o Sicoob 
capta depósitos à vista e a prazo, permitindo-lhes aumento significativo da 
capacidade de concessão de crédito. Essa iniciativa tem possibilitado o incremento 
das sobras apuradas e a variedade da oferta de serviços aos associados, 
atualmente equiparada aos bancos de varejo. 
Nas cooperativas de crédito do Sicoob, todas as operações financeiras 
realizadas se transformam em benefícios para os associados, por meio de taxas e 
condições especiais. Desta forma, as cooperativas contribuem para o 
desenvolvimento das economias locais, investindo recursos em projetos de 
desenvolvimento sustentável e fomentando a prosperidade e a solidariedade das 
regiões em que atuam. Afinal, uma cooperativa de crédito não visa ao lucro, mas sim 
ao crescimento de seus associados e desenvolvimento socioeconômico. 
O Dia de Cooperar, também conhecido como Dia C, um programa de 
responsabilidade social que estimula a realização de projetos que transformam a 
realidade das comunidades em que estão inseridas. 
Há intenção é, diante dos bons resultados do Dia C, evidenciar a importância 
do cooperativismo para as comunidades e reforçar sua capacidade de ser sinônimo 
de sustentabilidade e preocupação com a sociedade. A respeito disso, vale ressaltar 
que, somente em 2015, mais de 1,2 mil cooperativas se empenharam em 
desenvolver ações de cidadania e saúde em benefício de cerca de 2,5 milhões de 
pessoas. O Brasil precisa de gente que se preocupe com os seus semelhantes e o 
cooperativismo surge como um instrumento capaz de estimular o trabalho conjunto a 
fim de que, unidas, as pessoas realizem sonhos, mudem suas realidades e sejam 
mais felizes. A meta é sensibilizar cada cooperativa para o engajamento perene em 
projetos que cuidem das pessoas, promovendo-as como indivíduos capazes de lutar 
e de realizar. 
16 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este relatório foi elaborado com base nas áreas de Captação e 
Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria Pública e Desensenvolvimento 
Sustentável, dentro das áreas citadas, foram comparados com o conteúdo estudado 
pela pesquisa bibliográfica e praticas de mercado, chegando por fim a algumas 
considerações finais. 
Na área de Captação e Gerenciamento de Recursos, Gerenciamento de 
Recursos, Controle e Auditoria Pública e Desensenvolvimento Sustentável foi 
observado que a empresa busca melhorias de atendimento às suas necessidades 
financeiras e portanto, tornam-se ao mesmo tempo, usuários dos produtos e 
serviços da cooperativa e também seus donos. O Sistema é composto por seis 
segmentos de cooperativas de crédito: Empregados Privados; Profissionais Liberais; 
Rural; Pequenos Empresários, Microempresários ou Microempreendedores; 
Empréstimos e de Livre Admissão. 
O modelo mais simples de funcionamento de uma cooperativa singular 
consiste, em apenas captar cotas de capital, revertendo-as em empréstimos aos 
associados. Esse modelo operacional não oferece serviços semelhantes à rede 
bancária, tais como contas-correntes, aplicações financeiras, entre outros. 
Contudo, a maior parte das cooperativas singulares que compõe o Sicoob 
capta depósitos à vista e a prazo, permitindo-lhes aumento significativo da 
capacidade de concessão de crédito. Essa iniciativa tem possibilitado o incremento 
das sobras apuradas e a variedade da oferta de serviços aos associados, 
atualmente equiparada aos bancos de varejo. 
Nas cooperativas de crédito do Sicoob, todas as operações financeiras 
realizadas se transformam em benefícios para os associados, por meio de taxas e 
condições especiais. Desta forma, as cooperativas contribuem para o 
desenvolvimento das economias locais, investindo recursos em projetos de 
desenvolvimento sustentável e fomentando a prosperidade e a solidariedade das 
regiões em que atuam. Afinal, uma cooperativa de crédito não visa ao lucro, mas sim 
ao crescimento de seus associados e desenvolvimento socioeconômico. 
17 
 
Por meio destas informações concluímos que também é necessário 
estabelecer indexadores de desempenho, para poder avaliar melhor o desempenho 
de seus processos. 
 
6. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. Lei n. 5764, de 16 de dezembro de 1971. Define a política nacional de 
cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá 
outras providências. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 
7 out 17. 
 
CVM. Comissão de Valores Mobiliários. Recomendações da CVM sobre 
Governança Corporativa. Junho 2002. Disponível em 
<http://www.ecgi.org/codes/documents/cartilha.pdf.>. Acesso em: 4 out 17. 
 
DESROCHERS, Martin & FIRCHER, Klaus P. Corporate Governance and 
Depository Institutions Failure: The Case of an Emerging Market Economy. July 
2002. Social Science Research Network. Disponível no site: 
<http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=345980>. Acesso em 5 out 17 
 
OCDE. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. 
Disponível em <http://www.oecd.org>. Acesso em: 06 out 17. 
 
JOSE FILHO, A.. A importância do controle interno na administração pública. 
Disponível em: <http://www.ufpi.br/subsiteFiles/parnaiba/arquivos/files/rd-ed1ano1- 
artigo6_antoniofilho.PDF>. Acesso em: 3 out. 17 
18 
 
 
Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – SICOOB - Disponível em: 
<http://www.sicoob.com.br/>. Acesso em: 1 de out. 17.

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