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UNIDADE 6: PREPARO DA UNIDADE CIRÚRGICA Profa. Sílvia Sandes Plano de Aula 6: Preparo da Unidade Cirúrgica 6.1. Preparo da Sala Cirúrgica 6.2. Paramentação Cirúrgica 6.3. Degermação das Mãos 6.4. Instrumental cirúrgico 6.5. Fios de sutura 6.6. Posições cirúrgicas Conceito “ O posicionamento cirúrgico é uma arte, uma ciência e também um fator chave no desempenho de um procedimento seguro e eficiente, por meio da aplicação de conhecimentos relacionados à anatomia, fisiologia e patologia.” Objetivos - Oferecer exposição e acesso ótimo do local operatório. - Manter o alinhamento corporal e as funções circulatórias e respiratórias. - Proporcionar acesso para a administração de soluções endovenosas, drogas, agentes anestésicos. - Não comprometer as estruturas vasculares e a integridade da pele. - Trazer o máximo de conforto para o paciente. Atenção!!! Temperatura da sala Uso de coxins Atenção!!! Quando da utilização de posicionadores, ter atenção com olhos, orelhas e nariz. Alopecia focal pode ocorrer em região occipital, pode-se virar a cabeça do paciente a cada 30 minutos. Acessórios Equipamentos acessórios como, suporte de perna, suporte de braços e suporte de pé são desenhados para estabilizar o paciente na posição desejada e para oferecer flexibilidade no posicionamento Mudança de posição deve ser realizada com atenção. Mesas Cirúrgicas São especialmente desenhadas para atender as exigências peculiares e altamente especializadas para cada cirurgia. Mesa Cirúrgica Posicionamento Cirúrgico Está relacionado: Mesas cirúrgicas Treinamento da equipe de enfermagem Parceria com a equipe médica RESPONSABILIDADE DE TODOS RECURSOS DE PROTEÇÃO Colchonetes Braçadeiras Travesseiros Perneiras Fixadores de braços e pernas Colchão piramidal (caixa de ovo) Protetores de calcâneo Protetores crânio - faciais RECURSOS DE PROTEÇÃO Colete térmico Colchão térmico RECURSOS DE PROTEÇÃO POSICIONADORES Massageadores Pneumáticos Intermitentes DECÚBITO DORSAL / POSIÇÃO SUPINA Indicada para indução anestésica geral e acesso as cavidades maiores do corpo (craniana, torácica e peritoneal). É a posição mais comum. Principais áreas de pressão: occipital, escápulas, olecrano, sacro, cóccix e os calcâneos DECÚBITO DORSAL / POSIÇÃO SUPINA Decúbido Dorsal / Supina Deitada em decúbito dorsal com os braços ao lado (sobre suportes de braço) e as pernas estendidas. A posição da cabeça deve manter as vértebras cervicais, torácicas e lombares numa linha reta. Os quadris paralelos. As pernas ficam paralelas e descruzadas para prevenir traumas, atrito e comprometimento circulatório. DECÚBITO VENTRAL (PRONA) A indução anestésica é feita com o paciente em decúbito dorsal. Está indicada nas cirurgias da coluna cervical, dorso, região sacrococcígea área retal e extremidades inferiores. DECÚBITO VENTRAL (PRONA) DECÚBITO VENTRAL (PRONA) Necessidade de expansão pulmonar – liberação das mamas no sexo feminino – uso de coxins e travesseiros. Manter cabeça lateralizada e braços no suporte POSIÇÕES LATERAIS O paciente fica deitado sobre o lado não afetado, oferecendo acesso a parte superior do tórax, na região dos rins, por exemplo. O posicionamento das extremidades e do tronco facilita a exposição desejada. POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG Oferece melhor visualização dos órgãos pélvicos durante a abertura ou cirurgia laparoscópica no abdome inferior ou pelve. POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG • Posição o paciente ficará em posição dorsal com elevação da pelve e membros inferiores, por inclinação da mesa cirúrgica, a cabeça fica mais baixa que os pés • Pode ser utilizada também para melhorar a circulação no córtex cerebral quando a PA cai repentinamente, pois aumenta o fluxo sanguínea arterial para o crânio TRENDELEMBURG REVERSA Usada freqüentemente para oferecer acesso a cabeça e pescoço para facilitar que a força de gravidade desloque a víscera para adiante do diafragma e na direção dos pés Quando a modificação desta posição é usada para cirurgia da tireóide, o pescoço pode ser hiperestendido pela elevação dos ombros do paciente POSIÇÃO DE LITOTOMIA OU GINECOLÓGICA INDICAÇÃO: Exames urinários, Endoscópicos , Cirurgias ginecológicas por via baixa e Cirurgias anurretais. POSIÇÃO DE LITOTOMIA OU GINECOLÓGICA Essa posição é derivada do decúbito dorsal, na qual se elevam os MMII, que ficam elevados em suportes especiais, denominados perneiras e fixados com correias As pernas são elevadas e abduzidas para expor a região perineal para procedimentos que envolvem os órgãos pélvicos e genitais Tem grande potencial para traumas POSIÇÃO DE LITOTOMIA OU GINECOLÓGICA FOWLER MODIFICADA Indicada para: Neurocirurgias Mamoplastias Abdominoplastias. FOWLER MODIFICADA Essa é a posição sentada propriamente dita, isto é, em ângulo de 90º. Flexiona- se a parte dos MMII para prevenção de quedas Ocorre o aumento do peso da paciente no dorso do corpo. O repouso do dorso é elevado, os joelhos são flexionados, e o suporte de pé é mantido no lugar POSIÇÃO DE CANIVETE (JACKKNIFE) É a posição derivada do decúbito ventral , na qual os MMII, tórax e MMSS são abaixados de forma que o corpo fique fletido sobre a mesa, mantendo-se a região a ser operada em plano mais elevado. Indicado para cirurgias da região proctológicas e coluna lombar. As nádegas podem ser afastadas com tiras largas de fita adesiva, firmemente ao nível do ânus a poucos centímetros da linha média de cada lado. Estas tiras são firme e simultaneamente apertadas em direção à superfície da mesa As tiras são retiradas no final do procedimento para facilitar a aproximação das bordas da ferida POSIÇÃO DE CANIVETE (JACKKNIFE) CUIDADOS NO INTRAOPERATÓRIO Não comprimir e hiperestender terminações nervosas. Proteger proeminências ósseas. Não deixar pendentes MMII e MMSS. Aplicar movimentos firmes, delicados e seguros. Evitar contato com partes metálicas. Registrar intercorrências. Considerar anatomia e fisiologia. CUIDADOS APÓS PROCEDIMENTO CIRÚRGICO Manipular lentamente, devido risco de queda da PA. Retirar alternadamente as pernas da perneira. Manter cabeça lateralizada. CUIDADOS APÓS PROCEDIMENTO CIRÚRGICO CLIENTES VULNERÁVEIS AO ROMPIMENTO DA PELE Geriátricos - Edema Pediátricos - Infecção Desnutridos - Diabéticos Anêmicos - Câncer Obesos Hemiplégicos Arteroscleróticos Baixa reserva cardíaca e respiratória Portadores de artrites REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - SOBECC. Práticas recomendadas em Centro Cirúrgicos, Recuperação Pós-Anestésicas e Central de Material Esterilizado. 2013. São Paulo. Capítulo 8 - POSSARI, João F. Centro Cirúrgico: Planejamento, Organização e Gestão. 4.ª Edição. 2009. São Paulo. Capítulo: 12.
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