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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Laboratório de Física Básica I Relatório 5: Sistemas de partículas – Colisão Elástica e Inelástica. Docente: Teresinha de Jesus. Discentes: Andressa de Lima, Ana Luiza de Sousa e Cassia Sisto. Resumo O objetivo do experimento foi avaliar dois tipos de colisões: elástica e inelástica. Após cada etapa do experimento foi avaliada a conservação ou não do momento linear e da energia cinética para ambos os casos. Por fim, constatou-se que BOTAR A MESMA COISA QUE DECLARAR NA CONCLUSÃO. Introdução Ao colidir dois objetos, um “empurra” o outro com a mesma intensidade, desta forma há conservação do que chamamos de quantidade de movimento (movimento linear). Como no experimento realizado não há forças agindo sobre o carrinho (atrito, por exemplo), teremos então a conservação do somatório desses movimentos lineares. Quando usamos dois carrinhos de massas iguais, o carrinho que colidir com o que está incialmente em repouso irá transferir toda sua velocidade para este outro e ficar em repouso. Outra coisa que se conserva nesse caso é a energia cinética, ela está associada à velocidade do corpo e à sua massa, e, se a energia cinética total não for alterada pela colisão, a energia cinética do sistema é conservada (é a mesma antes e depois da colisão), este tipo de colisão é chamado de colisão elástica. Podemos ver este fato pela fórmula a seguir: Já no experimento onde dois carrinhos se colidem de forma que garantimos que eles vão andar juntos após a colisão, parte da energia é sempre transferida de energia cinética para outras formas de energia, como a energia térmica e a energia sonora. Isso significa que a energia cinética não é conservada, portanto esse tipo de colisão é chamado de colisão inelástica. Nesse caso, como ao final da colisão os carrinhos se movem juntos, podemos falar que : Sendo a velocidade que os carrinhos se movem após a colisão. Método Experimental Antes de dá início ao experimento, verificou-se se o equipamento estava nivelado, observando se o carinho permanecia em repouso mesmo após o ligamento do trilho de ar¹, se o trilho estiver desnivelado poderá causar erros sistemáticos no experimento. Em seguida, foi observada a instalação elétrica do centelhador², a fim de evitar choques ou até mesmo queima do mesmo. Feito isso, foi visto se a distância entre a ponta do parafuso do carinho e a fita de aço do trilho de ar era adequada para a produção de faíscas, não podendo encostar e nem ficar muito distante. Em seguida, pesou-se os carrinhos, com o auxílio de uma balança de trilha escala³. O experimento foi dividido em duas etapas. Etapa 1: Foi estudado a colisão elástica, para isso, um carrinho foi pesado com o elástico e o outro com massinha, com a intenção de igualar a massa dos dois carrinhos, tendo obtido uma diferença de 0,3g. Etapa 2: Foi estudado a colisão inelástica, para isso, um carrinho foi pesado com massinha na lateral e o outro sem nada, com a intenção de obter massas iguais, tendo obtido diferença de 0,3g. Com isso, para ambas as etapas, foi colocada um pedaço de fita termo-sensível4 na haste metálica que acompanha o trilho horizontalmente, ao ligar o compressor de ar foi formado um colchão de ar entre o trilho e o carrinho, diminuindo seu atrito e permitindo assim o movimento. O impulso dado no carinho foi um peteleco e após ligar o centelhador pode-se obter um resultado na fita, sendo está retirada após o experimento e colocada sobre a mesa para que pudesse obter, com o auxílio de uma régua de 100cm, a distância dos pontos, sendo está na etapa 1 medida para ambos os carrinhos – movimento de volta do carrinho A (com elástico) e ida do carrinho B(com a massinha); já na etapa 2, a distância medida foi dos dois carrinhos juntos, quando estes grudam com a massinha. ¹ O trilho de ar é um sistema que permite estudar movimentos unidimensionais reduzindo ´ drasticamente as forças de atrito habitualmente presentes, através da formação de um colchão de ar. ² O centelhador é um sistema que produz faíscas há uma determinada frequência quando está sobre uma fita termo sensível. ³ Em uma balança de escala tripla, seu equilíbrio é determinado pela distância do contra peso e do ponto de apoio, pelo fato de ter três escalas essa balança é mais precisa que as outras. 4 A fita termo sensível quando aquecida com o calor fica preta, possibilitando assim a visualização da posição do carrinho quando a centelha foi emitida. Resultados e Discussão Etapa 1. Colisão Elástica Foi pesada a massa dos dois carrinhos, tento obtido os seguintes resultados: A frequência utilizada no centelhador foi de 10,0Hz, sendo assim, o tempo de disparo, que irá marcar o papel termo sensível é de 0,1s, como pode ser observado abaixo: Considerando a incerteza como 0,1 cm – incerteza da régua – foi possível construir as tabelas com os resultados obtidos: Tabela1. Carrinho A- Elástico N(pontos) Posição (cm) Tempo(s) Incerteza(cm) 0 0,00 0,0 0,1 1 2,40 0,1 0,1 2 4,90 0,2 0,1 3 7,40 0,3 0,1 4 9,80 0,4 0,1 5 12,2 0,5 0,1 6 14,1 0,6 0,1 7 17,1 0,7 0,1 8 19,9 0,8 0,1 9 21,9 0,9 0,1 10 24,3 1,0 0,1 Tabela2. Carrinho B-Massinha N(pontos) Posição (cm) Tempo(s) Incerteza(cm) 0 0,00 0,0 0,1 1 1,90 0,1 0,1 2 2,40 0,2 0,1 3 4,60 0,3 0,1 4 7,00 0,4 0,1 5 9,30 0,5 0,1 6 11,5 0,6 0,1 7 13,8 0,7 0,1 8 15,3 0,8 0,1 9 18,5 0,9 0,1 10 25,8 1,0 0,1 Gráficos que eu mencionei no email. Calculando a velocidade média dos dois carrinhos, temos que: ou ou Sabe-se que em uma colisão elástica não a perda de energia cinética, ou seja, há uma conservação de energia. Sendo assim, através da fórmula vista na introdução, pode-se calcular a energia cinética dos carrinhos, como pode ser visto abaixo: Meninas, usei como Kg e m/s, ai vcs vejam se é isso ou não... Conta aqui!! Sabe-se também que o somatório das conservações lineares dos carrinhos A e B vão se conservar, sendo assim, seus momentos lineares antes e depois da colisão são dados por: Logo, temos que: Visto que os valores apresentados estão bem próximos, podemos afirmar que houve conservação do somatório dos dois carrinhos, conforme esperado segundo o modelo teórico. O que justifica a pequena diferença entre os valores pode ser por exemplo, um erro na leitura da régua ou alterações no trilho durante o experimento, o que é comum e faz do experimento um experimento aproximado e não exato. Etapa 2. Colisão Inelástica Para esta etapa, foi feita uma segunda pesagem dos carrinhos: A frequência utilizada no centelhador foi de 10,0Hz, sendo assim, o tempo de disparo, que irá marcar o papel termo sensível é de 0,1s, como pode ser observado abaixo: Considerando a incerteza como 0,1 cm – incerteza da régua – foi possível construir uma tabela com o resultado obtido: Tabela3. Carrinho A e B N(pontos) Posição (cm) Tempo(s) Incerteza(cm) 0 0,00 0,0 0,1 1 1,00 0,1 0,1 2 1,90 0,2 0,1 3 2,80 0,3 0,1 4 3,70 0,4 0,1 5 4,50 0,5 0,1 6 5,40 0,6 0,1 7 6,30 0,7 0,1 8 7,30 0,8 0,1 9 8,10 0,9 0,1 10 9,00 1,0 0,1 Gráfico aqui... tá feito pelo excel, mas n sei se é certo. Calculando a Velocidade média do carrinho, temos que: ou Tem uma outra fórmula q ele falou, mas n consegui ver na foto q tirei do caderno da ana.. Conclusão No experimento foi possível estudar os comportamentos de corpos diante das colisões elástica e inelástica. Como já foi explicado cada tipo de colisão e seus comportamentos. Nas colisões elásticas pode se conclui que é realmente elástica comprovada pela conservação do seu momento linear e de sua energia cinética com as margens de erro supracitada. Nas colisões inelásticaso momento linear foi comprovado pelos valores tabelados e sua variação de energia com margens de erro maiores que 50% comprovamos que a energia 8 | Página cinética na colisão inelástica não e conservada. A perda de energia ou de momento foi devida: A transformação de energia cinética em energia sonora, deformação do objeto no momento do impacto, calor e etc. Portanto, para dados experimentais o experimento foi satisfeito. Uma vez que os cálculos tabelados são de acordo com os conceitos teóricos de colisões. Bibliografia
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