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RECUPERAÇÃO PÓS- ANÉSTESICA PROF.ª SÍLVIA SANDES Unidade 8 – Sala de Recuperação Pós- anestésica (SRPA) 8.1. Conceito 8.2. Objetivos 8.3. Planta Física 8.4. Localização 8.5. Equipamentos 8.6. Áreas 8.7. Critérios para admissão na SRPA 8.8. Critérios para Alta 1. Introdução Florence (1863): cuidado progressivo Obrigatoriedade de RPA no Brasil apenas em 1993 O planejamento da RPA abrange: planta física, recursos humanos, dinâmica da unidade e quantidade de leitos. Conceito: “Área destinada aos pacientes submetidos a qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, onde permanecem até a recuperação da consciência, a normalização dos reflexos e dos SSVV, sob observação e cuidados constantes das equipes de enfermagem e médica.” 2. Planejamento da RPA Localização Planta Física Forma Portas Piso, paredes e teto Iluminação Ambiente calmo Temperatura e umidade Sistema de comunicação Instalações elétricas, hidráulicas e de gases medicinais 2. Planejamento da RPA Área da RPA depende: N.º de SO Procedimentos cirúrgicos realizados Critérios de avaliação dos clientes Elementos da RPA Preparo de medicações Posto de enfermagem Sala de utilidades Rouparia Sanitários 2. Planejamento da RPA Recursos Humanos Enfermeiro Assistencial Técnicos de Enfermagem Anestesiologista Equipamentos e Materiais Camas com grade Monitores multiparâmetros Carro de emergência + Desfibrilador Respiradores artificiais Manta térmica 2. Planejamento da RPA Equipamentos e Materiais Negatoscópio Bandejas para procedimentos (cateterismo vesical, AVC) Artigos para consumo Carro de medicamentos Foco auxiliar Telefone Hamper Recipiente para lixo r 3. Assistência de Enfermagem na RPA Os cuidados começam logo após o procedimento cirúrgico ser concluído até sua alta da SRPA ATENÇÃO: Cuidado na transferência do paciente da SO para a RPA. Lembrem-se dos pacientes entubados!!! 3. Assistência de Enfermagem na RPA Admissão do paciente na RPA, passar: Diagnóstico, cirurgia realizada Anestesia Principais medicações administradas e/ou em uso Posição cirúrgica Local da placa dispersiva Presença de dispositivos Estado geral do paciente Recomendações especiais no pós imediato Índice de Aldrete e Kroulik Atividade Capaz de mover 4 membros voluntariamente ou sob comando Capaz de mover 2 membros voluntariamente ou sob comando Incapaz de mover os membros voluntariamente ou sob comando 2 1 0 Respiração Capaz de respirar profundamente ou tossir livremente Dispnéia ou limitação da respiração Apnéia 2 1 0 Circulação PA 20% do nível pré-anestésico PA 20-49% do nível pré-anestésico PA 50% do nível pré-anestésico 2 1 0 Consciência Lúcido, orientado no tempo e espaço Desperta, se solicitado Não responde 2 1 0 Saturação Capaz de manter sat de O² maior que 92% respirando em ar ambiente Necessita de O² para manter sat de O² maior que 90% Saturação de O² menor que 90% com O² suplementar 2 1 0 Índice de Steward 3. Assistência de Enfermagem na RPA Avaliação da Recuperação do Paciente O período de recuperação anestésica é considerado crítico, pois os pacientes encontram- se muitas vezes inconscientes, entorpecidos e com diminuição dos reflexos protetores. A enfermagem deve estar voltada para a individualidade de cada paciente, desde a admissão, até a alta da unidade. Prestando também informações aos familiares que aguardam notícias. 3. Assistência de Enfermagem na RPA AVALIAÇÃO BÁSICA NO PÓS- OPERATORIO IMEDIATO: Avaliar permeabilidade da via aérea. Avaliar presença de ronquidão, estridor, sibilos ou diminuição dos murmúrios vesiculares. Aplicar oxigênio umidificado através de cânula nasal ou máscara facial Avaliar e registrar os SSVV (pressão arterial, freqüência, força e ritmo cardíaco, freqüência e profundidade das respirações, saturação de oxigênio, coloração da pele e temperatura.) 3. Assistência de Enfermagem na RPA AVALIAÇÃO BÁSICA NO PÓS- OPERATORIO IMEDIATO: Avaliar condição do local da cirurgia: sangramento Posição do paciente no leito Controle da dor Balanço hídrico Avaliar nível de consciência PRIMEIRO SENTIDO A RETORNAR: AUDIÇÃO 4. Tempo do paciente na RPA Depende dos critérios adotados pelo EAS Considerar: Manter saturação Orientação no tempo e espaço Sem sangramento ativo na FO Diurese maior ou igual 0,5ml/kg/h Dor controlada PA e temperatura estáveis Sem êmese Escore de Aldrete de 9 ou 10
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